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OS PRINCIPAIS FILÓSOFOS
Tales de Mileto
Tales (c. 624-546 a.C.) nasceu na cidade de Mileto, na Grécia antiga. Tales é considerado o primeiro filósofo. Sua obra tem como objetivo buscar explicações racionais para o universo, dando início à filosofia.
Se dedicou também à matemática, criando o teorema que leva seu nome (Teorema de Tales), no qual demonstra relações de proporcionalidade de um feixe de retas paralelas cortadas por transversais.
Na filosofia, a busca pela essência do universo (physis), fez com que ele definisse a água como elemento primordial que constitui tudo aquilo que existe na natureza.
2. Heráclito
Heráclito de Éfeso (540-470 a.C.), o Obscuro, foi um filósofo grego que desenvolveu sua filosofia tomando como base o tempo.
De acordo com Heráclito, todas as coisas estão situadas no tempo e, desse modo, tudo está em movimento, tudo está em constante modificação. O que é novo, envelhece; o que está vivo, morre; a semente vira árvore; o bebê vira um idoso.
Assim, o mundo só pode ser compreendido a partir dessa condição chamada de devir. O devir é a condição de tudo o que existe, de tudo que há na natureza e está em constante transformação.
Assim, diferente de Tales, o filósofo escolheu o fogo como elemento primordial por ser um elemento que transforma tudo aquilo que toca e, para ele, todas as coisas se modificam porque possuem o fogo em sua composição.
Principal obra de Heráclito:Sobre a Natureza.
3. Parmênides
Parmênides de Eleia (530-460 a.C.) desenvolveu seu pensamento em oposição ao pensamento de Heráclito. Para ele, o movimento é uma ilusão causada pelos sentidos. Na verdade, nada muda, tudo permanece.
Em outras palavras, a essência das coisas é permanente, não sofre ação do tempo. Parmênides afirma que se as coisas não possuíssem uma permanência e mudassem o tempo todo, nada poderia ser conhecido e o conhecimento seria impossível.
Para Parmênides, tudo o que pode ser pensado existe, já que não se pode pensar no não-ser. Não é possível pensar naquilo que não existe. Assim, a mudança seria falsa, baseada na ideia do que é (ser) se modificando para aquilo que não é (não-ser).
A principal obra de Parmênides é Fragmentos, uma coletânea de partes recuperadas de seus escritos.
4. Sócrates
Sócrates (469-399 a.C.), apesar de não ser o primeiro filósofo, é conhecido como o “pai da filosofia”.
Foi responsável por uma mudança no modo de fazer filosofia. Dedicou-se a pensar sobre as relações humanas e a refletir sobre as condições do próprio pensamento.
Essa transformação rompeu com a jovem tradição da filosofia que era dedicada à compreensão da natureza e do universo.
Com isso, Sócrates inaugurou o período antropológico da filosofia - o conhecimento sobre o ser humano, fazendo a transição do período anterior chamado de cosmológico - conhecimento sobre o cosmos (universo).
Para Sócrates, o conhecimento das pessoas, mesmo os sábios, era parcial, já que era baseado na opinião e na autoridade daqueles que se diziam sábios, e não no pensamento racional.
Por sua atitude crítica em relação ao conhecimento, por questionar e enfurecer os poderosos de Atenas, Sócrates foi condenado à morte, acusado de atentar contra os deuses gregos e corromper a juventude ateniense. O julgamento de Sócrates está descrito no livro A República, de Platão.
Nenhuma obra de Sócrates foi escrita, ele acreditava que a escrita engessava o pensamento e que a verdadeira filosofia se fazia a partir da reflexão.
Assim, tudo o que se sabe sobre o pensamento socrático é mediado por seus críticos, como Aristófanes e seus discípulos Xenofonte e, principalmente, Platão.
Alguns estudiosos questionam se, de fato, Sócrates existiu ou é uma junção de diversas pessoas da época ou um personagem criado para personificar e exemplificar algumas ideias.
5. Platão
Platão foi o principal discípulo de Sócrates, seu pensamento é um dos pilares da cultura ocidental.
As teorias desenvolvidas por Platão, sobretudo, seu mundo das ideias - a distinção entre aparência e essência - definem o pensamento e a alma como sendo superiores aos sentidos e ao corpo.
Assim, Platão cria o seu chamado dualismo, divisão do mundo em dois, entre o mundo das ideias e o mundo sensível:
· Mundo das Ideias (mundo inteligível) - Lugar onde residem as ideias, as essências das coisas, que só podem ser conhecidas através da razão. Lugar da alma, da pureza e da verdade.
· Mundo Sensível - Lugar das imitações das ideias, onde residem as coisas que são conhecidas através dos sentidos. Lugar do corpo, do erro e da opinião.
Platão, por influência de Sócrates, escreveu suas obras em forma de diálogo, suas principais obras são:
· A República
· O Banquete
· Fédon
· Górgias
· Teeteto
· Timeu
6. Aristóteles
Aristóteles foi um discípulo crítico de Platão. O filósofo tornou-se muito conhecido no mundo antigo, tornando-se até mesmo professor do imperador Alexandre, o Grande.
A produção de Aristóteles é muito vasta, seus escritos possuem como temas: ética, política, lógica, física, poética, retórica, etc.
Diferente de Platão, Aristóteles afirmava que o conhecimento tem início nos sentidos, mas que podem evoluir ao pensamento racional.
Seus escritos sobre a política afirmam que os seres humanos são determinados pela natureza a viver em sociedade.
Assim, para Aristóteles, fazer política é o que diferencia o ser humano dos outros animais.
No campo da ética, o filósofo acreditava que o objetivo da vida humana era a felicidade e o Bem, que só poderia ser alcançado através do conhecimento e da prática das virtudes.
Aristóteles contribuiu também para o desenvolvimento da lógica como "um instrumento para o correto pensar", ainda hoje, a lógica aristotélica é base para o conhecimento científico.
Principais obras de Aristóteles:
· Política
· Poética
· Ética a Nicômaco
· Organon
7. Santo Agostinho
Agostinho de Hipona (354-430 d.C) foi um importante pensador da filosofia cristã desenvolvida na Idade Média.
O filósofo buscou unir a tradição da filosofia grega desenvolvida em um período politeísta, no qual se acreditava em muitos deuses, com a religião cristã, monoteísta (crença em apenas um Deus).
Para isso, Agostinho de Hipona tomou como base o pensamento de Platão. A distinção feita por Platão entre aparência (falsa) e essência (verdadeira) e a compreensão da alma como sendo superior e mais pura que o corpo serviu de base para o desenvolvimento da doutrina cristã.
Assim, a busca pela verdade através da razão, encontrada no pensamento de Platão, tornou-se a busca pelo conhecimento baseado na fé de Santo Agostinho.
O filósofo é o grande representante de um período da filosofia chamado de "patrística", por ser desenvolvido pelos padres da Igreja.
Principais Obras de Santo Agostinho:
· Confissões (400 d.C.)
· A Cidade de Deus (426 d.C.)
8. São Tomás de Aquino
Tomás de Aquino (1225–1274) foi o principal filósofo do período da filosofia escolástica. Assim como Agostinho de Hipona que resgatou o pensamento de Platão e ligou à religião cristã, Tomás de Aquino fundamentou sua filosofia cristã no pensamento de Aristóteles.
Ao longo de sua obra, o filósofo buscou criar fundamentações lógicas para a fé cristã. A união entre a lógica e a fé é uma marca importante do período, podendo ser vista na obra Cinco provas da existência de Deus.
A principal obra de São Tomás de Aquino é a Suma Teológica. (1273).
9. Maquiavel
O filósofo Maquiavel marca o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.
Sua obra principal, o livro O Príncipe, é uma revolução no pensamento sobre a política. Nele, o filósofo separa a concepção tradicional da moral que orienta as ações dos indivíduos da razão que deve orientar as ações dos governos.
O que pode ser compreendido como bom e a qualidade de um indivíduo pode ser mal e representar uma fraqueza para o príncipe. Ao pensamento de Maquiavel é atribuída a frase que afirma que “os fins justificam os meios”.
A principal obra de Maquiavel é O Príncipe (1532).
10. Descartes
O filósofo René Descartes (1596–1650) é conhecido como o “pai do pensamento moderno”. É com Descartes que o pensamentoracional atinge o patamar de superioridades a outras formas de compreensão e assim inaugura a corrente do racionalismo.
Desenvolveu um método (método cartesiano) que serviu de base para o desenvolvimento da ciência. O método cartesiano se fundamenta em quatro etapas:
· Verificar - observar se aquilo que se pretende estudar é real.
· Analisar - desmembrar o objeto a ser conhecido em partes simples de serem compreendidas.
· Sintetizar - reagrupar os conhecimentos obtidos em um todo verdadeiro e essencial.
· Enumerar - definir e concluir todo o conhecimento que pode ser extraído do objeto estudado.
A principal obra de Descartes é o Discurso do Método (1637). Nela, o filósofo desenvolve o princípio da dúvida como método para o conhecimento (dúvida metódica).
Descartes busca algo de concreto que possa servir de base para o conhecimento e, assim, duvida de tudo o que possa existir até chegar na certeza fundamental: o cogito.
O cogito ("penso, logo existo") é o fundamento para todo o conhecimento, tudo o que existe pode ser questionado, menos que se pode duvidar. Para duvidar de algo é preciso pensar e para pensar é necessário existir.
11. Locke
John Locke (1632–1704) é conhecido como o ‘pai do liberalismo’, definiu que o direito à propriedade é um direito natural dos seres humanos.
O filósofo, de base empirista, criou a teoria do ser humano como tábula rasa, uma folha em branco que vai sendo preenchida através de suas experiências de vida. A experiência torna-se base para o pensamento e ponto de partida para o conhecimento.
Também foi responsável pelo desenvolvimento da teoria das leis e do surgimento do Estado. Para Locke, os seres humanos vivem em comunidade e essa experiência compartilhada é fonte de litígios, disputas entre as pessoas, essas disputas só podem ser resolvidas por um terceiro elemento que possa agir como juiz.
Assim, o Estado surge como regulador da sociedade, como garantidor da liberdade e dos direitos fundamentais, sobretudo, o direito à propriedade privada. Os indivíduos firmam um "contrato social", no qual passam a viver sob as regras do Estado.
Essa teoria pertence a uma corrente de pensamento chamada de contratualismo.
A principal obra de John Locke é o Ensaio Acerca do Entendimento Humano (1689).
12. Kant
Immanuel Kant (1724–1804) é um dos principais filósofos da Idade Moderna. Ele buscou criar uma revolução do conhecimento filosófico assim como Copérnico havia realizado com a física.
Influenciado pelas ideias do iluminismo, demonstrou a importância da educação e para o esclarecimento e a autonomia moral dos indivíduos.
Para isso, Kant buscou unir as concepções empiristas e racionalistas e criar uma nova compreensão sobre a razão e os limites do conhecimento humano.
No campo da Ética, Kant buscou fundamentar a moral na própria razão, não mais em agentes externos como a religião e criar regras para o seu desenvolvimento.
Principais obras de Immanuel Kant:
· Crítica da Razão Pura (1781)
· Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785)
· Crítica da Razão Prática (1788)
· Crítica da Faculdade do Juízo (1790)
13. Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770–1831) foi um filósofo idealista alemão. É considerado um marco da filosofia moderna e uma influência para todo o pensamento posterior.
Seu pensamento é centrado na figura do ser, o sujeito, que compreende a si e a tudo o que existe através de sua estrutura dialética: tese, antítese e síntese:
· Tese: aquilo que é dito ou pensado.
· Antítese: o oposto da tese.
· Síntese: união entre os opostos e formação de uma nova tese.
A Principal obra de Hegel é a Fenomenologia do Espírito (1807)
14. Nietzsche
Friedrich Nietzsche (1844-1900) foi um pensador alemão que se dedicou a criticar duramente a tradição filosófica e a cultura ocidental, sobretudo, a moral judaico-cristã.
Boa parte de sua obra se desenvolve através de aforismos, frases curtas que transmitem uma ideia ou preceito, talvez isso faça com que o autor possua muitas frases conhecidas.
Para o filósofo, a cultura judaico-cristã é a negação da vida por estar fundamentada na morte e no desprezo ao corpo.
Sua filosofia buscou valorizar o ser humano tal como ele. Nietzsche afirma a necessidade do indivíduo superar a si próprio, rompendo com as amarras da "moral de rebanho", como chamou a moral cristã.
Essa superação levaria o ser humano a se tornar o super-homem ou o além do homem (übermensch, em alemão) e “viver a vida como uma obra de arte”.
Principais obras de Friedrich Nietzsche:
· O Nascimento da Tragédia (1872)
· Humano, Demasiado Humano (1878)
· Gaia Ciência (1882)
· Assim Falou Zaratustra (1883)
· Para Além do Bem e do Mal (1886)
· Genealogia da Moral (1887)
15. Simone de Beauvoir
Simone de Beauvoir (1908–1986) foi uma filósofa feminista do existencialismo francês. Seu livro, O Segundo Sexo, é uma das principais obras do século XX. Nele, a filósofa desenvolve uma teoria crítica da sociedade que nega a mulher como sujeito.
Para ela, na perspectiva tradicional, o homem é tomado como o ser humano universal, enquanto a mulher é empurrada para uma condição de subalternidade, como o outro, o não-homem, o segundo sexo.
Com isso, a autora reforça a ideia existencialista de que as mulheres, enquanto seres humanos, não possuem uma essência predeterminada. É a partir da experiência que constroem o seu próprio ser.
Principais obras de Simone de Beauvoir:
· A Ética da Ambiguidade (1947)
· O Segundo Sexo (1949)
· Memórias de uma Moça Bem-comportada (1958)
· A Força da Idade (1960)
· A Força das Coisas (1963)

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