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Anatomia e Fisiologia reprodutiva de cadelas e gatas: Anatomia do Sistema Genital Feminino: - Parte externa = vulva - O tamanho é relativo com o porte do animal - A diferença está entre o espaço perineal - Cadela: região perineal mais alongada → em animais obesos, a gordura se acumula nessa região e fazem uma prega por cima da vulva = animais predispostos a infecções (vaginite). → epixioplástia p/ corrigir. - Gata: vulva recoberta por pelos (buscar a vulva – 6 meses de idade) - Quando se abre a vulva (da vulva até a região do meato urinário) = vestíbulo → pode enganar na citologia vaginal, devido seu tipo celular (não é p/ fazer citologia dessa região) - Vagina = do meato urinário até a cérvix 1ª proteção do útero = vulva 2ª proteção do útero = cérvix. → tem apenas um anel cervical que forma o fórnice “fundo de vagina falso”. - É uma região mais fibrosa e mais rígida e é possível identificar facilmente na castração → parte mais esbranquiçada e mais “gorduchinha” - Os cornos uterinos nas cadelas e gatas são bem divididos em formato de Y. - Diferença do ovário da cadela do ovário da gata: - Nas cadelas tem a presença da bolsa ovariana = repleta de gordura. - Quanto mais gordo o animal, mais gordura tem nessa bolsa ovariana → durante a cirurgia, o problema é que ao fazer a ligação nesse animais gordos, acaba deixando uma parte do ovário, causando síndrome do ovário remanescente. * Abrir a bolsa ovariana p/ conferir. - Não tem nas gatas - Quem capta os oócitos são as fímbrias do infundíbulo → vai até a ampola onde tem a fecundação.. Depois continua os movimentos ciliares até o istmo e útero. * Nas gatas é possível separar as tubas uterinas, mas na cadela está dentro da gordura. - O ligamento suspensor do ovário é muito mais frouxo na gata, quando comparada com o da cadela. - As gatas possuem mais propensão em ter prolapso uterino devido essa frouxidão do ligamento - Pedículo ovariano (ligamento ovárico): é possível tracionar facilmente o ovário da gata. - Presença de artérias e veias espiraladas. - Ao cortar a artéria espiralada sem fazer a transfixação, volta de uma vez e começa a sangrar. - A fossa clitoriana tem algumas células cornificadas (que ao fazer erroneamente a citologia vaginal) que parecem as células encontradas no estro - As pregas vaginais (da própria mucosa vaginal) são responsivas à ação do estrógeno (aumento da vascularização e das camadas) e pelo aspecto intumescido caracteriza que fase do cio a cadela está. - É possível ver o ovário, bolsa ovariana e a tuba uterina. - Ligamento ovárico é mais rígido do que o da gata. * Ligamento largo é mais vascularizado na gata do que nas cadelas. * Presença de hematomas marginais no útero → cada hematoma corresponde a uma aderência placentária = estima quantos filhotes a fêmea tinha durante a gestação. - O posicionamento dos ovários = caudal aos rins. - Ovário direito é mais cranial do que o esquerdo. - Quase sempre a síndrome do ovário remanescente ocorre no ovário direito, porque seu acesso é mais difícil Fisiologia Reprodutiva: PRIMEIRO CICLO ESTRAL DAS CADELAS: - Raças pequenas X Raças grandes - Raças pequenas tem cio por volta dos 6 meses - Raças grandes tem o primeiro cio por volta de 10-23 meses. * Pincher se espera o primeiro cio próximo dos 6 meses, mas se demorar p/ ter (não é normal), podendo ter uma anestro patológico. * Se passou 2 anos e não apresentou nenhum cio → existe alguma patologia → descobrir através da citologia vaginal p/ ver se realmente não tem cio ou tem cio silencioso. - Intervalo entre os cios são variáveis → varia de 4-10 meses ESTRO REGULAR/INTERVALO INTERESTRO: - A duração do intervalo interestro é influenciada pela raça (35% de hereditariedade) - Raças que tem o cio mais curto: Rotweiller, Pastor Alemão, Basset Hound, Cocker e Labrador. - Pode ter o intervalo de 4-5 meses de um ciclo e outro. É esperado por essas raças.. - O intervalo do anestro (130-150 dias após o ciclo) é importante p/ a cadela, porque na fase do diestro (estando ou não gestante) tem o aumento do útero e precisa estar no anestro p/ ter uma involução endometrial e reparação (estimulo pelos hormônios.) - Intervalo interestro <4 meses são geralmente inférteis → não teve tempo do útero regredir e involuir da forma que deveria. - Se aproveitar o cio, pode ser que não fique gestante → não tem o ambiente adequado p/ implantação do embrião Ciclo Estral Cadela: PROESTRO: - 9 dias → 1 - 27 dias - Atração dos machos, não receptiva a cópula - Vulva edemaciada e túrgida - Descarga vulvar serosanguinolenta ESTRO: - 9 dias (4-24 dias) - Aceitação do macho → cópula - Vulva com edema menos pronunciado - Secreção vulvar mais clara → * Quando aceita o macho, é considerado o dia zero do estro. - Mas não necessariamente é o período fértil da cadela - Quase sempre a secreção para no estro → tem animal que sangra o estro inteiro (exceções). - Fica engatada no macho por 20-30 minutos → o macho está liberando o liquido prostático (ejacula em 3 frações) → auxilia na chegada dos espermatozóides até o útero. - Se desengatar de forma forçada, o macho pode ter um priaprismo e a cadela pode ter prolapso vaginal DIESTRO: - 2 meses - Não receptividade ao macho - Secreção vulvar (se houver), clara, hemorrágica e purulenta → proveniente do útero por hipersecreção das glândulas endometriais - Desenvolvimento mamário/leite no final do diestro = pseudogestação - O teto fica mais alongado e às vezes mais intumescido → pseudogestação subclínica * Se a cadela tem uma resposta exacerbada devido ao grande número de receptores ou devida sua sensibilidade = sua mama fica enorme e repleta de leite, tem alteração de comportamento de fazer ninho e adotar objetos inanimados = pseudogestação clínica ANESTRO: - 4 meses - Queiscência reprodutiva: sem atividade ovariana - Não há comportamento sexual ou atração do macho Fase do ciclo estral em cadelas: Anestro = hormônios estão em níveis mais baixos. - No final do anestro, começa a aumentar os hormônios que estimulam o crescimento folicular (dá sinais p/ entrar num novo ciclo) → ↑ FSH → começa mudar a estrutura ovariana p/ formação de pequenos folículos. - Proestro = ↑ estrógeno (diminui apenas no final do proestro) e os níveis de LH começam aumentar - Progesterona começa aumentar (níveis basais) - Estro = pico de LH → considerado o dia zero do estro (ovula +/- 2 dias após) - 2-5 dias p/ os oócitos maturarem e depois tem o contato com o espermatozóide. - É quando aceita o macho - Progesterona está aumentando seus níveis * No momento que começa o estro, tem no mínimo 2-7 dias p/ ter a fecundação. - Se uma fêmea acasalar no dia zero do estro e se os oócitos maturaram em 4 dias, ela pode ficar gestante, mas depende dos oócitos e dos machos → cursa com pequenos números de filhote, porque tem menos espermatozóides chegando (parte foi perdida) e a parte inicial de maturação → tem diferença de maturação dos oócitos (diferença de 24 horas de idade entre os filhotes) * Se acasalar tardiamente, começa a aumentar os números e oócitos degenerados e diminui o número de filhotes. * Grande número de filhotes: passa o período fértil, que é quando tem os oócitos maduros. * 7 a 11 dias, os espermatozóides podem ficar no útero na fêmea. * Os canídeos passam pela luteinização pré-ovulatória → os folículos que estão em crescimento são capazes de produzir progesterona (começa a ser produzida antes da ovulação). - É a progesterona que é dosada p/ fazer o acompanhamento do ciclo estral. Diestro: = ↑ progesterona (mantém por 60 dias) - chegando ao final do diestro, ↓ progesterona (acontece igual no parto) e tem um pico de prolactina. - É na fase final do diestro que tem pseudogestação → teve 60 dias de atuação da progesterona (entende que estava gestante) - O útero se modificou como se fosse uma gestação, mas não tem. E também, é nessa fase que ocorre a piometra (outra patologia que acontece por conta das alterações que a progesterona causa no útero) * O contraceptivo teria que serfeito no anestro. A espécie canina e a maturação oocitária: - Os oócitos ovulados precisam voltar e retomar a meiose na tuba uterina → prófase 1; telófase; anáfase e metáfise. 2 (na tuba uterina) Período Fértil na cadela: - Período da ovulação até a maturação dos oócitos = 2 a 5 dias (período fértil) → acontece na tuba uterina - Período de aceitação começa no pico de LH - Degeneração dos oócitos Falha na concepção por acasalamento errado: principal causa de infertilidade - Não se deve basear apenas no sangramento e identificação de características físicas no animal → existem animais que fogem do padrão - 9 dias de proestro (parou de sangrar) e começa a acasalar no estro → 9 dias de estro - Tem animais que acasala no proestro. Exame ginecológico: - Exame clínico geral → exames complementares: hemograma e bioquímico. - Dosagem de progesterona - Ultrassom - Exame citológico vaginal - Vaginoscópio - Inspeção e palpação * Se quiser fazer a identificação apenas pela aceitação do macho não necessariamente irá funcionar - Como saber se pode utilizar isso ou não? A cadela não aceita qualquer macho, tem que ser um animal com libido alta c/ ferormônio alto. Anamnese: * Saber quando foi o ultimo cio p/ pensar em piometra se tiver uma secreção purulenta. * Cadela que não teve primeiro cio = não pensar em piometra e sim em vaginite * Ver se o macho tem fertilidade comprovada (se tem ninhadas anteriores) EXAME CLÍNICO DO TRATO REPRODUTIVO: - Avaliar a conformação da vulva. - Se tem presença de secreção - Sanguinolenta = não é sinal de alerta, porque depende da fase do ciclo. * Cadela está apresentando secreção, mas não tem edema de vulva = secreção de vulva altera o pH e pode atrair macho mesmo fora do cio. * Uma secreção em hemometra e uma vaginite pode atrair macho. - Secreção pós-parto em grande quantidade (40 dias pós) não é normal. - Mas depois de uma semana é normal. - Secreção amarronzada não é normal em nenhuma fase do ciclo → se for durante a gestação é indicativo de morte seguida de maceração fetal. - Gatas têm hábito de se lamber → dificilmente é possível ver secreção (parte posterior úmida) - Indicativo de ter secreção. - É possível ver as secreções quando ela para de lamber → indicativo que está muito mal. Citologia Vaginal: - Epitélio vaginal → recebe à ação do estrógeno - Existem 4 tipos de células principais no epitélio vaginal - Superficial anucleada → sem núcleo - Superficial → formato hexagonal - Intermediaria → parece um “ovo frito” - Parabasal → um pouco maior e mais arredondada - Célula basal (está na m basal) → células pequenas que o citoplasma ocupa quase que toda a célula - Dependendo da vascularização (do estimulo do estrógeno) o epitélio pode estar com mais ou menos camadas. - Se o nível de estrógeno for pequeno = tem menor numero de camadas - Se o nível de estrógeno for maior = tem maior numero de camadas - As células basais estão muito na base da membrana → é uma célula que quase não se encontra no esfregaço vaginal - Só se encontra se utilizar a escova ginecológica. → escarifica a mucosa e aparece no exame citológico - Ao utilizar o swab, é possível ver as células a partir das parabasais - Proestro = ↑ estrógeno - Dia zero do estro = pico do LH e ↓ estrógeno - Diestro = ↑ P4 PROESTRO: - Inicio do Proestro = nível baixo de estrógeno → estimulo pequeno das camadas - Aumentou a vascularização na vagina e o epitélio começa a crescer. - Presença de células parabasais e uma ou outra célula intermediária. * Presença de muitas hemácias juntamente com a vulva edemaciada * Quando se tem o estimulo do estrógeno, tem a abertura da cérvix → o organismo da fêmea lança mão de células p/ defenderem o que irá entrar. - No começo do proestro tem a presença de neutrófilos * Aumentou mais o estimulo de estrógeno → aumentou ainda mais a vascularização e no meio do proestro = tem mais células intermediarias e começa aparecer às células superficiais c/ núcleo * Ainda tem presença de hemácias * Final do proestro = muitas células superficiais c/ núcleo e células superficiais sem núcleo - As células superficiais sem núcleo se mantêm porque o nível de estrógeno começa a cair * Nas cadelas que param de sangrar, tem menos quantidade de hemácias no final do proestro. * Quando entra no estro, a maior parte da lâmina terá células superficiais s/ núcleo → se mantém. ESTRO: - Tem pico de LH - Começa aparecer células superficiais c/ núcleo, células intermediárias - No final do estro: a cérvix está se fechando e começa a ter novamente a presença de neutrófilos DIESTRO: - Células parabasais, células intermediárias e neutrófilos - Começa a ter formações em formato de uva * A partir do momento que vai progredindo p/ o final do diestro, o numero de neutrófilos vão diminuindo, as células vão perdendo a conformação de cacho de uva e vão ficar mais espaçadas. ANESTRO: - Tem níveis basais de hormônios - Tem praticamente células parabasais (bem poucas células). - No final do anestro, tem a presença de uma ou outra célula intermediária = está acabando o anestro e está começado o proestro novamente. * Para diferenciar o começo do proestro c/ o começo do diestro = presença de hemácias - Mas e se o animal sangra proestro e estro (10 dias) - Padrão de células = células intermediárias; células parabasais e hemácias - Fazer o exame citológico em sequência seriados (principalmente em cadelas que tem historio de acasalar e não emprenhar) e associar c/ o exame de progesterona. - Proestro = não tem presença de progesterona (níveis baixíssimos) - Estro = tem começo de aumento de progesterona. * Cadelas que tem histórico de ter um sangramento mais curto ou por um período mais longo → fazer o exame num intervalo menor 48 horas. - Exame de rotina é a cada 48 horas. - O exame é feito no fundo da vagina. - Colocar swab 45ºC e ângulo reto (fundo) - Rodar o swab e puxar de uma vez * A mão quase entra na vulva. VAGINITE: - Muita presença de neutrófilos + secreção vaginal. Vaginoscopia: Técnica no fundo da vagina - Observação de modificações progressivas na mucosa vaginal sob a influência hormonal (E2 e P4). - Avaliação alterações anatômicas - Coloração mucosa vaginal e cérvix - Aparência da mucosa vaginal e pregas - Se tem muita influência do estrógeno = mucosa muito intumescida, bem globosa. - Quando tem pico de estrógeno e ele começa a diminuir (final de proestro-estro) = a mucosa diminui (murcha e fica com aspecto amassado) – uva passa (característico de estro) - Começa a querer voltar à sua consistência. Como as pregas são irregulares, essa volta faz com que se tenha pontos irregulares na mucosa (partes mais claras e partes mais avermelharas = heterogenecidade de coloração é característico do diestro. - Mucosa lisa e pálida no anestro c/ presença de muco. * Associada à citologia, é possível associar qual ciclo está. PALPAÇÃO TRANSABDOMINAL: - Experiência do veterinário - Identifica aumento de útero (distensão hídrica - mucometra ou rígida – gestação/maceração) EXAME ULTRASSONOGRÁFICO: - Acompanhamento da ovulação das cadelas - Acompanhamento gestacional - Viabilidade fetal - Data estimada do parto - Afecções em ovário e útero EXAME RADIOLÓGICO: - Contagem dos fetos a partir de 45 dias de gestação. - Antes dos 45 dias: aumento de útero pode ser piometra ou gestação. Como acompanhar o ciclo? - Fazendo a vaginoscopia, acompanhando o sinal de intumescência da vulva + sangramento = proestro. - Mucosa globosa, ás vezes se tem até uma dificuldade de introduzir o vaginoscópio - Presença de sangue PROESTRO (0-27 dias, média 9 dias) - Fêmeas atraem machos/Não receptivas - Vulva edemaciada e túrgida, sangramento - Aumento [ ] estradiol, crescimento folicular - Diversos tipos celulares/hemácias ESTRO (4-24 dias, média 9 dias) - Fase de receptividade ao macho - Vulva mais macia, diminuição ou ausência de sangramento - Pico de estradiol, oócitos primários são ovulados - Células superficiais, menos hemácias - Mucosa murcha “aspectoamassado” - Crenulação = aspecto plicado “amassado” → estro e um bom momento p/ inseminar (proximidade da ovulação) - Perdeu a característica amassada c/ pontos avermelhados → característica heterogênica da coloração mucosa = diestro. DOSAGEM HORMONAL: - Associar com citologia - P4 = 8ng/ml - Se ovulou ou está ovulando, espera-se encontrar nos ovários folículos murchos - Ainda tem presença de folículos * A margem tem que associar c/ citológica * Tem cadela que ovula com 4 ng/ml, tem cadela que ovula com 10 ng/ml de P4 * Cada animal é de um jeito → tem variação em cada animal Acasalamento: - A ejaculação ocorre no fundo da vagina - No giro, tem ingurgitação do bulbo uretral e ejaculação do liquido prostático (3º jato) p/ ajudar os espermatozóides chegaram até o útero. DIA DO ACASALAMENTO X DIA DA FECUNDAÇÃO: - Os oócitos estarão prontos apenas quando estiverem maduros. - Não é porque acasalou no dia, que a concepção/fecundação ocorre no mesmo dia. DIESTRO: - Células em cacho de uva - Presença de neutrófilos - Estimulo da P4 no útero = hiperplasia uterina (é fisiológico) - Não pode ter a presença de cistos = podem romper, liberar o conteúdo no lúmen e virar conteúdo p/ formação da piometra. * Em uma cadela gestante ou não gestante = as concentrações de P4 são parecidas, inclusive com diminuição parecida no momento do parto. - Final do diestro pode ter pseudogestação, com liberação de prolactina. Primeiro ciclo estral Gatas: - Atingem a puberdade quando atingirem 80% peso adulto e fotoperíodo adequado (2,3-3,2 kg) - Primeiro cio a partir dos 6-9 meses de idade (não mais que 12 meses!) - Puberdade tardia: - Raças puras /mantidos em casa (x gatas vida livre) - Fotoperíodo menor Fisiologia Reprodutiva: PROESTRO: - 48 h (12-72h) - Fricção contínua cabeça contra objetos - Constante vocalização - Arqueamento patas anteriores/lordos/rolamento - A gata fica mais dócil → aumento da afetividade (relato do proprietário) ESTRO: - Aceitação do macho - 7dias (1-21 dias) - Descarga vaginal 50% das gatas (Silva et. al. 2006) - Influenciado: fotoperíodo, nas cópulas e ocorrência ou não ovulação. - Relação social: hierarquia, “tímidas”, isoladas. - Está receptiva. * Se passou o estro e não teve acasalamento → entra em interestro INTERESTRO: - Intervalo entre um estro não ovulatório e o proestro subsequente - Não há sinais físicos ou comportamentais de atividade sexual - Não teve ovulação e nem acasalamento - Pode ser curto (15 dias) e pode ser longo, se estendendo há 3 meses. - Pode ter gatas que cicla a cada 15 dias ou intervalo maior. DIESTRO - CL funcional por ±35 d não gestantes/60 d gestantes - Pseudogestação: ovulação induzida, sem gestação * Se o animal acasalou e por algum motivo não ficou gestante → teve o estimulo das seguidas cópulas p/ terem a liberação dos oócitos, ovulou e tem a formação do CL (metaestro) que passa a produzir P4 → entra na fase de diestro não gestacional, porque não teve fecundação ou em pseudogestação. * Se acasalou e teve fecundação = diestro gestacional e tem o período de gestação que dura por 60 dias. * Pare e entra em lactação → entra em anestro. ANESTRO - Queiscência reprodutiva: sem atividade ovariana - Não há comportamento sexual ou atração do macho - ↓ fotoperíodo, lactação pós-parto. - Dura +/- 30 dias - Mesmo na fase final da amamentação, pode estar ciclando novamente. CICLO ESTRAL DAS GATAS: A) Gata que teve proestro e estro (teve influencia do estrógeno) e não emprenhou → entra no período de interestro e tem novo ciclo. B) Se teve proestro, teve acasalamento, estimulo da ovulação, teve gestação e parto → ficou em lactação (anestro) e entra em novo ciclo +/- 30 dias depois. C) Teve o cio, teve o acasalamento sem concepção ou teve estimulo p/ ovulação (hormônio) e formou CL, que produziu progesterona = pseudogestação e não tem anestro, logo entra em proestro novamente. “Sinais de comportamento sexual em gatas domésticas mantidas sem acasalamento em fotoperíodo equatorial” - Fase de proestro e estro: - Até 5 minutos p/ conseguir a corte - Introdução dura segundos (coito) - Fica rolando, ajuda a induzir a ovulação - Se lambe e repete FISIOLOGIA DA OVULAÇÃO: - Estimulo vaginal = espículas.
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