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Um sentido global do lugar

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Como fazer um resumir: 
1) Fazer um resumo com suas palavras cada parte dos textos
2) Aborda com as palavras do autor/a (fichamento simples)
3) Relacionar ao seu trabalho 
Um sentido global do lugar 
Doreen Massey 
A contemporaneidade leva a expressões como “superação de barreiras espaciais”, ruptura dos horizontes”, aceleração”, “aldeia”. “Um dos resultados dessa situação é a crescente incerteza sobre o que quer queremos dizer com “lugares” e como nos relacionamos com eles.” Pg 177
Questionamento mote: Como, diante de todo esse movimento e de toda essa mistura, podemos manter algum sentido de um lugar local e de sua particularidade? A noção (idealizadora) de uma época em que os lugares eram (supostamente) habitados por comunidades coerentes e homogêneas é contraposta à fragmentação e à ruptura atuais. 
Mais questionamentos pg. 179
Conceito de enchiladas 
A autora propõe o questionamento da etnocentricidade da ideia de compressão de tempo-espaço mas também é necessário compreender as causa. 
- O que determina nossos níveis de mobilidade e influencia o senso que temos do espaço e do lugar?
 A compressão de tempo-espaço refere-se ao movimento e à comunicação através do espaço, à extensão-geografica das relações sociais e a nossa experiência de tudo isso. 
- A interpretação habitual é a de que isso resulta quase exclusivamente das ações do capital e de sua internacionalização crescente. Assim, sendo essa interpretação, é o tempo-espaço e o dinheiro que fazem o mundo girar – e nós girarmos em torno do mundo. “Sustenta-se que é o capitalismo e seu desenvolvimento que determinam a compreensão e nossa experiência do espaço.” P.178 A autora afirma que essa interpretação ainda é insuficiente. 
Deve ser considerado a raça e o gênero. Exemplo mulheres não “podem” sair a noite sem o risco de serem assediadas e isso não tem nada a ver com o capitalismo e sim sobre um sistema machista. 
“Em outras palavras e dito de forma simples, há muito mais coisas determinando nossa vivência do espaço do que o “capital” pag. 179 e deve ser destacado que o exemplo das mulheres apresenta que a “compreensão de tempo-espaço” não vem sendo aplicado para todos e toas as esperas de atividades. 
IMPORTANTE!! “Em outras palavras, e de forma muito ampla, a compressão de tempo-espaço precisa de diferenciação social. Não se trata somente de uma questão moral ou política envolvendo desigualdade, embora isso fosse motivo suficiente para menciona-la: trata-se também de uma questão conceitual” pg. 179 
Conceito - Geometria do poder: A geometria do poder da compressão de tempo- espaço, pois diferentes grupos socais e diferentes indivíduos posicionam-se de formas muito distintas em relação aos fluxos e ao movimento. 
Dominadores do tempo -espaço - seria então as “grandes” nações? 
Posso relacionar isso com o controle dos jornais do período. “Esses são os grupos realmente responsáveis pela compressão de tempo-espaço, que podem de fato fazer uso dessa compressão e transforma-la em vantagem, cujo poder e influencia ela com certeza aumenta.” Pg. 180Na mesma pagina a autora vai apresentar, exemplos físicos de modificações plurais e culturais. Ou dominação do tempo-espaço de forma global sendo assim receptores da “compressão do tempo-espaço” mas podemos observar varias complexidades nesse processo. 
Exemplo dos moradores das favelas no Rio “Em certo nível, essas pessoas são grandes colaboradoras para o que denominamos de “compressão de tempo – espaço”; em outro, são prisioneiras dela. 
“Não se trata simplesmente de uma questão de distribuição desigual, de que algumas pessoas movimentem-se mais do que outras e que alguns tenham mais controle do que outros. Trata-se do fato de que a mobilidade e o controle de alguns grupos podem ativamente enfraquecer outras pessoas. A mobilidade diferente pode enfraquecer a influência dos já enfraquecidos. A compressão de tempo-espaço de alguns grupos pode solapar o poder de outros.” Pg.180
“Em outras palavras, precisamos nos perguntar se nossa relativa mobilidade e poder sobre a mobilidade e a comunicação aumenta o aprisionamento espacial de outros grupos. Pg.181
Questionamento do sentido de lugar. Como podemos afirma um lugar, se quando podemos mudar desse lugar encontramos a mesma musica comida... 
A uma busca pelo “verdadeiro lugar para muitos estudiosos tem a ver com a segurança e herança que o local pode proporcionar. 
Então porque ter um lugar, uma localidade? “Um sentido do lugar”, de enraizamento, pode fornecer estabilidade e uma fonte de identidade não problemática. Entretanto, nesse aspecto, o lugar e a espacialidade local são rejeitados como uma evasão, como uma retirada da dinâmica e mudança da “vida real, que é o que devemos apreender se quisermos mudar as coisas para melhor. pg.181
Para pessoas progressistas: “O lugar e a localidade são focos de uma forma de escapismo romantizado da atividade real do mundo. Enquanto o “tempo-espaço” é visto como movimento e progresso, o “espaço” ou “lugar” é equiparado a imobilismo e reação” pg.181
A autora descorda de algumas coisas, como a compressão de tempo-espaço produzirá insegurança. 
“É precisamos, portanto, pensar no que possa ser um sentido adequadamente progressista do lugar, aquele que seria adequado aos tempos globais-locais atuais e aos sentimentos e relações que esses tempos fazem emergir, e que seriam úteis no que são no fim das contas, disputas políticas muitas vezes baseadas no lugar” 
 Doreen, critica a concepção de lugar de forma singular, um lugar pode ser plural assim como as pessoas. Ou seja, a lugares dentro de um? 
“O itinerário das pessoas pelo lugar, seus refúgios favoritos e as conexões que realizam entre esse lugar e o resto do mundo viriam muito. Se se reconhece que as pessoas podem ser uma fonte de riqueza ou conflito, ou de ambas.” pg.183 
 O problema está na interpretação de lugar com a “comunidade, é uma visão equivocada. visto que dentro das comunidades ainda há diferenciações e pluralidades. 
“As relações econômicas, políticas e socioculturais, cada qual cheia de poder e com estruturas internas de dominação e subordinação, estendem-se pelo planeta em todos os diferentes níveis, da família à área local e até a internacional.”
É a partir dessa interpretação que o lugar é construído a partir de uma constelação particular de relações sociais, que se encontram e se entrelaçam num locus particular. 
Então a autora resumi 
_________________//________________//_______________//_____________ 
Apresentação 
A autora fala das modificações: aceleração e divulgação das coisas: A internacionalização do capital. Da exemplos, como; suas roupas, jantares, computador. 
Muitos estudiosos escrevem sobre o espaço, o lugar e os tempos pós-modernos, e enfatizam uma nova fase na qual Marx denomina “aniquilação do espaço pelo tempo”, ou seja, trata-se de um fenômeno que foi chamado de compressão de tempo-espaço” Pode -se observar que essa concepção esta sendo aceita devido ao fato de que na literatura é utilizado os termos “aceleração” / “aldeia global”/ superação de barreiras espaciais”/ “ruptura dos horizontes”. 
Com isso, Massey apresenta há algumas consequências como a incerteza sobre o que se define com “lugares” e como nos relacionamentos socialmente com eles. Pergunta importante: como, diante de todo esse movimento e de toda essa mistura, podemos manter algum sentido de um lugar local e de sua particularidade?
O que caiu por terra: A noção (idealizada) de uma época em que os lugares eram habitados por comunidades coerente e homogêneas. 
Porém as “eventuais saudades de uma tal coerência é um sinal da fragmentação geográfica e da ruptura espacial de nossos tempos. Também tem feito parte do que dá origem a reações defensivas e reacionárias. 
Como assim? A busca pelo sentido do lugar acaba sendo vista por alguns como necessariamente reacionários, ou seja, a recuperação das fronteiras de uma forma de nacionalismo e de recuperação sentimentalizada de “heranças” para aqueles que chegam, para os que são estranhos nesse território. 
Questionamentosde Massey: Mas será que é necessário recorrer a essa reação reacionária para repensar nosso sentido de lugar? Será que não é possível que o sentido do lugar seja progressista? Um sentido de lugar que não se feche, que seja voltado para fora... Um sentido do lugar que se adapte a essa era de compressão de tempo – espaço? 
A compressão para alguns estudiosos pode gerar inseguração pois pessoas precisam desesperadamente de um pouco de paz e silencio, então a localidade seria um tipo de refugio. Então a busca pelo “verdadeiro” significado dos lugares, pode ser interpretado como uma resposta de segurança da identidade em meio a todo esse movimento e mudança. 
“Um sentido do lugar” de enraizamento, pode fornecer nessa interpretação estabilidade e uma fonte de identidade não problemática. 
No entanto, para alguns progressistas esse sentido pode levar a um reacionarismo. Sendo assim, nessa leitura, a um sentido de mudança da vida real que devemos apreender se quisemos mudar as coisas para melhor. Nessa leitura, o lugar e a localidade são focos de uma forma de escapismo romantizado da atividade real do mundo. Enquanto o “tempo” é visto como movimento e progresso, “o espaço” ou “lugar” é equiparado a imobilismo e reação. 
A autora discorda de alguns argumentos, como a compressão de tempo-espaço gerar insegurança. 
A noção “reacionária” de lugar é problemática de muitos modos diferentes: 
1° Lugares tem identidades singulares e essenciais
2° O sentido de lugar seria justamente construído por meio de uma história voltada para o passado e a procura de origens internalizada
Além disso, tem a problemática de associação de lugar como comunidade. 
Relação com a minha pesquisa: posição de controle em relação a mobilidade, controle das notícias, organizam os investimentos e as transações monetárias internacionais. “Esses são os grupos realmente responsáveis pela compressão de tempo-espaço, que podem de fato fazer uso dessa compressão e transformá-la em vantagem, cujo poder e influencia ela com certeza aumenta. “ p.179/180 Nesse sentido eles escrevem sobre sua própria “compressão de tempo -espaço” .

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