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SINAIS VITAIS ENFERMAGEM SÉRGIO ROQUE DE LIMA

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Sinais Vitais: Temperatura, 
Respiração, Dor, Pressão 
Arterial e Pulso
Praticas de Enfermagem ii
Sinais Vitais
• Expressam o 
funcionamento e 
alterações dos órgãos 
relacionados com a 
manutenção da vida.
• São eles: Temperatura, 
Respiração, Pulso, 
Pressão Arterial e Dor.
IIndicações
• Pacientes admitidos em qualquer serviço de saúde
ou em atendimento domiciliar;
• Antes e depois de qualquer procedimento invasivo
ou cirúrgico;
• Antes e depois de administrar medicamentos que
interfiram nas funções cardíaca, respiratória e
cerebral;
• Sempre que as condições clínicas do paciente
apresentarem piora inesperada;
• Sempre que o paciente manifestar desconforto
inexplicável;
• No hospital, em esquema de rotina, conforme
prescrição médica e de enfermagem.
Temperatura
• É a diferença entre a 
quantidade de calor 
produzido por 
processos do corpo e a 
quantidade de calor 
perdido para o 
ambiente externo.
(Potter, 2010)
4
Fonte: amor-salud-vida.blogspot.com
Técnica: Verificação de Temperatura
• Material: termômetro, bolas de algodão com 
álcool a 70%
• Método:
– lavar as mãos e preparar o material;
– explicar o procedimento ao paciente;
– limpar termômetro com álcool a 70%;
– Enxugar a axila do paciente;
– colocar o termômetro com o bulbo na axila, 
mantendo o braço junto ao corpo;
– anotar a temperatura em prontuário.
5
Termômetro digital
• O tempo de permanência na região
escolhida será avisada pelo som emitido
pelo próprio termômetro
• A desinfecção do termômetro digital, deve
ser feita com algodão embebido
em álcool a 70%.
Guardar limpo e seco
6
Termômetro digital
7
Bulbo /
Sensor 
Botão 
de 
ligar
Visor 
Compartimento 
da bateria
Corpo
Locais de verificação da 
Temperatura
• Axilar;
• Bucal –
termômetros 
individuais de 
bulbo longo e 
chato;
• Retal –
termômetros com 
bulbo redondo e 
de uso individual.
8
Temperatura axilar
• Valor normal: 35,5 a
37º C.
• Contra indicação :
lesão axilar.
• Posição : colocar o
bulbo no côncavo da
axila , o braço contra
o tórax, e a mão no
ombro oposto.
Classificação da temperatura 
axilar
Temperatura bucal
• Posição: a região é
acessível e cômoda,
coloca-se sob a língua do
paciente.
• Antes de introduzir o
termômetro certificar se de
que o paciente não ingeriu
líquidos frios ou quentes ,
caso o tenha esperar 15
minutos.
• Pedir para fechar a boca
suavemente, segurar o
termômetro com os lábios,
nunca com os dentes. 11
Valor normal: 36 a 37,4º C.
Temperatura retal
• Valor normal: 36 a 37,5º C
• 0,5º C > do que a axilar.
• Contra indicação: pacientes com diarreia,
cirurgias do reto, com tração em MMII.
• Posição: paciente em decúbito lateral, MI de cima
flexionado
• Introduzir o termômetro 2 cm pelo ânus,
suavemente, evitando rupturas e dor esta manobra
facilita a leitura da temperatura do plexo
hemorroidal.
FATORES FISIOLÓGICOS QUE ALTERAM A 
TEMPERATURA
• Atividade física- forma rápida de produzir calor no
interior do organismo, mantendo-o aquecido, como
resultado da produção de calor pelos músculos.
• Ovulação- é acompanhada por um aumento de
0,5Cº na temperatura corporal. A temperatura
diária pode ser usada como um marcador preciso
da ovulação.
• Emoção- tende a aumentar a temperatura, o S.N.S.
é estimulado a liberar adrenalina, aumentando a
taxa metabólica nas células, produzindo calor.
• Idade-idosos- diminuição da taxa metabólica,
apresentam temperatura mais baixa. Tendência a
ser mais inativo, fatores que levam a reduzir a
produção de calor
Causas da Febre
• Por lesão dos tecidos (maioria das doenças febris):
– Infecções;
– Lesões mecânicas: cirurgias e esmagamentos;
– Neoplasias malignas;
– Doenças hemolinfopoéticas: anemias hemolíticas, 
púrpura, hemofilia;
– Afeções vasculares: IAM, hemorragia, tromboses;
– Mecanismos imunológicos: autoimunidade, 
medicamentos;
– Doenças do SNC: AVC, TCE, Cirurgia, lesão da 
medula
Respiração 
Técnica
• Material: Relógio com ponteiro de segundos.
• Método:
– Lavar as mãos e preparar o material;
– Manter o paciente em posição confortável;
– Manter os dedos no pulso do paciente;
– Observar o movimento do tórax ou abdome por um 
minuto;
– Anotar no prontuário.
• Deve ser realizado através da observação da
expansão e contração do tórax sem que o paciente
perceba , para que não ocorra alteração (proceder
como estivesse verificando o pulso) .
Respiração 
• Ato de inspirar e expirar--
trocas gasosas entre o
organismo e o meio
• É o número de
ventilações ( inspiração e
expiração) a cada minuto
resp./min (mrpm).
• No adulto a frequência
respiratória normal
oscila entre 16 a 20
respirações por minuto.
Respiração 
Controle da Respiração 
• Bulbo- que é influenciado por vários fatores, 
incluindo alterações químicas no organismo.
• Controle químico: acúmulo de CO2. 
Fatores que afetam a respiração:
• Hipertermia – aumento do 
metabolismo celular;
• Altas taxa de CO2;
• Exercícios físicos;
• Emoção, dor, medo, raiva.
TERMINOLOGIA BÁSICA
• Eupnéia -respiração normal 
• Dispnéia- respiração difícil. Pode vir acompanhada de outros 
sinais de dificuldade respiratória, como batimento das asas do 
nariz , respiração ruidosa e aumento da frequência da 
respiração .
• Taquipnéia - aumento da freqüência dos movimentos 
respiratório. Respiração curta, superficial . Ex. esforço físico, 
emoções, patologia ( febre).
• Apnéia- parada respiratória, poder ser instantânea ou 
transitória, prolongada e definitiva.
• Ortopnéia - respiração facilitada pelo sentar-se ou levantar-se
Dificuldade de respirar deitado, sensação falta de ar.
• Bradipnéia- diminuição do número de movimentos 
respiratório.Ex.Aparece durante o sono.
• Respiração de Cheyne Stokes: Ocorre com a
aproximação da morte, apresenta-se de modo
cíclico, com incursões respiratórias que vão ficando
mais profundas até atingir uma amplitude máxima,
e aí começa a diminuir gradativamente podendo
chegar à apnéia Ex. Insuficiência cardíaca grave.
AVC.
TERMINOLOGIA BÁSICA
• Respiração Kussmaul: Ocorrem amplas e rápidas
inspirações interrompidas por curtos períodos de
apneia após as quais ocorrem expirações
profundas e ruidosas , e que são sucedidas por
pequenas pausas de apneia. Ex. insuficiência
renal.
Inspirações profundas seguidas de 
pausas - expirações curtas também 
seguidas de pausas
TERMINOLOGIA BÁSICA
Dor – quinto sinal vital
23
Dor
• Pode ser avaliada juntamente com os outros 4 sinais vitais, 
• É uma maneira de melhorar a qualidade do atendimento do 
paciente, 
• São utilizadas para avaliação da dor escalas como por 
exemplo:
– Escala verbal usa palavras para descrever a intensidade 
da dor - ausente =0; leve=1; moderada=2 e intensa=3
– Escala de expressão facial.
24
Dor
Medida da pressão arterial
• 1896 - Scipione Riva-Rocci idealizou o
primeiro esfigmomanômetro
• 1905 - Nicolai Korotkoff associou o
estetoscópio para identificar as
pressões sistólica e diastólica,
descrevendo os sons de I a V
Medida da pressão arterial
Princípio
Fluxo Laminar
Silêncio
Artéria
Oclusão da artéria
Silêncio
Compressão artéria
Ruídos
Fluxo Laminar
Silêncio
Sons de Korotkoff
Som I Nível da pressão arterial no qual se verifica o aparecimento do
primeiro som, fraco, seguido por batidas claras, que aumentam
gradualmente com a deflação do sistema. É neste nível que ser
registra a pressão sistólica
Som II Momento da deflação no qual se ouve murmúrios ou sibilos
Som III Há aumento na intensidade dos sons, porém menos acentuado
do que na fase I
Som IV Momento no qual há abafamento do som distinto e abrupto
Som V Nível de pressão no qual ocorre o desaparecimento dos sons.
É neste nível que se registra a pressão diastólica.
Definição de Pressão arterial
Força exercida sobre a parede de 
uma artéria pelo sangue pulsante 
sob a pressão do coração.
O sangue flui através do sistema
circulatório devido a mudanças
de pressão.
Move-sea 
partir de uma 
área de alta 
pressão para 
uma área de 
baixa pressão.
Pressão arterial
 
PA Sistólica PA Diástolica
Momento em que 
ocorre a ejeção
Quando os ventrículos 
relaxam
Cálculo do tamanho do manguito
A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 
40% da circunferência do braço e o seu 
comprimento envolver pelo menos 80%.
Exemplo:
Paciente com 30 cm de comprimento 
de braço (acrômio até olecrano) e 
circunferência de 30 cm
80%---------- 100 cm 
X -------- 30 cm = 24 cm 
E
40%---------------100 cm
X ------------ 30 cm = 12 cm
Conclusão: o manguito ideal para 
este paciente será de 24 cm de 
cobertura da altura do braço e 12 cm 
da circunferência
Tamanhos do manguito
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2010
Classificação da PA – VII Diretriz 
Brasileira de Hipertensão
Classificação PAS mmHg PAD mmHg
Normal 
Pré-hipertensão 
Hipertensão 
estágio 1 
Hipertensão 
estágio 2 
Hipertensão 
estágio 3 
≤ 120
121-139
140 – 159
160-179
≥ 180
≤ 80
81-89
90-99
100- 109
≥ 110
• Quando a PAS e a PAD situam-se em categorias diferentes, a maior deve 
ser utilizada para classificação da PA. 
• Considera-se hipertensão sistólica isolada se PAS ≥ 140 mm Hg e PAD < 
90 mm Hg, devendo a mesma ser classificada em estágios 1, 2 e 3.
Indicação de controle de P.A.
• Antes e após a administração de medicamentos
anti-hipertensivos;
• Na admissão do paciente;
• Sinais e sintomas de instabilidade
hemodinâmica (sudorese, pele fria, cianose de
extremidades, situação de mal estar
inespecífico, palpitações).
Pontos importantes:
Medida da PA na extremidade inferior
A pressão sistólica nas pernas
usualmente é 10 a 20 mmHg maior que na
artéria braquial, mas a pressão diastólica
é a mesma.
Cuidados pré aferição da PA
• 1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio 
entre acrômio e olécrano; 
• 2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço; 
• 3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da 
fossa cubital; 
• 4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito 
sobre a artéria braquial; 
• 5. Estimar o nível da PAS pela palpação 
do pulso radial*;
Pressão Arterial 
Técnica
1. Posicionar o paciente e orientá-lo quanto ao procedimento
2. Posicionar o manguito no braço do paciente segundo as recomendações padronizadas
3. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão
sistólica, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes de inflar novamente.
4. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a arterial braquial, na fossa antecubital, evitando
compressão excessiva.
5. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mm Hg, até ultrapassar de 20 a 30 mm Hg o nível estimado da pressão
sistólica.
6. Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mm Hg por segundo. Após a identificação do
som que determina a pressão sistólica (fase 1 de Korotkoff -1º som), aumentar a velocidade para 5 a 6 mm Hg
para evitar congestão venosa e desconforto para o paciente.
7. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff).
8. Auscultar cerca de 20 a 30 mm Hg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e, então,
proceder a deflação rápida e completa.
9. Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, completando com a posição do paciente, o tamanho
do manguito e o braço em que foi feita a medida.
10. Não arredondar os valores de pressão arterial para dígitos terminados em zero ou cinco, lembrando que a
escala do manômetro varia de 2 em 2 mm Hg.

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