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Particularidades da fisiologia reprodutiva da gata

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Resumo por: Yasmin Barros - @idealizavet @yasminbarro.s 
Particularidades da fisiologia reprodutiva da gata 
 
 
 Poliéstrica estacional: vários estros em uma estação/período específico do ano. 
 Fotoperíodo positivo: sofre diretamente ação da luz solar. A gata precisa de no mínimo 
12 hrs de estímulo luminoso para ciclar (dias longos)  verão e primavera. 
 Anestro sazonal devido ao fotoperíodo positivo (outono e inverno). 
 
 As estações do ano são opostas nos hemisférios, isso se dá devido ao movimento de 
translação do globo terrestre (movimento que a terra dá em volta do sol). Esse 
movimento faz com que tenhas classificações chamadas de solstício e equinócio, que 
definem as estações do ano e que estão implicitamente ligadas com a fisiologia 
reprodutiva da gata. 
 Dependendo do ponto de translação e da latitude que o globo terrestre estiver, a 
incidência dos raios solares é mais evidente. 
 Nos momentos de verão o globo terrestre estará mais inclinado na direção do sol (EUA 
incidência direta de raios solares)  fotoperíodo da gata mais evidente. 
 Anestro sazonal: no extremo norte em países nórdicos (Rússia), onde tem latitude 
próximo de 90 que é o máximo, tem-se uma inclinação que desfavorece a incidência 
solar/luminosa: interfere no ciclo da gata, pois elas precisam de incidência de luz. 
Nesses lugares eles estimulam os animais com luz artificial para favorecer o 
fotoperíodo delas  regiões de latitudes maiores. 
 NO BRASIL: latitude 23 norte, 23 sul  o ano todo a incidência de luz solar é 
constante, a diferença de hora/luz/ dia é menos acentuada em relação a essas 
latitudes maiores. Na linha do equador (marco 0°), a diferença de horas/luz/dias é de 2 
a 3 minutos, constante o ano inteiro. Nessas regiões, as gatas deixam de ser 
poliéstricas estacionais com anestro sazonal e passam a ser poliéstricas o ano todo, 
devido a incidência de luz constante sobre elas. 
A gata é uma espécie de ovulação induzida, mas também tem ovulação espontânea!!! 
 
 
 Momento do início da ciclicidade do animal. 
 Precisam atingir 80% do peso adulto para começar a ciclar. Gatas de porte médio, 80% 
do peso adulto corresponde há 2,3 até 3,2 kg e isso vai variar em torno de 4 a 12 
meses. Gatas da raça Maine Coon podem chegar a 7,8 kg, pra atingir 80% do peso 
adulto vai demorar mais, logo terá uma puberdade mais tardia. 
 Demora um pouco para ter início da maturação sexual nas gatas, mas ela já pode ficar 
gestante no primeiro cio. 
 Mais favorável em estação do ano com fotoperíodo positivo maior (maior incidência 
de luz solar, dias mais longos). Gatas com características de entrar na puberdade, não 
Classificação 
Estações do ano 
Fisiologia reprodutiva da gata 
Puberdade 
entram na puberdade quando estão em uma estação do ano desfavorável (inverno), 
elas costumam esperar a estação acabar e entram na outra estação. 
 Outros fatores influenciadores da puberdade: 
 Estado nutricional 
 Fatores endócrinos que reduzem o metabolismo ou obesidade podem 
interferir no início da puberdade ou na manutenção da ciclicidade reprodutiva 
e da maturidade da gata. 
 Interações sociais: Gatas de vida livre/gatis entram em puberdade mais 
precoce comparado à animais de apartamento que não possuem contato com 
outros gatos. Dentro de gatis podem ter fêmeas com puberdade atrasada pela 
hierarquia muito acentuada, pois gatas dominantes em gatis conseguem inibir 
que outras gatas ciclem e na maioria das vezes os machos não reconhecem o 
início da puberdade ou até a ciclicidade. 
 Raça 
PERSA, MAINE COON: pelos longos  tendem a ser mais tardios que os de pelo curto, devido 
ao lugar de onde eles são oriundos, onde possuem latitudes maiores e a questão da 
sazonalidade é mais forte, tendendo a responder maior à sazonalidade. 
SIAMÊS, SRD BRASILEIRO: pelos curtos  tendem a ser mais precoces (4 a 6 meses), mais 
adaptados à ambientes tropicais, relacionado à origem da raça e adaptação. 
 
Os hormônios reprodutivos atuam em: sistema reprodutivo, glândulas mamárias, SNC, 
articulações, musculatura, vocalização. 
FSH (hormônio folículo estimulante): promove crescimento folicular. 
LH (hormônio luteinizante): promover luteinização. 
E2 (estrógeno) e P4 (progesterona): a medida que o estrógeno está aumentado a progesterona 
está diminuída e vice-versa. A gata não ovula em níveis de progesterona aumentado como na 
cadela, o comportamento receptivo da gata é devido ao estrógeno. O estrógeno é produzido 
pelos folículos e a progesterona pelo corpo lúteo (CL). 
Prolactina: efeito luteotrófico, aumento de glândulas mamárias, inibição da ciclidade. 
Melatonina: hormônio produzido na ausência de luz. 
 
 Fotoperíodo negativo: maior produção de 
melatonina (pela glândula pineal). 
 Fotoperíodo positivo: percebido pela retina da 
gata, transmitindo para glândula pineal no SNC 
onde é produzida a melatonina. A melatonina vai 
estar presente junto com a produção de 
prolactina. A partir do momento que tem 
fotoperíodo positivo, tem-se a inibição da glândula 
pineal produzindo melatonina e 
consequentemente a de prolactina também, possibilitando que a gata cicle  eixo 
hipotálamo-hipófise gonadal. 
Hormônios reprodutivos 
Endocrinologia reprodutiva 
Tem início do estímulo neuro-endócrino: hipotálamo produz GnRH (hormônio liberador de 
gonadotrofina) que atua na adenohipófise liberando LH e FSH. O estrógeno faz feedbcak 
positivo na hipófise para que haja mais liberação de LH e FSH para favorecer crescimento 
folicular. O LH é liberado em pequenas ondas, porque os núcleos hipófisarios pro LH ainda não 
estão sensíveis nesse momento, mas ele é importante pro crescimento folicular também. 
A partir do momento que tem o aumento do estrógeno se tem o comportamento 
reprodutivo da fêmea felina. Com o crescimento folicular, o estrógeno aumento e ela começa 
a aceitar a monta e agora ela vai ter o estímulo neuro-endocrino no canal vaginal. 
Estímulo neuro-endócrino no canal vaginal: felino macho adulto possui espículas penianas  
introdução peniana no canal vaginal estimulando a dor (as espículas fazem estímulo neuro-
endócrino)  neurônios do canal vaginal levam os estímulos aos núcleos/centros 
hipotalâmicos  liberação LH em pico ou não. Estudos comprovam que a liberação de LH 
corresponde ao número de cópulas que a gata tem, gatas que tiveram apenas uma cópula, 
cerca de 23% - 25% ovularam, já gatas que tiveram 3 ou mais estímulos, cerca de 80% 
ovularam. 
 Geralmente na primeira cópula a gata não ovula, ela vai ovular conforme vai somando as 
ondas de liberação de LH em pulsos até chegar no pico máximo → ovulação. Após a ovulação, 
há a formação do CL, que vai começar a produzir progesterona, que por sua vez, vai manter o 
CL. 
 Não é igual a cadela que demora até 48 hrs para ovular, ela ovula em um curto período de 
tempo após o estímulo (até 8 horas). Ela já ovula o oócito pronto pra ser fecundado. 
 
 
 
Proestro  Estro (opções): não ovulou, pois não copulou. Teve crescimento folicular e o 
estímulo estrogênico, porém não foi suficiente para liberar o pico de LH  interestro  
proestro. Mantém-se nesse ciclo até conseguir ovulação, se ela não conseguir ovulação, ela 
entra na fase de anestro sazonal. 
Proestro  Estro (opções): ovulou  metaestro (duração muito curta e sem alterações 
evidentes, acontece apenas o início da formação do CL)  depois do metaestro há 2 opções: 
diestro gestacional ou diestro não gestacional. É o mesmo diestro, independentemente de ter 
gestação ou não, PORÉM TEM ESTÍMULOS DIFERENTES. 
Depois do diestro gestacional ou diestro não gestacional ela entra em anestro, podendo ser 
anestro sazonal ou pós parto. O anestro pós-parto na gata não é via de regra, pois a gata pode 
lactar e apresentar ciclo fértil concomitantemente. Depois do anestro, ela volta pro proestro e 
tudo se repete. 
Ciclo estral 
Possibilidades 
 
 A cadela não tem interestro! Fase inter estral  entre um estro e outro, a cadela tem essa fase prolongado; na gata 
tem-se uma fase do ciclo reprodutivo chamado interestro, é uma característica do 
ciclo dela, quando ela espera para voltar para o proestro. 
 
 
 3 possibilidades 
Cenário em A: concentrações normais de E2. Entra em proestro/estro → pico de concentração 
de E2→ reduz a concentração → continua → tem outro pico → reduz a concentração → 
continua, permanecendo nesse ciclo. A P4 não mudou e quando isso ocorre é porque ela não 
ovulou, logo não tem CL produzindo P4: fase de interestro. 
Cenário em B: concentrações normais de E2. Entra em proestro/estro → tem estímulo, 
aumenta concentração de E2, logo após reduz, podendo ter uma fase curta de interestro → 
aumenta novamente as concentrações de E2 e há o acasalamento. Logo após o acasalamento 
há o aumento das concentrações de P4 e a diminuição do E2  FÊMEA OVULOU, TEVE 
GESTAÇÃO E PARIU. Depois ela entra em um anestro curto e até em 10 dias, se tiver presença 
de macho, estímulo luminoso e outros fatores que favoreçam o ciclo estral, ela vai ovular. 
Em fêmeas sem ovulação induzida por cópula: picos de E2 induziria pico de LH. 
Cenário em C: ovulou de forma induzida sem a cópula, o oócito liberado é degenerado ou 
copulou e o macho não conseguiu ejacular/sêmen ruim ou abortou  DIESTRO NÃO 
GESTACIONAL  toda gata passa por a pseudogestação (muito raro ter clínica de 
pseudociese; geralmente em cadelas ocorre sinais clínicos quando ela copulou e teve perda 
embrionária)  esse diestro não gestacional é bem menor que o diestro gestacional, a 
redução da P4 é mais precoce quando não tem gestação  gata volta a ciclar mais 
precocemente. 
 
 
 Fase muito difícil de ser identificada, devido a semelhança dos sinais clínicos na fase de 
estro. 
Hormônios atuando no ciclo estral 
Fases do ciclo reprodutivo 
Proestro 
 Duração curta, em média de 48 horas (12 – 72 horas). Quando a gata chega na rotina 
clínica com sinais clínicos evidentes do aumento estrogênico, ela vai estar bem perto 
do estro. Consegue diferenciar pela citologia vaginal. 
 Aumento constante de E2 é responsável pelos sinais clínicos desta fase, como: 
 Atração de machos 
 Fricção de cabeça e pescoço 
 Arqueamento postura de lordose 
 Vocalização 
 Menor hostilidade e aumento de afetividade 
 A gata não tem alterações em genitália externa e interna igual a cadela, como o edema 
de vulva, descarga vulvar, vermelhidão vulvar. Os comportamentos são mais 
evidentes. 
 
 Se inicia com a receptividade da fêmea 
 Duração média de 7 dias (1 – 21 dias) 
 Momento que tem o pico de LH, podendo ter ovulação induzida ou espontânea. Há 
protocolos de estimulação mecânica que favorecem o estímulo neuroendócrino na 
liberação de LH. 
 Cortejo: tem agressividade bem evidente, principalmente em fêmeas felinas de vida 
livre. O macho tem que ser bem cuidadoso para se aproximar da fêmea. O cortejo 
acontece com a aproximação cuidadosa do macho, à medida que ele vai se 
aproximando a fêmea dá sinais de que ele pode se aproximar, então ela: 
 Deita com todo o abdômen no chão 
 Latareliza a cauda 
 Abertura da cervix permitindo a introdução peniana 
 Deixa o macho montar 
Após a monta, o macho vai morder a nuca dela, para contê-la. Depois que a gata sente 
o estímulo peniano, ela vocaliza. Após o ejaculado, o macho se distancia para longe, 
pois nesse momento elas estão extremamente agressivas. Logo após desse momento, 
ela começa a fazer rolamentos e lambedura excessiva da genitália até o momento que 
ela vai passar a aceitar o macho novamente. 
 Hierarquia: as gatas respeitam bastante as gatas dominantes e essas gatas dominantes 
podem impedir que as outras gatas entrem no estro, por quererem todos os machos 
pra elas. 
 
 Fatores que interferem essa fase: 
 Fotoperíodo: à medida que o fotoperíodo é mais evidente, a fêmea é mais sensível ao 
aumento de FSH, as alterações do estrógeno e tende a estar mais preparadas para 
ovular comparada a outras gatas. 
 Número de cópulas: quanto mais cópula a gata tiver, maior a chance de ter o pico de 
LH. 
 Com ou sem ovulação: quando a gata tem o pico de LH e ocorre a ovulação, ela passa 
para a fase de metaestro → diestro. Sem o pico de LH, que é quando ela não ovula, ela 
voltar pro interestro → estro. 
 
Estro 
 
 Compreende o intervalo de um estro não ovulatório e o proestro subsequente. 
 Duração média de 8 dias (2-19 dias). 
 Ausência de sinais ou comportamento de atividade sexual. 
 Ninfomania: pois o ovário da gata tem vários folículos em crescimento ao mesmo 
tempo, produzindo estrógeno, um folículo vai se destacar para ser ovulado, se ela não 
ovular, o folículo dominante vai entrar em atresia. Então a gata vai ter uma falsa 
ninfomania, a todo momento ela vai estar com sinais de recepção de cópula: 
arqueamento do dorso, lateralização da cauda, fricção de cabeça e vocalização, devido 
a sobreposições de ondas foliculares. 
 
 Período inicial da formação do corpo lúteo, alguns autores não trazem mais essa fase 
no ciclo estral das gatas. 
 Início da secreção de progesterona. 
 Duração variando entre 24 a 48 horas. 
 
 Duração média de 35 dias em gatas não gestante e 60 dias em gastas gestante. 
 Pico de atividade de P4 
 Vacinas anti-cio: progesterona exógeno. Se a fêmea copular, gerar o embrião e o tutor 
aplicar a vacina anti-cio, haverá o agravamento da situação. Com a alta concentração de P4 
exógeno + a progesterona que ela já vai estar produzindo, haverá a dessensibilização de P4, de 
qualquer forma, o útero vai se preparar e vai manter a gestação. Ao final da gestação (60-70 
dias), o cortisol (que desencadeia o trabalho de parto) não consegue atuar, porque o E2 
dessensibilizou e não consegue reduzir suas concentrações  gestação fica mais longa, os 
fetos passam da idade gestacional e morrem dentro do útero, podendo rompe-lo e os fetos 
caírem na cavidade abdominal, além disso, pode apresentar peritonite devido ao pus. 
 Pseudogestação fisiológica: em poucos casos ocorre a clínica e sinais. 
 Sinais clínicos 
 Refratariedade da fêmea a machos 
 Fechamento da cervix para manter a gestação. Da mesma forma que acontece 
na cadela, ela pode desenvolver piometra por esse fechamento de cervix, já 
que terá condições favoráveis para a proliferação de agentes infecciosos, caso 
tenha algum presente no útero. 
 
 Hormônios sexuais em níveis basais (não é inatividade hormonal). 
 Duração média de 90 dias, variando dependendo do fotoperíodo e da lactação (se 
estiver no período que ela esteja apta para receber a concepção, em até 10 dias após o 
nascimento, ela pode ficar fértil). 
 
 
Interestro 
Metaestro 
Diestro 
Anestro 
Métodos para identificar a fase do ciclo estral 
Vaginoscopia 
 Não se faz muito na rotina clínica, pois é preciso anestesiar animal. Além disso, o nível 
de cortisol que ela produz no momento da avaliação, pode atrapalhar a ciclicidade 
dela, podendo perder o estro. 
 
 Exame rápido e acessível 
 É possível caracterizar o ciclo reprodutivo 
 Auxília em protocolos de inseminação artificial 
 Diagnóstico de afecções do trato reprodutivo feminino 
 A citologia deve ser seriada e o histórico e anamnsese reprodutiva são 
imprescindíveis. 
Exemplo: Gata com queixa principal de secreção vaginal purulenta 
 Quanto tempo? 
 Animal é castrado? Sim, síndrome ovário remanescente? 
 Não, operada eletivamente? Ou em quadro clínico emergencial (morte fetal, 
piometra)? 
 
 Assim como nas cadelas o epitélio vaginal da gata responde a estímulos hormonais 
vindos do aumento das E2, agindo de forma semelhante. 
 Sendo encontrado os mesmos tipos celulares e em suas fases características, sendo 
menos evidente macroscopicamente comparado as cadelas. 
 
 Métodos de colheita de amostra 
 
 Swab de algodão ou escova ginecológica ou interdentária 
Método indireto por aspirados vaginais: administra solução fisiológica dentro do canal 
vaginal da fêmea e com a pipeta você busca o conteúdo e corre uma lâmina com esse 
lavado vaginal. 
É importante ter uma boa contenção no momento 
do exame, pois a fêmea felina pode confundir o 
manejo com os estímulos neuroendócrinos. Além 
do fato, dela não se sentir confortável com o 
manejo. 
 
 Interpretação dos exames: 
Colpocitologia 
Proestro: aumento do estrógeno e o epitélio vai responder a ação do estrógeno, é uma fase de 
transição celular, sendo que vai encontrar vários tipos celulares. Na fase do final do proestro, 
80% são células superficiais com predomínio de células superficiais nucleadas. 
Estro: estrógeno máximo e passam a ter o processo de corneificação – medida que vai 
perdendo o núcleo e tomando forma de ‘‘sucrilhos’’ (não tem tantas camadas como nas 
cadelas, mas tem camadas consideráveis), tem ausência de células transicionais. 40-60% de 
células superficiais anucleadas. 
Interestro/diestro: diminuição abrupta de células superficiais e aumento de células 
intermediárias e parabasais. Especificamente no interestro, deve-se ter atenção com a 
sobreposição de ondas foliculares e ação estrogênica, vai ser identificado uma lamina de estro 
ou proestro, devido a ação do estrógeno produzido pelos folículos. 
Anestro: hormônios em níveis basais; predominância de células parabasais e intermediarias e 
semelhança ao encontrado no interestro que não tem sobreposição de ondas. 
 Exemplos da citologia vaginal 
Proestro: muitas células nucleadas. 
 
 
 
 
 
 
 
Corante Papanicolau: células 
alaranjadas possuem características 
acidólifas (ação do estrógeno). Fase 
do ciclo: estro. 
 
 
 
Células azuladas (características 
basófilas), arredondadas; algumas 
células alaranjadas. Está no pico do 
estro e está descendo a curva. Lâmina 
de diestro. 
 
 
 
Não tem nenhuma célula 
alaranjada – pouca ação 
estrogênica. Células azuladas, 
pequenas, arredondadas 
caracterizam que não tem ação de 
E2. Lâmina de anestro. 
 
 
 A dosagem hormonal de progesterona não é realizado nas gatas, pois a gata não é 
sensível a esse hormônio na ovulação. A ação é do estrógeno, porém o 
comportamento da gata é muito característico. 
 
 Consegue ver ovários e dimensões ovarianas; tamanho de corno uterino; folículos ou 
formação do corpo lúteo. 
 Consegue acompanhar se está tendo a ciclicidade/ovulação. 
Leão: não possui espículas penianas, logo a leoa não tem ovulação induzida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ultrassonografia

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