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Sinais vitais

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Expressam o funcionamento e alterações dos 
órgãos e/ou sintomas mais relacionados com a 
manutenção da vida 
 
 
De acordo com o estado do paciente os sinais 
vitais são aferidos de 15 minutos, 2/2 horas (UTIs), 
a cada 4h, a cada 6h e no exame físico, na rotina 
do cuidado de enfermagem são registrados os 
seguintes sinais vitais: 
 Temperatura 
 Respiração 
 Pulso 
 Pressão arterial 
 Dor 
No PS, quando há 2 sinais alterados, há abertura 
do protocolo de sepse – infecção generalizada 
que acomete a corrente sanguínea (geralmente 
apresenta alteração na glicemia capilar). O 
enfermeiro tem meia hora para coletar os exames 
de hemocultura (exame de laboratório que 
identifica infecção na corrente sanguínea) e iniciar 
o antibioterapia. 
 
Ou seja, quando aferir: 
 Pacientes admitidos em qualquer serviço de 
saúde ou em atendimento; 
 Antes e depois de qualquer procedimento 
invasivo ou cirúrgico; 
 Sempre que as condições clínicas do 
paciente apresentarem piora inesperada ou 
paciente apresentarem piora inesperada ou 
desconforto inexplicável; 
 No hospital, em esquema de rotina, conforme 
prescrição médica e de enfermagem; 
 Antes, durante e após transfusão produtos 
sanguíneos; 
 Quando o paciente apresenta ou relata 
desconforto físico, ou mal-estar; 
 
É a diferença entre a quantidade de calor 
produzido por processos do corpo e a quantidade 
de calor perdido para o ambiente externo (Potter, 
2018). 
 Fatores fisiológicos que alteram: 
o Atividade física: forma rápida de produzir 
calor no interior do organismo, 
mantendo-o aquecido, como resultado 
da produção de calor pelos músculos. 
o Ovulação: é acompanhada por um 
aumento de 0,5C° na temperatura 
corporal. 
o Emoção: o sistema nervoso simpático é 
estimulado a liberar adrenalina, 
aumentando a taxa metabólica nas 
células, produzindo calor. 
o Idade (idosos): diminuição da taxa 
metabólica, apresentam temperatura 
mais baixa. 
 Causas da febre (+37,8°C): 
o Por lesão dos tecidos (maioria das 
doenças febris): 
▪ Infecções 
▪ Lesões mecânicas: cirurgias, 
esmagamentos 
▪ Neoplasias malignas 
▪ Doenças hemolinfopoiéticas: anemia 
▪ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
hemolítica, púrpura, hemofilia. 
▪ Afecções vasculares: IAM, 
hemorragia, tromboses 
▪ Mecanismos imunológicos: 
autoimunidade, medicamentos 
o Regulação da temperatura corporal 
▪ Alta: 
• Disfunção neurológica 
• Degradação das proteínas no 
organismo 
• Aceleração das atividades das 
células 
• Morte 
▪ Baixa: 
• Diminuição da atividade celular e 
da condução nervosa 
• Perda da condução nervosa 
• Perda da regulação térmica 
• Coma 
• Morte 
 
Os tecidos corporais e os processos celulares 
funcionam melhor dentro de uma faixa 
relativamente estreita de temperatura entre 36°C 
e 38°C. 
 Termômetro: 
o Axilar – comum; digital 
▪ Técnica de verificação: 
• Material: termômetro, bolas de 
algodão com álcool a 70%. 
▪ Método: 
• Lavar as mãos e preparar o 
material 
• Explicar procedimento ao 
paciente e ter o consentimento 
do paciente 
• Desinfecção do termômetro 
com álcool 70% ou com uma 
solução padronizada 
• Enxugar axila do paciente 
• o Colocar o termômetro com 
o bulbo na axila, mantendo o 
braço 
braço junto ao corpo 
o Anotar a temperatura em prontuário 
o Contraindicação: paciente caquético ou 
lesão axilar 
o Posição: colocar o bulbo no concavo da 
axila, o braço contra o tórax e a mão no 
ombro oposto 
 
o Bucal – individual; bulbo chato. 
▪ Afebril: 36 a 37,4°C 
▪ Contraindicação: bebês e crianças 
menores de 6 anos devido o 
comportamento imprevisível, 
paciente com convulsões, distúrbios 
mentais, inconscientes, cirurgias 
bucais, com dificuldade de respirar 
pelo nariz (incluindo os que estão 
com SNG e os que fazem uso de 
máscara de oxigênio) 
▪ Posição: colocar sob a língua do 
paciente e pedir para fechar a boca 
e segurar o termômetro com os 
lábios fechados 
 
o Retal – individual; bulbo redondo e flexível 
▪ Afebril: 36 a 37,5°C 
• 0,5°C a mais que a axilar 
▪ Contraindicação: pacientes com 
diarreia, cirurgias do reto, com 
tração em MMII 
▪ Posição: decúbito lateral, MI de cima 
f 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ MI de cima flexionado (posição de 
SIMS) 
▪ Método: introduzir o termômetro 
2cm pelo ânus, suavemente, 
evitando rupturas e dor. 
 
 
Os sinais vitais podem ser aferidos por profissionais 
da enfermagem ou médicos. 
 Na triagem é feita pelo enfermeiro segundo 
a legislação 
 
 
 
 
 
 
 
 Administração de antitérmicos 
 Diminuir a quantidade de cobertor. 
 Banho morno- (tépido): corpo perde calor 
para uma substância mais fria. 
 Compressas úmidas frias: o sangue resfriado 
a partir da superfície da pele é conduzido 
para os órgãos e tecidos; 
 O sangue quente é circulado para a 
superfície, onde é resfriado e re-circulado. 
 diminuição da temperatura (- 
35,5°C) 
 Choque hipotérmico leva ao coma e, se 
não revertido, à morte. 
 aumento da temperatura 
(+37,8°C) 
 temperatura 
normal (35,5°C a 37°C) 
 37,1°C a 
37,8°C 
 
10h00: aferido temperatura axilar, 38,8ºC, 
medicado conforme item 4 da prescrição 
n120000, do dia 22/08/2021. Enf. Vanda 
C,Stos Passos COREN ---SP, solicitado avaliação 
médica ( Dr. Adriano), aguardo conduta. ass e 
carimbar. 
 
Ato de inspirar e expirar; troca gasosas entre o 
organismo e o meio; é o número de ventilações 
(inspiração e expiração) a cada minuto. 
 No adulto a FR (frequência respiratória) 
normal oscila entre 12 e 20 respirações por 
minuto 
 
 
 
 
 
 
 
 Ventilação: movimento dos gases para dentro 
e para fora dos pulmões 
o Aumento da FR = aumento da remoção 
de CO2 
 Difusão: movimentação do O2 e do CO2 
entre os alvéolos e as hemácias 
 Perfusão: distribuição das hemácias para os 
capilares sanguíneos e partir deles 
 Fatores que afetam a respiração: 
o Hipertermia – aumento do metabolismo 
celular 
o Altas taxas de CO2 
o Exercícios físicos 
o Alterações emocionais 
 Técnica de verificação: 
o Material: relógio com ponteiro de 
segundos 
RPM (respirações por minuto); 
IPM (inspirações por minuto); 
MRPM (movimentos respiratórios por 
minuto) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 segundos 
o Método: 
▪ Lavar as mãos e preparar o 
material 
▪ Manter o paciente em posição 
confortável 
▪ Manter os dedos no pulso do 
paciente (artéria radial) 
▪ Observar o movimento do tórax 
ou abdome por um minuto 
▪ Anotar no prontuário 
▪ Deve ser realizado através da 
observação da expansão e 
contração do tórax sem que o 
paciente perceba, para que não 
ocorra alteração (proceder 
como se estivesse verificando o 
pulso) 
• Homem: tóraco-abdominal 
• Mulher: tóraco-costal 
 Terminologias: 
o Eupneia: Ritmo e frequência normais 
(16 – 20 rpm) 
o Dispneia: Dificuldade de respirar (Ex: 
alterações de troca gasosa) 
o Taquipneia: Frequência respiratória 
rápida e superficial – FR> 20 rpm (Ex: 
febre) 
o Hiperpneia: Frequência respiratória 
aumentada e profunda (Ex: exercícios 
físicos); 
o Bradipneia: Frequência respiratória 
lenta e com profundidade normal – 
FR<16 rpm (Ex: sono, álcool); 
o Ortopneia: Dispneia tão forte que o 
paciente não consegue permanecer 
deitado, tem de sentar-se ou 
levantar-se (Ex: doenças 
cardiopulmonares); 
o Apneia: Parada respiratória (Ex: 
Depressão do centro respiratório); 
o Respiração de Cheyne-Stokes: 
respirações rápidas e profundas 
seguido por períodos de apneia (ex: 
do 
doses excessivas de drogas, pacientes 
com disfunção neurológica, Insuficiência 
cardíaca grave; com a aproximação da 
morte. 
▪ Tiragem intercostal – uso de 
musculatura acessória – visualiza os 
espaços intercostais 
o Respiração de Kussmaul: respiração 
rápida, profunda e trabalhosa.Ocorrem 
amplas e rápidas inspirações profundas 
e ruidosas interrompidas por curtos 
períodos de apneia. 
 
 
Definida como uma experiencia sensorial e 
emocional desagradável, associada a dano real ou 
potencial, ou descrita em termos de tal dano. 
 Avaliação subjetiva e individualizada 
 Dor aguda: está relacionada a afecções 
traumáticas, infecciosas ou inflamatórias; há 
expectativa de desaparecimento após cura 
da lesão. 
 Dor crônica: é aquela que persiste após o 
tempo razoável para a cura de uma lesão ou 
está associada a processos patológicos 
crômicos, causando dor continua ou 
recorrente, é mal delimitada no tempo e 
espaço. 
o Dor constante 
 Avaliação da dor: 
o Deve fazer a dor estando presente ou 
ausente no momento 
o Início e duração 
o Localização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Intensidade (escalas de dor) – escala 
PAINAD 
o Qualidade da dor (fisgada, latejante, 
pontada, choque, queimação) 
o Padrão de dor (fatores que pioram ou 
amenizam a dor) 
o Contínua ou intermitente 
 
 
 
 
 Analgésico: controle da dor 
o Causam dependência (opioides) 
 
 Terminologia e classificação: 
o Avaliação quanto ao ritmo, frequência, 
amplitude do pulso 
▪ Ritmo: padrão dos batimentos 
• Regular (rítmico): 
▪ Frequência: número de pulsações 
por minuto 
• Normofigmia (normocardia): 
pulso normal (60-100 bpm) 
• Taquisfigmia (taquicardia): 
pulso acelerado (> 100 bpm) 
• Bradisfigmia (bradicardia): 
pulso 
pulso abaixo da faixa normal (< 
60 bpm) 
▪ Qualidade e amplitude: reflete o 
volume do sangue que é lançado 
contra a parede arterial durante a 
sístole 
• Normal: ocorre quando o 
volume sanguíneo é normal; há 
facilidade na palpação; 
desaparece com moderada 
compressão 
• Forte: indica aumento da força 
ou do volume no pulso 
periférico; difícil de 
desaparecer com compressão 
moderada 
• Imperceptível ou sem pulso: 
não pode ser sentido ou 
ouvido. 
• Filiforme: é um pulso débil com 
dificuldade na palpação; 
desaparece muito facilmente. 
• Fraco: desaparece com leve 
compressão. 
o Fatores que interferem: 
▪ Idade 
▪ Sexo 
▪ Exercícios 
▪ Emoções 
▪ Condições patológicas 
▪ Temperatura corporal 
▪ Drogas/medicamentos 
▪ Dor 
▪ Redução da PA 
▪ Tamanho do indivíduo 
o Pontos importantes: 
▪ Não usar o polegar para verificar o 
pulso, pois a própria pulsação pode 
ser confundida com a do paciente. 
▪ Não fazer pressão forte sobre a 
artéria, pois poderá impedir a 
percepção dos batimentos. 
o Pulso arterial – locais de verificação: 
▪ Temporal (têmporas, lateralmente 
aos 
l 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
aos olhos); 
▪ Facial (mandíbula); 
▪ Carotídeo (terço inferior do 
pescoço, ao lado da musculatura 
esternomastoidea); 
• O paciente deve estar em 
decúbito dorsal, com a 
cabeceira do leito elevada em 
30º. 
• Nunca comprima simultane-
amente as duas carótidas! 
▪ Radial (face lateral externa da 
superfície flexora do punho); 
• A flexão parcial do pulso do 
paciente pode ajudá-lo a 
palpar este pulso. 
• Compare os pulsos dos dois 
braços. 
▪ Braquial (prega antecubital, 
medialmente ao tendão bicipital); 
• O paciente deve permanecer 
com o cotovelo esticado e a 
palma da mão para cima. 
o Pode ser necessário 
flexionar o cotovelo em 
graus variáveis para obter 
um bom relaxamento 
muscular. 
• Pode ser palpado na região 
imediatamente medial ao 
tendão bicipital, na prega 
antecubital, ou mais acima no 
braço, no sulco entre os 
músculos bíceps e tríceps. 
▪ Femoral (abaixo do ligamento 
inguinal, entre a crista ilíaca 
anterossuperior e a sínfise 
pubiana); 
• Assim como na palpação 
profunda, uma mão por cima 
da outra pode facilitar o 
exame, principalmente em 
obesos. 
▪ Poplíteo (linha média da fossa 
poplíte 
poplítea); 
▪ Pedioso (dorso do pé, região lateral 
ao tendão extensor do grande 
artelho); 
• Caso não conseguir palpar o 
pulso, explorar o dorso do pé 
mais lateralmente. 
▪ Tibial posterior (atrás e 
ligeiramente abaixo do maléolo 
medial do tornozelo) 
 
 
Taquicardia Acima de 100 bpm 
Bradicardia Abaixo de 50 bpm 
Normocardia 50 a 100 bpm 
 
Regular Batimentos uniformes 
Irregular Batimentos irregulares 
Dicrótico Sensação de batimentos 
serem divididos em dois 
 
Pulso cheio 
Pulso filiforme 
 
É a força exercida sobre a parede de uma artéria 
pelo sangue pulsante sob a pressão do coração. 
 O sangue flui através do sistema circulatório 
devido a mudanças de pressão. 
 Move-se a partir de uma área de alta 
pressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pressão para uma area de baixa pressão. 
 
 Técnica (Diretrizes Brasileiras de Hipertensão 
– 2016): 
o Determinar a circunferência do braço no 
ponto médio entre o acrômio e olecrano; 
o Selecionar o manguito de tamanho 
adequado no braço; 
o Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 
a 3 cm acima da fossa cubital; 
o Centralizar o meio da parte compressiva 
do manguito sobre a artéria braquial; 
o Estimar o nível da PAS pela palpação do 
pulso radial; 
o Palpar a artéria braquial na fossa cubital 
e colocar a campânula ou o diafragma do 
estetoscópio sem compressão excessiva; 
o Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 
30 mmHg o nível estimado da PAS obtido 
pela palpação; 
o Proceder a deflação lentamente 
(velocidade de 2 mmHg/segundo); 
o Determinar a PAS pela ausculta do 
primeiro som (fase 1 de Korotkoff) e, 
após, aumentar ligeiramente a velocidade 
de deflação; 
o Determinar a PAD no desaparecimento 
dos sons (fase V de Korotkoff); 
o Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg 
abaixo do último som para confirmar seu 
desaparecimento e depois proceder a 
deflação rápida e completa; 
o Se os batimentos persistirem até o nível 
zero, determinar a PAD no abafamento 
dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar 
v 
valores da PAS/PAD/zero; 
o Realizar pelo menos duas medições, com 
intervalo em torno de um minuto. Medições 
adicionais deverão ser realizadas se as 
duas primeiras forem muito diferentes. 
Caso julgue adequado, considere a média 
das medidas; 
o Medir a pressão em ambos os braços na 
primeira consulta e usar o valor do braço 
onde foi obtida a maior pressão como 
referência; 
o Informar o valor de PA obtido para o 
paciente; 
o Anotar os valores exatos sem 
arredondamentos e o braço em que a PA 
foi medida. 
 Sons de Korotkoff 
 
 Material de controle: 
o Estetoscópio; 
o Fita métrica; 
o Esfigmomanômetro; 
 
o Tabelas: dimensões da bolsa e correção 
Fase I ou 
K1
•Primeiro som; fraco e seguido por batidas regulares. 
•Equivale à PAS
Fase II 
ou K2
•Sons da fase I seguidos por sons sibilantes ou por 
sopros, caracteriza-se por sons suaves e longos como 
um murmúrio intermitente.
Fase III 
ou K3
• Amplificação dos sons da fase II à medida que aumenta o volume de 
sangue que passa pela artéria ainda parcialmente comprimida.
• Os sons mais crispados.
Fase IV 
ou K4
•Os sons se tornam súbita e nitidamente abafados.
Fase V 
ou K5
•Os sons cessam completamente porque a artéria deixa de 
estar comprimida e o fluxo passa a ser laminar.
•A pressão indicada no manômetro corresponde à PAD.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Tabelas: dimensões da bolsa e correção 
de leituras; 
 
 
 
 
 Indicação de controle de PA: 
o Antes e após a administração de 
medicamentos anti-hipertensivos. 
o Na admissão do paciente. 
o Sinais e sintomas de instabilidade 
hemodinâmica (sudorese, pele fria, cianose 
de extremidades, situação de mal-estar 
inespecífico, palpitações). 
 Contraindicação de controle de PA: 
o Não aferir PA no membro com plegia, 
paresia, parestesia, na presença de 
edema, curativos, acesso venoso 
puncionado, trombose. 
o Não aferir PA em membro respectivo aolado mastectomizado. 
 
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) 
Normal ≤ 120 ≤80 
Pré-hipertensão 121 – 139 81 – 89 
Hipertensão 
(estágio 1) 
140 – 159 90 – 99 
Hipertensão 
(estágio 2) 
160 – 179 100 – 109 
Hipertensão 
(estágio 3) 
≥ 180 ≥ 110 
 
 Quando a PAS e a PAD situam-se em 
categorias diferentes, a maior deve ser 
utilizada 
utilizada para classificação da PA. 
 Considera-se hipertensão sistólica isolada se 
PAS ≥ 140 mmHg e PAD < 90 mmHg, devendo 
a mesma ser classificada em estágios 1, 2 e 
3. 
 Pontos importantes: 
o Explicar ao paciente, orientar que não fale 
e deixar que descanse por 5 a 10 minutos 
em ambiente calmo, com temperatura 
agradável. 
o Certificar-se que o paciente não está com 
a bexiga cheia; não praticou exercícios 
físicos há 60-90 minutos; não ingeriu 
bebidas alcoólicas, café alimentos ou fumou 
até 30 minutos antes; e não está com as 
pernas cruzadas. 
o Utilizar manguito de tamanho adequado 
ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm 
acima da fossa antecubital, centralizando 
a bolsa de borracha sobre a artéria 
braquial. 
o Manter o braço do paciente na altura do 
coração, livre de roupas, palma da mão 
voltada para cima e cotovelo ligeiramente 
fletido. 
o Posicionar os olhos no mesmo nível da 
coluna de mercúrio ou do mostrador do 
manômetro aneroide. 
 Medida da PA na extremidade inferior: 
o Local de ausculta: artéria poplítea. 
o Manguito largo e longo o suficiente para 
comportar a circunferência mais larga da 
coxa. 
o Posição: ventral. 
▪ Quando não for possível, o paciente 
deverá flexionar o joelho suavemente 
para acessar a artéria com mais 
facilidade. 
o Posicione o manguito 2,5 cm acima da 
artéria poplítea com a câmara sobre o 
lado posterior da porção média da coxa. 
o O procedimento é idêntico para ausculta 
da artéria braquial. 
o A PAS nos MMII é usualmente de 10 a 40 
mmHg 
 
 
 
mmHg maior em relação a artéria braquial. 
o A PAD é semelhante em relação a artéria 
braquial.

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