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ÚRSULA - RESUMO

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ÚRSULA
Autora:
- Maria Firmina dos Reis
- Quando ela publica a primeira edição do livro não coloca seu próprio nome, assina
como: Uma maranhense (pseudônimo)
- Na década de 1880:
● Funda a primeira escola mista e gratuita do Brasil
● Foi fechada depois de dois anos e meio, pela repercussão que obteve
- Colaborou com diversos jornais:
● Semanário Maranhense
● O Domingo
● O País
● Pacotilha
● Federalista.
- Afrodescendente
- Família humilde
- Defensora:
● Causa educacional
● Direitos iguais
● Abolicionistas
- Morreu em 1917, aos 92 anos, pobre e cega
- Primeira escritora negra do Brasil
Curiosidades:
- Publicado em 1859
- Primeiro romance abolicionista brasileiro
- Primeiro romance da literatura afro-brasileira
- Romance:
● Extremamente adjetivado e cristão
● História de amor, personagens sem complexidade, paisagem local, flashback
● Linguagem: adjetivada, exagerada, culta
● Subjetivismo
● Sentimentalismo (ultra-romantismo)
● Religiosidade (morte, alma, espírito, paraíso)
● Vida da burguesia
● Conflito entre uma sociedade cristã que mantém a escravidão
● Idealismo (cenário e personagens)
- Narrador:
● 3ª pessoa
● onisciente (voz mais feminina e crítica)
● juízo de valor, comentários, opiniões, defende direitos iguais
- Local:
● uma província do Norte (idealização da natureza)
- Personagens:
● negros
● brancos
- Há críticas à sociedade (escravista, conservadora, patriarcal) a partir da
apresentação da violência, opressão, humilhação dos negros e das mulheres.
- Olhar do negro sobre a escravidão - a visão positiva sobre o negro
Estrutura:
- Prólogo
- 20 Capítulos
- Epílogo
PRÓLOGO
Nessa conversa com o leitor, ela pede desculpas pelos possíveis erros que essa obra pode
conter. Que os leitores tenham paciência e compreensão mesmo com uma obra escrita por
uma mulher não culta, de baixa escolaridade. Ela é extremamente humilde, quase que se
auto denegri. Tudo isso para que, parafraseando suas palavras, ela possa escrever, no
futuro, obras melhores, ou que outras mulheres ganhem confiança para escrever.
1 - DUAS ALMAS GENEROSAS
Inicia o parágrafo com uma grande descrição dos campos brasileiros, exaltando a nossa
natureza e a Deus. Dá para especular que esses campos são do Maranhão
Aparece, nesses campos, um jovem cavaleiro = mancebo = Tancredo (de alta classe)
exausto (desesperado por um amor traído). Seu cavalo desmaia (morre) e cai sobre a pena
do cavaleiro, que ali permanece. Aparece um desconhecido (escravo) e vai socorrer o
cavaleiro. O escravo = Túlio faz de tudo para ajudar o cavaleiro (mostra a nobreza do
escravo, que mesmo sendo torturado, mantém as virtudes do Senhor).
Começa um diálogo entre os dois (ambos personagens falam de forma culta, não é utilizado
a fala popular para o escravo) e uma amizade começa a ser forjada quando eles apertam as
mãos e o Túlio beija a mão de Tancredo.
Túlio leva Tancredo para a fazenda que mora a Senhora Luiza B (paralítica) e sua filha
Úrsula. Em direção à fazenda, descobrimos que Tancredo é abolicionista e pergunta para
Túlio o que ele quer de recompensa pela ajuda. Túlio diz que apenas quer que Tancredo
continue sendo gentil com todos os escravos.
2. O DELÍRIO
Tancredo está delirando. Aparece Úrsula, filha da Senhora Luíza B, para prestar cuidados,
tanto ao forasteiro quanto à sua mãe, que era paralítica. Úrsula é o estereótipo da mulher
romântica, isto é, recatada, caridosa, linda.
Tancredo está delirando com Adelaide (amaldiçoa-a e diz que não a ama mais, que ela o
traiu). Úrsula, já apaixonada, fica se questionando quem será essa mulher.
Túlio e Úrsula temem a morte de Tancredo, pois ambos o amam.
3. DECLARAÇÃO DE AMOR
Tancredo melhora. Sabemos que Tancredo dá de presente uma quantia em dinheiro igual ao
valor da sua alforria. Túlio, agradecido, resolve seguir e livrar Tancredo de qualquer dor.
Túlio era feliz.
Úrsula prevê a partida de Tancredo, pois este já estava bem, e ela fica angustiada. Ela
resolve evitar olhar o homem para que o seu coração não sofresse tanto.
Tancredo, antes de partir, queria falar com Úrsula. Ambos se encontram dentro da mata,
onde Tancredo fala que a presença de Úrsula no seu leito de morte permitiu ele se esquecer
de Adelaide (que era o seu antigo grande amor; Tancredo era perdidamente apaixonado,
mas deu ruim, então começa um flashback com ele contanto o que aconteceu para Úrsula)
e, talvez, até perdoá-la. Tancredo declama seu amor por Úrsula. Úrsula declama seu amor
por Tancredo.
4. A PRIMEIRA IMPRESSÃO
Conta, com sacrifício, o seu passado para Úrsula.
Tancredo teve que se afastar de sua mãe para estudar direito em SP – isso o matava por
dentro. Após sua formatura, ele volta para sua terra natal para rever sua mãe e seus amigos
(não fala muito sobre o pai, pois ele é um tirano – estereótipo da época romântica). Quando
chega ele vai ver sua mãe, que está doente. Quando ele vê a sua mãe, Tancredo vê,
também, uma mulher sedutora, Adelaide (Mãe de Tancredo adora a filha de sua prima, que
estava órfã – Adelaide cuidou da mãe de Tancredo). Tancredo promete para a mãe que
cuidará de Adelaide.
Tancredo se apaixona por Adelaide. O amor é correspondido, mas a mãe sabe que isso não
pode acontecer, pois o pai nunca vai permitir a união (patriarcalismo) entre Tancredo e
Adelaide, visto que esta era pobre.
OBS: O pai (Comendador P.) e a mãe não tem nome
5. A ENTREVISTA
Tancredo sabe que o pai é inflexível e não permitiria o casamento, mas ele tenta convencer
o pai mais uma vez. O pai aceita, para a surpresa de Tancredo, mas ele impõe uma
condição, que ele terá que esperar 1 ano para que o casamento acontecesse, isto porque
Adelaide ainda era muito jovem. Além da espera, Tancredo deveria aceitar o trabalho que o
seu pai lhe indicava, que era bem longe. Tancredo aceita.
6. A DESPEDIDA
Somente narra o drama que é a despedida.
7. ADELAIDE
Mãe mandava cartas ao filho (nunca falava mal do pai). Adelaide mandava cartas, mas com
o passar do tempo as cartas iam diminuindo até que um dia pararam.
Tancredo adoece, mas o seu amor o salva. Tancredo teve que ir fazer um projeto e quando
ele volta para a sua residência (não a da mãe, mas a da província) ele vê que recebeu uma
carta de sua mãe. As letras eram trêmulas e ele percebe que ela morreu.
Tancredo resolve voltar para casa. Ao chegar em casa, Tancredo vê Adelaide e vai beijar
ela. Quando ele ia beijar ela, ela diz que se tornou esposa de seu pai (esse era o plano do
pai de Tancredo desde o início). Tancredo amaldiçoa Adelaide.
Acaba a narração do passado, Úrsula, comovida, beija A MÃO de Tancredo.
8. LUÍZA B
Após a conversa, Úrsula vai ver sua mãe. Logo em seguida, Tancredo aparece. Quando
Tancredo vê o estado de Luíza B, ele sente pena da pobre mulher (quase um cadáver).
Luiza B agradece pela visita do moço e ela sente uma vontade de pedir a ele que cuidasse
de Úrsula, pois ela iria morrer em qualquer momento. Sabendo que ele é um completo
estranho ela não acha justo fazer tal pedido e ela solta um “Ah, se meu irmão pudesse
esquecer o ódio que tem por mim e cuidar de Úrsula”.
Tancredo pergunta quem era o irmão (inicia um novo flashback) de Luíza e ela responde que
é o Comendador F de P. Luíza B fala que o seu irmão amava muito ela, mesmo após a
morte dos pais, mas Luíza tinha se apaixonado por um homem (Paulo B) que o Comendador
Fernando de P não achará digno. Todo o amor se transformou em ódio.
Paulo B era um canalha, traiu Luíza B e gastou sua fortuna. Úrsula é filha de Luíza B e de
Paulo B. Com o nascimento de Úrsula, Paulo B ia se tornando uma pessoa melhor, mas ele
foi assassinado antes que pudesse se regenerar (ninguém descobriu o assassino) e logo
depois da morte, Luíza ficou paralisada (está paralítica há 12 anos). Irmão de Luíza mora na
fazenda Santa Cruz, perto da sua casa. Deixou a irmã na casinha que habita, Úrsula nunca
o vira (fim do flashback)
Após escutar a história, Tancredo fica emocionado e declama o seu amor por Úrsula para a
Luíza e promete a proteger para todo o sempre. Depois de Tancredo anunciar seu
sobrenome (já que quandoouve o sobrenome descobre que na verdade são primos), Luíza
B abençoa o casamento.
9. A PRETA SUSANA
Capítulo dedicado a uma negra africana
Por meio das lembranças de Susana, descobrimos como é desumana a vida de uma pessoa
que é livre e que vira escrava.
Os preparativos, para a ida de Tancredo e de Túlio da humilde residência, já estavam
prontos. Havia uma mulher negra escrava na propriedade, que servira como mãe de Túlio.
Susana pergunta onde Túlio estava indo. Túlio, ao dizer que ia seguir viagem com Tancredo,
é respondido por Susana que o acusa de ser ingrato, pois se ele não fosse, não iria embora.
Susana conta o seu passado (flashback). Susana diz que morava na África, tinha um marido
e uma filha. Era feliz. Uma vez, quando foi trabalhar colhendo milho, Susana deixou sua filha
com a sua mãe. Na colheita vieram dois homens que a sequestraram e a tornaram escrava.
Depois do sequestro, Susana narra como foi a sua viagem de navio até o Brasil (300
escravos, sem água, higiene, comida).
Susana foi comprada pelo Comendador Paulo B, que era extremamente cruel com seus
escravos. Paulo se casa com Luíza B e depois da morte de Paulo B, Úrsula e Luíza B tratam
ela bem.
Depois de ouvir a história de Susana, Túlio recebe a benção da escrava para ir embora.
10. A MATA
Tancredo e Túlio vão embora dizendo que voltarão em breve.
Úrsula ia, durante o dia, para a mata que declamou seu amor, para se lembrar de Tancredo.
Em um tronco caído ela escreve o nome de Tancredo. Quando ela acaba de talhar ela
escuta um tiro, aparece uma perdiz agonizando, que morre, e, logo em seguida, aparece um
homem. Esse homem declama seu amor por Úrsula. Ficamos sabendo que esse homem é o
irmão de Luíza B, o comendador FERNANDO de P e que foi ele quem matou o marido da
sua irmã, Paulo B.
11. O DERRADEIRO ADEUS
Comendador Fernando de P manda uma carta para a sua irmã querendo a ver uma última
vez na vida. O comendador aparece, Úrsula reconhece que ele é o caçador e vê perigo
eminente. A mãe de Úrsula está prestes a morrer. Comendador Fernando P confessa o seu
crime para Luíza e fala que quer compensar ao casar com Úrsula, dando o seu nome e a
sua fortuna.
12. FOGE!
Luíza B diz que o comendador Fernando de P estava indo buscar um sacerdote para forçar
a união. Antes de morrer, Luíza dá um último conselho à filha, pede para que ela fuja.
Obs: Primeira morte da história: Luíza B
13. O CEMITÉRIO SANTA CRUZ
Úrsula desmaia no cemitério onde é enterrada a mãe. Tancredo e Túlio aparecem, mas não
podem fugir com Úrsula, pois ela está muito debilitada. Tancredo e Túlio descobrem o que
está acontecendo por causa de Susana.
14. O REGRESSO
Conta o regresso de Túlio e Tancredo. Na volta de sua missão, Tancredo resolve voltar pela
estrada de Santa cruz que era a mais rápida. Túlio não gosta daquela estrada, pois
lembrava do Comendador Fernando de P e se lembra como ele era um homem mau, como
tratou mal sua mãe. Ao chegar na casa de Úrsula, Susana conta que Luiza B estava morta e
que o comendador Fernando B estava querendo a mão de Úrsula.
15. CONVENTO DE ***
Capítulo conta a viagem deles, fugindo do Comendador F de P. Eles vão para a cidade ** e
se refugiam no convento Nossa Senhora da ***
16. O COMENDADOR FERNANDO DE P
Comendador F de P percebe que Úrsula não está mais na casa. Ele fica possesso, e
pergunta fervorosamente à Susana onde ela está. Ela diz não saber e isso desperta cada
vez mais a ira de Fernando. Fernando puto está querendo descontar toda a sua raiva em
Susana e nos escravos, o padre que o acompanha para realizar a união tenta acalmar o seu
senhor e fala para não buscar vingança, pois isso selaria o seu destino e Susana ficava
firme em dizer que não sabia para onde Úrsula tinha ido (a verdade)
Feitor de F de P se rebela e diz que não irá ser tão violento com Susana
Novo momento metalinguístico, para poder voltar ao ponto certo da narrativa e dar a
dimensão de simultaneidade.
17. TÚLIO
Ocorre o casamento de Tancredo e Úrsula no convento. Túlio não estava na cerimônia e
isso preocupava Tancredo. Túlio estava fazendo vigília para saber notícias de Fernando
quando ele é abordado por dois pistoleiros e é obrigado a segui-los. Ao seguir eles ele
encontra Fernando que pede para contar onde está Tancredo. Túlio se recusa.
18. A DEDICAÇÃO
Antero é um escravo que foi designado por Fernando para guardar Túlio. Antero é viciado
em cachaça. Túlio dá dinheiro para que Antero se embebede. Bêbado, Túlio consegue se
livrar da prisão, mas antes de ir embora ele simula uma situação de luta para que o Antero
não seja morto por Fernando. Túlio corre, acha um padre no meio do caminho e pergunta
sobre o Tancredo. Padre diz que tinha acabado de realizar a cerimônia, Túlio corre, mas em
uma cilada ocorrem dois disparos que mataram Túlio. Tancredo escuta os tiros, quer ir
socorrer seu amigo, mas Úrsula o impede. Tancredo atira e acerta Fernando de raspão.
Fernando e seus capangas começam a cercar o casal. Úrsula se ajoelha e pede para que
Fernando não mate Tancredo. Tancredo abraça a mulher, dá um beijo nela (PRIMEIRO
BEIJO). Tancredo vai lutar com Fernando. Os capangas de Fernando seguram Tancredo e
Fernando apunhala. Tancredo morre. Tancredo promete que Fernando não terá Úrsula.
19. O DESPERTAR
Fernando começa a sofrer por causa do assassinato cometido. As cenas não paravam de
pairar na sua cabeça. Ele fica muito mal. Além disso, Úrsula fica louca.
20. A LOUCA
Fernando fica cada vez mais arrependido. Vê que a Susana morreu e está indo ser
sepultada. Fernando nega ter matado ela, mas seu padre diz que foi ele sim, pois mandou
prendê-la e isso a matou. Padre recomenda que ele passe a vida sozinho, rezando e que
libertasse seus escravos. Talvez assim poderia se libertar dos pecados. Padre pede para ver
Úrsula, Fernando concede. Padre vê que a Úrsula está louca.
Padre percebe que ela está morrendo. Chama Fernando. Ambos ficam de joelhos e
começam a rezar. No seu último suspiro, Úrsula fala o nome de Tancredo.
EPÍLOGO
DOIS ANOS passaram e ninguém mais se lembrava da noite horrenda no convento da
Nossa Senhora de **. A justiça ficou impune, pois ninguém foi julgado pelos assassinatos.
Sabemos que Fernando entrou no convento das Carmelitas com o nome de frei Luís de
Santa Úrsula, o louco (troca de nome). Mesmo extremamente mal no convento, Luís de
Santa Úrsula fala que ainda sente muito ódio de Tancredo e que na próxima vida iria cobrar
as contas dessa.
Conversa entre padre e Luís de Santa Úrsula. Luís confessa seus pecados e que ainda
sente muito ódio.
Luís morre com um terço e coloca no coração, pede desculpas e chora sinceramente antes
de morrer.
Conta o que aconteceu com Adelaide. Ela envenena o seu marido, pois não o aguentava.
Casa pela segunda vez com um homem pior ainda e acaba morrendo.
No convento Nossa Senhora de *** está uma lápide com a frase Orai pela triste Úrsula.
Observações:
- Narrativa com desvios
● Flashback 1: História de Tancredo e Adelaide - cap 3 ao 7
● Flashback 2: História de Luísa B - cap 8
● Flashback 3: História de Susana na África - cap 9
● Flashback 4: Como Tancredo soube onde estava Úrsula - cap 14
● Flash-forward: Epílogo - dois anos depois
- Constantes antecipações
- Multiplicidade de tempos, espaços e ações
- Maniqueísmo na construção dos protagonistas e do vilão
- Sentimentos exacerbados (aproximar amor e morte)
- Presença do remorso e da loucura como punição
- Mito do amor à primeira vista (que tanto pode curar como adoentar)
- Império dos sentimentos que levam a cenas típicas do Romantismo (a tristeza mata,
a surpresa leva ao desmaio)
- Estratégia narrativa marcada por anúncios e presságios de toda a ordem para
prender a atenção do leitor.
- O texto descarta o final feliz e opta pelos esquemas consagrados no romance gótico
a fim de estabelecer a empatia com o público.
- Romance denuncia a noção de que o senhor, intocável, oprime os que estão sob sua
tutela: a mulher e o escravo
- Santa Úrsula: morre ao proteger sua virgindade
Negros:
- Afro-brasileiro Túlio
● Escravo de LuízaB
● Íntegro, valores
● Acredita no pluralismo
● Torna-se amigo de Tancredo (dá dinheiro para a alforria)
● Os negros e os brancos têm a mesma formalidade na linguagem
- Africana Susana
● Memória/passado: livre na África
● No Brasil: violência, opressão, racismo, escravidão
● Alter ego de mAria Firmina, configura à voz feminina, portadora da verdade
histórica e que pontua ação.
- Africano Antero
● Sujeito de bom coração, mas dominado pelo alcoolismo
Resumão do Enredo:

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