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Aula V dia 02 04 2021

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DENTRO DO SISTEMA.(limitações de tributar) – (previne abusos).
(18+2) PRÓXIMA AULA DIA 09/04/2021 AULA IV
VEJAMOS UM ROL DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS: Estes limitam os termos da tributação.
Princípios Expressos – São aqueles que vêm plasmados(escriturados) no texto da carta constitucional.
	Princípios Expressos – São aqueles que vêm plasmados(escriturados) no texto da carta constitucional.
	1 - Princípio da legalidade tributária (Art. 150 I) – Lei Ordinária, há necessidade de criar uma lei.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC no 3/93, EC no 42/2003 e EC no 75/2013)
I – Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
Art. 97 do CTN
– * Princípio da Estrita Legalidade. (só pode ser criado através de uma lei).
ATRIBUTOS QUE SÓ QUEM CRIA É A LEI, MAS A LEI COMPLEMENTAR.
EX. Empréstimo compulsório, tributar grandes fortunas....
Obs. CRFB Art. 153 §1º - § 1o É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. 
*As alíquotas poderão ser alteradas através de Decretos e não através de lei. – Mitigação do princípio da legalidade.
	2 - Princípio da igualdade tributária ou da isonomia ( Art. 150, II) – É proibido a União, Estados, DF e Municípios qualquer distinção entre qualquer contribuinte que estiverem na mesma condição.
Art. 150, II –instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
- É dirigido ao legislador a questão da igualdade perante a lei. Evita privilégios odiosos dos antigos regimes, como o Feudal. (não existe isenção de políticos quanto ao recolhimento de impostos no texto da CF). (Só quem tem imunidades são as igrejas, partidos políticos e entidades sem fins lucrativos)
	3 - Princípio da capacidade contributiva 
(Art. 145 §1º) – 
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
§ 1o Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Estes impostos são cobrados com alíquotas diferentes. IR, IPTU e o ITR.
	4 - Princípio da irretroatividade da lei tributária (Art. 150 III a )
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC no 3/93, EC no 42/2003 e EC no 75/2013)
 III – cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído(criado) ou aumentado; (grifo meu) 
	5 - Princípio da anterioridade tributária (Art. 150 III b ) EC 42, EC 39
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC no 3/93, EC no 42/2003 e EC no 75/2013)
III – cobrar tributos: 
............
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
- Emenda Constitucional no  85, de 2015 (Publicada no DOU de 27/2/2015) Altera e adiciona dispositivos na Constituição Federal para atualizar o tratamento das atividades de ciência, tecnologia e inovação. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do 
§ 3o do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: 
Art. 1o A Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 23. ..............................................................................................................
V–Proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação;.............................................................................................” 
“Art. 24. ................................................................................ .................................... IX–educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; ..................................................................................................................” “Art.167........................................................................................................................... 
§ 5o A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso 
VI deste artigo.” 
“Art.200........................................................................................................................ V– Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação;
376 CRFB...............................................................
“Art. 213. ....................... .........................................................................................
§ 2o As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do Poder Público.” 
“CAPÍTULO IV Da Ciência, Tecnologia e Inovação” 
“Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação. 
§ 1o A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação. .................................................................................................................... 
§ 3o O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa, tecnologia e inovação, inclusive por meio do apoio às atividades de extensão tecnológica, e concederá aos que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho. .................................................................................................................... § 6o O Estado, na execução das atividades previstas no caput, estimulará a articulação entre entes, tanto públicos quanto privados, nas diversas esferas de governo. 
§ 7o O Estado promoverá e incentivará a atuação no exterior das instituições públicas de ciência, tecnologia e inovação, com vistas à execução das atividades previstas no caput.” 
“Art. 219. ................................................................................................. 
Parágrafo único. O Estado estimulará a formação e o fortalecimento da inovação nas empresas, bem como nos demais entes, públicos ou privados, a constituição e a manutenção de parques e polos tecnológicos e de demais ambientes promotores da inovação, a atuação dos inventores independentes e a criação, absorção, difusão e transferência de tecnologia.” 
Art. 2o O Capítulo IV do Título VIII da Constituição Federal passa a vigorar acrescido dos seguintes arts. 219-A e 219-B: “Art. 219-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão firmar instrumentos de cooperação com órgãos e entidades públicos e com entidades privadas, inclusive para o compartilhamento de recursos humanos especializados e capacidade instalada, para a execução de projetos de pesquisa, de desenvolvimento científico e tecnológico e de inovação, mediante contrapartida financeira ou não financeira assumida pelo ente beneficiário, na forma da lei.” 
“Art. 219-B. O Sistema Nacionalde Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI) será organizado em regime de colaboração entre entes, tanto Emendas Constitucionais 377 públicos quanto privados, com vistas a promover o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação. 
§ 1o Lei federal disporá sobre as normas gerais do SNCTI. 
§ 2o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios legislarão concorrentemente sobre suas peculiaridades.
” Art. 3o Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, em 26 de fevereiro de 2015. 
	6 - Princípio da carência tributária(noventena) (Art. 150 III c) – Proibido cobrar tributos antes de 90(noventa dias).
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea “b”;
Rol de exceções: Art. 150 (neste princípio)
§ 1o A vedação do inciso III, “b”, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I,
153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, “c”, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos
impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.
	7 - Princípio da proibição do confisco (Art. 150, IV) IV – utilizar tributo com efeito de confisco;
Esse Princípio é muito importante, pois a questão do confisco era costume na antiguidade, porém, a CRFB cuidou de trazer a proibição desse Princípio do confisco. ( Se apropriar de patrimônio e de rendimentos do contribuinte não cabe na CF).
	8 - Princípio da liberdade de tráfego (Art. 150 V) V – estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
· Obs. Não pode lei tributária limitar o tráfego de pessoas ou bens entre Estados.
A natureza jurídica do pedágio
Vamos analisar a controvérsia existente sobre a natureza jurídica do pedágio e a sua definição pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADI 800.
O art. 150, V, da Constituição, que estipula as limitações ao poder de tributar, prevê:
“Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...) V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público”.
A natureza jurídica do pedágio é controvertida na doutrina e na prática dos tribunais, com duas concepções principais: (a) trata-se de taxa, logo, uma espécie de tributo; (b) ou trata-se de tarifa, logo, uma espécie de preço público, sem natureza de tributo.
A diferença – e a definição da natureza jurídica – reflete nas normas aplicáveis ao pedágio: (a) se for considerado um tributo, o pedágio deverá observar a normatização tributária, especialmente os princípios constitucionais e os limites ao poder de tributar (tais como a legalidade, a anterioridade e a vedação ao confisco); (b) visto como um preço público, não se submete às mesmas restrições impostas aos tributos.
Em consequência, a principal discussão prática acerca do pedágio diz respeito à possibilidade – ou não – da criação e do aumento do valor por meio de ato diferente de lei, e a partir de quando pode ser cobrado (no mesmo exercício financeiro ou a partir do exercício seguinte). Em outras palavras, (a) se incidem os princípios da legalidade tributária e da anterioridade na exigência de pedágio, se pode ser arrecadado e fiscalizado somente por pessoa jurídica de direito público interno (visto como taxa); (b) ou se essas exigências são dispensadas, logo, pode ser instituído e reajustado por atos diferentes da lei, arrecadado e fiscalizado por pessoa jurídica de direito privado (visto como tarifa).
Um argumento comum na discussão diz respeito à existência de via alternativa, ou seja, de uma rodovia que possa ser utilizada gratuitamente, paralela ou próxima àquela em que há cobrança do pedágio. Caso não exista essa alternativa, sustenta-se que o pedágio é compulsório, logo, teria natureza tributária (taxa). Em consequência, sua cobrança depende da utilização efetiva da rodovia (serviço público específico e divisível), vedada a imposição do pedágio pelo uso potencial.
Há, ainda, quem classifique o pedágio como uma espécie tributária autônoma, distinta das demais e, especificamente, não se inserindo como uma modalidade de taxa. Sustenta-se, para esse fim, que o pedágio tem natureza tributária, mas que possui características próprias que o distingue dos demais tributos: é vinculado ao uso de um bem público, tem como fato gerador a utilização de determinada via pública, e é vinculado à conservação da rodovia.
No Supremo Tribunal Federal, a questão foi discutida em três julgamentos ocorridos nos últimos 25 anos, em dois processos de controle (concentrado e difuso) de constitucionalidade. 
Entra o art. 18 da CF- ( autonomia do Estado) alto legislação, a possibilidade eleger os seus deputados, criar sua própria constituição. 
Em primeiro lugar, por unanimidade, o Pleno do STF indeferiu a medida liminar na ADI 800, mantendo em vigor o Decreto estadual nº 34.417/92, do Rio Grande do Sul, sob o fundamento de que o pedágio consiste em um preço público. Nos termos da ementa do julgado:
“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. DECRETO N. 34.417, DE 24.7.92, DO GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, QUE INSTITUI E AUTORIZA A COBRANÇA DE PEDAGIO EM RODOVIA ESTADUAL. ALEGADA AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DA ANTERIORIDADE.
Tudo esta a indicar, entretanto, que se configura, no caso, mero preço público, não sujeito aos princípios invocados, carecendo de plausibilidade, por isso, a tese da inconstitucionalidade. De outra parte, não há falar-se em periculum in mora, já que, se risco de dano existe no pagar o pedágio, o mesmo acontece, na frustração de seu recebimento, com a diferença, apenas, de que, na primeira hipótese, não e ele de todo irreparável, como ocorre na segunda. Cautelar indeferida” (ADI 800 MC/RS, Pleno, rel. Min. Ilmar Galvão, j. 26/11/1992, DJ 18/12/1992, p. 24375).
	Princípios Constitucionais Tributários Decorrentes – Esses decorrem dos Expressos.
	Princípio da Universalidade (art. 153, § 2º, I) – O vetor que corolário da igualdade de todos perante a lei. Não está escrito no CTN, mas está aqui:
	Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (EC no 20/98 e EC no 42/2003)
	§ 2o O imposto previsto no inciso III
	I – Será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;
	III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
	
	
	Princípio da Destinação Pública da Tributação (Art. 145) – quem têm o poder de tributar são os Entes Federativos e destinar de acordo com as determinações de cada um deles. ( o particular não pode criar tributo).
	Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I – Impostos;
II – Taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
	III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 
	§ 1o Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. 
	§ 2o As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos
	Princípio da não surpresa (Art. 150, I) 
	Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC no 3/93, EC no 42/2003 e EC no 75/2013)
I – exigir ou aumentartributo sem lei que o estabeleça;
	Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (EC no 45/2004 
	II – Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
	Continuidade dos Princípios.
AULA VI – DIA 16 DE ABRIL DE 2021 - 08:00
Princípios Constitucionais Tributários Vedatórios ((Art. 151 I) 
Princípio da uniformidade tributária geográfica – São aqueles que consagram proibições ou limitações ao poder de tributar. É proibido a União extituir tributos que não sejam uniformes a todo território Nacional. (porém é admitida a concessão de incentivos fiscais para promover o equilíbrio o desenvolvimento socioeconômico). 
Ex. Zona Franca de Manaus.
Art. 151. É vedado à União: 
I – Instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País; 
Princípio da limitação de Rendas – (Art. 151, II) – É proibido a União tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, DF e Municípios. (Pacto Federativo)
Art. 151. É vedado à União: 
II – Tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;
Princípio do poder da Isenção (Art. 151,III) – A União pode instituir isenções de tributos.(Não pode criar ou isentar tributos diferenciando as regiões).
Art. 151. É vedado à União: 
III – instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
Princípio da não diferenciação tributária (art. 152 CF) – A união não pode diferenciar tributos entre os Estrados, DF e municípios. 
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer
diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
	Princípios Constitucionais Tributários Específicos (Art. 153)
Princípio da Progressividade (Art. 153 §2º, I) (art. 156 CF) –
 Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (EC no 20/98 e EC no 42/2003)
III – renda e proventos de qualquer natureza;
§ 2o O imposto previsto no inciso III 
I – Será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei; 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (EC no 3/93, EC no 29/2000
e EC no 37/2002)
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (EC no 3/93, EC no 29/2000
e EC no 37/2002) 
I – Propriedade predial e territorial urbana;
§ 1o Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4o, inciso
II, o imposto previsto no inciso I poderá:
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
§ 4o É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída
no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,
sob pena, sucessivamente, de: (No sentido da função social da propriedade).Art.5º e 170 CF
II - Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
	
Princípio da seletividade do imposto (153, IV §3º, I)
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (EC no 20/98 e EC no 42/2003)
IV – Produtos industrializados;
§ 3o O imposto previsto no inciso IV:
I – Será seletivo, em função da essencialidade do produto;
	- Princípio da seletividade (Art. 153 §3º I e Art. 155 §2º III)
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (EC no 20/98 e EC no 42/2003)
IV – Produtos industrializados
§ 3o O imposto previsto no inciso IV: 
I – Será seletivo, em função da essencialidade do produto;
Princípio da não cumulatividade (Art. 153 §3º II e Art. 155 §2º I)
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (EC no 20/98 e EC no 42/2003)
§ 3o O imposto previsto no inciso IV: 
II – Será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
com o montante cobrado nas anteriores;
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (EC no 3/93, EC no 33/2001, EC no 42/2003 e EC no 87/2015) 
§ 2o O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
I – Será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
Livro de Sabad – Para o TCC sobre Princípios. Imunidades também.
AULA -V Continuidade 16/04/2021 09:33
IMUNIDADE. – Limitações do poder de tributar.(Art. 150 ao 152)
As limitações abrangem as imunidades (sobre impostos) e as tributações odiosas.
Não pode se criar tributos sobre impostos e taxas. (status de garantias fundamentais do contribuinte).
Natureza jurídica da imunidade é dúplice, pois são limitações constitucionais de tributar restringindo o fisco sobre a tributação sobre impostos e taxas.
Art.5º da CF ........
Limitações do Poder de Tributar 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC no 3/93, EC no 42/2003 e EC no 75/2013)
I – exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
II–Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação
equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função
por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos
ou direitos; 
III – cobrar tributos: 
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu
ou aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que
os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea “b”; 
IV – Utilizar tributo com efeito de confisco; 
V – Estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos
interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de
vias conservadas pelo Poder Público; 
VI – Instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (Os entes entre si) é extensiva a autarquia e fundações pública no que se refere a renda, patrimônio e suas finalidades..
b) templos de qualquer culto; 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; 
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou litero musicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. § 1o A vedação do inciso III, “b”, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a 
A OAB é imune, porém, suas caixas não são.
vedação do inciso III, “c”, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nosarts. 155, III, e 156, I. 
§ 2o A vedação do inciso VI, “a”, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas
e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços,
vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 
§ 3o As vedações do inciso VI, “a”, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exoneram o promitente
comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. Da Tributação e do Orçamento 95 § 4o As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c”, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 
§ 5o A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca
dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços. 
§ 6o Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, 
§ 2o, XII, “g”. 
§ 7o A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. 
Art. 151. É vedado à União:
 I – Instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados
a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País; 
II – Tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos
agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus
agentes;
III – instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal
ou dos Municípios. Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino
RE - 407/99 – Carlos Veloso 2004 - correios.
RE - 594/15 Marco Aurélio - Petrobrás.
O que diz a lei, a Teoria e os resultados dos Tribunais.
Para criar um TCC.
Imunidade Religiosa ou dos Templos.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC no 3/93, EC no 42/2003 e EC no 75/2013)
VI – Instituir impostos sobre: 
b) templos de qualquer culto; 
A imunidade só vale exclusivamente para os Impostos, tem que pagar todas as outras taxas, contribuições e empréstimo compulsório.
Art. 5º Inciso VI.
A Maçonaria é uma filosofia, uma visão de mundo – RE 562.351 1ª turma do STF negou imunidade tributária, pois não se trata de religião.
Qual é a abrangência da imunidade religiosa? Todos os departamentos do templo.
Obs. Se for locatária de imóvel de terceiros não há imunidade no IPTU e ITR, pois o fato gerador é a obrigação do terceiro. (Porém se a instituição religiosa locar parte do seu templo ou da sua área, ela não paga impostos, pois tem o mesmo número de matrícula do templo que é isento).
Imunidades dos Partidos políticos.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC no 3/93, EC no 42/2003 e EC no 75/2013)
VI – Instituir impostos sobre: 
d) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; (grifo meu)
Usar o CTN no seu artigo 14.
CTN - Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1966
Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:
I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado;
(Revogado)
I – Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001)
II - Aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.
§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício.
§ 2º Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do artigo 9º são exclusivamente, os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos nos respectivos estatutos ou atos constitutivos.
CTN - Lei nº 5.172 de 25 de Outubro de 1966
Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.
Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
Andamento do Processo n. 1044072-67.2020.8.26.0224 - Mandado de Segurança Cível - 16/04/2021 do TJSP
Processo 1044072-67.2020.8.26.0224 - Mandado de Segurança Cível - Extinção do Crédito Tributário - Hospital Alemão Oswaldo Cruz - Delegado da Delegacia Regional Tributária Drt-13 - Fazenda Pública do…
· Os Sindicatos Patronais não são beneficiários dessa imunidade.
Instituições Educacionais sem fins Lucrativos que atendem os requisitos legais.
Art. 14 do CTN.
São as instituições na prática que prestam serviços a coletividade de forma voluntária, que funcionam através de doações de vários órgãos e não têm fins lucrativo.
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
(EC no 20/98, EC no 42/2003 e EC no 47/2005)
§ 7o São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes
de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
Ex. A Liga Norte Riograndense Contra o Câncer, o Hospital Infantil Varela Santiago.....
Imunidade de Imprensa ou Cultural. (Imunidade Objetiva)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC no 3/93, EC no 42/2003 e EC no 75/2013)
VI – Instituir impostos sobre: 
e) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; 
Lei nº 9.532 de 10 de Dezembro de 1997 - 9.532/97
Altera a legislação tributária federal e dá outras providências.
Art. 12. Para efeito do disposto no art. 150, inciso VI, alínea "c", da Constituição, considera-se imune a instituição de educação ou de assistência social que preste os serviços para os quais houver sido instituída e os coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos. (Vide artigos 1º e 2º da Mpv 2.189-49, de 2001) (Vide Medida Provisória nº 2158-35, de 2001) (Vide ADI 1802)
§ 1º Não estão abrangidos pela imunidade os rendimentos e ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda variável.
§ 2º Para o gozo da imunidade, as instituições a que se refere esteartigo, estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos:
a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; (Vide Lei nº 10.637, de 2002)
(Revogado)
a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados, exceto no caso de associações assistenciais ou fundações, sem fins lucrativos, cujos dirigentes poderão ser remunerados, desde que atuem efetivamente na gestão executiva, respeitados como limites máximos os valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de atuação, devendo seu valor ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade, registrado em ata, com comunicação ao Ministério Público, no caso das fundações; (Redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015)
(Revogado)
a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados, exceto no caso de associações, fundações ou organizações da sociedade civil, sem fins lucrativos, cujos dirigentes poderão ser remunerados, desde que atuem efetivamente na gestão executiva e desde que cumpridos os requisitos previstos nos arts. 3o e 16 da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999, respeitados como limites máximos os valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de atuação, devendo seu valor ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade, registrado em ata, com comunicação ao Ministério Público, no caso das fundações; (Redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)
b) aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;
c) manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão;
d) conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial;
e) apresentar, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal;
f) recolher os tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos ou creditados e a contribuição para a seguridade social relativa aos empregados, bem assim cumprir as obrigações acessórias daí decorrentes;
g) assegurar a destinação de seu patrimônio a outra instituição que atenda às condições para gozo da imunidade, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou a órgão público;
h) outros requisitos, estabelecidos em lei específica, relacionados com o funcionamento das entidades a que se refere este artigo.
§ 3º Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinando exercício, destine referido resultado integralmente ao incremento de seu ativo imobilizado.
(Revogado)
§ 3 ° Considera-se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine referido resultado, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. (Redação dada pela Lei nº 9.718, de 1998)
§ 4o A exigência a que se refere a alínea �a� do § 2o não impede: (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)
I - a remuneração aos diretores não estatutários que tenham vínculo empregatício; e (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)
II - a remuneração aos dirigentes estatutários, desde que recebam remuneração inferior, em seu valor bruto, a 70% (setenta por cento) do limite estabelecido para a remuneração de servidores do Poder Executivo federal. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)
§ 5o A remuneração dos dirigentes estatutários referidos no inciso II do § 4o deverá obedecer às seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)
I - nenhum dirigente remunerado poderá ser cônjuge ou parente até 3o (terceiro) grau, inclusive afim, de instituidores, sócios, diretores, conselheiros, benfeitores ou equivalentes da instituição de que trata o caput deste artigo; e (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)
II - o total pago a título de remuneração para dirigentes, pelo exercício das atribuições estatutárias, deve ser inferior a 5 (cinco) vezes o valor correspondente ao limite individual estabelecido neste parágrafo. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)
§ 6o O disposto nos §§ 4o e 5o não impede a remuneração da pessoa do dirigente estatutário ou diretor que, cumulativamente, tenha vínculo estatutário e empregatício, exceto se houver incompatibilidade de jornadas de trabalho. (Incluído pela Lei nº 12.868, de 2013)
Julgamento da RE - 330/97
Em decisão unânime, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou, em sessão virtual, a Proposta de Súmula Vinculante (PSV) 132, formulada pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), para fixar que a imunidade tributária dada pela Constituição Federal a papel, jornais, livros e periódicos se aplica também a livros digitais e seus componentes importados.
A proposta da Brasscom teve por base a jurisprudência consolidada do STF no julgamento conjunto dos Recursos Extraordinários (REs) 330817 (Tema 593)  e 595676 (Tema 259), com repercussão geral, em março de 2017. Na ocasião, o Plenário entendeu que, nos termos do artigo 150, inciso VI, alínea “d”, da Constituição Federal, estão isentos de imposto livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua impressão e que essa imunidade deve abranger os livros eletrônicos, os suportes exclusivos para leitura e armazenamento e os componentes eletrônicos que acompanhem material didático.
A redação aprovada para a Súmula Vinculante 57, nos termos do voto do relator, ministro Dias Toffoli, presidente do STF, foi a seguinte:
"A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88 aplica-se à importação e comercialização, no mercado interno, do livro eletrônico (e-book) e dos suportes exclusivamente utilizados para fixá-los, como leitores de livros eletrônicos (e-readers), ainda que possuam funcionalidades acessórias".
 Imunidade dos CDs DVDs – EC 175 de 15/10/2005 art. 150 CF
f) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou litero musicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. § 1o A vedação do inciso III, “b”, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a 
Vedatórios – 
Específicos - 
Principais Princípios no Direito Tributário
Alguém poderá dizer que “todos os Princípios Constitucionais Tributários são importantes”, e realmente é verdade, porém focaremos nossa atenção para aqueles que mais caem em prova.
Legalidade
Esse princípio tributário tem origem no princípio da legalidade geral que prevê que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (CF, Art. 5, II), logo em matéria tributária teremos:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I – Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
Desse princípio derivam informações importantes como os assuntos reservados à lei complementar (CF, Art. 146 e 146-A) e à lei ordinária (CTN, Art. 97).
Papel da Lei Complementar no Direito Tributário
Devido à importância do tema, sugiro que assistam o vídeo do professor Fábio Dutra sobre o Papel da Lei Complementar no Direito Tributário.
Papel da Medida provisória no Direito Tributário
A utilização da MP pelo chefe do executivo no Direito Tributário é plenamente possível, desde que se respeitem os requisitos de relevância e urgência.
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
Além disso é válido lembrar que MP não pode versarsobre matérias reservadas à LC.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:      
III – reservada a lei complementar; 
Ademais, a MP que implique instituição ou majoração de impostos, ressalvados o I.I, o I.E, o IPI, o IOF e os impostos extraordinários de guerra (IEG), só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada (CF, Art.62, §2º).
Esquematizando:
Impostos (em regra) -> Efeitos no exercício seguinte a conversão da MP em lei.
Demais tributos e impostos excepcionados -> Efeitos a partir da publicação da MP.
Exceções ao Princípio da Legalidade
O princípio da legalidade não é absoluto, podemos encontrar diversas exceções, tais como:
Alteração das alíquotas de impostos extrafiscais (CF Art. 153 § 1º): I.I; I.E, IPI, IOF
Alteração das alíquotas da Cide combustível (CF Art. 177 § 4º):
Estabelecimento de alíquotas do ICMS monofásico (CF Art. 155 § 4º)
Estabelecimento de alíquotas no ICMS (CF Art. 155. V)
Atualização monetária da base de cálculo (CTN Art. 97, §2º)
Alteração do prazo de recolhimento (STF SV 50)
Isonomia
O princípio da isonomia está relacionado ao dever de a autoridade competente tratar de forma isonômica os contribuintes.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
II – Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
Do referido princípio podemos compreender duas ‘acepções”, uma explícita (isonomia horizontal) e uma implícita (isonomia vertical)
1) Isonomia horizontal: Contribuintes em situação semelhante devem ser tratados de forma igual. 
2) Isonomia vertical: Contribuintes em situação diferente devem ser tratados de forma diferente.
Capacidade contributiva
O princípio basicamente prevê que o Estado deve tributar conforme as possibilidades de cada contribuinte (capacidade econômica), buscando o atingimento da “justiça fiscal”.
Art. 145. (…)
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Entretanto será que a capacidade contributiva deve ser aplicada apenas aos impostos? Na visão do STF não.
STF (RE 406.955-AgR): Todos os tributos submetem-se ao princípio da capacidade contributiva (precedentes), ao menos em relação a um de seus três aspectos (objetivo, subjetivo e proporcional), independentemente de classificação extraída de critérios puramente econômicos. 
E o que fazer em prova? O mais seguro a se fazer é encontrar as últimas questões da banca do seu concurso para entender o seu posicionamento, pois é comum que as bancas considerem que apenas os impostos observam o princípio da capacidade contributiva, seguindo a literalidade. Atenção total nesse ponto.
Anterioridade
Esse princípio tem por objetivo proteger os contribuintes de mudanças bruscas na tributação (instituição de novos tributos e majoração). A “anterioridade” pode ser dividida em dois princípios:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III – cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; -> Anterioridade anual (do exercício financeiro)
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b -> Anterioridade Nonagesimal (noventena)
Observe que o marco temporal é a publicação da lei, assim, por exemplo, se um município for instituir o ITBI, só poderá cobrá-lo no exercício seguinte, desde que também tenha passado 90 dias da publicação da lei que o instituiu.
Exceções ao princípio da Anterioridade
Toda boa regra (princípio, na realidade rs) tem suas exceções, vejamos de forma esquematizada:
Exceção ao Princípio da Anterioridade
Ainda temos uma súmula muito importante sobre o tema:
STF – Súmula Vinculante 50 – Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.
Vendo na prática
Vejamos algumas questões recentes do CESPE sobre os Princípios Tributários.
Procurador (TC RO/ 2019)
1) A respeito dos princípios tributários, assinale a opção correta.
a) De acordo com o princípio da legalidade tributária, em sua vertente reserva legal, o imposto sobre grandes fortunas (IGF), os empréstimos compulsórios e os impostos e contribuições residuais devem ser instituídos por lei complementar.
CORRETO.
Todos esses tributos são reservados à LC: IGF (CF, Art. 153, VII), EC (CF, Art. 148) e (CF, 154, I).
Analista (PGE PE/2019)
2) Os legisladores devem buscar graduar os impostos de acordo com a capacidade econômica do contribuinte.
CORRETO.
Realmente é uma busca constante do legislador, tanto é que a Constituição elenca como “sempre que possível”.
Art. 145. § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte (…) 
Promotor de Justiça (MPE CE/2020)
3) Considerando as limitações constitucionais ao poder de tributar, assinale a opção correta.
a) A fixação da base de cálculo do IPVA está sujeita à anterioridade anual, mas não à anterioridade nonagesimal.
CORRETO.
Isso mesmo. Tanto a fixação da BC do IPVA quanto do IPTU observam a anterioridade anual, mas não a noventena. - Princípio da Anterioridade Nonagesimal (art.
Também chamado de noventena, esse princípio determina que os entes cobrem o tributo somente depois de decorridos 90 dias da publicação da lei que o instituiu ou aumentou.
Ficamos por aqui hoje, espero que o artigo sobre Princípios Constitucionais Tributários tenha sido útil para seu estudo de Direito Tributário.

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