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Esttefany Vitória Ferreira da Silva Estudo de caso: Tecido nervoso e Neuroplasticidade: Caso de Laís Souza Recife, 28 de setembro de 2020 1. O que é aprendizagem? Processo pelo qual as habilidades, conhecimentos, comportamentos ou valores são adquiridos ou modificados, através de estudos, do ensino ou da experiência vivida pelo indivíduo. 2. O que é memória? É a forma de como o cérebro adquire e armazena informações. Além de ser responsável pela nossa identidade pessoal, nos guia em nosso dia a dia. Também ligada a função executiva e aprendizado, incluindo todas as habilidades motoras, sensitivas e intelectuais, bem como toda forma de condicionamento. 3. A memória pode ser classificada de acordo com (1) o tempo do armazenamento e (2) o tipo da informação armazenada. Dê um exemplo de classificação de memória por tempo e outro por tipo. Tempo: Memória por curto prazo, capacidade limitada e pouca duração, exemplo, a capacidade de lembrar uma sequência de dígitos é limitada até que seja gravada de forma definitiva. E longo prazo, tem a capacidade de armazenar uma quantidade indeterminada de informação por muito tempo, exemplo, nossos dados autobiográficos e todo nosso conhecimento. Tipo: Episódicas, semânticas e/ou processuais. Exemplo, registro de experiências de vida pessoais e eventos. 4. Como podemos favorecer a aprendizagem e a neuroplasticidade? Através de comportamentos e experiências, treinamento motor, estímulos ambientais e sensoriais, função motora e armazenando informações. Quanto maior a quantidade de estímulos, melhor será o nível de funcionamento. 5. Como os tratamentos que Laís Souza realizou puderam ajudá-la a voltar a sustentar o tronco? Laís realizou diariamente fisioterapia motora, respiratória e ocupacional de forma intensiva, das 9h às 16h e fez implantes de células tronco na medula. A estimulação motora, com exercícios de amplitude de movimento e fortalecimento dos braços e mãos possibilitaram-na a fazer essa mobilidade. 6. Por que os movimentos da cabeça e a fala de Lais não foram afetados? Em uma lesão medular completa não existe movimento voluntário abaixo do nível do trauma, dependendo muito do grau da contusão. Sendo uma das consequências, perda de todas as modalidades sensitivas.
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