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Manejo de clínica de répteis sobre cuidados humanos

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Répteis
Manejo e clínica de répteis sob cuidados humanos
Existem mais de 7000 mil espécies; São animais muito resistentes e que se adaptaram muito bem, tem uma forma de responder aos agentes estressores muito boa também. E foi essa resistência que permitiu a permanência deles se deve a: 
- Ovo aminiótico. Eles têm uma proteção embrionária, o ovo é protegido por três estruturas internas e uma casca mineralizada; Isso provocou uma independência no ambiente aquático e proteção contra perda de líquidos e choques mecânicos. As camadas em volta desse embrião funcionam como amortecedores; Essa casca mais ou menos rígida é porosa, dessa forma o embrião troca gases, microrganismos, contaminantes etc. Portanto o manuseio em instituição de reprodução desses animais, deve se atentar à questão de higiene de manipulação desses ovos. Essa proteção proporcionou uma redução do risco do embrião morrer desidratado. 
Os répteis tem como características
- Pele seca
- Casca sólida e porosa, ovos que impedem a desidratação 
- Fecundação interna 
- Respiração pulmonar
- Eles são ectodérmicos (capacidade reduzida da termorregulação, ou seja, dependem da temperatura do ambiente, diferente de aves e mamíferos que elevam seu metabolismo para produzir calor)
São divididos em três ordens:
Ordem testudines
Cágado, jabuti e tartaruga 
Ordem crocodilia 
Crocodilos, jacarés
Ordem Squamata
Lagartos, serpentes 
Sub ordem Lacertilia (Sauria), Ofídia e Amp hisbaenia 
Ordem Sphnodontia 
Esfenodontes. Ordem não tão falada.
Manejo
Dependem de condições que oferecemos para eles, aceitam bem o “cativeiro”; 
A temperatura é um fator importante; Umidade, higiene e nutrição;
Umidade: entre 33 e 66%, Ambientes em que a taxa de umidade é muito alta, deve-se pensar em como o animal está em relação a microrganismos que aumentem a proliferação dos mesmos, somado a falta de ventilação por exemplo. Umidade abaixo do que seria ideal acaba comprometendo o tegumento, mais visível na época da muda (ecdise), despregaria a pele aos poucos, fazendo com que possa haver resíduos de pele velha, vira um ponto propício à instalação de micro-organismos que podem estar na pele do animal, a pele fica ressegada e pode acabar tendo uma dermatite. O ideal é ter um controle de temperatura com o medidor, e utilizar umidificadores de ambiente ou talvez borrifar no ambiente. 
Especialmente em épocas mais frias, deve-se atentar à alimentação pois eles podem se recusar a comer, se desloca menos e não interage tanto. Aumentar a temperatura pode auxiliar nessa situação. 
Higiene inadequada: morte... Deve-se sempre ter o conhecimento básico da espécie. 
Ectotérmicos
Sempre perguntar na anamnese onde o animal passa a maior parte do tempo (no jardim, em terrário, varanda etc.) para saber quantas horas diárias de sol esse animal recebe por dia, e se o animal tem opções de abrigo, de se proteger da chuva, opção de se banhar. Se o animal vive em vidro (porque o vidro absorve os raios ultravioletas).
Alterações nos sistemas: imunológico, sensorial, digestório, reprodutivo e endócrino.
TCI: Média da temperatura corporal mantida pela termorregulação. 
Temperatura ideal (fonte: Troiano, 2018) 
Efeitos deletérios pela exposição frequente a extremos de temperatura corporal ideal predispõe a infecções; O organismo fica muito debilitado por estar em constante stress. Há necessidade de gradientes de temperatura e luminosidade, para que o animal mantenha o seu comportamento natural da espécie. 
O ideal é que ele permaneça 8h por dia na sua TCI (temperatura corporal ideal) e o restante em gradiente térmico um pouco inferior;
Os cágados tem necessidade de ter um descanso fora da água. 
Alimentação 
As práticas incorretas de alimentação geram estresse e imunossupressão, além de infecções oportunistas e hipoglicemia. 
Exame clínico 
· Anamnese: Preencher a fica com nome científico do animal, onde foi encontrado, quem esteve com esse animal, se convive com outros animais, procurar informações do histórico do animal, o mais completo possível.
· Lembrar de conter o animal da forma certa, fechar as portas, ventiladores de chão, estruturas onde ele possa escapar ou entrar, perceber se o animal está muito agitado ou não... Preparar todo o ambiente para o animal. 
· Atentar-se para a forma com que cada animal reage de acordo com a biologia com a espécie e o que eles utilizam para atacar: as garras para atacar ou bico, etc. Preparar o aparelho de contenção, ajuda de estagiário dependendo, tutor, etc.
· Exame físico: Observação, estado de consciência (vigília, letargia, estupor e coma). Conferir o estado de consciência dele.
· Conferir a postura do animal (se está prostado ou caído, encolhido, analisar como ele se desloca, ver desvios ósseos se possível).
· Localização do recinto (o ideal seria por foto, vídeo, etc), mas perguntar para o tutor. Isso tem haver com o comportamento natural
Contenção para exame 
- Garantir a integridade física do réptil (ou outro animal) e do técnico com o mínimo de estresse para ambos.
- Selecionar a técnica a ser utilizada, antecipadamente se possível
- Pesar e medir o animal periodicamente. Medidas: circunferência abdominal, comprimento dos membros torácicos e pélvicos, cauda, registrar tudo. 
- Nas serpentes sempre utilizar os equipamentos certos para a contenção (laço, tubo de plástico transparente
- Contenção química em crocodilianos e serpentes peçonhentas: Sempre realizar de maneira responsável, em jacarés por exemplo, nunca colocar seu peso todo sobre o animal, fazer no menor tempo possível. No caso de serpentes nunca segurar apenas pela cabeça, colocar sempre na mesa de maneira adequada. Sempre com técnica e respeito pela integridade do animal. 
- Jabutis: Pode usar um baldinho para apoia-lo. As trachemys costumam ser muito agressivas
 
Clínica de répteis
Exame físico 
Deve ser sempre completo, da cabeça à cauda.
Observar olhos, narinas, escamas, de forma dorsal, lateral, ventral... 
Narinas devem ser livres de descargas, sem apresentar secreções. 
Olhos devem estar brilhantes, alertas, sem exsudatos.
Orelhas: Lembrar que serpentes não tem audição; Tímpano em quelônio e lagartos (achados como abscessos em tartaturas, muitas vezes em decorrência de uma septicemia); 
Boca: Aberta cuidadosamente com espátulas, libre de exsudatos, tumefações, petéquias, nódulos que podem causar estomatites, septicemia, pneumonia. 
A oferta da ração oferece oportunidade de desgaste dos dentes, para que o animal tenha a alimentação sempre da forma mais parecida o possível do que na vida livre.
Tegumento: Considerar a troca de pele (em ofícios, lagartos e quelônios), se está adequado, se aconteceu da forma que deveria, e o exame dessa superfície, se existe dermatites, injúria, ectoparasitas... Bases de apoio que são os membros, região ventral do animal, cauda. Saber qual é o substrato em que ele vive, se o tronco é irregular como acontece na natureza;

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