Noções sobre Envelhecimento

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Noções sobre envelhecimento, conceitos e definições 
 
Maria Luiza Torres 
 
Idade cronológica 
TEMPO 
 Transcorrido em horas, dias, semanas, meses e anos desde o nascimento. 
 Fornece informações sobre um individuo (variável idade) 
 TEM valor referencial ( legislação, normas, etc...) 
 
Organização mundial de saúde 
 Países desenvolvidos - 65 anos 
 Países em desenvolvimento - 60 anos 
Esta diferença se deve à maior expectativa de vida nos países desenvolvidos → melhores condições de saúde e de acesso a recursos 
 
Idade biológica 
Definida pelas modificações corporais e mentais que ocorrem ao longo do processo de desenvolvimento e caracterizam o processo de 
envelhecimento humano. 
Não existe um marcador biofisiológico eficaz e confiável que evidencie uma pessoa como idosa. 
 
Idade social 
Definida pela obtenção de hábitos e status social pelo indivíduo para o preenchimento de papéis sociais ou expectativas em relação às 
pessoas de sua idade, em sua cultura e em seu grupo social. 
Um indivíduo pode ser mais velho ou mais jovem dependendo de como ele se comporta dentro de uma classificação esperada para sua idade 
em uma sociedade ou cultura particular. 
Envolve características como vestimenta, hábitos e linguagem, bem como respeito social. 
 
 
 
 
Idade psicológica 
Dois sentidos: 
- Relação que existe entre a idade cronológica e as capacidades psicológicas, tais como percepção, aprendizagem e memória, as quais 
prenunciam o potencial de funcionamento futuro do indivíduo. 
- Relação com o senso subjetivo de idade → depende de como cada pessoa avalia a presença ou a ausência de marcadores biológicos, 
sociais e psicológicos do envelhecimento com outras pessoas de sua idade. 
 
Transição demográfica 
 Mudanças na estrutura etária devido à redução das taxas de natalidade e mortalidade. 
 
Idosos brasileiros 
 Baixa escolaridade 
 Maioria aposentado 
 Famílias cada vez menores 
 Aumento dos idosos que moram Sós 
 
Transição epidemiológica 
Modificação nos padrões de morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma população 
Aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) 
 CARDIOVASCULARES 
 DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO 
 ALTERAÇÕES COGNITIVAS E DEMÊNCIAS 
 DIABETES MELLITUS 
 OSTEOPOROSE/ OSTEOARTROSE 
 DEPRESSÃO 
 
 
Grande parte das doenças dos idosos não leva à internação, mas apresentam: 
- Impacto na família (ex: demências) 
- Elevado risco potencial (ex: quedas) 
- Incapacitantes (ex: osteoartrose) 
- Prejudicam a autoestima e a qualidade de vida (ex: incontinência urinária, depressão) 
 
 
Envelhecimento 
Processo 
•Universal e não patológico 
•dinâmico e progressivo 
•individual e irreversível 
•alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas. 
 
Modificações graduais 
 
Redução da capacidade do organismo de se adaptar a estresses ambientais 
 
Morte 
 
 
Envelhecimento 
 Diminuição gradativa da capacidade de adaptação homeostática (reserva funcional) 
 Comprometimento da capacidade de adaptação frente a estressores 
 Predisposição às doenças 
 Sem marcador de início 
 
 
 
 
 
 
 
 
Envelhecimento 
 
Fatores influenciadores: 
 Genéticos/biológicos 
 Estilo de vida 
 Aspectos socioculturais 
 Contexto social 
 Experiência de vida 
 
 
 
 
Conceitos básicos 
GERIATRIA: introduzido em 1909, pelo médico Nascher. Estudo clínico da velhice. 
GERONTOLOGIA: Usado pela primeira vez em 1903, por Metchnicoff. Do grego: 
Gero= velho 
Logia= estudo 
Ciência multiprofissional que estuda o processo de envelhecimento. 
 
Senescência: processo natural de envelhecimento 
Senilidade: processo de envelhecimento acompanhado de patologias. 
 
Papel dos profissionais de estudo 
 Distinguir os efeitos naturais do envelhecimento (senescência) das alterações patológicas (senilidade). 
 Reconhecer as principais modificações decorrentes da senescência para que possa considera-las ao planejar a assistência ao idoso. 
 
 
 
 
 
Planejamento de cuidados 
Centro da atenção 
 
 IDOSO 
 
 
 
Importante 
Administrar as perdas, evitando, adiando ou compensando limitações 
Manutenção do que o idoso é capaz de fazer sozinho 
 
 Qualidade de vida 
 
Importante 
 
 Monitoramento dos cuidados → Continuidade (cuidado longitudinal) 
 Rede de atenção interligada (saúde, assistência social, lazer, educação, etc.). 
 Respeito às políticas de atenção ao idoso 
 Coordenação 
 
 
Importante 
 Criatividade nas estratégias de intervenção. 
 Informar e orientar → COMUNICAÇÃO 
 Fortalecer o autogerenciamento.