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Ação de Apelação em Processo Civil

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 50ª VARA DA 
COMARCA DE RUBRO-NEGRO, ESTADO DA GUANABARA. 
 
(10 linhas) 
 
PROCESSO Nº (...) 
 
 
 
 
 
 
 
X COMUNICAÇÃO S/A, já devidamente qualificado nos autos do 
processo em epígrafe, em que contende com ANTÔNIO, representado por 
seus advogados supramencionados, em virtude do sentimento de 
inconformidade quanto a sentença de fls., vem por meio desta, interpor a 
presente ação de: 
APELAÇÃO 
 
 
para o Egrégio Tribunal de justiça, com fulcro no Art.1009 e seguintes do 
Código de Processo Civil, assim como os demais dispositivos legais 
pertinentes à matéria, consoante as razões de fato e de direito a seguir 
expostas. 
Requer-se, que após o cumprimento das formalidades legais, inclusive 
com a intimação da parte Apelada para ofertar as competentes contrarrazões, 
seja o presente apelo recebido no duplo efeito e remetido à instância ad quem 
para reapreciação da matéria objeto do presente recurso. 
 
 
Termos em que, 
 
 pede-se deferimento 
 
Local, data. 
 
ADVOGADO 
OAB Nº 
XX/XXX 
 
 
 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GUANABARA 
 
 
 
 
A sentença prolatada pelo MM. Juiz, nos autos da ação em epígrafe está 
sujeita a reforma, eis que, não foram consideradas circunstâncias 
preponderantes pelo dito Magistrado. 
É necessário que se esclareçam pontos cruciais da demanda, os quais 
serão revelados oportunamente, demonstrando a imprescindibilidade da 
reforma da decisão, a que desde já se pleiteia. 
De início, cabe ressaltar que foram atingidos todos os pressupostos para 
a admissibilidade do ato recursal, visto que a presente ação se fundamenta no 
art. 1.009 do CPC, a parte é legitima para o ato uma vez que integrada a lide, e 
possui interesse uma vez que restou condenada na sentença do juízo a quo. 
Ademais, a sentença foi prolatada no dia X, sendo o recorrente 
notificado no dia Y estando o ato tempestivo consoante art. 229, V do CPC e o 
preparo foi devidamente realizado conforme doc. 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887532/artigo-1009-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894752/artigo-229-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
RAZÕES RECURSAIS 
 
 
 
Processo Originário nº 0000000-00.2019.8.04.0001 
 
 
 
Apelante: X COMUNICAÇÃO S/A 
 
Patrono: Dr. XXXXXXXXXXXX - OAB/AM 0.000 
 
 
 
Apelado: ANTÔNIO 
 
Patrono: Dr. XXXXXXXXXXXX - OAB/AM 0.000 
 
 
 
Juízo de origem: 50ª VARA DA COMARCA DE RUBRO-NEGRO, ESTADO DA 
GUANABARA. 
 
 
Egrégio Tribunal, 
Colenda Câmara, 
Beneméritos Julgadores, 
Ínclito Relator. 
 
 
I - BREVE HISTÓRICO DA LIDE 
 
Trata-se de Ação Indenizatória proposta em face do apelante em que 
alega a parte apelada que (...). Exordial devidamente instruída com todos os 
documentos comprobatórios necessários para obter todas as pretensões 
deduzidas. O Réu apresentou contestação. 
Contestando a ação, a recorrente alegou a preliminar de ilegitimidade 
ativa e, no mérito, de improcedência do pedido, considerando que a notícia foi 
publicada por hacker em seu sítio eletrônico. Requereu produção de provas, 
bem assim sustentou a improcedência dos pedidos. 
 
Contudo, em sede de decisão interlocutória, sem dar a oportunidade de 
especificação das provas que pretendem produzir, o Juízo do feito julgou 
antecipadamente a lide (art. 355, do CPC) e condenou a empresa ao 
pagamento de R$ 100.000,00 à título de danos morais. 
Ademais, rejeitou a alegação preliminar de ilegitimidade ativa e, no 
mérito, de improcedência do pedido, julgou antecipadamente procedente o 
pedido, apenas quanto ao pagamento de pecúnia por danos morais (R$ 
100.000,00). 
É a síntese do processo. 
 
 
 
II – DAS RAZÕES DE NULIDADE DA SENTENÇA 
 
II.I DO INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE PRODUÇÃO DE PROVAS 
 
A presente demanda ostenta complexidade que prescinde de prova 
pericial para o mais acertado deslinde. 
O Apelante, por esse motivo, pleiteou expressamente como forma 
imprescindível de defesa a produção de perícia. Entretanto, em sede de 
decisão interlocutória foi negada a pretensão da outrora contestante. 
Não se faz razoável, nem mesmo justo, que a demanda seja resolvida 
sem o exaurimento de todas as vias de defesa que se fazem pertinente. O 
julgador só pode indeferir o pedido de perícia nos casos expressamente 
previstos no Código de Processo Civil (CPC), em seu artigo 464, § 1º, incisos I, 
II e III, não configurados no caso em tela. 
Isto porque a demanda só poderia ter sido resolvida com conhecimento 
técnico especializado, as provas produzidas são insuficientes para o acertado 
convencimento, sendo que a verificação é totalmente praticável. 
Quando da decisão interlocutória nada pode o Apelante fazer, apesar de 
sua insatisfação, por não estar previsto no rol do 1.015 do CPC, lista taxativa 
das decisões agraváveis. 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887392/artigo-1015-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
Por esse motivo, em estrita obediência ao que preconiza o art. 1.009, § 
1º do CPC, vem o Recorrente, em preliminar de apelação, requerer a anulação 
da sentença por cerceamento de defesa, com retorno dos autos do processo 
para o primeiro grau de jurisdição, sendo aberta novamente a fase instrutória 
com a produção da prova pericial requerida. 
 
 
III – DAS RAZÕES DO PEDIDO DE NULIDADE 
 
III.I PRELIMINARMENTE 
 
 
O cerceamento de defesa se dá quando ocorre uma limitação na 
produção de provas de uma das partes no processo, que acaba por prejudicar 
a parte em relação ao seu objetivo processual. Qualquer obstáculo que impeça 
uma das partes de se defender da forma legalmente permitida gera o 
cerceamento da defesa, causando a nulidade do ato e dos que se 
seguirem, por violar o princípio constitucional do Devido Processo Legal. Um 
exemplo típico ocorre quando o juiz impede determinada testemunha de se 
manifestar em audiência. Isso cria um bloqueio em relação à parte que seria 
beneficiada com o argumento testemunhal, dificultando a esta conseguir o 
provimento jurisdicional. 
O cerceamento de defesa pode ocorrer em qualquer processo jurídico 
em qualquer esfera, seja cível, penal, trabalhista, tributarista, etc. Inclusive um 
delegado pode impedir uma pessoa de produzir provas no caso de não ouvir 
uma testemunha no inquérito policial. 
Sobre isso há fartos julgados do STJ: 
 
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE 
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - 
PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA - 
CERCEAMENTO DE DEFESA - OCORRÊNCIA. 
Nos termos do artigo 370 do Código de Processo 
Civil, "Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento 
da parte, determinar as provas necessárias ao 
julgamento do mérito.". O julgamento do feito, sem 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887532/artigo-1009-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887530/parágrafo-1-artigo-1009-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887530/parágrafo-1-artigo-1009-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
oportunizar à parte produzir prova essencial ao 
julgamento do processo, representa cerceamento 
de defesa. 
 
(TJ-MG - AC: 10024112950316001 MG, Relator: Mônica Libânio, Data de 
Julgamento: 01/08/2018, Data de Publicação: 07/08/2018) 
 
Desta forma, requer o Apelante que seja conhecida a presente 
preliminar para anular a respeitável sentença. 
 
III.II DO MÉRITO 
 
 
 
Requer que seja reformada a sentença que condenou a Recorrente em 
Danos Morais. 
O art. 927 do Código Civil, ao tratar do dever de indenizar, estabelece 
que aquele quem perpetrar ato ilícito contra outrem fico obrigadoa repará-lo. 
Já o art. 186 do mesmo código, ao definir o que viria a ser ato ilícito 
estabeleceu: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão 
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito 
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente 
moral, comete ato ilícito. 
Claro, este artigo não poderia ser utilizado indiscriminadamente para 
receber indenizações de qualquer natureza, por esse motivo, não comete ato 
ilícito aquele que não os pratica por ilegitimidade ativa, plenamente 
caracterizado no caso em tela. 
Considerando que a notícia foi publicada por hacker no sítio eletrônico 
do Apelante. Como tal não pode haver pretensão indenizatória pois não houve 
a prática de qualquer ilícito pela parte do Recorrente. 
A conduta do Recorrente estava pautada e abarcada pelo Direito, como 
tal a condenação em indenizações geraria inaceitável enriquecimento ilícito do 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677854/artigo-927-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02
Recorrido. Desta forma, requer que o pleito da Recorrente seja atendido para, 
modificando a sentença, seja julgado os pleitos autorais iniciais totalmente 
improcedentes. 
 
III.II.I DO VALOR DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS 
 
Acaso não acolhido o pedido de improcedência dos pedidos, merece 
reforma, também, o quantum indenizatório por danos morais fixados na 
sentença. 
O valor determinado não foi estimado utilizando os critérios atuais que 
são comumente aplicados pelos tribunais para a fixação da quantia 
indenizatória na responsabilização civil. 
Assim, não foram observados, para aferição do valor indenizatório, os 
critérios de razoabilidade e proporcionalidade diante das circunstâncias 
sofridas pelo Recorrido. 
Bem como não foi utilizado para o quantum a capacidade econômica da 
ora recorrente, determinando valores que estão além do que é capaz de 
pagar. 
Entende o Recorrido que para a mais lídima justiça se faz necessária a 
minoração dos danos morais de R$ 100.000,00 para R$ 5.000,00, montante 
comumente utilizado em situações semelhantes que chegam a esse respeitado 
tribunal. 
 
IV – DA MANIFESTAÇÃO DA TUTELA DEFERIDA 
 
 
A sentença impugnada acolheu o pedido de tutela para determinar o 
depósito judicial dos valores perseguidos, como a apreciação do pedido de 
tutela só se deu sem sede de sentença, é de direito do Recorrente em 
Apelação defender a reforma da decisão para que a tutela de urgência seja 
indeferida, conforme preceitua o art. 1.009, § 3º do CPC. 
As medidas antecipatórias, liminares ou não, consubstanciam em 
institutos jurídicos derivativos do Poder Geral de Cautela e têm como finalidade 
principal a garantia de que o provimento jurisdicional derradeiro, seja ele qual 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887532/artigo-1009-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887526/parágrafo-3-artigo-1009-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
for, antecipará à parte suplicante direito que alega ser seu ou estará garantindo 
e será plenamente exequível a seu tempo. 
O doutrinador Vicente Greco Filho ensina que: 
 
 
 
"o poder geral de cautela atua como poder 
integrativo de eficácia global da atividade 
jurisdicional. Se esta tem por finalidade declarar o 
direito de quem tem razão e satisfazer esse direito, 
deve ser dotada de instrumentos para a garantia do 
direito enquanto não definitivamente julgado e 
satisfeito’’ 
Assim, o CPC exige para a concessão dessa medida excepcional a 
existência de alguns critérios, como a verossimilhança das alegações autoras e 
o risco do dano da não concessão imediata dos efeitos futuros de uma possível 
decisão. 
O caso em tela não se apresenta seguro para a concessão do pedido de 
tutela, por esse motivo requer o Recorrente a reforma da decisão para indeferir 
os efeitos antecipatórios da decisão. 
 
V – DOS PEDIDOS 
 
 
Diante de todo o exposto, o Apelante requer: 
 
 
 
1. Que seja acolhida a preliminar de nulidade da sentença com declaração de 
nulidade da decisum por cerceamento de defesa, retomando os autos ao 
juízo a quo. 
2. Caso ultrapassado, que a sentença seja reformada para a condenação 
indenizatória ser afastada, ante os argumentos defendidos. 
3. Caso não entenda este colendo tribunal pela improcedência dos pedidos 
do Autor, que diminua o quantum indenizatório fixado na sentença. 
4. Por último, requer que a concessão do pedido de tutela constante na 
sentença seja reformada, indeferindo o pleito antecipatório. 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
5. O patrono subscritor desta peça declara a autenticidade dos documentos 
ora anexados, mormente das custas recursais devidamente pagas, 
conforme art. 425, inc. IV, do CPC. 
 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
Local, data. 
 
ADVOGADO 
 
OAB (xxx/xx) 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892607/artigo-425-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892599/inciso-iv-do-artigo-425-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15

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