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ANEXOS EMBRIONÁRIOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CURSO: FARMÁCIA
DISCIPLINA: MORFOLOGIA DO CORPO HUMANO I
PROFESSORA: PROF.DR. FLÁVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL 
DISCENTE: ERIK CRISTIAN (2020037558)
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
Trabalho apresentado à disciplina Morfologia do corpo humano I (DMR0075) referente à terceira avaliação, para a obtenção de nota do módulo 1 da disciplina.
 
 
 SÃO LUIS – MA
2021
O QUE SÃO OS ANEXOS EMBRIONÁRIOS?
Os anexos embrionários são estruturas que derivam dos folhetos germinativos do embrião, ectoderma, mesoderma e endoderma. No entanto, não fazem parte de seu corpo e desaparecem com o nascimento, sendo, assim, denominados estruturas extraembrionárias. Além da espécie humana, outros mamíferos também apresentam anexos embrionários, como: aves, répteis, peixes e anfíbios. Basicamente, esses anexos participam do desenvolvimento do embrião, auxiliando na nutrição, oxigenação, eliminação de produtos da excreção, proteção e trocas de substâncias entre o feto e o corpo da mãe. Os anexos embrionários são mostrados abaixo:
Figura 1: anexos embrionários
VESÍCULA VITELÍNA 
Também chamado de saco vitelino, é o primeiro anexo a ser formado. A vesícula vitelina se assemelha a uma bolsa e se origina a partir de dois tecidos embrionários o mesoderma e o endoderma. O endoderma é um folheto embrionário responsável por originar alguns órgãos do sistema digestório, assim, a vesícula vitelina, por ser formada por esse folheto, está diretamente ligada ao intestino do embrião. Nessa estrutura também de inicia a formação dos vasos sanguíneos, que posteriormente estarão no embrião já formado. Dessa forma, no seu interior está o vitelo que são as substâncias nutritivas que, juntamente com a placenta, garantirão a alimentação e nutrição do embrião.
BOLSA AMNIÓTICA
 Também conhecido como Âmnio. Este anexo embrionário é formado a partir do mesoderma e do ectoderma. Os animais que apresentam o âmnio durante a gestação são denominados amniotas, já aqueles que não o apresentam são chamados de anamniotas. Nos mamíferos essa estrutura é popularmente conhecida como bolsa d’agua. É uma espécie de membrana, responsável por envolver integralmente o embrião formando uma cavidade chamada de cavidade amniótica. Nessa cavidade, é encontrado o líquido amniótico, que proporciona um ambiente úmido ao feto e está relacionado com a sua proteção contra choques mecânicos, desidratação e substâncias patológicas. A cavidade e o líquido amniótico ainda são responsáveis por permitir a movimentação do feto, o que propicia o desenvolvimento muscular e impede sua adesão ao âmnio. Além disso, suas funções também estão relacionadas a manutenção da temperatura, impedir o colabamento (causa aluimento) entre o entre o feto e as membranas, desenvolvimento dos sistemas respiratório, digestório, muscular e urinário. O líquido da cavidade amniótica é completamente absorvido ao final do desenvolvimento do indivíduo. Geralmente, esta absorção se dá pelo trato gastrointestinal durante a gravidez.
CÓRIO
É o mais externo dos anexos embrionários, logo, envolve e protege o embrião e todos os demais anexos. Também conhecido como serosa, o cório é uma membrana originada a partir do mesoderma e do ectoderma. Ele propicia ao feto tanto proteção a choques mecânicos quanto proteção térmica, além da função nutricional. O cório liga-se ao embrião por uma estrutura precursora do cordão umbilical. Além disso, o cório está relacionado com a defesa contra a entrada de micro-organismos patogênicos no concepto. Junto com o alantoide esse anexo realiza trocas gasosas entre o ambiente externo e o embrião. Nos mamíferos com placenta, uma porção do cório se une ao endométrio uterino formando essa placenta que, por sua vez, terá função respiratória, nutricional, hormonal, excretora e imunológica.
ALANTOIDE
É uma membrana em forma de saco ou vesícula originada a partir do endoderma e do mesoderma. Os animais que apresentam este anexo no seu desenvolvimento fetal são chamados de alantoidianos, e os que não apresentam são denominados analantoidianos. O alantoide participa dos processos de trocas gasosas e da remoção e armazenamento de excretas produzidas pelo metabolismo do embrião. Nos mamíferos esse anexo é pouco desenvolvido, já que a placenta tem, dentre outras funções, a de desempenhar o papel dessa estrutura. Esse anexo está associado a formação da placenta, dos vasos sanguíneos placentários e do cordão umbilical, além de participar da formação da bexiga urinária. Outras funções que podem ser atribuídas a esse anexo são: ajuda na manutenção da pressão osmótica do plasma fetal. O líquido alantoidiano que se acumula tem origem na urina fetal e é formado por água, ultrafiltrados, potássio, magnésio, cálcio, sódio, creatina, frutose, ácido úrico, cloro, fosforo, glicose e ureia (em grande concentração).
 
PLACENTA
É formada quando o embrião é implantado no útero a partir de uma associação entre o cório, o alantoide e o endométrio uterino. A placenta é um anexo que existe apenas nos mamíferos e é considerada por alguns autores como um órgão. Apresenta diversas funções que muitas vezes também são realizadas pelos demais anexos embrionários. Participa de trocas gasosas e do transporte de oxigênio e dióxido de carbono entre o sangue materno e o feto. Confere ao embrião substâncias nutritivas necessárias para o seu crescimento e desenvolvimento. Produz hormônios femininos como a progesterona e o estrogênio, extremamente necessários para a evolução da gravidez. Filtra para a corrente sanguínea da mãe os resíduos que serão eliminados através dos rins. Transmite anticorpos maternos e gera imunidade do feto para determinadas doenças. No nascimento, a placenta se desprende da parede do útero e, cerca de 30 minutos após o nascimento da criança, é expelida pela cavidade uterina.
CORDÃO UMBILICAL
O cordão umbilical é um anexo encontrado nos mamíferos que permite a comunicação entre a placenta e o feto. O desenvolvimento dele depende de outros três anexos embrionários, o alantoide, a vesícula vitelina e o saco a amniótico. É formado a partir da quinta semana de desenvolvimento do feto e acaba por substituir o saco vitelínico na fonte de nutrientes para o feto. Possui cerca de 45cm de comprimento e 2 cm de diâmetro. Esse diâmetro vai se tornando menor a medida em que o cordão umbilical vai adentrando à placenta. É constituído por duas artérias e uma vênula, além de um material de consistência gelatinosa. Além de garantir a passagem de nutrientes, o cordão também é responsável pelas trocas gasosas entre mãe e o feto.
REFERÊNCIAS 
· ANACLETO, Roberpaulo. Desenvolvimento embrionário e anexos embrionários. Arquivos PUC-GO. Disponível em: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/15347/material/Histologia%20Placenta%20e%20Anexos.pdf
· MONTANARI, Tatiana. O desenvolvimento humano. Arquivos UFRGS. Disponível em: https://www.ufrgs.br/auladeembrio/ppts/desenvhum2_1.pdf
· Cordão Umbilical: de onde vem e para que serve?. FetalMed. Disponível em: https://www.fetalmed.net/cordao-umbilical/#:~:text=Ele%20normalmente%20possui%203%20vasos,ligando%20o%20feto%20a%20placenta. Acesso em: 01/06/2020

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