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Tutorial Básico do ArcGIS

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MANUAL DO LPP 
TUTORIAIS BÁSICOS 
Rafael Soares 
Dez/2018 
ArcGIS 10.4.1for Desktop- ESRI 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Abaixo estão apresentados alguns tutoriais básicos para familiarização do software 
ArcGIS, porém existem ferramentas muito além das aqui apresentadas. Caso haja interesse, o 
aprendizado pode se estender aos programas de treinamento da ESRI, apesar de muito serem 
pagos, existe uma minoria que pode agregar conhecimento consideravelmente. Link: ESRI 
Training. Outro meio é aprender diante de pequenos e eficazes tutoriais disponíveis na 
internet de forma geral cujo conteúdo seja especificamente sobre o que se deseja fazer neste 
software. Nunca utilize o ArcGIS sem um propósito estabelecido, caso contrário será encontrado 
apenas frustração. 
Atenção! Caso este documento esteja fora do LPP Pesquisa os hyperlinks de tutorial não 
funcionarão, uma vez desconectado do diretório raiz. 
NESTE DOCUMENTO 
ENTENDENDO O PROGRAMA ........................................................................................................ 2 
COMEÇANDO UM PROJETO .......................................................................................................... 3 
ENCONTRANDO DADOS ................................................................................................................ 4 
ORGANIZANDO O BANCO DE DADOS............................................................................................ 5 
IMPORTANDO DADOS ................................................................................................................... 6 
CONVERSÕES DE OUTRAS EXTENSÕES ......................................................................................... 7 
CRIAÇÃO E EDIÇÃO ...................................................................................................................... 10 
CONVERSÃO DE CAMADAS VETORIAIS ....................................................................................... 17 
FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO .................................................................................. 20 
LAYOUT DE MAPA ....................................................................................................................... 30 
OUTRAS CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................... 38 
 
https://www.esri.com/training/
https://www.esri.com/training/
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ENTENDENDO O PROGRAMA (Voltar ao Topo) 
Uma das ferramentas produzida pela instituição internacional ESRI, é o software ArcGIS, 
específico para se trabalhar com informações geográficas e mapeamento, como no próprio 
nome, onde GIS significa Geographic information System (Sistema de informação Geográfica – 
SIG). Ele é composto por três partes: 
 ArcCatalog , feito para organizar todas os dados e informações produzidas 
durante um trabalho. 
 ArcToolBox , onde estão presentes todas as ferramentas e recursos para se 
aplicar aos dados. 
 ArcMap , área de visualização e processamento do trabalho. 
A complexidade do ArcGIS está embasada nos conceitos matemáticos, geométricos, 
analíticos, estatísticos, geográficos e computacionais, que cercam o software, não é necessário 
ter domínio de todos para um bom uso, porém lembre-se de que muitos dos “erros” e 
processamentos “errados” acontecem por, justamente, não se ter conhecimento suficiente 
desses conceitos. Nunca tente simplesmente manusear o ArcGIS, tampouco testar ferramenta 
por ferramenta, experimentar botões, ou algo do tipo, desta forma as chances de se aprender 
a utiliza-lo são minúsculas. Sempre tenha uma demanda, um propósito, e busque qual 
ferramenta é necessária para tal. 
Por se tratar de um SIG, somente serão 
inseridos, tratados e exportados, dados que 
existem diretamente na superfície terrestre, ou que 
fazer referência a um dado deste tipo. Por 
exemplo, o contorno do limite estadual do Rio de 
Janeiro, e o dado de sua população, são 
informações geográficas. 
Ainda se tratando da superfície terrestre, 
existe um grande e complexo estudo sobre o real 
formato da Terra e como são feitos cálculos, 
principalmente de distância. De forma objetiva, 
pode-se dizer que cada região do planeta utiliza um sistema de referência para realizar tais 
cálculos, apesar de existirem sistemas que abrangem o mundo todo. Além do sistema de 
referência, existe o sistema de coordenadas, este último, de uma forma simples, trata do quão 
grande é a área em que se estuda. Quanto mais próximo da superfície terrestre se estiver, 
mais plano ela parecerá, neste caso se utiliza o sistema de coordenadas planas. Do contrário, a 
partir do momento que a curvatura da Terra expressa muita influência, utiliza-se o sistema de 
coordenadas geográficas. Ainda existem muitos outros conceitos que envolvem este assunto, 
porém este documento se trata de um tutorial básico. 
 
 
3 
 
COMEÇANDO UM PROJETO (Voltar ao Topo) 
Ao abrir o ArcGIS será exibido um histórico com os últimos projetos, caso estes existam. 
O programa possui funções básicas herdados do Windows, localizadas da barra de atalhos, na 
parte superior da interface, assim, para iniciar um projeto basta clicar em “new” (ctrl+n)
>BlankMap> Ok. A primeira coisa a se fazer é definir o sistema de referência (basicamente 
indicar onde será a área de atuação do projeto no mundo) e o sistema de coordenadas (o quão 
abrangente será o seu projeto), existem várias maneiras de se fazer isso, uma delas é clicando 
em “Layers” , dentro de “Table Of Contents”, no canto esquerdo da tela, >Properties. 
Na aba “Coordinate System” existem duas pastas, uma para Sistema de Coordenadas 
Geográficas e outra para Sistema de Coordenadas Gerográficas, dentro de uma dessas pastas 
estará o sistema ideal para execução do projeto. Como exsitem diversas opções, pode ser mais 
fácil procurar pelo nome na barra acima , basta pesquisa-lo pelo nome. 
Caso o projeto esteja localizado no Brasil, procure pelo “SIRGAS 2000” , isso irá ocultar 
temporariamente todos os sistemas das pastas que não estão relacionados, filtrando a 
pesquisa. Nas pasta de coordenadas geográficas só restará o SIRGAS 2000 dentro de South 
America, e na pasta de coordenadas planas, dentro da pasta UTM, estarão listadas todas as 
zonas abrangidas pelo SIRGAS 2000, basta selecionar a área de interesse. Para isso é 
necessário entender o seguinte mapa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 19 20 21 22 23 24 25 
18 19 20 21 22 23 24 25 
N 
S 
Fusos SIRGAS 2000 que abrangem o Brasil 
4 
 
Cada área vertical entre duas linhas vermelhas representa 
uma zona, esta zona é divida em Norte (N) e Sul (S) pela 
Linha do Equador (linha preta). Assim, por exemplo, se o 
projeto visa mapear uma área localizada no estado de 
Santa Catarina, será utilizado o sistema “SIRGAS 2000 
UTM Zone 22S”, se for na cidade do Rio de Janeiro, será 
utilizado a zona 23S. Zonas ao Norte são utilizadas 
seguindo a mesma lógica, por exemplo, se a área estiver 
localizada no norte do Amapá, será utilizado “SIRGAS 2000 
UTM Zone 22N”. É improvável, mas possível de que uma 
área a ser trabalhada esteja localizada entre duas zonas, 
neste caso é sugerido adotar o sistema de coordenadas 
geográficas, que não requer escolha de zona no SIRGAS 
2000. Uma vez definido o sistema, basta clica “ok”, agora 
o software está pronto para trabalhar com informações 
daquela área. 
 
ENCONTRANDO DADOS (Voltar ao Topo) 
Para se trabalhar com o ArcGIS é necessário ter algum dado em mãos, o programa em si 
não acompanha material demonstrativo, salvo imagem de satélite. Os dados em geral podem 
ser gerados no programa ou importados. Existem diversas extensões de arquivo relacionadas 
a Informações Geográficas, uma delas é o .shp – shapefile, que representa vetorialmente o 
formato (shape) do dado, podendo ser um polígono, uma linha ou um ponto. Existem também 
as tabelas, apresentando dados referentes a Informações Geográficas,e os arquivos de 
imagem, como imagens aéreas ou de satélite, que são um tipo de rasters, aquelas que 
possuem resolução, ou seja, existe um limite de ampliação para ser considerada viável. Para 
um dado geográfico ser exibido no software é necessário um compilado de pequenas partes 
deste mesmo dado, ou seja, os arquivos podem vir compactados (.zip .rar) e, ao descompactá-
los, serão exibidos de 4 a 7 arquivos com o mesmo nome, porém extensões diferente, todos 
esses arquivos dependem entre si para funcionarem dentro do SIG, então, sempre que for 
movimentá-los tome cuidado. 
É aconselhado a manusear os dados geográficos através de um banco de dados 
especializado, no caso do ArcGIS utiliza-se o ArcCatalog , que exibe estes dados de 4 a 7 
arquivos como um arquivo único, facilitando a movimentação e simplificando a visualização. 
Existem infinitas fontes de dados geográficos, porém é recomendado colher 
diretamente de instituições referência, sites especializados, ou, se possível, realizar uma boa 
coleta in loco ou por sensoriamento remoto, mantendo assim a veracidade deste dado. 
Sugere-se sites como IBGE (Geociências), INEA (Shapes), INEA (Base Temática), entre outros. 
 
Área de atuação do SIRGAS 2000 
https://downloads.ibge.gov.br/downloads_geociencias.htm
http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/@inter_vpres_geiat/documents/document/zwew/mtix/~edisp/inea0121705.pdf
http://www.inea.rj.gov.br/Portal/MegaDropDown/EstudosePublicacoes/EstadodoAmbiente/index.htm&lang
5 
 
ORGANIZANDO O BANCO DE DADOS (Voltar ao Topo) 
Como dito anteriormente, a melhor forma de organizar, visualizar e manusear os dados 
geográficos é utilizando um banco de dados especializado. O ArcCatalog é o banco de 
dados utilizado pelo ArcGIS, ele possui aparência similar ao Windows Explores. Cada projeto 
novo precisa de uma pasta para ser organizada e esta pasta precisa ser conectada ao 
programa. Para isso clique a opção Connect To Folder no canto superior esquerdo, em 
seguida selecione a pasta em que será armazenado o projeto, caso não a tenha criado é 
possível criar a pasta dentro dessa opção. Após a conexão, a pasta será exibida no Catalog 
Tree, área à esquerda, provavelmente ela estará vazia, pois pode ser que ainda não haja dados 
para o projeto, caso exista algum dado, eles serão exibidos na janela à direita onde existem as 
opções: 
 Contents: apresenta todos os arquivos presente na pasta conectada (se estiver 
selecionada a pasta dentro do Catalog Tree); 
Preview: apresenta uma prévia do dado, seu formato e cor (se estiver selecionado); 
Description: apresenta todas as referências do dado, o que é chamado de metadata ou 
metadado. É e muito importante que os arquivos gerados a partir das ferramentas de 
geoprocessamento e de conversão sejam devidamente referenciados. Caso queira adicionar 
alguma informação referência em algum dado clique em Edit e, após a edição clique em 
save . 
Dentro do ArcCatalog fica mais fácil manusear os dados, já que são exibidos de forma 
agrupada, ou seja, sem apresentar todos os arquivos que compõem o dado, diferentemente 
de quando visualizados em outro banco de dados, como o Windows Explorer. 
Não é necessário acessar o ArcCatalog diversas vezes durante a elaboração do projeto e 
criação de novos dados, existe uma versão simplificada deste banco de dados dentro do 
ArcMap , que pode ser acessado a qualquer momento. Para utiliza-lo observe o próximo 
tópico. 
 
6 
 
IMPORTANDO DADOS (Voltar ao Topo) 
A melhor forma de visualizar os dados e suas relações é utilizando o ArcMap . A forma 
mais correta de incluir um dado em um projeto é através do ArcCatalog. Pode-se utilizar a 
opção Add data > > “pasta do projeto” > “arquivo desejado”, 
lembrando que se a pasta não estiver conectada ao SIG utilize a opção Connect To Folder . 
Outra maneira é exibindo o ArcCatalog dentro do ArcMap, clicando no ícone ArcCatalog , 
onde uma versão idêntica ao Catalog Tree será exibida, em seguida procure pela pasta do 
projeto. Após esta etapa, simplesmente movimente “arrastando” o dado do Catalog para o 
Table Of Contents, adicionando uma camada no projeto, conforme na imagem a seguir: 
 
 
 Este processo importa todos os dados que são visualizados no banco de dados do 
ArcCatalog. Caso algum dado, que não seja exibido no ArcCatalog, for “arrastado” de outro 
banco de dados, pode ocorrer um erro negando a importação. Se isto ocorrer será necessário 
utilizar alguma ferramenta de conversão. 
Para importar a imagem de satélite do próprio AcrMap, chamada Basemap, clique na 
seta ao lado no botão “Add data ”, e clique em Add Basemap. Existem algumas opções de 
imagem, contudo a mais utilizada é chamada de Imagery, onde é apresentada apenas a 
imagem real da superfície terrestre, de acordo com o sistema de referência do projeto. A 
imagem será exibida na tabela de conteúdo (Table Of Contents), podendo ser desativada e 
ativada a qualquer momento clicando na caixa preenchida , procure deixa-la desativada 
durante o manuseio dos dados, a presença do Basemap ativado torna o software muito 
pesado. Qualquer camada (dado) pode ser exibido ou não na tela do ArcMap clicando na caixa 
preenchida ao lado do nome da camada, assim, não é necessário removê-lo no projeto. 
Inserindo arquivos com arrasto do cursor 
7 
 
CONVERSÕES DE OUTRAS EXTENSÕES (Voltar ao Topo) 
Existem muitas ferramentas de conversão, praticamente abrangendo a todas as 
possíveis extensões utilizadas no ArcGIS. Todas essas ferramentas estão localizadas no 
ArcToolBox , para abri-lo clique no ícone e vá ao tópico Conversion Tool, lá estarão 
listados todos os tipos de conversão. Abaixo estão descritos o processo de conversão mais 
utilizados. 
Convertendo .shp (shapefile) para .kml (ou .kmz) e vice-versa 
Um dos softwares que trabalham com a superfície terrestre que tem maior 
popularidade é o Google Earth, mesmo que não seja considerado um Sistema de Informações 
Geográficas, é possível visualizar arquivos (.kml e .kmz) e realizar alguns cálculos básicos. Por 
este motivo, muitos arquivos do tipo .kml são encontrados, sendo preciso fazer a conversão 
destes. 
Para incluir arquivo deste tipo no ArcMap basta utilizar uma ferramenta de conversão 
localizado no ArcToolBox >Conversion Tools. Caso o objetivo seja converter um arquivo em 
.kml para .shp utilize a ferramenta “From KML”, se o objetivo é converter de .shp para .kml 
utilize a ferramenta “To KML>Layer To KML”. Em ambas as opções abrirá uma janela com 
campos para dados de input e de output, além outras opções dispensáveis. No input clique 
no ícone da pasta e selecione o dado desejado para conversão (em uma conversão de .shp 
para .kml é possível clicar na seta e selecionar o dado incluído no projeto). No output utilize 
também o ícone da pasta , digite o nome do arquivo e salve dentro da pasta do projeto, ou 
no local pretendido. Feito isso, clique “ok”, e o dado será convertido, podendo demorar 
conforme o seu tamanho e sua complexidade. 
Por fim o dado resultante será exibido em locais diferentes dependendo do tipo de 
conversão. No caso de um resultado em .kml o arquivo não é exibido dentro do ArcMap ou do 
ArcCatalog, pois estes não suportam tal extensão, ele será exibido através de um outro banco 
de dados, como o Windows Explorer. Caso o resultado for um .shp, o arquivo será exibido na 
tabela de conteúdo (Table Of Contents), tabela à esquerda na interface do ArcMap, e na tela 
de visualização dos dados. 
 
 
.kml 
.shp 
ArcMap 
Google Earth 
8 
 
Convertendo .gpx (GPS) para .shp 
Dados gerados por meio de GPS (Global Position System), podem ser inseridos dentro do 
ArcMap . Quando uma coleta de dados é realizada com o GPS, arquivos com a extensão .gpx 
são gerados. Para converter este tipo de arquivo para o ArcMap, utilize a ferramenta “GPX To 
Features” localizada no ArcToolBox >Conversion Tools > From GPS. A janela que abrir pedirá 
dados deinput e de output, uma vez indicados, a conversão se inicia e, ao finalizar, o dado 
será exibido na tabela de conteúdo (Table Of Contents). 
 
 
 
Convertendo para Excel (dados tabelados) 
Como dito anteriormente, outro tipo de dado geográfico são os que contenham 
informações relacionadas a um ponto ou área na superfície terrestre. Normalmente estes 
dados são organizados em estrutura de tabela. A partir disso se faz necessário a importação de 
dados em tabelas. Acessando o ArcToolBox >Conversion Tools encontra-se a ferramenta 
“Excel”, dentro dela existem dois scripts: Excel To Table e Table To Excel. O ArcMap descreve 
Excel como as tabelas externas ao programa e Table simplesmente uma tabela reconhecida 
pelo programa, passível de representação dos dados no SIG. 
Assim, se for desejado importar uma tabela externa (feita no Excel, por exemplo), utilize 
o script Excel To Table, caso contrário, exportar uma tabela de um arquivo já presente no 
ArcMap , ou ainda no ArcCatalog , utilize Table To Excel. Nas duas opções será aberta 
uma janela com campos para input e output, basta indicar qual arquivo se deseja converter. 
No caso de Excel To Table (Importar uma tabela para dentro do SIG) simplesmente 
adicione o arquivo externo em formato de tabela em input e no output indique o caminho a 
ser salvo pelo programa, lembrando que o programa não aceitará realizar a conversão caso 
exista algum “espaço” (tecla espaço) no endereço escolhido. 
 
 
 
*caso faça a apresentação dos dados no ArcMap, quando a tabela possuir dados de coordenadas 
 
 
.gpx .shp 
ArcMap 
GPS ArcToolBox 
ArcMap 
Excel ArcToolBox 
.xlsx .shp* 
9 
 
No caso de Table To Excel (Exportar uma tabela de dentro do SIG para o Excel), indique 
o arquivo tabela desejado para exportação no input e no output o caminho a ser salvo pelo 
programa, como no caso acima, o programa não aceitará realizar a conversão caso exista 
algum “espaço” (tecla espaço) no endereço escolhido. 
 
 
 
Para corrigir o problema de teclas de espaço, basta retirar os caracteres de espaços 
presentes no endereço, caso não seja possível ou se for muito trabalhoso, aceite o endereço 
sugerido pelo ArcMap e realize a conversão normalmente, após a conversão a tabela será 
exibida em “Table Of Contents” com o ícone de tabela , clicando neste arquivo com o botão 
direito serão exibidas algumas opções, utilizando o caminho Data>Export será exibida uma 
janela e, então, indique o mesmo endereço (o que não foi aceito anteriormente) em Output 
table. No final deste processo a tabela com o endereço correto será apresentada juntamente 
com a tabela com o endereço sugerido pelo programa, esta pode ser excluída. 
Importante sobre as conversões em geral: 
Geralmente no momento de indicar o output pode ocorrer algum erro por conta da 
conexão da pasta destino, ou seja, a pasta que o arquivo novo será salvo não está conectada 
no ArcCatalog , isto pode ser resolvido conectando a pasta destino antes de realizar a 
conversão. 
Lembrando que se deve adicionar o metadata dos arquivos gerados após a conversão, 
para que, se forem utilizados no futuro, tenham as devidas referências. Existe uma maneira 
rápida de adicionar metadata pelo do ArcMap , clicando no ArcCatalog , depois encontrar 
a pasta conectada com os arquivos do projeto, clicar com o botão direito no arquivo, entrar na 
opção Item Description e adicionar as referências, do mesmo modo que o descrito 
anteriormente. 
 
.shp .xlsx 
ArcMap ArcToolBox Excel 
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CRIAÇÃO E EDIÇÃO (Voltar ao Topo) 
Criando uma nova camada 
Para criar uma nova camada (um novo dado) 
é necessário acessar o ArcCatalog , através do 
ArcMap , encontrar a pasta do projeto conectada, 
clicar com o botão direito, clicar em “New”, e, 
finalmente, clicar em shapefile . Na janela de 
criação deverá ser incluído o nome do arquivo e o 
seu tipo, sendo esses: Point (ponto), Polyline (linha) 
e Polygon (Polígono). Em seguida indique o sistema 
de coordenadas no botão “Edit”, altere conforme o 
sistema do projeto. Por fim, clique em “ok” e o 
arquivo será adicionado no projeto, mais 
precisamente na Table Of Contents, e, também, na pasta do projeto, no ArcCatalog. Mesmo o 
arquivo existindo não estará vinculado a ele nenhum tipo de informação, sendo assim, é 
necessário criar conteúdo através de tabela ou por mapeamento. Para criação de conteúdo 
veja o item Edição. 
Excluindo uma nova camada 
Existem dois tipos de exclusão de arquivos, antes realizar um deles deve-se entender 
qual tipo é desejado. Ou o arquivo deve ser excluído do projeto no ArcMap , ou excluído de 
vez no banco de dados dentro do ArcCatalog . Uma vez excluído no ArcMap o dado ainda 
será encontrado no ArcCatalog, porém se excluído do ArcCatalog, o arquivo não será mais 
encontrado. Se o objetivo for retirá-lo do projeto basta clicar com o botão direito no arquivo (o 
que se deseja excluir) na Table Of Contents e em seguida clicar em Remove . Para a exclusão 
definitiva basta realizar um processo semelhante, contudo dentro do ArcCatalog, procurando 
o arquivo dentro da pasta conectada, clicando com o botão direito neste arquivo e, em 
seguida, na opção Delete . 
 
 
Processo de Exclusão do Projeto 
(Pelo ArcMap ) 
Processo de Exclusão do Banco de Dados 
(Pelo ArcCatalog ) 
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Edição 
Além de editar um arquivo, esta ferramenta é utilizada para gerar conteúdo para um 
novo arquivo. Em ambos os casos é necessário ativar a ferramenta de edição, bastando clicar 
em “Editor”, na barra de atalhos do ArcMap . Lembre-se de que esta barra é totalmente 
personalizável, ou seja, pode ser que ela não esteja de acordo com a imagem a baixo, 
apresentando a localização da ferramenta Editor. 
 
 
Caso não seja encontrado este menu, basta clicar com o botão direito em qualquer área 
da barra de atalhos, para que não haja erros, clique a direita do menu “help” , e ativar o atalho 
que deseja, neste caso o editor, caso este já esteja marcado , significa que está em algum 
lugar na barra de atalhos. 
Encontrada a ferramenta de edição, ative-a utilizando a opção Start Editing . Atenção! 
Muitas das opções do programa são bloqueadas mediante a ativação desta ferramenta, caso 
encontre problemas em qualquer outra ferramenta que for utilizar após uma edição, verifique 
se a ferramenta de edição foi desativada em Stop Editing . Além disso, ainda existe a opção 
Save Edits , que deve ser confirmada antes de terminar uma edição, caso contrário o que foi 
modificado não será armazenado. 
Em outros programas é comum fecharmos tudo diante do desespero de ter feito alguma coisa 
errada, no ArcMap isso não funciona para a ferramenta de edição, pelo motivo da edição trabalhar com 
os arquivos do banco de dado e não com o projeto em execução diretamente. Ou seja, sempre que fizer 
alguma coisa que não devia clique em Stop Editing e, ao ser questionado sobre salvar as alterações ou 
não, negue! E ainda: durante a ferramenta de edição o atalho de desfazer Ctrl + Z funciona, é um dos 
poucos momentos que este atalho funciona devidamente neste software. 
Ativando a edição do software as camadas que podem ser editadas serão apresentadas 
na aba Create Features , podendo ser encontrada na barra de ferramentas, na parte de cima 
do programa, ou, se fixado, na parte direta, juntamente com ArcToolBox e ArcCatalog . 
Existe a possibilidade da camada não ser exibida, mas ainda assim ela pode ser editada 
encontrando a camada em questão na área Table Of Contents, clicando com o botão direito, 
acessa a opção Edit Features e Start Editing. 
Provavelmente esta opção estará indisponível, pelo motivo da edição já estar ativada pela barra 
de ferramentas, porém existe uma maneira de contornar este problema, basta parar a edição (Stop 
Editing ) e voltar na opção Edit Features e Start Editing do item pela Table Of Contents, assim sendo, 
a camada será exibida na janela Create Features. 
Uma vez encontradaa camada dentro de Create Feature, poderá ser iniciada a edição 
clicando neste item e, observando na parte inferior, as ferramentas de construção 
(Construction Tools). Dependendo do tipo de shapefile escolhido no momento de sua criação, 
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diferentes ferramentas serão disponibilizadas, existindo seis tipos básicos, Point: (ponto) usado 
somente para criação de pontos. Line: (linha) usado somente para criação de linhas. Rectangle 
(retângulo), Circle (Círculo), Ellipse (Elipse): utilizados tanto na criação de linhas, funcionando 
como perímetro, e no polígono, como área preenchida. A última ferramenta é a de Freehand, 
que cria a feição de modo livre, dificilmente utilizada. 
A seguir uma tabela apresentando a disponibilidade das ferramentas de construção 
pelos três tipos de feição (Ponto, Linha, Polígono). 
 Point 
 
Line 
 
Polygon 
 
Rectangle 
 
Circle 
 
Ellipse 
 
Freehand 
 
 Ponto X 
 Linha X X X X X 
 Polígono X X X X X 
 
Assim que for definida a ferramenta de construção a ser utilizada, o trabalho de edição 
pode ser iniciado (neste caso: trabalho de criação). Ao se dirigir à área de visualização das 
camadas no ArcMap , basta clicar nos pontos desejados. Leia o exemplo a seguir para entender 
as etapas! 
Para compreensão do processo de edição foi elaborado um exemplo de mapeamento 
entre a Rodoviária Novo Rio e o Aeroporto Santos Dumont, na cidade do Rio de Janeiro. 
Utilizando pontos: 
Como referência para o trabalho, será indicado o ponto de cada local no mapa, um para 
a rodoviária e outro para o aeroporto. Mesmo que ainda seja possível indicar os locais 
definindo a sua área, através de um polígono, isto não é adequando para a representação 
pontual de um local devido à invisibilidade dos polígonos em pequenas escalas. Em outras 
palavras, os polígonos tendem a “desaparecer” conforme o “ZoomOut” é aplicado, já os pontos sempre 
serão exibido, independentemente da escala. Uma vez encontrado os locais no mapa basta criar 
um shapefile do tipo ponto , utilizar a ferramenta de construção Point e clicar nos dois 
locais no mapa (rodoviária e aeroporto). Como apresentado na figura a seguir, o momento em 
que se marcou o ponto nos locais. 
 
 
Feições e ferramentas de construção 
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Ao terminar os pontos, desativar a ferramenta 
de edição e salvar a edição, é alterar a cor dos 
pontos. Por padrão as cores são definidas 
aleatoriamente, mas podem ser alteradas através das 
propriedades da camada (Properties... ), ou 
clicando na miniatura exibida abaixo do seu nome na 
Table Of Contents, valendo para qualquer tipo de 
camada (ponto, linha ou polígono). Nesta mesma opção é possível alterar o tamanho de um 
ponto (Size) ou a espessura de uma linha (Width). 
Além disso, para qualquer camada, há a possibilidade de rapidamente visualizá-la no 
mapa (“indo” até o local desta camada), clicando na camada dentro da Table Of Contents e 
acessando a opção Zoom To Layer . 
 
Mapeamento da rodoviária (canto superior esquerdo) e aeroporto (lateral direita), aplicado os 
recursos de alteração da cor da camada, Zoom To Layer e transparência da imagem de satélite 
(Basemap). 
Utilizando linhas: 
A melhor opção para se definir o trajeto entre a rodoviária e o aeroporto é utilizando a 
linha. Logo, diante de um shapefile do tipo linha (Polyline), da ferramenta de edição ativa e 
clicando na ferramenta de construção Line dentro de Create Features, o cursor será exibido 
como uma cruz e agora basta clicar vértice a vértice formando a linha entre a rodoviária e o 
aeroporto, utilizando as ruas da imagem de satélite (basemap) como referência. Uma vez 
terminados todos os pontos que compõe a linha clique com o botão direito, em qualquer lugar 
da tela de mapeamento do ArcMap, e acesse a opção Finish Sketch , concluído aquela linha. 
A figura a seguir apresenta as etapas do processo de criação de linha, na esquerda o 
momento onde é marcado cada ponto, na direita a linha quando finalizada, e abaixo, o Zoom 
To Layer na camada da linha com a alteração da cor e espessura, aplicados após salvar a edição 
e desativar a ferramenta de edição. 
14 
 
 
 
Utilizando polígonos: 
Supondo que seja necessário mapear a área de instalação do Aeroporto Santos Dumont, 
se faz necessário criar um shapefile do tipo polígono , justamente pelo motivo de se tratar 
de uma área, e utilizar a ferramenta de construção Polygon , para traçar seu contorno. Da 
mesma maneira no mapeamento por linha, o cursor será exibido como uma cruz , e cada 
clique no perímetro será um vértice que irá compor o formato final da área. Ao terminar todos 
os pontos, basta finalizá-lo clicando com o botão direito e acessando a opção Finish Sketch . 
A figura a seguir apresenta as etapas do mapeamento, da esquerda para a direita: os primeiros 
pontos do polígono, o polígono finalizado e alteração de cor e transparência para visualização 
da camada abaixo. 
 
Por fim tem-se o mapeamento completo deste exemplo, utilizando as opções de ponto, 
linha e polígono, alterando suas características de tamanho, espessura, cor e transparência. 
Este tipo de mapeamento se chama sensoriamento remoto, que tem como princípio a 
obtenção de informações através do registro da superfície terrestre, neste caso utilizando a 
15 
 
imagem de satélite. Lembrando que devem ser adicionados os metadata de qualquer arquivo 
criado. 
 
ArcMap deste tutorial: CriarArquivo 
Muitas vezes em que se trabalha com diversas 
camadas dentro de um SIG, acontece de algumas 
dessas camadas sejam aparentemente perdidas, sem 
informação, ou removidas, quando na verdade elas 
estão apenas escondidas por baixo de outras camadas. 
A figura ao lado apresenta 3 sequências, onde a ordem 
das camadas altera o resultado final, e, por fim, 
demonstrando a sequência ideal: Pontos, Linhas e 
Polígonos, nesta ordem, de cima para baixo. 
No ArcMap isto pode ser facilmente alterado, 
pela variação da ordem das camadas no Table Of 
Contents, bastando clicar em um dos item e arrastar 
para cima ou para baixo, dependendo da ordem que se 
quer. 
 
 
 
 
 
 
 
= 
= 
= 
ArcGIS.docx#Metadata
Projeto_Tutorial_ArcGIS/CriarArquivo.mxd
16 
 
Como em qualquer trabalho manual, sempre há a possibilidade de erros durante o 
processo. Em um processo de mapeamento com a ferramenta de edição no ArcMap, inserir 
um ponto errado ou mal posicionado pode ser desfeito com a opção undo (o clássico ctrl +z) se 
for identificado no exato momento em que foi inserido. Ao completar uma feição, seja ela 
ponto, linha ou polígono, cada ponto que a compõe pode ser editado, basta clicar na Edit Tool
, uma seta ao lado do botão editor, e selecionar a feição que se deseja editar. A seleção é 
sempre exibida na cor azul brilhante . Outra maneira de selecionar uma camada é pela 
ferramenta especifica de seleção encontrada na barra de atalhos, Select Features , 
selecionando a camada desejada desta maneira, ao ativar a ferramenta de edição, a edição 
será voltada para a camada selecionada. Se for necessário desfazer a seleção clique em Clear 
Selected Features , ao lado da ferramenta Select Features. 
Para edição de um ponto, 
basta selecioná-lo e arrastá-lo 
para a região desejada. Para 
edição de vértices, seja de linha 
ou polígono, selecione a feição e 
clique na opção Edit Vertices , 
dentro da aba Editor. Ao ativar 
esta opção uma pequena janela 
se abrirá com algumas opções e 
todos os vértices da feição serão 
exibidos, e cada um desses 
vértices pode ser arrastado para 
uma nova região do mapa. 
Ainda é possível criar um 
novo vértice, utilizando a opção 
Add Vertex e com um duplo 
clique no intervalo entre dois 
vértices. Para excluir um vértice, 
utilize a opção Delete Verte , e 
clique no vértice a ser excluído. 
 
Se, por exemplo, for necessário adicionar uma parte à feição 
que foi esquecida, se tratando de um polígono,utilize a 
ferramenta Continue Feature Tool , e parta da extremidade do 
polígono um novo polígono, ao finalizar os dois serão mesclados. 
Esta opção também pode ser utilizada em uma feição do tipo 
linha, porém, diferentemente do caso anterior, não haverá 
escolha, partirá sempre do final da linha. 
Quando se trabalha com grandes quantidades de arquivos a 
seleção pode se tornar algo complicado, muitas vezes existem 
Novo polígono 
Polígono 
Selecionado 
*clique* 
*arrasta* Finish Sketch 
Add Vertex 
Finish Sketch *clique* Delete Vertex 
17 
 
muitas camadas sobrepostas, resultando em seleções indesejadas. A solução é ocultar as 
camadas que não estão sendo trabalhada, clicando na caixa preenchida da camada que se 
deseja ocultar, dentro da área Table Of Contents, assim as camadas ocultas não serão 
selecionáveis. Se desejado exibir as camadas ocultas, basta clicar na caixa vazia da camada. 
Entretanto esse processo pode ser trabalhoso, então existe uma maneira mais simples de 
selecionar apenas a camada desejada. Para isso é necessário clicar com o botão direito na 
camada que se deseja selecionar, dentro da Table Of Contents, entrar na opção Selection e 
clicar em Make This The Only Selectable Layer, ou seja “torne esta a única camada 
selecionável”, e a partir disso a camada será a única a ser influenciada pela ferramenta Select 
Features . 
Outra ferramenta que auxilia de forma considerável no momento de mapeamento, 
principalmente utilizando camadas vetoriais (pontos, linhas e polígonos) é a aderência 
(Snapping). Esta ferramenta funciona como um guia durante o processo de edição, ao se 
aproximar de uma camada (um ponto, um vértice ou no intervalo entre dois vértices) o cursor 
automaticamente se adere a aquela camada fazendo com que se tornem coincidentes. Para 
ativar ou desativar o snapping basta clicar nos símbolos localizados na barra de 
atalhos no ArcMap, sendo estes: a 
 Point Snapping : o cursor será aderido aos pontos 
 End Snapping : o cursor será aderido ao final de uma linha 
 Vertice Snapping : o cursor será aderido aos vértices de polígonos e linhas 
 Edge Snapping : o cursor será aderido aos segmentos (intervalo entre vértices) 
 
CONVERSÃO DE CAMADAS VETORIAIS (Voltar ao Topo) 
Diferentemente das ferramentas de conversão já abordadas, as ferramentas a seguir são 
utilizadas para conversão de camadas vetoriais, ou seja, as camadas de ponto, linhas e 
polígonos. Em alguns casos é válido realizar a conversão, como no caso do GPS, por exemplo, 
onde são importados dados de pontos referentes a um trajeto, sendo mais interessante 
representá-lo como uma linha. 
Estes tipos de conversão estão localizadas no ArcToolBox > Data Management Tools > 
Features. Dentro desta pasta existem quatro ferramentas mais utilizadas: 
Points To Line: conversão de uma camadas de pontos para linha; 
Feature To Polygon: conversão de uma ou mais camadas para polígono; 
Feature Vertices To Point: conversão de uma camada para pontos. 
A seguir será apresentado o uso dessas ferramentas através de exemplos simples onde é 
realizada a conversão das diferentes camadas vetoriais. 
 
18 
 
Points To Line 
Exemplo: para mapear o trajeto entre dois Campus da instituição UNIFESO, foi utilizado 
um dispositivo de GPS, registrando diversos pontos em .gpx. Após a conversão para .shp foram 
visualizados no SIG. A próxima etapa é a conversão desses pontos para linha, para que forme 
um trajeto contínuo. 
Utilizando a ferramenta Points To Line (localizado em: ArcToolBox > Data 
Management Tools > Features > Points To Line ), é indicado o shapefile de pontos em input 
feature e concluído em OK. 
Após a conversão a camada de pontos é ocultada e a nova camada (de linha) é 
personalizada em uma cor e tamanho que se destaque na imagem do basemap. O processo é 
um mero liga pontos, cada intervalo de vértice representará um seguimento da linha. 
 
 Como todos os pontos se tornaram uma única linha as informações distintas presentes 
em cada linha da tabela dos pontos, caso houvesse, não é agregada à nova tabela, por se tratar 
de um shapefile único. 
 ArcMap deste tutorial: ConversoesVetoriais 
 
Projeto_Tutorial_ArcGIS/ConversoesVetoriais.mxd
19 
 
Feature To Polygon 
Exemplo: foram coletados os pontos extremos de uma praça utilizando GPS. Ao todo se 
somam quatro pontos que devem compor um polígono de quatro lados, representando a área 
desta praça. 
Neste caso (pontos para polígonos) deve se realizar primeiramente a conversão dos 
pontos em linha, de forma semelhante ao abordado no exemplo anterior, utilizando a 
ferramenta Points To Line, indicado o shapefile de pontos em input feature e, neste caso, 
marcando a opção Close line (optional) , assim ao ligar o último ponto a será acrescentada 
mais um seguimento de reta entre o último e o primeiro ponto. A próxima etapa é converter o 
arquivo linha gerado a partir dos pontos em um polígono através da ferramenta Features To 
Polygon (localizado em: ArcToolBox > Data Management Tools > Features > Features To 
Polygon). Na janela que se abrir, basta indicar o input features como a camada de linha 
gerada e finalizar em OK, as outras opções podem ser ignoradas para este exemplo. 
Após a conversão são visualizadas três camadas, os pontos originais, a linha gerada na 
primeira conversão e o polígono representando a área da praça. O arquivo de linha pode ser 
excluído por ser um arquivo residual do processo. 
 
 
ArcMap deste tutorial: ConversoesVetoriais 
Pontos Linha 
Polígono Polígono 
Isolado 
Projeto_Tutorial_ArcGIS/ConversoesVetoriais.mxd
20 
 
Feature Vertices To Point 
Esta ferramenta funciona como um processo inverso às abordadas anteriormente. 
Quando se deseja converter um arquivo de linha ou polígono em pontos, ou seja, extrair cada 
vértice que compõe a camada e converte-los em pontos, deve-se utilizar a ferramenta Feature 
Vertices To Point (localizado em: ArcToolBox > Data Management Tools > Features > Feature 
Vertices To Point). Na janela desta ferramenta deve ser apenas indicado em input features a 
camada a ser convertida em pontos. 
Esta ferramenta não requer exemplo, uma vez que se trata do caminho inverso das 
anteriores. 
Importante sobre as conversões vetoriais: 
Frequentemente o ArcGIS simplesmente se recusa a executar algumas das ferramentas 
quando as aplicadas diversas vezes. Na medida em que se descobrem as opções disponíveis 
em cada ferramenta e na geração de muitos arquivos teste o programa começa a não executa 
corretamente as funções de conversão. Caso seja observado algum problema em um destes 
processos, salve o projeto e reinicie o software. 
Muitas dessas ferramentas geram novos arquivos em shapefile, então devem ser 
adicionadas as referências (metadata) para que em um momento futuro os dados sejam 
compreendidos. 
FERRAMENTAS DE GEOPROCESSAMENTO (Voltar ao Topo) 
Existem muitas definições de geoprocessamento, para este tutorial simples pode-se 
dizer que o geoprocessamento é a etapa (processo) em que os dados são tratados com 
objetivo de se resultar em uma informação. Existem muitas ferramentas de 
geoprocessamento, algumas intuitivas e claras quanto ao seu modo de uso, outras baseadas 
em complexos cálculos. A seguir serão apresentadas algumas dessas ferramentas utilizando 
um exemplo real de sua aplicação. Lembrando que as ferramentas mais utilizadas no ArcMap
 estão na aba Geoprocessing. 
Buffer 
O buffer é uma ferramenta que amplia a uma distância definida a área ou ponto de um 
dado, assim criando uma nova área. A seguir uma ilustração da ferramenta buffer, na 
esquerda, os pontos – dados a serem utilizados no projeto, no centro o buffer gerado e na 
esquerda o buffer isolado. 
21 
 
 
O mesmo se aplica a dados que possuem área, o contorno do formato da área é 
mantido ao máximo. 
 
No ArcMap , na aba Geoprocessing existe a opção Buffer, esta mesma ferramentapode ser encontrada no ArcToolBox > Analysis Tools > Proximity > Buffer. A janela de Buffer 
existem algumas opções indispensáveis, o campo de input indica qual dado será aplicada a 
ferramenta, e output o destino do novo dado, o próprio buffer que será criado. Outro valor 
importante é indicar a distance (Linear unit) e a sua unidade. As outras opções representam 
uma aplicação mais avançada da ferramenta, não requerendo atenção neste momento. 
Clicando em OK o buffer será iniciado, ao terminar o novo dado será adicionado ao projeto, 
caso este não seja adicionado automaticamente, basta procura-lo dentro da pasta destino 
selecionada. Atenção! Se procurar o arquivo dentro do ArcCatalog e não encontra-lo, clique 
com o botão direito sobre a pasta conectada e selecione refresh – atualizar – para atualizar, 
geralmente os dados recém-criados são exibidos mediante a atualização da pasta. 
Exemplo de Buffer: 
Na cidade de Teresópolis, especificamente no bairro da várzea, é preciso escolher um 
local para um novo estabelecimento comercial. Para isso são utilizados como referência os 
principais pontos comerciais daquela região. Existem 5 pontos de destaque já mapeados. 
Sabendo que é considerada uma distância mínima de 200 metros a partir destes pontos, é 
possível definir uma área ideal para o novo estabelecimento utilizando a ferramenta buffer: 
Buffer 
Buffer 
Buffer 
22 
 
 
No mapa da esquerda são apresentados os pontos com os principais pontos comerciais 
do bairro da Várzea. No mapa da direita o resultado após aplicar o buffer de 200 metros, 
apresentando a área (em laranja) ideal para o novo estabelecimento comercial. 
Neste mapa foi utilizado o recurso de transparência para visualização da camada do 
buffer e a camada da imagem de satélite (basemap) ao mesmo tempo. Esta função é 
encontrada nas propriedades – Properties... - clicando com o botão direito no item, acessar 
a aba Display e mudar o valor no campo Transparent, onde 0% representa a imagem sem 
nenhum valor de transparência. 
ArcMap deste tutorial: Buffer 
 
Projeto_Tutorial_ArcGIS/Buffer.mxd
23 
 
Clip 
O Clip funciona como um corte de uma camada (arquivo) utilizando outra camada como 
referência. A figura a seguir demostra o processo realizado pela ferramenta clip. Na parte de 
cima são apresentados os dados que serão submetidos à ferramenta, dois dados isolados, e os 
mesmos sobrepostos, lembrando que em algum momento do espaço os dois dados devem se 
cruzar, caso contrário o dado resultante simplesmente não existirá. Aplicando o corte clip o 
software processa ambas áreas, mantendo as informações de uma dentro do formato da 
outra. 
 
Este mesmo processo pode ser realizado com pontos ou linhas, porém a camada de 
referência para o corte deverá ser um polígono, um shapefile com área definida. 
 
No ArcMap , na aba Geoprocessing existe a opção Clip, esta mesma ferramenta pode 
ser encontrada no ArcToolBox > Analysis Tools > Extract > Clip. A janela de Clip apresenta o 
campo de input Features indica qual dado será cortado pela ferramenta (pode-se entender 
como o maior dado, o mais abrangente, mesmo não sendo uma regra), também é apresentado 
o campo de Clip Features, onde deverá ser indicado o arquivo que definirá o formato do 
corte (geralmente o dado menor), e, por fim, o output o destino do novo dado. A outra 
opção (XY Tolerance) pode ser utilizada para objetivos mais específicos onde deve ser 
considerada uma distância de corte entre as camadas, não sendo importante neste momento. 
Clicando em OK o clip será iniciado, ao terminar o novo dado será adicionado ao projeto, caso 
+ = 
Clip 
+ = 
Clip 
24 
 
este não seja adicionado automaticamente, basta procura-lo dentro da pasta destino 
selecionada. 
Exemplo de Clip: 
Em um quarteirão que se deseja mapear existe a presença de um corpo de água, um rio. 
É necessário fazer um corte deste rio para ser representado apenas na área do quarteirão. 
Então, uma ferramenta que atende a esta demanda é a ferramenta clip. 
 
No mapa da esquerda são apresentadas as camadas do quarteirão em questão e o 
trajeto total do rio. No mapa da direita o resultado após aplicar a ferramenta clip, 
apresentando o recorte do rio em relação a área do quarteirão, ou seja, apenas o trajeto do rio 
no interior da área estabelecida. 
ArcMap deste tutorial: Clip 
 
 
Projeto_Tutorial_ArcGIS/Clip.mxd
25 
 
Union 
O Union é uma ferramenta simples que funciona unindo diferentes dados de diferentes 
camadas, unindo-os em uma mesma camada. A figura a seguir demostra o processo realizado 
pela ferramenta union. Na parte de cima são apresentados os dados que serão submetidos à 
ferramenta, devendo ser, obviamente, mais de um, além de não existir um limite. Aplicando a 
ferramenta union, o software mantem os dados e suas informações em uma mesma camada, 
facilitando o manuseio e organização. 
 
Este mesmo processo pode ser realizado com pontos ou linhas, funcionando da mesma 
forma. 
No ArcMap , na aba Geoprocessing existe a opção Union, esta mesma ferramenta 
pode ser encontrada no ArcToolBox > Analysis Tools > Overlay > Union. A janela de Union 
apresenta um grande campo abaixo do input Features, nele serão indicados todos os 
arquivos que serão unidos pela ferramenta, sugere-se utilizar a seta no final do campo, 
onde serão exibidos todos os dados do projeto. Em output, indique o destino do novo dado. 
As outras opções são mais específicas, não sendo importante neste momento. Clicando em OK 
o union será iniciado, ao terminar o novo dado será adicionado ao projeto, caso este não seja 
adicionado automaticamente, basta procura-lo dentro da pasta destino selecionada. 
 
+ = 
Union 
+ + 
26 
 
Exemplo de Union: 
Os campos de futebol de um clube foram mapeados individualmente por diferentes 
profissionais, fornecendo os dados separadamente. Quando inseridos os dados no SIG são 
geradas diversas camadas, cada uma representando um dos campos. Como todas essas 
camadas representam uma mesma informação (Campo de Futebol) é preferível que estes 
sejam unidos, utilizando, então, a ferramenta union. 
 
No mapa da esquerda são apresentadas as camadas de cada um dos campos em 
questão, detalhe que dois dos campos foram coletados pela mesma pessoa, ou seja, estes já 
estão em uma única camada, o que não influencia na ferramenta. No mapa da direita o 
resultado após aplicar a ferramenta union, apresentando todos os campos em uma mesma 
camada. 
No mapa da direita as camadas que não estão sendo utilizados foram ocultados, 
representando uma caixa vazia e a camada em utilização estão exibida, conforme a caixa 
preenchida dentro da área Table Of Contents. 
 ArcMap deste tutorial: Union 
 
Projeto_Tutorial_ArcGIS/Union.mxd
27 
 
Near 
O Near é uma ferramenta que não apresenta nenhum resultado no mapa do projeto. Ao 
contrário do que foi visto anteriormente, esta ferramenta apresenta valores de distância de 
um local em relação a outro em sua tabela vinculada. Para todo arquivo existe uma tabela, 
geralmente contendo informações diversas, mas muitas vezes ela pode estar em branco. 
A figura a seguir demostra o processo realizado pela ferramenta near. Devem ser 
indicados, pelo menos, dois arquivos distintos, onde um será a referência para apresentação 
dos valores de distância. 
 
No ArcMap , na aba Geoprocessing existe a opção Clip, esta mesma ferramenta pode 
ser encontrada no ArcToolBox > Analysis Tools > Proximity > Near. A janela de Near 
apresenta o campo de input Features, este indica qual arquivo será adicionada a coluna 
indicando os valores de distância. O campo Near Features deve ser indicado o arquivo que 
definirá a origem dos cálculos de distância até o(s) ponto(s) do arquivo em input. Após o 
processo da ferramenta, é necessário acessar a tabela de conteúdo do arquivo em questão. 
Para acessar a tabela de um arquivo basta clicarcom o botão direito no arquivo exibido em 
Table Of Contents e entra na opção Open Attribute Table . Por padrão a ferramenta cria uma 
coluna chamara “NEAR DIST” e nela estarão os valores de distância em metro entre cada um 
dos pontos em relação à camada indicada em Near Features. 
Para melhor visualização das informações é 
possível ordenar a coluna ascendentemente ou 
descendentemente, basta clicar com o botão 
direito no título da coluna e indicar uma 
organização Sort Ascending ou Sort Descending
. Além disso, ao clicar em um dos quadrados na 
parte esquerda da tabela será selecionado o item 
respectivo da linha na tabela, e o arquivo ficará 
em azul-claro no mapa. Lembre-se de retirar a seleção logo que não for necessário, pois esta 
influencia diretamente nas ferramentas de geoprocessamento, para isso basta clicar no ícone 
Clear Selected Features no menu Selection na parte superior do ArcMap. 
 
 
Near 
28 
 
Exemplo de Near: 
Um aluno ingressará nos estudo em uma universidade e precisa escolher um 
apartamento para alugar. Em sua busca encontrou vários apartamentos vagos, porém em 
diferentes localidades. Devido a sua preguiça, o aluno deseja morar no apartamento mais 
próximo da universidade. Dispostos do mapeamento da localização de cada apartamento e da 
localização da universidade, pode-se aplicar a ferramenta near que indicará o melhor local 
para tal estudante. Como já dito, esta ferramenta não cria nenhum tipo de arquivo novo, ou 
seja, nada será incluído no mapa, apenas será adicionada uma nova informação à tabela de 
conteúdo. 
 
 
 
Como observado na tabela da direita, foram apresentados os valores das distâncias (em 
metros) entre a universidade e cada um dos apartamentos. Após ordenar ascendentemente e 
29 
 
selecionar o primeiro item, cuja distância é a menor, é encontrado o local ideal para o 
estudante calouro. 
 
 
Da mesma forma que foi realizada a organização da coluna (Sort Ascending ou Sort 
Descending ), é possível realizar o mesmo procedimento para exclusão, clicando em Delete 
Field , assim eliminando as colunas desnecessárias. 
ArcMap deste tutorial: Near 
Importante sobre as ferramentas de geoprocessamento: 
Geralmente no momento de indicar o output pode ocorrer algum erro por conta da 
conexão das pastas destino, ou seja, a pasta que o arquivo novo será salvo não está conectada 
no ArcCatalog , isto pode ser resolvido conectando a pasta destino. 
Muitas dessas ferramentas geram novos arquivos em shapefile, então devem ser 
adicionadas as referências (metadata) para que em um momento futuro os dados sejam 
compreendidos. Existe uma maneira rápida de adicionar metadata pelo do ArcMap , 
clicando no ArcCatalog , então encontrar a pasta conectada com os arquivos do projeto, 
clicar com o botão direito no arquivo e entrar na opção Item Description e adicionar as 
referências, do mesmo modo que o descrito anteriormente. 
Projeto_Tutorial_ArcGIS/Near.mxd
30 
 
LAYOUT DE MAPA (Voltar ao Topo) 
Até o momento foram abordadas maneiras de organizar e tratar os dados geográficos. 
Outra parte importante deste processo é a maneira como estes são apresentados, ou seja, 
como é construído o layout do mapa que exibirá as informações. Neste documento foram 
apresentados alguns mapas contendo apenas informações e legenda, algo sucinto e objetivo, 
sem a utilização da opção de layout. Contudo os mapas devem conter mais informações, como 
título, escala, referências, entre outros. 
A construção de um mapa é livre, não existindo normas que exijam modelos determinados, 
algumas instituições como IBGE possuem documentos com alguns modelos de mapa, cores e posições, 
porém o que conta é o bom senso do autor. A ideia é que qualquer mapa deve ser facilmente 
compreendido pelo leitor, independentemente do seu conhecimento na área em questão. Esta, quase 
sempre, é a tarefa mais complicada. 
No ArcMap a opção Layout View funciona como um plano para disposição das 
informações presentes no projeto, ou seja, para construção do mapa. Para ativar a opção de 
layout basta clicar no ícone Layout View localizado em uma barra de opções na parte inferior 
da interface do software, próximo à barra de rolagem horizontal. 
Evite realizar qualquer função além da construção do mapa na opção Layout View, caso seja 
necessário voltar, basta clicar na opção Data View ao lado, e o projeto será exibido normalmente para 
manuseio de informações. Durante a construção do layout é menos frustrante inserir todas as 
informações, elementos ou qualquer outra, em qualquer lugar, sem se preocupar com estética e 
organização, uma vez visualizando tudo que se deve organizar, comece a organizar, o trabalho será mais 
rápido. 
A seguir, utilizando um exemplo, serão explicadas algumas das funções do Layout View, 
além de outros conceitos desta opção. 
Mapa de Localização 
O mapa de localização é um dos mapas mais utilizados em trabalhos de forma geral, por 
terem como objetivo indicar a localização de uma ou mais áreas, chamadas de área de estudo. 
Exemplo: é necessário indicar a 
localização da instituição UNIFESO, 
Campus Sede, a nível estadual através 
de um mapa. Analisado a questão, 
deve-se possuir um ponto geográfico 
da localização do Campus em 
questão, o limite municipal da cidade 
de Teresópolis (para destacar a 
cidade a nível estadual) e os limites 
dos municípios que compõem o 
estado do Rio de Janeiro (para 
representarem o restante do estado). 
Uma vez que o limite da cidade de Teresópolis está incluído no estado são necessárias apenas 
31 
 
das camadas para se inserir no SIG, uma camada ponto para representar a instituição e uma 
camada polígono representando os estados. Quando inseridas no ArcMap , ainda como 
Data View (fora da opção Layout View ) é observada figura ao lado, onde já é possível 
identificar a localização da área (ponto verde) em meio aos municípios que compõem o 
estado. Para destacar o município de Teresópolis é necessário entrar nas propriedades da 
camada “Limite Estadual RJ”, clicando com o botão direito na camada e acessando a opção 
Properties... . Na janela de propriedades acesse a aba Symbology que trata a maneira como 
a camada será exibida. Existem algumas opções de exibição, uma delas é chamada de 
“Categories”, categorias, nela é possível indicar o modo de exibição a partir das informações 
presentes na tabela do arquivo. 
Entendendo melhor esta 
parte, os municípios do estado 
do Rio de Janeiro possuem 
nomes, estes nomes foram 
tabelados de modo a se 
relacionarem com cada um dos 
polígonos no mapa. Ao acessar 
a tabela, e selecionar uma linha 
qualquer, como na figura ao 
lado a cidade do Rio de Janeiro, 
no mapa será exibida também a 
cidade do Rio de Janeiro. Esta 
relação foi abordada 
anteriormente na ferramenta 
de geoprocessamento Near, 
porém agora será aplicada a opção de exibição Categories. 
Na opção Categories, selecione a sub opção Unique values, serão exibidos três campos, 
o primeiro chamado Value Field, que 
representa cada uma das colunas da 
tabela da camada, o segundo campo 
é chamado Color Ramp, que se trata 
da sugestão de cor que será exibida 
na camada (não sendo importante 
neste exemplo), e o terceiro campo é 
uma representação em tabela de 
tudo que é passível de alteração de 
cor. 
Como o objetivo é destacar o 
município de Teresópolis, é necessário indicar qual coluna da tabela contem este dado, no 
primeiro campo (Value Field) basta selecionar a coluna “nome”, assim o software compreende 
que cada polígono será colorido a partir do seu nome, mesmo que isso não faça sentido agora. 
A próxima etapa é listar todos os “nome” que existem no arquivo, ou seja, todos os 
32 
 
municípios, clicando em Add All Values, para exibir todos os 
municípios, ou indicar apenas o(s) desejado(s) em Add Values. 
Clicando em Add Values, basta procurar na lista por “Teresópolis”,clica-lo e clicar OK. Assim será exibido o nome do município 
desejado na lista, com um retângulo de uma cor aleatória à 
esquerda, clicando duas vezes neste retângulo será possível alterar a sua cor. Da mesma forma 
é possível alterar a cor do restante dos municípios através do primeiro item da lista descrito 
como “<all other values>”. Assim é possível destacar visualmente o município de Teresópolis 
em meio ao estado do Rio de Janeiro, conforme a figura a seguir: 
 
Agora não há nenhuma camada a ser manipulada, isto significa que o mapa pode ser 
construído. Alterando para a opção Layout View , será observado o mesmo mapa envolto de 
uma moldura, esta moldura representa o tamanho real da folha, que por padrão o projeto trás 
o tamanho de uma folha A4 na posição Portrait, vertical. A escolha do tamanho varia conforme 
o objetivo do autor, quando mais detalhes o mapa tiver, como um mapa geopolítico, maior 
será o tamanho da folha (A2 e A1), porém para um mapa simples de localização pode-se 
escolher a folha padrão (A4). A posição vertical ou horizontal, respectivamente Portrait ou 
Landscape, é escolhida de acordo com a necessidade, geralmente a escolha é baseado no 
formato das camadas, como no caso do município do Rio de Janeiro, a escolha tende a ser 
horizontal. 
Para entender a ideia do posicionamento da 
folha em relação ao formato do que se deseja mapear, 
imagine mapear um país como Portugal, que possui um 
formato vertical, ou mapear a Turquia que é 
essencialmente horizontal. A escolha da posição da 
folha vai depender deste fator, quando não for inserida 
nenhuma outra informação que ocupe espaço na folha, 
como outro mapa ou uma tabela. – Agora, imagine 
representar um mapa detalhado do Chile, talvez seja o 
país mais difícil de representação, devido ao seu 
formato único “magro-alto”. 
Chile 
Portugal 
Turquia 
33 
 
Para alterar a posição da folha é preciso acessar a opção File no menu principal do 
ArcMap e acessar Page and Print Setup, então basta escolher entre as opções Portrait para a 
folha vertical ou Landscape para a folha horizontal. No mapa em questão foi decidido utilizar a 
folha na posição Landscape devido ao formato do estado do Rio de Janeiro. Após a reposição 
da folha será observado que a área do mapa, onde estão as camadas, continuará “na vertical” 
e a moldura que define a folha na horizontal, logo, para posiciona a área do mapa dentro da 
folha, basta clicar no mapa – ficando com uma moldura azul de seleção – e arraste as 
bordas. Lembrando que não há motivos para se preocupar com organização neste momento. 
 
A próxima etapa é inserir os elementos fundamentais do mapa. A maioria destes esta 
localizada no menu principal, em Insert. Ao inserir um desses elementos, simplesmente 
arraste-o para dentro do mapa, estes serão organizados juntos. 
O primeiro elemento a ser inserido é o 
título do projeto (Title... ) cujo nome se dá 
“Localização da Instituição UNIFESO”. O 
tamanho pode ser ajustado clicando duas vezes 
no titulo, entrando em Change Symbol e alterar 
o tamanho em Size. 
A legenda (legend... ) é, talvez, o item 
mais importante em qualquer mapa. Ao clicar 
em legend... será aberta uma janela contendo 
dois campos, o campo da esquerda contem todas as camadas do projeto (Map Layers), e a 
direita as camadas que serão listadas na legenda (Legend Items). Clique na camada desejada e, 
utilizando as setas , movimente de um campo para o outro, lembrando que as camadas 
presentes no campo da direita serão listadas na legenda do mapa. Clicando em “Avançar>” 
será exibida a opção de alterar o título da legenda, que por padrão é descrito como “Legend”, 
legenda em inglês, basta colocar um “a” a mais e a palavra se ter “Legenda”. A próxima etapa 
é dada a opção de moldura, com as configurações de espessura da borda (Border), cor de 
fundo (Background) e sombra (Drop Shadow), geralmente não são utilizadas nenhuma dessas 
configurações, porém para este exemplo será configurada uma borda de 1.0 Point, utilizando a 
seta ao lado da configuração. Após isso serão apresentadas mais duas páginas de opções, 
uma tratando do formato dos itens na legenda e outra quando a distância deles, porém essas 
34 
 
páginas podem ser ignoradas apenas 
avançando e clicando “Concluir”, incluindo, 
então, a legenda ao mapa. Frequentemente 
após concluir a legenda e inclui-la no mapa, 
ela estará com os nomes originais das 
camadas, ou seja, se a camada se chamar 
“Ponto_2_vfinal”, a legenda exibirá 
“Ponto_2_vfinal”. Para mudar isso, basta renomear a camada dentro da Table Of Contents 
clicando na camada duas vezes (não rapidamente) e alterando o nome para o nome desejado, 
ou entrando nas propriedades (Properties... ) 
e, na aba General alterar o nome em Layer 
Name. É possível alterar também qualquer 
outro nome que apareça na legenda, 
geralmente os nomes derivados da mudança de 
exibição para Categories, inclusive “exclui-los” 
apagando os seus nomes. Lembre-se de que 
isso não modificará o nome do arquivo dentro 
do banco de dados, para modificar o nome 
dentro do banco de dados clique no arquivo 
com o botão direito dentro do ArcCatalog e renomeie usando a opção rename. 
O próximo elemento é a tradicional “seta 
que aponta para o norte” ou “o Norte”, clicando 
em North Arrow... no menu Insert. Existem 
várias opções da figura que representará o 
Norte, utilize o bom senso e escolha uma. Por 
padrão o ArcMap trabalha com o norte voltado 
para cima, então, caso isso não tenha sido 
modificado, a seta sempre será inserida para 
cima. 
 
O que de fine o quão abrangente é um mapa é a 
informação trazida pela escala, podendo ser de forma 
gráfica e/ou numérica. A escala gráfica (figura à direita) 
apresenta intervalos que representam a distância real no 
mapa, por exemplo, se na escala cada intervalo é cotado 
com 10 km significa que a medida real do intervalo no mapa físico representa 10 km na 
projeção deste mapa. Já a escala numérica apresenta a relação da divisão entre o que é real e 
o que está projetado no mapa, sendo apresentado da seguinte maneira: 1:100.000 (lê se um 
para cem mil), ou seja, a cada centímetro ( ou qualquer outra unidade) no mapa existem 
100.000 cm na vida real. 
35 
 
Para melhor entendimento é incluída a escala 
gráfica no mapa em produção, utilizando o menu 
insert e a opção Scale Bar... . Existem vários 
modelos de escala gráfica, mas o princípio é o mesmo, 
cada intervalo representa uma distância. Na janela 
Scale bar Selector, entrando em Properties... será 
acessada a janela de configuração da escala. Os itens 
importantes a serem alterados são: Number of 
divisions, representa o número de intervalos que a 
escala como um todo possuirá, para este mapa será 
utilizado apenas 1 intervalo; Number of subdivisions, 
representa o número de divisões dentro de cada 
intervalo, para este projeto será utilizado um número 
de 2 divisões. Estas duas opções abordadas são 
subjetivas, variando conforme o bom senso. As duas 
últimas importantes configurações são Division Unit e 
Label, ambas representam a unidade da escala, para este mapa será utilizada a unidade 
kilometers, e em label será abreviado o nome da unidade de kilometers para km, ocupando 
menos espaço. A opção de unidade pode viária de acordo com a abrangência do mapa. Após 
todo esse processo de configuração basta confirmar as alterações e a escala gráfica será 
inserida no mapa com valores ajustados de acordo com a proporção do mapa. 
Para a escala numérica, utilize a opção Scale Text... , no menu Insert. A janela que se 
abrir é semelhante a da escala gráfica, entrando em Properties..., apenas selecione a opção 
Absolute e confirme as alterações. A escala será inserida no mapa com os valores ajustados de 
acordo com a proporção do mapa. 
Como dito, as escalas inseridas se ajustaram sempre de acordo com o mapa que estas 
fazem referência. Se utilizadas as opções deZoom, Fixed Zoom In e Fixed Zoom Out , a 
projeção do mapa será afastada ou aproximada, alterando as informações presentes na escala. 
Quase sempre os valores das escalas, assim que inseridas, não serão numéros redondos, o que 
visualmente não é agradável, isto pode ser modificado conforme o tipo de escala. Se for em 
escala gráfica apenas ajuste o tamanho da área da escala, clicando neste e arrastando 
as bordas. Para a escala numérica o 
método anterior não funciona, ela pode 
ser alterada conforme o Zoom do mapa, ou 
indicado um valor na caixa de escala 
encontrado na barra de atalhos. 
Existem, porém, um grande problema na representação da escala numérica em um 
mapa que poderá ser confeccionado. Diferente da escala gráfica, a escala numérica não se 
ajustará ao tamanho da folha. 
 
36 
 
Para entender melhor imagine a impressão 
de um mapa em uma folha A4 e, em seguida, a 
impressão do mesmo mapa em uma folha A3. A 
informação trazida pela escala gráfica será 
aumentada da mesma maneira que o mapa foi 
aumentando para se ajustar ao 
tamanho da folha, o intervalo que 
representa 5m será maior no 
mapa de folha A3 que no mapa de 
folha A4, mantendo, assim, a proporção da escala. 
Já a escala numérica diz que para cada uma unidade no mapa existem 100 desta mesma 
unidade no mundo real. Conforme o tamanho da folha é alterado, esta proporção não muda, 
um centímetro no mapa independe do tamanho da folha, ou seja, adotar a escala numérica 
em um padrão de folha e altera-lo posteriomente, tornará a informação totalmente 
equivocada. 
Das duas uma: ou não adote escala numérica 
em seus mapas, o que tenderá perder a noção da 
abrangência de um mapa só de ouvir o termo ‘um 
pra cem mil’/ ‘um pra um milhão’. Ou adote a escala 
numérica, mas sempre informe o tamanho da folha 
para impressão, não permitindo nenhum outro 
tamanho, o que pode limitar a apresentação do 
mapa em diferentes meios. 
 
Se for necessário alterar o tamanho da folha, basta acessar a opção File no menu 
principal do ArcMap e entrar em Page and Print Setup, nele existe a configuração Size com 
opções frequentes de tamanho. Atenção! Caso o tamanho seja alterado será necessário 
redimensionar e reposicionar todos os elementos do mapa. 
Outro elemento indispensável para um mapa é a compilação das referências, que varia 
conforme: o tipo de mapa, as informações presentes e o próprio autor. Todas as informções de 
referência podem ser incluidas em formato de texto, através da opção Text no menu insert. 
Ao clicar nesta opção, um pequeno quadro de texto escrito text, quase imperceptível, será 
incluido no centro do layout. Clicando com o botão direito neste quadro, entre em Properties...
 e, na janela que se abrir, adicione o texto no campo text, ou seja, escreva as referências do 
projeto. Após isso, se necessário, entre em Change Symbol e alterar o tamanho em Size. 
Neste mapa foram incluídas as referências: sistemas de coordenadas utilizado; fonte dos 
dados; autoria; data; e devido a escala numérica, o formato correto para impressão. 
 
 
A3 
A4 
37 
 
Projeção: UTM 
Sist. de Coord. Planas: SIRGAS 2000 
Fuso: 23S 
Organização: Rafael Soares 
Fonte de dados: IBGE / Autoria Própria 
Data: Dez/2018 
Tamanho de Impressão: A4 
 
Ainda existe um elemento que é opcional, mas será utilizado neste mapa, ele consiste na 
utilização de figuras que podem ser utilizadas como, como logotipo, marca d’água ou qualquer 
tipo de imagem que se deseja apresentar no mapa. Para inserir uma figura é necessário 
acessar o menu insert, clicar em Picture... e escolher a figura desejada. O ajuste na figura em 
relação ao mapa pode ser feito selecionando-a e arrasta as bordas. 
Assim, todos os elementos para um bom entendimento este mapa de localização foram 
incluídos. A próxima etapa é a complicada tarefa de organização do layout, alterando-o de 
forma a agradar a visualização do conteúdo do mapa. Será necessário arrastar cada elemento 
selecionando-o , através da ferramenta Select Elements . Também será necessário 
encontrar a melhor posição do mapa, utilizando a ferramenta Pan , ou as ferramentas de 
Zoom (Zoom In , Zoom Out , Fixed Zoom In e Fixed Zoom Out ), encontradas na barra 
de atalhos. Se for necessário alterar o tamanho de fonte dos textos, basta clicar com o botão 
direito na caixa de texto e alterar o campo Size dentro de Change Symbol em Properties... . 
Existe uma série de ferramentas localizada na barra de atalhos que tem como finalidade 
a manipulação do layout , o último campo há 
uma porcentagem de Zoom aplicada ao Layout. Alterado a porcentagem para 100% será 
possível visualizar o mapa em tamanho real no monitor, a partir disso é mais fácil identificar 
elementos muito pequenos ou muito grandes no mapa. 
Uma vez julgado suficiente basta 
exportar o mapa em formato de imagem. 
Para isso acesso o menu File e a opção Export 
Map..., será aberta uma janela padrão 
Windows de exportação, contendo o local a 
ser salvo, o nome do arquivo e o tipo 
(extensão). Não há “a melhor extensão”, 
procure utilizar uma extensão que concilie boa 
resolução e tamanho adequado. A extensão 
.pdf é indicada para mapas que não utilizam 
imagens de satélite e, as vezes, figuras, porque estas se tratam de imagens raster, possuindo 
um limite de resolução, já para mapas contendo somente dados vetoriais (pontos, linhas e 
polígonos) é aconselhável utilizar tal extensão. Outra extensão utilizada é a .png ou .jpg, 
extensões básicas de imagem, para estas extensões é necessário definir o dpi ou a dimensão 
38 
 
em pixels, estas opções são exibidas na parte inferir na janela após a definição da extensão 
(.png e .jpg), se as opções não forem exibidas basta clicar em Options . Para exportar o mapa 
em questão foi utilizada a resolução 3506x2481 pixels ou 300 dpi. 
ArcMap deste tutorial: MapaDeLocalizacao 
Pasta de mapas exportados: Mapa 
OUTRAS CONSIDERAÇÕES (Voltar ao Topo) 
Este tutorial abordou elementos básicos do ArcGIS, úteis para um primeiro contato com 
o software. Os dados apresentados e disponibilizados neste tutorial não devem ser utilizados 
em projetos futuros, uma vez que a maioria deles foi criada apenas para exemplificar as 
ferramentas disponíveis no ArcMap - vide metadata dos arquivos. 
Caso haja interesse neste programa, é sugerido buscar outras ferramentas importantes. 
A seguir uma lista de ferramentas que podem ser utilizadas com facilidade, a partir do domínio 
de tudo que foi abordado neste documento: 
 Arquivos Raster 
o MDE – Modelo Digital de Elevação 
 Ferramentas de Geoprocessamento em Raster 
 Reclassificação para cruzamento de arquivos Raster 
 Spatial Analyst Tools 
o Curvas de Nível 
o Declividade 
o Orientação de Vertente 
 Categorização 
o Mapa de calor 
 
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Projeto_Tutorial_ArcGIS/MapaDeLocalizacao.mxd
Projeto_Tutorial_ArcGIS/Mapa
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