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Avaliação Respiratóri

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Avaliação Respiratória
- Expansibilidade torácica
Conceitos: A parede torácica inclui a pele, o tecido subcutâneo, os músculos, as cartilagens e os ossos. 
Avaliação: O examinador deve se colocar atrás do paciente. Iniciar o exame pelos ápices e ir deslocando as mãos em direção às bases. Pousar as mãos espalmadas sobre as regiões a serem examinadas, de tal modo que os polegares se toquem levemente, em ângulo quase reto. Os demais dedos encostam levemente no tórax, levemente fletidos. Nas bases, aderir bem os dedos e o examinador deve se postar assentado, de preferência. Solicitar ao paciente para respirar mais fundo e ir observando a movimentação de suas mãos, particularmente o distanciamento dos polegares da linha médio-espinhal. A expansibilidade pode ser normal ou diminuída (unilateral ou bilateralmente). 
Registro do exame normal: Expansibilidade normal e simétrica 
- Tipos de tórax
Formatos de tórax:
Brevilíneo: Pescoço curto, tórax largo, membros curtos, baixa estatura. (Ângulo Charpy maior de 90°)
Mediolíneo: Pescoço, tórax, membros e estatura intermediários. (Ângulo de Charpy igual a 90°)
Longilíneo: Pescoço longo, tórax longo, membros compridos, alta estatura. (Ângulo de Charpy menor de 90°)
TIPOS:
 1. Tórax em Tonel ou Globoso
• Aumento do diâmetro anteroposterior
• Horizontalização dos arcos costais
• Abaulamento da coluna dorsal
• Típico do enfisematoso PP e do processo de envelhecimento
Enfisematoso (diâmetro ântero posterior maior do que o látero lateral)
2. Tórax Infundibiliforme
• pectus excavatum 
• Depressão da região inferior do esterno e região epigástrica 
• Congênito
Depressão da parte inferior do esterno e região epigástrica (em geral de natureza congênita e raquitismo) pode comprometer a ventilação
3. Tórax Cariniforme
• pectus carinatum 
• Esterno proeminente 
• Costelas horizontalizadas 
• Origem congênita ou adquirida (raquitismo)
Esterno proeminente (pode ser de forma congênita ou raquitismo)
4. Tórax Cifótico
• Acentuação da cifose dorsal 
• Forma uma gibosidade 
• Congênito ou adquirido (postural, mal de Pott, osteomielite, neoplasias)
Curvatura da coluna dorsal pode ser por origem congênita, postura defeituos , tuberculose óssea, osteomielite e neoplasias
5. Tórax Cifoescoliótico
• Cifose + desvio da coluna dorsal 
Cifose + escoliose 
6. Tórax Chato ou Plano
• Redução do diâmetro anteroposterior 
• Redução dos espaços intercostais 
• Ângulo de Louis mais nítido 
• Clavículas mais oblíquas e salientes 
• Escápulas aladas 
• Típico de longilíneos
Normal (Diâmetro látero lateral > que o ântero posterior aproximadamente 2x)
7. Tórax Cônico ou em Sino
• Alargamento exagerado da região inferior 
• Hepatomegalias e ascites volumosas
Porção inferior muito alargada causada por ascite, grávida e hepatoesplenomegalia
8. Torácico ou Costal
• Pessoas sadias de pé ou sentadas
9. Diafragmático
• Metade inferior do tórax e andar superior do abdome 
• Pessoas sadias em decúbito dorsal
- Pontos da ausculta pulmonar e principais ruídos
Os quatro tipos de ruídos respiratórios anormais são:
Estertores ou crepitações: local da ausculta - mais comuns em lobos dependentes: direito e bases do pulmão esquerdo. Causados por reinflação súbita de grupos de alvéolos e aumento de fluido em pequenas vias aéreas. Som como “esmagamento de papel celofane”. Mais ouvidos durante o fim da inspiração.
Roncos: local da ausculta - primeiramente, sobre a traqueia e os brônquios, mas, se for alto o suficiente, pode ser ouvido sobre a maior parte dos campos pulmonares. Causados por fluido ou muco nas vias aéreas maiores, causando “turbulência” e espasmo muscular. É mais ouvido durante a expiração.
Sibilos (chiados sibilantes): local da ausculta – sobre todos os campos pulmonares, principalmente sobre os posteriores. Causado pela alta velocidade do fluxo de ar pelo brônquio severamente estreitado ou obstruído. Ouvido continuamente durante a inspiração ou expiração.
Fricções por atrito pleural: local da ausculta – sobre o campo pulmonar anterolateral (se o paciente estiver sentado verticalmente). Causado por pleura inflamada. Pleura parietal “esfregando” contra pleura visceral. Melhor auscultado durante a expiração.
Os ruídos respiratórios normais são:
Murmúrio vesicular – representa o movimento do ar nos bronquíolos e alvéolos. São ouvidos em todos os campos pulmonares e são sons suaves e graves na inspiração longa e na expiração curta
Ruídos brônquicos – representam o movimento de ar pela traqueia. São ouvidos sobre a traqueia e são altos na expiração longa
Ruídos broncovesiculares – ruídos normais entre a traqueia e os lobos pulmonares superiores. Som de intensidade média tanto na inspiração quanto na expiração.

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