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Resumo HPE

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RESUMO HPE
Fonseca
· existe uma associação entre o estudo de método e da história do pensamento econômico e a teoria econômica
· diversidade de abordagens para narrar o desenvolvimento da economia como disciplina científica
· investigação das ideias antigas é fundamental para a inovação científica, sendo a relevância dessas uma questão[footnoteRef:0] [0: dá para traçar paralelo comparativo com autores que não se importam com os clássicos e autores que se importam demais] 
· como se escreve a história de uma matéria está ligada à visão que se tem da ciência
· paralelo com ciências naturais limitado sendo o caráter social da economia que explica a diversidade das ideias econômicas
· externalismo: pensamento econômico tem como tarefa central resgatar o contexto prático problemas concretos e urgentes que faz retornar aos pressupostos anteriores e o contexto intelectual também; assunto estudado muda constantemente por questões sociais externas, teoria que ilumina tópicos certos agora, pode se mostrar errada no futuro por questões externas a ela como aumento da complexidade de cenários (Hicks, 1976); pensamento econômico como esforço (por mais abstrato) para responder perguntas que podem deixar de ter relevância na economia e não nas ciências naturais
externalista
internalista
relativista
absolutista
antiquarista
anacronista
contexto social, mudanças constantes
construção conceitual, progresso contínuo
adaptação de instrumentos para entendimento dos conceitos passados
isolamento conceitual, instrumentalismo para blindagem ideológica e garantia do progresso neutro
· internalista: pensamento econômico deve mostrar a evolução contínua e inequívoca da teoria econômica, sendo os passos do passado importante pelo caráter mais conceitual e menos histórico; empatia hipotética não é incorporado por essa visão; conjunto interno de valores verdadeiros da disciplina garante a sua relevância ao longo do tempo; HPE ensina a teoria correta por meio dos erros, omissões e acertos do passado
· relativismo como a noção de obrigação de adaptação dos instrumentos ao objeto de investigação anterior; ganha força no campo da economia por dois motivos (1) objeto de estudo em constante mudança (respostas distintas a problemas distintos e (2) refutações certas sejam amplamente aceitas de primeira
· absolutista sugere retirar o foco da teoria econômica, ou da evolução das doutrinas econômicas e colocar a análise econômica (técnicas formais de raciocínio para descrever, organizar e explicar a realidade econômica) para se blindar de contaminações ideológicas para conseguir manter o caráter progressivo, universal e ideologicamente neutro da ciência econômica (abordagem instrumentalista desconsidera a parte cognitiva das interpretações, mas ser descrito não é ser conhecido Nietzsche)
· antiquarismo os pensadores e conceitos do passado devem ser mantidos intactos, sem críticas;
· anacronismo reduz o passado a uma versão pior do presente; como se o esforço do passado para ser o presente
· ao estudar HPE conseguimos entender as diversas transformações pelas quais o estudo da economia passou, seus limites, problemas, resultados e possibilidades e definir a identidade da matéria que cabe ao seu passado e tradições onde se encontram as próprias noções de originalidade e inovação (e utilidade)
· não há destruição, mas aprimoramento (querendo ou não é um entendimento razoável)
Karl Popper
· período de popularização dos termos científicos para ampliar a aceitação; é um crítico desse comportamento dogmático de encontrar padrões mesmo onde não existem
· propõe desenvolver uma metodologia para estabelecer a diferença entre a ciência (comete erros com frequência), e a pseudociência (pode acertar alguma vez por sorte)
· essa metodologia seria como uma demarcação, um procedimento racional; existe a confusão pela assimetria entre irrefutabilidade e verificação; conhecimento científico avança com falsificação e não com confirmação (mais proibir aspectos e não alguma teoria que explica tudo) 
· ciência é aquilo que não consigo desprovar e não aquilo que consigo provar
· teoria do falseamento tem duas frentes (1) demarcação entre o que é ciência e o que não é e (2) metodologia de como ciência deve ser conduzida 
· (1) deve existir pelo menos um argumento baseado em observação empírica que potencialmente consegue falsear a teoria, sendo ela exposta ao extremo e tendo que resistir aos contra argumentos para ser não refutada e “aceita provisionalmente”
· Não é utilizado na vida real, e temos um debate sobre se deveria ser utilizado ou não com críticas como: (a) não existem convenções sobre as bases empíricas e como elas foram utilizadas/ interpretadas, (b) geralmente as teorias são corroboradas por evidências mas não oferecem mais informações sobre a realidade, (c) teoria da verisimilitude seria importante para mostrar o valor da teoria do falseamento e como na prática seria por ela que escolheríamos uma teoria mais perto da verdade, (d) regras do desenvolvimento progressivo da teoria econômica não necessariamente se debruçam sobre novos problemas nos moldes que a teoria de Popper sugere
· (2) quando pensando uma teoria se deve sugerir uma conjectura (hipótese) ousada e submetê-la a testes rigorosos 
Thomas Kuhn 
· não exatamente um passo à frente, mas uma descontinuidade (física newtoniana e relativismo de Einstein), então como se dá o avanço na ciência? pela mudança de paradigma; descarta a ideia de falsificação do Popper = experiência empírica não confirma nenhuma teoria e na mesma medida não tem como refutar
· mudança acontece quando há um acúmulo de evidências contra uma teoria, e não somente a existência dessas experiências
· três momentos dentro do movimento de pensamento científico (1) ciência pré paradigmática (teorias diferentes competindo pelo espaço principal dentro da área); (2) com o acúmulo dessas anomalias gera uma crise e um momento de ciência extraordinária; (3) alguma teoria entra e parece resolver a questão, estabelecendo um outro paradigma como central e é aí que temos a evolução científica (ela passa a ser a ciência normal, ortodoxa) 	Comment by Júlia Braga: para o Popper basta ter uma observação contrária
· Mas uma crítica é que uma mínima continuidade é necessária para permitir o diálogo entre a teoria passada, agora sendo criticada e uma resolução do seu paradigma anterior (não tem como responder a algo sem dialogar com ele) e substitui para matriz disciplinar, uma ideia mais linear e evolutivo - ele reconhece que é mais sólida, não só a teoria mas como os cientistas enxergam as regras do jogo e como entendem o que seria uma boa ciência 
Lakatos 
· revisão da teoria de demarcação do Popper, uma nova proposta de racionalidade científica mais razoável (unidade de análise diferente = programa de pesquisa ao invés de uma teoria econômica isolada); crítica de Popper = precisa de muito pouco para refutar o que seria ciência ou não, critério muito restritivo; no mundo real não é assim que funciona elas só abandonam se tem uma teoria nova (Popper fala que se tem uma evidência contrária e a pessoa não abandona ela está sendo anti científica, e Lakatos mostra que na real é o que acontece e como não tem como a comunidade científica ser anti científica, Popper está equivocado)
· falseamento de uma teoria isolada não é tão importante o desenvolvimento de ciência se dá pela análise de um programa de pesquisa (conjunto de teorias) que contém um núcleo duro que é a priori irrefutável e não precisam ser falseáveis mas ele não é anti científico pelas hipóteses auxiliares poderem marginalmente sofrer alterações ou serem abandonadas (mesmo núcleo, com novas hipóteses que são sugestões coerentes da comunidade científica)
· programas progressivos = uma nova teoria precisa prever fatos que a teoria antiga não tinha como, programa degenerativo = teorias que podem ser invalidadas rapidamente, e que buscam se salvar seria um conjunto degenerativo 
· ortodoxia é uma linguagem comum para conversar as ideias; sendo a crítica internalista eficientepara incluir os heterodoxos, inclusive
· tem uma relação com Popper quando, apesar de não tomar a noção de falseamento no seu modelo, indica que evidências (novos fatos) são um conjunto de afirmações que podem desprovar os fatos reunidos pelo programa 
· a proteção do centro duro do programa de pesquisa vai completamente contra o que Popper pensava sobre hipóteses ousadas e testes severos
· Para Lakatos, o progresso vem da corroboração e não da falsificação de fatos novos, partindo da noção que todas as teorias já nascem “refutadas” e a direção é de sustentar então o que elas tentam construir 
· mais adequado para a Economia que Popper, apesar de não sugerir um roteiro a ser seguido caso o objetivo seja rejeitar ou aceitar alguma teoria 
 Backhouse 
· Economia no Antigo Regime = contra as medidas mercantilistas 
· Colbert tinha como único objetivo unificar o país politicamente e economicamente, comércio era entendido como jogo de soma zero; esforços para aumentar a exportação, diminuir a importação, aumentar a população sem aumentar os salários, estimular imigrantes capacitados e comércio extremamente regulado; França enfrentou problemas de fome especialmente em cidades (questão da urbanização), com sobras em outras regiões; gastos militares contribuíram para a situação apertada; nobres e clero eram liberados de taxação e a coleta de tributos era arbitrário, desigual sendo realizado por agentes privados e não estatais o que o tornava ineficiente
· Críticos iniciais
· Boisguilbert: reforçava a necessidade de troca, que cada vez mais complexa necessitava de dinheiro que por si só não criava riqueza; de papel exercia a mesma função mas era mais barato; o que mantinha o dinheiro circulante era o consumo, logo o declínio de renda estava associado ao declínio do consumo e apoiava a taxação uma vez que o cenário era de distribuição inequânime (pobres não tinham como consumir e ricos guardam) + incertezas que não atraiam investimentos; enxergava as forças de vender e comprar como naturais, que chegariam em um equilíbrio, sendo o papel do Estado de garantir seguranças e justiça; mercados falham, e ele colocou uma exceção no preço do grão pelo Estado
· John Law: o papel do dinheiro era facilitar as trocas (em especial o dinheiro de papel); era a favor de aumentar o volume de dinheiro, ao invés de acumular metais como os mercantilistas com a vantagem de regulação da oferta de dinheiro 
· Iluminismo
· Razão entendida como a maior capacidade do homem, que o faz pensar e agir corretamente e período caracterizado pela crença no progresso, sem ajuda divina - crença no progresso é subversivo e é um momento de contestação das ideias tradicionais
· Ideias impedidas na França de Luis XIV; controle da prensa mas alguma abertura pra discussão sendo a enciclopédia de Diderot reunia todo o conhecimento humano e questionamentos do progresso
· Conhecimento não mais como algo circular, aristotélico; já sabemos tudo que existe pelos textos do passado (com conhecimento vem o poder) não existe nada novo por causa da descoberta das américas quebra essa lógica
· Fisiocratas
· Quesnay (médico) focou na circulação do dinheiro, e os problemas econômicos como patologia da sociedade e em busca de suas “curas” ; fisiocracia como as regras da natureza; buscou entender os meios pelos quais conseguimos subsistência, tendo todas as sociedades se desenvolvido a partir da agricultura, sendo o setor produtivo em comparação com os demais
· Modelo de pagar pela terra melhor que o campesinato por ser mais produtivo; a ideia é que a indústria não produzia nenhum surplus e que simplesmente cobria seus custos sendo o capital investido na agricultura a chave para o crescimento econômico; exemplo dos £2 milhões que sempre acabavam na agricultura; Tableau Économique defendia a importância da agricultura, sendo o estado necessário pra manter os mercados e o fluxo circular de renda
· Pensamento econômico sob o antigo regime
· as restrições na agricultura foram parte da resposta do porque os fisiocratas deram ênfase na questão da produtividade da agricultura
· Preocupados em entender esse fluxo (organismo) e como boas intervenções poderiam ampliar o fluxo circular da economia
· Setor mais dinâmico é a agricultura, por gerar excedente e permitir o crescimento econômico (investimento só é possível por causa de um excedente) 
· crescimento só é possível se são feitos maiores adiantamentos para a produção a agrícola; crescimento é um fenômeno propiciado por investimentos crescentes e crescimento implica acumulação de capital produtivo
· Direito de propriedade a partir do tanto de trabalho que 
· Como o capitalismo é um sistema que permite a geração de excedentes (trocas e ganho de produtividade) a agricultura seria o setor mais apropriado para ser investido e aprimorado por gerar esses excedentes 
· Setor manufatureira apenas mudaria a forma do bem, entregando somente o mesmo tanto que recebeu (mais útil, não adiciona valor ao bem, a quantidade é o mesmo)
· retomam um começo o debate sobre valor, mas muito fraco sendo tudo um pouco em termos físicos 
· eram críticos do governo de luis xv, que impunha muitos impostos enquanto nobres e igreja se beneficiavam com isenções; tributação no setor agrícola era abusiva 
· era mais adequado taxar os proprietários do que os produtores, porque no longo prazo se temos um uma produção mais elevada com as possibilidades de investimentos, é possível aumentar as rendas da terra, ou seja eles não seriam prejudicados 
· preocupados com o fluxo de renda entre as classes sociais 
Emma Rothschild, Amartya Sen. Adam Smith’s Economics (2006)
· reflexões políticas e econômicas são virtualmente impossíveis de diferenciar
querer melhorar sua própria condição
tendência à troca
condições civilizatórias (mercados e uso do dinheiro)
divisão do trabalho
opulência generalizada (riqueza)
aumento de produtividade
instrumento universal do comércio
sociedades comerciais são aquelas em que quase todos são vendedores ou compradores
tendência à poupança e possibilidade de investimento
acumulação de capital
aumento de produtividade
opulência generalizada (riqueza)
divisão do trabalho
daria para gastar essa riqueza, mas não é um forma produtiva de gasto (consumo é fútil)
· sociedades modernas civilizadas são marcadas pela desigualdade de distribuição de renda, mas ainda assim os mais pobres ainda conseguem ser prósperos
· Melhora das comunicações é a condição de expansão dos mercados e o dinheiro por sua vez é um instrumento de comunicação; dinheiro como uma estrada que permite o tráfego de bens
· O trabalho é a real medida do valor de trocabilidade das commodities, porém é usada a estimação destes em relação ao dinheiro ou valor nominal (preço de mercado)
· Assume a igualdades natural entre os indivíduos 
· Instituições impedem o desenvolvimento de opulência pública dos países, como na China e Bengal (monopólios comerciais)
· regulação do livre comércio contribui para fome, escassez e miséria por manter monopólios e afastar possíveis trabalhadores de caráter; uma característica condicional para sociedades comerciais e civilizadas é o retorno do trabalho, não sendo possível uma sociedade prosperar se a maior parte das pessoas é pobre miserável
· Três classes (donos de terras, trabalhadores e capitalistas) sendo os investidores o maior foco quanto tentando argumentar contra a economia moral (é bem sucedido quem faz caridade, quem Deus premiou etc. X é bem sucedido que tem uma postura capitalista independentemente se faz caridade ou está alinhado com os interesses da sociedade); bastante complexos pois são corajosos, mas procuram estabilidade e são indiferentes, mas procuram ter espaço político
· as injustiças das leis humanas (instituições) atrapalharam o “curso natural” das coisas (curso natural de progresso da mente → relação com o Iluminismo a noção não mais circular de progresso) de ganho de opulência por todas as nações
· O progresso comercial das cidades ajudou em introduzir a noção de liberdade e segurança até mesmono campo, a partir da imparcialidade das instância jurídicas; instituições jurídicas como a fonte mais importante de comércio e civilização, sendo o progresso da opulência visto como um ciclo virtuoso (melhorias na política e âmbito legal ↔ melhorias econômicas) + liberdade de pensar e construir relações também estão associados ao progresso da opulência, causas e consequências das liberdades políticas 
· sistema mercantilista → o contemporâneo a ele e mais compreendido pela sociedade a sua época; criticava a noção que ouro e prata não geravam riqueza per se; mais inútil seria observar a balança comercial em termos de não deixar o ouro “vazar” o que poderia ser difícil de demonstrar (a balança comercial pouco tinha a ver com a vantagem do país → noção que comércio internacional não era um jogo de soma zero); critica o desincentivo à importação e em última instância ao acesso a bens; mercadores retratados como figuras de monopólio, corrompidas pelo corporativismo e pela inveja e desejo de tirar vantagem e confundir o que seria o bem comum; relação colonial como um fardo imposto a populações nativas pela sede por ouro; se prejudica uma parte, prejudica o todo, além de impor conflitos à mentalidade comercial e o desenvolvimento do comércio como um todo	Comment by Júlia Braga: aqui entra a crítica da leitura rasa sobre cada um fazer sua parte e que os indivíduos não ligam para a vida em coletivo
· sistema natural da liberdade, que ele defende → um sistema onde indivíduos poderiam buscar por seus interesses das formas que desejarem; sendo liberal em um sentido bastante amplo; possibilidade de se envolver em questões públicas; fala pouco da sua implementação; o sistema não ia mais ter o dever de servir a interesses privados preservando a humanidade, e lutando contra privilégios; fator importante contra o mercantilismo é o progresso de leis e regulações, sendo
· A soberania tem três funções para a sociedade: (1) proteção contra invasões e violência, (2) proteção contra injustiça entre os homens e (3) proteger as instituições públicas e suas ações dos interesses corporativistas e privados de alguns grupos (em especial por meio da educação dos mais pobres)
· desejo por ser respeitado é outro motivador na busca por riqueza, e por isso a busca de maximizar a utilidade individual não é suficiente para entender Smith; pobreza não pode ser separada de desigualdades (ter acesso às coisas mínimas da sociedade que está inserida implica em ela poder se relacionar com outras pessoas) 
· To explain the causal relations between freedom and commercial opulence was to contribute to contemporary political disputes.
· He was preoccupied, in all his economic writings, with the imperfections of markets, and with the obstructions to commerce imposed by insecurity, oppressive institutions,and imperfect communications.
· Smith’s continuing preoccupation with the relationship between the local and the global, in particular, is strikingly evocative in the new epoch of globalization and privatization 
Rasmussen (Adam Smith)
· Desigualdade econômica como resultado inevitável de um florescente sociedade comercial
· tem lado positivo: útil para incentivar a produtividade e a estabilidade política: quando existe uma distribuição uniforme entre as as classes, desde o mais rico até o mais pobre - idealmente porque passa pelos comerciantes e pequenos produtores (se estivesse concentrado, incentiva a servidão) = desigualdade útil
· Tem lado negativo: distorce nossa compaixão e moralidade; queremos riqueza e abundância pela atenção que ela nos dá, e que em cenário de desigualdades os pobres vão sentir as privações materiais e se sentir invisibilizados perante o restante da sociedade e sofrem ainda com os efeitos perversos da divisão do trabalho de “mutilação mental” de cidadania combatida pela educação cívica; noção ainda de permanência com o tempo, ao seja que não há uma melhora das pessoas, apesar do crescimento = desigualdade opressiva
· O principal argumento da defesa da sociedade comercial é sua capacidade de prover para os mais pobres uma condição material melhor, e consequentemente uma visibilidade social maior dado que a busca por bens materiais é também pela atenção social que se recebe
· Injustiça para Smith é causar algum dano à liberdade, propriedade e reputação de alguém e não a existência de desigualdade entre os homens 
Winch (Malthus)
· Com o crescimento populacional não tem como manter o nível de padrão de vida; no curto prazo
· Doctrine of proportions foi o esforço para encontrar uma distribuição entre setores que dava os melhores resultados dado o cenário de mudanças e daí vem a ideia que ele teria uma preferência pela agricultura modelo econômico com otimização
· Setor agrícola deveria ser privilegiado a medida que o crescimento pela manufatura e pelo comércio era muito instável; na Inglaterra não parecia tão natural esse movimento de incentivo à agricultura e por isso deveria ser incentivado por meio das corn laws
· Agricultura como único setor que conseguia gerar lucro/ produzir um excedente real 
· Bloqueio comercial de Napoleão reforçou o risco da dependência de importação de grãos para consumo interno; para ele esse condição de risco não teria acontecido se o crescimento da manufatura tivesse crescido na mesma velocidade que a agricultura; como foi mais rápido a escassez de comida e necessidade de importação eram um resposta a maior população e maiores salários 
· Proteger então a agricultura era uma forma de retardar o crescimento da manufatura, mesmo em detrimento do desenvolvimento de alguns ricos no presente era mais vantajoso para conseguir algum nível de segurança para o futuro; políticas de incentivo ao comércio, em detrimento dos investimentos na agricultura gerou uma perda de bem estar para a populaçãoMalthus Ricardo
Quer olhar como a economia é dividida entre os setores, sendo a agricultura a única que gera excedente e garante o crescimento de longo prazo; a favor das corn laws pelo período pós guerra e acreditava que seria benéfico segurar o desenvolvimento da indústria que era instável pelo incentivo e garantias da agricultura
Quer olhar como o lucro é distribuído entre os setores, e ao notar que se protege as terras como estão divididas atualmente, você gera excedentes somente para os privilegiados com terras boas; contra as corn laws e sendo a favor da importação de cereais e desenvolvimento da manufatura e comércio
Não acredita que deve-se olhar a partir da demanda, porque sendo os salários inelásticos no curto prazo, se os preços caem e os lucros caem também você acaba gerando desemprego (vai reduzir pelo volume e não pela quantidade)
Concorda com a ideia de Say de demanda efetiva 
Os acontecimento de curto prazo determinam as tendências de médio prazo e por isso são importantes de serem observados 
Os preços e demandas se ajustam no médio e longo prazo e não é preciso levar tanto em consideração os efeitos de curto prazo ou situação do ciclo atualmente
· As etapas dos ciclos determinam as tendências e por isso são importantes de serem observadas 
· Não concorda com a ideia de demanda efetiva proposta por Say, porque como os salários inelásticos no curto prazo os trabalhadores iriam ser demitidos e causar pobreza
· A estabilidade dos preços, e não o nível em si era o foco (ao observar a experiência da guerra)
Ricardo : como o protecionismo afeta o crescimento de longo prazo da Inglaterra
· Preocupação central: aumento dos salários ia subir o nível de preços dos grãos e diminuir os lucros, e consequentemente as possibilidades de reinvestimento e crescimento e como tudo isso interagia com o processo de acumulação de capital
· Retornos decrescentes na agricultura e a taxa de lucro: com o crescimento da população e tomada de terras não tão férteis (ou são adicionadas unidades de trabalho na terra já escassa) os custos com salários crescem, e os dos lucros caem; se ficar muito difícil de produzir a mais os lucros vão tender a zero; mais aí temos melhorias em máquinas que aumentama produtividade, recuperando a capacidade produtiva, diminuindo os custos do trabalho, mas tem um aumento dos preços dos bens e dos salários e a acumulação de capital se estagna novamente (equilíbrio estático) e a alternativa seria abrir o comércio
· Estava preocupado em observar como o aumento dos salários reduzia o lucro, e assim fazia com a capacidade de investimento caísse 
· teoria do valor tenta determinar os valores absolutos, mas não os relativos (entre os países) e por isso não entra no comércio internacional 
· Preço era exógeno, enquanto para Smith o preço era endógeno; a taxa de lucro da economia era posta pela taxa de lucro da agricultura, que estava fadada a cair com o tempo com o ganho de produtividade, reduzindo a taxa de retorno dos outros setores e gerando conflito de interesses das corn laws ⇒ Protecionismo só beneficiava os donos das terras, não os investidores (agricultores) nem os trabalhadores
· Corn Model tenta explicar o modelo de Ricardo encontrando uma unidade de medida que anulasse as variações inflacionárias (o próprio cereal é a unidade de medida; você usa cereal + trabalho = cereal que é todo gasto em cereal) ⇒ se restringe importação, tem que usar a terra menos fértil tem que aumentar a quantidade de pessoas para trabalhar na terra se aumenta há com o restante fixo, diminui o r; como é taxa de lucro é o que viabiliza o crescimento de longo prazo ela precisa ser crescente (comércio) e não decrescente (agricultura) 
· Lucro reduz porque a massa salarial aumenta (quantidade e não em nível) quando temos que explorar terras inférteis pelo (1) protecionismo e (2) barreiras de importação de cereais 
massa salarial
lucro
massa salarial
lucro
Quando se mantém as corn laws, com o fim das Guerras, você precisa de mais alimento para a população, passa a explorar terras piores e ter que pagar mais gente na agricultura e sobra menos lucro para investir no comércio
Sem as corn laws e com a possibilidade de importar grãos, você não precisa gastar tanto com salários e sobre mais para investir em produtividade e em setores com retornos maiores como o comércio da manufatura.
Mill 
· Preocupado com ameaças tradicionais às liberdades individuais (tiranos e aristocracia auto interessada), mas uma nova ameaça à democracia que é a tirania da maioria e visando postular os princípios que devem regular governos e sociedades, democráticos ou não na restrição das liberdades
· Dano é a ameaça real à algum direito de alguém sendo o Princípio do dano necessário, mas não suficiente para regular as liberdades individuais sendo complementado por um cálculo utilitarista de custos e benefícios da regulação
· Dado que é preciso garantir um funcionamento em sociedade, vamo seguir o princípio do dano para saber quando interferir e as noções utilitaristas para saber como interferir (impedir, tirar, obrigar) de forma que traga o maior benefício possível
· Contra a censura ele coloca que (1) uma ideia censurada pode estar certa, (2) parcialmente certa, (3) errada mas impedindo que a ideia certa vire dogma, e que (4) dogmas sejam mantidos e que percam sua validade - (1) e (2) estão em busca do debate pela verdade e (3) e (4) garantem um debate aberto e seu valor 
· Não são todas as liberdades que demandam proteção, mas as liberdades de escolha e deliberação; as liberdades básicas também são limitadas pelo princípio do dano, exemplo a própria liberdade de expressão
· Evitar danos a terceiros como única forma legítima de uso da força porque o Estado tende a (1) abusar da sua força e oprimir e (2) há uma distorção da proteção de interesses dos indivíduos quando feita pelo Estado - argumentos contra o paternalismo
· Restrição de liberdade para não causar danos a terceiros e para não causar dano a si próprio no sentido de “paternalismo bem sucedido” dado que as pessoas também tem o direito de fazer escolhas ruins (agora é muito difícil alguém escolher melhor por uma pessoa do que ela mesma); ninguém deveria poder se vender como escravo (contraste entre liberdade e discernimento de escolha) e debate a questão do casamento na mesma lógica
· Um governo bom é aquele que promove o bem comum (a moral, o intelecto e a atuação de seus cidadãos) e que faz uso adequado das suas instituições e de seus recursos para promover o bem comum
· Democracia tem características que possibilitam a busca pelo bem comum; a deliberação envolve perceber como políticas são baseadas em interesses e então é preciso uma articulação para representar os interesses dos cidadãos - mas vieses pessoais podem interferir e distorcer as decisões = sufrágio universal e participação política é o melhor remédio para garantir que os interesses dos governados vão ser devidamente representados
· Melhor modelo pelos efeitos de melhora na condição moral dos cidadãos pela participação e debate - ganho em habilidade de discernimento e do uso da razão
· Ideia de Estado para Mill : can’t promote your good, understood in this way, in ways that bypass your agency anymore than I can win a race for you. But just as I can do things to help you win the race yourself (training with you, sharing nutritional tips, and helping you plan strategy), so too I can do things that help you lead an autonomous life
· If an individual’s good consists in this sort of self-realization, then a government which aims at the common good should concern itself in significant part with the fair provision of opportunities for welfare
· Preocupado com as desigualdades que são derivadas as desigualdades de oportunidades (que vão perpetuar as desigualdades de oportunidades) e não exatamente as materiais (reconhece que os lucros dos capitalistas derivam da tomada de risco individual) - sugere várias políticas de taxação redistributiva 
· New Liberal = uma atuação mais positiva do Estado
List 
· List não via países subdesenvolvidos tendo uma industrialização bem sucedida
· A ideia é de uma divisão internacional do trabalho de maneira que, permitisse o desenvolvimento da manufatura alemã por meio do protecionismo em relação à Inglaterra, mas de forma "predatória" nos territórios tropicais que por fatores climáticos e culturais não teriam condições (e nem incentivos) para tentar se industrializar, sendo mais interessante ficando com as atividades agroexportadoras
· Desenvolvimento econômico é o resultado do trabalho de forças econômicas em uma escala internacional e dividida de forma heterogênea entre os países 
· A questão central de List era o poder, e não somente o bem estar da população; a ideia de economia nacional nasce com a ideia de Estado-Nação = criar mais riqueza depende da proteção do poder nacional e o ganho em proteção nacional precisa do aumento da riqueza nacional
· Não está preocupado com a divisão do trabalho per se mas com os esforços de divisão e ganho de produtividade para o ganho conjunto de eficiência (bem maior) do setor manufatureiro da nação como um todo 
· Protecionismo era uma característica global da industrialização de todas as nações inclusive da Inglaterra 
Notas sobre a prova
Fonseca (1996) – diferentes formas de se estudar HPE. 
D. Wade Hands. Popper and Lakatos in Economic Methodology (2007) – interpretação (de forma bem abrangente) de como Popper e Lakatos interpretam o avanço da ciência de forma diferente. 
Backhouse cap.5 - Absolutismo e iluminismo na França do século XVIII.
Quais temas são importantes?
	
Problems of the Absolute State
	Early-Eighteenth-Century Critics of Mercantilism
	The Enlightenment
	Physiocracy
	Economic Thought under the Ancien Régime
Emma Rothschild, Amartya Sen. Adam Smith 's Economics (2006).
Ler tudo. Esse texto é um dos principais da primeira parte do curso. 
Dennis Rasmussen. Adam Smith on What Is Wrong with Economic Inequality (2016)	
Diferença entre desigualdade útil e opressiva.
	Como desigualdade distorce a moral e a felicidade. 
Donald Winch. Malthus, A Very Short Introduction. Oxford University Press, 2013	
Saber a mecânica do modelo populacional. 
	Comparação entre setor manufatureiro e agrícola. 
	Ciclos,demanda efetiva e crescimento estável.
Capítulo sobre Ricardo.
Saber as implicações básicas sobre o modelo de distribuição da renda de Ricardo. Quais são as diferenças centrais do modelo de Malthus?
David Brink. Mill’s Moral and Political Philosophy
Seção 3.1-3.8, 4.1, 4.3.
Mauro Boianovsky. Friedrich List and the Economic Fate of Tropical Countries.
Seção 1 e 2.

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