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Seminário Interdisciplinar NP1 - SAÚDE COLETIVA 1 2º SEM

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Seminário Interdisciplinar NP1
Parte 1: Perguntas e Respostas 
Nome: Ana Gisele da Silva Oliveira
Curso: Odontologia
Turno : Manhã/ 2° semestre
Disciplina: SAÚDE COLETIVA 1
Leia os trechos abaixo e responda as perguntas 1 e 2
TEXTO 1
“Bernadete é diabética e hipertensa e ultimamente não tem se sentido bem e já faz quatro meses que a equipe de saúde da Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) Valdevino de Carvalho vem acompanhando seu caso. Por ser uma família com fragilidades sociais o Agente Comunitário de Saúde tem feito visitas constantes na residência da família...”
TEXTO 2
O diagnóstico final foi, portanto, de epúlide traumática e a paciente foi orientada à procurar à Atenção Primária à Saúde para que fosse encaminhada o Centro de Especialidades Odontológicas – CEO, para confecção de Prótese Parcial Removível e substituição da prótese. Após o tratamento de Bernadete realizado ela obteve alta hospitalar e continua em acompanhamento na UAPS com a equipe da Estratégia de Saúde da Família
1) Visto que a paciente Bernadete vem sendo acompanhada pelo Agente Comunitário de Saúde de sua região, diga qual o papel desse profissional na Estratégia de Saúde da Família?
O Agente Comunitário de Saúde é um trabalhador com características especiais e importantes dentro da Estratégia de Saúde da Família, pois ele exerce a função de elo entre a equipe de saúde e a comunidade, vivenciando o cotidiano da mesma com intensidade. É durante as visitas domiciliares que o ACS nota as necessidades de saúde daquelas famílias residentes, relatam os problemas para que possam desenvolver ações de promoção e prevenção de saúde, como o incentivo ao aleitamento materno, captura a gestante precocemente para pré-natal e identificações de doenças entre outras atividades que visam melhorar a qualidade da saúde daquela população e aproxima-las do SUS, através do atendimento realizado pelas UAPS( Unidade de Atendimento Primário a Saúde).
2) Sabemos que os Centros de Especialidades Odontológicas – CEOs desenvolvem um papel muito importante no tratamento da saúde bucal dos pacientes que utilizam o sistema único de saúde ( SUS). De acordo com o caso relatado e as Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, quais os princípios norteadores das ações e o que eles representam?
O desenvolvimento de ações na perspectiva do cuidado em saúde bucal tem os seguintes princípios, além dos expressos no texto constitucional (universalidade, integralidade e equidade):
Gestão Participativa: definir democraticamente a política de saúde bucal, assegurando a participação das representações de usuários, trabalhadores e prestadores, em todas as esferas de governo;
Ética: assegurar que toda e qualquer ação seja regida pelos princípios universais da ética em saúde;
Acesso: buscar o acesso universal para a assistência e dar atenção a toda demanda expressa ou reprimida, desenvolvendo ações coletivas a partir de situações individuais e vice-versa e assumindo a responsabilidade por todos os problemas de saúde da população de um determinado espaço geográfico. Prioridade absoluta deve ser dada aos casos de dor, infecção e sofrimento.
Acolhimento: desenvolver ações para o usuário considerando-o em sua integralidade bio-psico-social. Acolhimento pressupõe que o serviço de saúde seja organizado de forma usuário-centrada, garantido por uma equipe multiprofissional, nos atos de receber, escutar, orientar, atender, encaminhar e acompanhar. Significa a base da humanização das relações e caracteriza o primeiro ato de cuidado junto aos usuários, contribuindo para o aumento da resolutividade.
Vínculo: responsabilizar a unidade ou serviço de saúde na solução dos problemas em sua área de abrangência, através da oferta de ações qualificadas, eficazes e que permitam o controle, pelo usuário, no momento de sua execução. O vínculo é o resultado das ações do acolhimento e, principalmente, da qualidade da resposta (clínica ou não) recebida pelo usuário.
Responsabilidade Profissional: implicar-se com os problemas e demandas dos usuários, garantindo respostas resolutivas, tornando-se co-responsável pelo enfrentamento dos fatores associados com o processo saúde-doença em cada território. Corresponde ao desenvolvimento de práticas profissionais baseadas no respeito à identidade do usuário, conhecimento do contexto familiar e laboral, disponibilizando o tempo necessário à escuta da queixa e ao atendimento e providências pertinentes, criando suportes para a atenção integral à saúde e às necessidades dos diferentes grupos populacionais.

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