Prévia do material em texto
ESCOAMENTO VISCOSO INTERNO Fluido Incompressível 1 Capitulo 8 Boundary Layer Features Conceitos - Camada Limite Fluidodinâmica – Consequência dos efeitos de viscosidade relacionados ao escoamento do fluido e a superfície de contato. – Região caracterizada caracterizado por tensões de cisalhamento e gradientes de velocidade. – Região entre a superfície e a corrente livre, cujo aumento de espessura da camada limite [ δ ] ocorre em direcção do fluxo. Fig. 8.1 Velocidade da camada limite ( ) 0.99 u y u δ ∞ → = Velocidade da camada limite 99.0 )( =→ ∞u yu δ 4 CAMADA LIMITE DE VELOCIDADE 5 Physical Features • Para caracterizar o escoamento ReL u L u Lρ µ ν ∞ ∞= = Placa plana Escoamento interno - Velocidade Este documento esta em fase de construçao. Possiveis erros serao corrigidos em sala 8 al transversseçao na média Re velocidadeu Du m m − = µ ρ Este documento esta em fase de construçao. Possiveis erros serao corrigidos em sala 9 al transversseçao na média velocidade 2300Re Critico Reynolds − ≈→ m C u 06 D x 10 .8.1) (eq 0,059Re D x :por obtidoser pode micafluidodina entrada da ocompriment o laminar escoamento o Para turb vcd, D lam vcd, ≤ ≤ ≈ Este documento esta em fase de construçao. Possiveis erros serao corrigidos em sala 10 ltransversamAuρ=m :Mássica Vazao & ioEstacionár Regime ivelincompress fluido Para −= 2 m 12 u u(r) : valee velocidadde perfil O ro r µπD m4 ReD & = Escoamento Laminar Completamente Desenvolvido �Escoamento entre placas estacionarias 11 a Considerações : Escoamento laminar completamente desenvolvido Regime permanente Fluido Incompressível y=0 u=0 y=a u=0 Esses exemplos poderiam ser resolvidos mais facilmente por Navier Stokes Recordando o conceito da equação da quantidade de movimento para volume de controle inercial ( item 4.4) apenas na direção x 12 contato Vcsistema FF doConsideran F F controle de volumeum Para (eq4.2) dt Pd F rrr rr r += = = campoF Recordar paginas 101 e 102 0...0F ... dt Pd doconsideran E =+ ∂ ∂ ⇒= + ∂ ∂ = ∫ ∫∑ ∫ ∫ dSudVc t Se dSUudVcu t Vc Sc Vc Sc ρρ ρρ r rrr r 13 dSUudVcu t FF Vc Sc contatoxcampox rrr ∫ ∫+∂ ∂ =+ ρρ ...,, DESSA FORMA Dado=0 Considerando escoamento completamente desenvolvido , a o perfil de velocidade é o mesmo ao longo de todo o escoamento dSUudVcu t FF Vc Sc contatoxcampox rrr ∫ ∫+∂ ∂ =+ ρρ ...,, 0, =campoxF Escoamento Laminar completamente desenvolvido 14 ∫ −= A campo pdSF Segundo a figura 8.3, podemos desmembrar a força de campo como : a a / 2 dx dy Escoamento Laminar completamente desenvolvido 15 FORÇAS ATUANDO NO VOLUME DE CONTROLE A pressão no centro do volume de controle é “p” e a tensão de cisalhamento é → − ∂ ∂ + dydz dx x p p 2 dydz dx x p p + ∂ ∂ +← 2 dxdz dy y yx yx − ∂ ∂ + ← 2 τ τ → ∂ ∂ + 2 dxdz dy y yx yx τ τ yxτ 16 dydz dx x p pFForça esquerda ∂ ∂ −= 2 : esquerda face na dydz dx x p pFForça direita ∂ ∂ +−= 2 : direita face na 2 inferior face na tocisalhamen de Tensao inferior ∂ ∂ −−= dxdz dy y dF yx yx τ τ 2 superior face na tocisalhamen de Tensao inferior ∂ ∂ += dxdz dy y dF yx yx τ τ 17 0, =campoxFDessa forma, a equação fica constante==∂ ∂ dy d x P yxτ Integrando essa equação e aplicando as condições de contorno, temos que o perfil de velocidade para escoamento laminar completamente desenvolvido entre placas planas é calculado por ( eq 8.5) − ∂ ∂ = a y a y x pa u 22 2 : e velocidadde Perfil µ − ∂ ∂ = 2 1 : tocisalhamen de Tensao yx a y x p aτ ∂ ∂ −= x p a l Q 3 12 1 : aVolumetric Vazão µ 18 L pa l Q l p a l Q L p L pp x p µµ 12 12 1 3 3 12 ∆ =⇒ ∆−−= ∆ −= − = ∂ ∂ 12 1 12 1 U U 23 ∂ ∂ −⇒ ∂ ∂ −== x p ala x p a A Q µµ U x p au dy du 2 3 8 1 2max = ∂ ∂ −== µ Vazão Volumétrica em Função da Queda de Pressão Velocidade média Velocidade máxima �Placa superior se movendo com velocidade constante 19 Fluido deslizante O escoamento é gerado pelo movimento de uma placa com relação a outra, independente de um gradiente de pressão. Sejam as condições de contorno y=0 → u=0 y=a → u=U 8.8.. 2 : e velocidadde Perfil 22 − ∂ ∂ += a y a y x pa a Uy u µ Valida tanto para placas quanto mancais Escoamento Laminar Completamente desenvolvido Figura 8.5 20 − ∂ ∂ += 2 1 2 yx a y x pa a U µτ ∂ ∂ −= x p a Ua l Q 3 12 1 2 µ 12 1 2 U 2 ∂ ∂ −== x p a U A Q µ − ∂ ∂ −== 1 2 2 max a y x pa a U u dy du µ Estudar exemplos 8.2 8.3 - Bidimensional Tensão de Cisalhamento Eq 8.9a Vazão Volumétrica Eq 8.9b Velocidade média Eq 8.9c Velocidade máxima 21 �Tubo Escoamento axissimétrico Procedimento similar a placas paralelas Coordenadas cilíndricas Volume de controle : espaço anelar dr r R dx dy →rdrp π2. rdrdxx p p π2 ∂ ∂ +← dxdrrdr r yx yx )(2 + ∂ ∂ + ← π τ τ → 2 rdrdxyx πτ Escoamento Laminar completamente desenvolvido Fig 8.7 22 Escoamento Laminar completamente desenvolvido − ∂ ∂ −= 22 1 4 R r x pR u µ ∂ ∂ = x pr 2yx τ ∂ ∂ −= x pR Q 4 8 µ π L pD Q µ π 128 4∆ = Tensão de Cisalhamento Eq 8.13a Vazão Volumétrica Eq 8.13c Vazão volumétrica em função da queda de pressão Perfil de velocidade 8.12 23 Escoamento Laminar completamente desenvolvido 8 1 U 2 ∂ ∂ = x p R µ U x pR u dy du 2 4 2 max = ∂ ∂ −== µ 2 1 U −= R ru Velocidade média 8.13d Velocidade máxima Perfil de velocidade em termos de velocidade máxima Exemplo 8.4 24 constante 2 2 1 2 2 =∆+ ∆ + − z g P g uu ρ Escoamento em Dutos e Tubos Na prática o escoamento em dutos ou tubos ocorre na presença de forte atrito e com características turbulentas. Se ignorarmos o atrito , considerarmos escoamento permanente pode-se usar a equação de Bernoulli Bernoulli permite determinar a queda de pressão, ou a perda de energia mecânica no sistema como já calculado em dutos para escoamento laminar 4 128 D LQ p π µ =∆ 25 Escoamento Turbulento + Escoamento Laminar �Distribuição de tensão de cisalhamento no escoamento completamente desenvolvido em tubos ∂ ∂ −= ∂ ∂ = = x pR x pr Rr 2 2 parede yx τ τ Essa equação foi deduzida para o escoamento laminar completamente desenvolvido. O mesmo não pode ser feito com o escoamento turbulento . As correlações são empíricas. o turbulentescoamento em usada ''- →= vuρτ 8.10 8.15 Tensão Aparente de Osborn Reynolds Atenção ao sinal da parcela turbulenta. Ele representa que as velocidade u’ e v’são negativamente relacionadas , ou seja, o termo é positivo . 26 Escoamento Turbulento + Escoamento Laminar ''- min vu dy du turbulentoarla ρµτ τττ = += ''- vuρ 27 Escoamento Turbulento�Perfil de velocidade em escoamentos turbulentos completamente desenvolvidos Fluidos muito viscosos Tubos de diâmetros pequenos Escoamento interno Geralmente, escoamento turbulento ''- vu dy du ν ρ τ = constante valor um é *u 307 pagina * : atrito de Velocidade 2/1 = ρ τ parede u A partir de dados experimentais 28 Escoamento Turbulento O perfil de velocidade em um escoamento completamente turbulento depende do atrito da parede do duto. Na região muito próxima da parede: cisalhamento viscoso predomina. O perfil de velocidade media segue uma relação viscosa subcamada da região : 750 se validaé Só média velocidade: parede da medida distância :y 19.8....... *y * −≤≤ === + ++ y u eqy u u u u ν 29 Escoamento Turbulento + Escoamento Laminar 4 UU 1/nn 102Re1,8logRe-1,7n 8.22 eq 1 ×>→+= −= = R r R y U u LEI DA POTENCIA Perfil de velocidade para escoamento turbulento em tubo liso Considerações de energia no escoamento em tubos • Seja a linha de energia: 30 z 2 L 2 ++= g u g p E ρ LE é uma medida de energia mecânica total A LE diminuirá continuamente na direção do escoamento pois o atrito consome a energia . 1 2 g Figura 8.12 Considere escoamento permanente no sistema ao lado: Se Bernoulli for interpretada sob a forma de energia 31 .)u 2 U (u) 2 U (u t W-W -W- Vc y 2 x 2 xoutroscis.s ∫ ∫ ++++∂ ∂ = S dAUpdVcQ ρρ&&&& 2 e 1 entre uniformes pressão e interna Energia ívelincompress Escoamento permanente Escoamento 0W ; 0W ; 0W : tocisalhamenoutross === &&& doConsideran 1 2 1 2 2 2 12 12 12 12 22 )z-(z gm) p - p ( m)u-(u m Ad V Ad V Q AA ∫∫ −+++= ρρρρ &&& & 4.56 8.25 Dessa forma a equação de energia se reduz a : Coeficiente de energia cinética α 32 2 . 2 .. 2 2 1 2 2 2 V mAd V Ad V AA &αραρ == ∫∫ 8.26b . 2 2 3 Vm Ad V A & ∫ = ρ α 8.26b equaçãousar tuboem o turbulentescoamento 20,0 tuboemlaminar escoamento Para Para =α 2n)n)(3(3 2n 2 3 ++ = V U α O coeficiente pode ser calculado usando a Lei da Potência 8,27 Perda de Carga 1 2 1 2 2 2 12 12 12 12 22 )z-(z gm) p - p ( m)u-(u m Ad V Ad V Q AA ∫∫ −+++= ρρρρ &&& & −+++= 22 m)z-(z gm) p - p ( m)u-(u m 2 11 2 22 12 12 12 VV Q αα ρρ &&&&& Usando α −+++= 22 )z-(z g) p - p ( )u-(u m 2 11 2 22 12 12 12 VVQ αα ρρ& & Seja a equação de energia apresentada na equação 8.25 Dividindo pela vazão mássica 8.28 Perda de Carga 34 −+++= 22 )z-(z g) p - p ( )u-(u m 2 11 2 22 12 12 12 VVQ αα ρρ& & md -)u-(uz 2 p z 2 p 122 2 222 1 2 111 & &Q g V g V ∂ = ++− ++ α ρ α ρ Energia mecânica por unidade de massa em uma seção transversal Diferença da Energia mecânica por unidade de massa 8.28 Rearranjando 35 md -)u-(uh 12LT & &Q∂ = gg V gg V g LT h z 2 p z 2 p 2 2 222 1 2 111 = ++− ++ α ρ α ρ LT Hz 2 p z 2 p 2 2 222 1 2 111 = ++− ++ g V gg V g α ρ α ρ carga de perda :,H LTLT h Seja hLT a perda de energia total por unidade de massa Dividindo a equação 8.28 por g Eq.8,30 Cálculo da Perda de Carga Perda de carga : soma de todas as perdas causadas por efeito de atrito no escoamento completamente desenvolvido em tubos de seção constante, com perdas localizadas (entradas, acessórios, variações de área, curvas, atrito) . 36 LT h Lm h 1 Reynolds de números altos =αPara LT Hz 2 p z 2 p 2 2 222 1 2 111 = ++− ++ g V gg V g α ρ α ρ LT hz 2 p z 2 p 2 2 22 1 2 11 = ++− ++ g V g V ρρ 37 ++=− ++ g V g V 2 2 22 1 2 11 z 2 p hz 2 p LT ρρ POR FIM, ESCOAMENTO LAMINAR No escoamento laminar a queda de pressão pode ser calculada para o escoamento completamente desenvolvido. A PERDA DE CARGA INDEPENDE DA ORIENTAÇÃO DO TUBO D U D L D QL p . .32 ...128 4 µ π µ ==∆ D UL h U D L UD U D L h Du D U D Lp h LL L .2Re 64 Re 1 2 6432 Re se . .32 22 2 =→== == ∆ = ρ µ µ ρ ρ µ ρ Eq. 8.33 38 ESCOAMENTO TURBULENTO - Não é possível avaliar a queda de pressão analíticamente. - O cálculo da queda de pressão acontece a partir da função definida como fator de atrito .f = D e f Re,φ g U D L fH U D L fh LL 2 ou 2 22 == .e : rugosidade Tabela 8.1 ( pagina 314) Eq. 8.34 Este documento esta em fase de construçao. Possiveis erros serao corrigidos em sala 39 DIAGRAMA DE MOODY Este documento esta em fase de construçao. Possiveis erros serao corrigidos em sala 40 62 45/1 44/1 105Re3000)64,1)ln(Re790,0( 102ReRe184,0 102ReRe316,0 laminar Re/64 ×<<−−= ×>−= ×<−= −= − − − DD D D D f nteGenericame f f escoamentof D D Experiência de Nikuradse – Calculo do fator de atrito = e D f HRe,φ Rugosidade constante Independe da rugosidade 41 molhado perimetro :P escoamento de al transverssecção da Área : 4 DH Ac P Ac = No caso de dutos não circulares usamos as correlações para dutos circulares mas considerando o conceito de Diâmetro Hidráulico. 42 =→=→ = Re 64 Lo .2.2Re 64 22 fgo D UL fh D UL h LL Escoamento laminar: fator de atrito independe da rugosidade +−= f De f Re 51,2 7,3 / log0,2 1 Escoamento Laminar Escoamento Turbulento Soluções Empíricas : Fórmula usual : Equação de Colebrook Re 9,6 7,3 / 8,1 1 311,1 + −= De f Equação de Haaland Para Re>3.000 acontece uma diferença de 2% com relação aos resultados de Colebrook 43 25,0 5 Re 316,0 )10Re ( =→< f Equação de Blasius - escoamento turbulento e tubos lisos Permite o calculo da tensão de cisalhamento na parede do tubo 25,0 2 parede 0332,0 = UR U ν ρτ 44 PERDAS DE CARGA LOCAIS São perdas que acontecem devido a presença de acessórios nas tubulações carga de perda de ecoeficient :K 2 2 fflm U Kh →= :Le 2 U 2 →= D Le fhlm Uma entrada de tubulação mal projetada provoca considerável perda de carga. Tabela 8.2( pagina 317) Comprimento equivalente ao uso de um tubo reto 45 Expansões e Contrações 21 AA → 21 AA →1A A Ra 2 1 <= 1 A A Ra 2 1 >= 2 2 1 12 U pp Cpreal ρ − = As perdas causadas por variação de área podem ser reduzidas por bocais e difusores entre duas seções de tubo reto. Os dados para difusores são apresentados em termos de coeficiente de recuperação de pressão Cp ( Tabela 8.3) 2 1 1 Ra Cpideal −= 2 )( 2U CpCph ilm −= Contrações e expansões v0 v2 Fig. 2.3. Comportamento das linhas de corrente em uma contração súbita O valor de kf calcula-se com expressões semi-empíricas. b1) Contração súbita: Parte da energia potencial se dissipa nos turbilhões formados na expansão ou na contração. Deve-se levar em consideração os diâmetros envolvidos e a velocidade média do tubo de menor diâmetro. 2 2 2 0,5 1f o D k D = − (2.2) D0= diâmetro do tubo de entrada D2= diâmetro do tubo de saída Figura 2.4. Fenômeno de separação do fluido em uma contração Esse fenômeno é mais intenso nas conexões com bordas retas ou cantos vivos e é menos acentuado quanto mais suavizada for a saída, havendo diminuição dos redemoinhos (zona de separação). Zona de separação Zona de estagnação Tipo de saída kf Reentrante 0,78 Bordas retas 0,5 Bordas arredondadas 0,23 Perfil fluidodinâmico 0,05b3) Expansão súbita ou saída 22 0 2 2 1f D k D = − v0 v2 Nesse caso, o cálculo de kf é: Onde: D0= diâmetro do tubo de entrada D2= diâmetro do tubo de saída (2.3) Tipo de união ou válvula kf Joelho de 45º, padrão 0,35 Joelho de 45º, raio longo 0,20 Joelho de 90º, padrão Raio longo Canto Vivo 0,75 0,45 1,30 COEFICIENTE DE PERDA DE CARGA Válvulas e acessórios Valores de kf de válvulas e acessórios Curva de 180º 1,50 Tê (padrão), Usada ao longo do tubo principal, com derivação fechada. Usada como joelho, entrada no tubo principal. Usada como joelho, entrada na derivação Escoamento em derivação 0,40 1,00 1,00 1,00 a Luva 0,04 União 0,04 Válvula gaveta, aberta ¾ aberta b ½ aberta b ¼ aberta b 0,17 0,90 4,50 24,0 Válvula de diafragma, aberta ¾ aberta b ½ aberta b ¼ aberta b 2,30 2,60 4,30 21,0 Curva de 180º 1,50 Tê (padrão), Usada ao longo do tubo principal, com derivação fechada. Usada como joelho, entrada no tubo principal. Usada como joelho, entrada na derivação Escoamento em derivação 0,40 1,00 1,00 1,00 a Luva 0,04 União 0,04 Válvula gaveta, aberta ¾ aberta b ½ aberta b ¼ aberta b 0,17 0,90 4,50 24,0 Válvula de diafragma, aberta ¾ aberta b ½ aberta b ¼ aberta b 2,30 2,60 4,30 21,0 Válvula globo, de sede chanfrada, aberta ½ aberta b 6,00 9,50 Válvula globo, sede de material sintético, aberta ½ aberta b 6,00 8,50 Válvula globo, disco tampão, aberta ¾ aberta b ½ aberta b ¼ aberta b 9,00 13,0 36,0 112,0 Válvula angular, aberta b 2,0 “Válvula macho“ θ = 0 º (aberta) θ = 5 º θ = 10 º θ = 20 º θ = 40 º θ = 60 º 0 0,05 0,29 1,56 17,3 206,0 Válvula borboleta θ= 0 º(aberta) θ = 5 º θ= 10 º θ= 20 º θ= 40 º θ= 60 º 0,0 0,24 0,52 1,54 10,8 118,0 Válvula de retenção, portinhola Disco Esfera 2,0 c 10,0 c 70,0 c 55 VALVULA GAVETA VALVULA DE RETENÇÃO 56 VALVULA DE MACHO 57 VALVULA GLOBO 58 VALVULA DIAFRAGMA 59 VALVULA BORBOLETA 60 VALVULA GUILHOTINA . Tubulações Os tubos são dutos fechados destinados ao transporte de fluidos, e geralmente são de seção circular. O termo usado para denominar um conjunto de tubos e seus acessórios é tubulação ou sistema de escoamento. O valor da tubulação está entre 30 e 70% do valor total dos equipamentos de uma indústria, dependendo do tipo de processo. Os tubos podem ser fabricados de vários materiais, mas as tubulações sanitárias são, normalmente, fabricadas em aço inoxidável austenístico AISI 304 ou AISI 316. O aço inoxidável austenístico tem em sua composição maior quantidade de cromo que os ferríticos, além de possuir níquel na liga. A vantagem é a extraordinária resistência à oxidação e a temperatura, o que justifica o pagamento do seu alto preço em instalações de processamento de alimentos. Se for necessário, os tubos podem ter acabamento mais liso (sanitário) que os de fabricação padrão. Os tubos geralmente são definidos pelo diâmetro externo e a espessura da parede é de 1,5 mm para todos os diâmetros disponíveis no mercado, com exceção do tubo de 4" (tabela 6.1). Tabela 6.1. Diâmetro externo ou Bitola (em polegadas) e espessura (mm) dos tubos disponíveis no mercado. Bitola (polegada) 1 1,5 2 2,5 3 4 Espessura da parede do tubo (mm) 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2,0 Existem 4 tipos de união em tubulações sanitárias: a) Tri-clamp: é uma união do tipo abraçadeira, sanitária, com acabamento liso que dificulta a contaminação do produto. É a mais indicada onde existe sistema de limpeza CIP (Cleaning in Place; Limpeza no Local). É de fácil desmontagem e é composta de dois encaixes iguais côncavos. b) Flange: união não sanitária composta por duas flanges de face plana e anel. c) Rosca: de tipo sanitária de fácil desmontagem para limpeza e inspeção. É composta de macho, fêmea, porca e anel de vedação. d) Solda: é um sistema sanitário e resistente à corrosão. Minimiza a perda de carga e a contaminação. Muito usado em instalações com sistema de limpeza CIP. 6.2. Válvulas São os acessórios mais importantes nas tubulações, sem os quais estas seriam praticamente inúteis. Destinam-se a estabelecer, controlar e interromper o escoamento. Em qualquer instalação deve-se usar o menor número de válvulas possível, porque são peças caras, sujeitas a vazamentos e que introduzem perdas de carga (que podem ser elevadas). Os principais tipos de válvula são: - Válvulas de bloqueio - Válvulas de regulagem - Válvulas que permitem o escoamento em um só sentido - Válvulas de controle de pressão Há uma grande variedade de sistemas usados para a operação das válvulas e os principais são: 1) Operação manual: por meio de volante, alavanca, engrenagens, parafusos sem-fim,etc. 2) Operação motorizada: pneumática, hidráulica e elétrica. 3) Operação automática: pelo próprio fluido (por diferença de pressões gerada pelo escoamento), por meio de molas e contrapesos. 6.2.1. Válvulas de bloqueio São as válvulas que destinam-se a estabelecer ou interromper o fluxo e devem funcionar completamente abertas ou completamente fechadas. 6.2.1.1. Válvulas gaveta É a válvula de uso mais generalizado, mas que com a aparição de válvulas mais leves e mais baratas (esfera e borboleta, principalmente), seu uso é cada vez menor. Não aparecem entre as válvulas sanitárias. O fechamento nessas válvulas é feito pelo movimento de uma peça denominada gaveta, que se desloca paralelamente ao orifício da válvula (Figura 6.1). Quando estão totalmente abertas, a trajetória de circulação do fluido fica reta e desimpedida, havendo pouca perda de carga. Quando estão parcialmente abertas causam perdas de carga muito elevadas, cavitação e violenta corrosão e erosão. a) b) Figura 6.1. Válvulas gaveta. a) Pequena com castelo rosqueado. b) Grande com castelo parafusado. 6.2.1.2. Válvulas macho Não é sanitária. São aplicadas nos serviços de bloqueio de gases (em qualquer diâmetro, temperatura ou pressão) e, também, no bloqueio rápido de água, vapor e líquidos em geral, inclusive com sólidos em suspensão (pequenos diâmetros e baixas pressões). Figura 6.2. Válvula macho. Uma das vantagens dessa válvula sobre a válvula gaveta é o menor espaço ocupado. O fechamento dessas válvulas se faz pela rotação de uma peça (macho), na qual há um orifício, no interior do corpo da válvula (Figura 6.2). Quando o macho gira, o furo se alinha à tubulação, dando passagem ao fluido. Quando estão totalmente abertas, a perda de carga é bastante pequena, porque a trajetória do fluido é reta e livre. As variantes das válvulas macho são: A) Válvulas esfera a) b) Figura 6.3. Válvula esfera. a) esquema com as partes principais. b) válvula esfera sanitária comercial. O macho dessas válvulas é uma esfera, que também é furada de lado a lado. O material de vedação é bastante flexível, que no caso de válvulas sanitárias devem ser elastômeros sanitários, de grau alimentício (buna-N, viton), para garantir que não haja vazamentos. B) Válvulas de 3 vias: O macho dessas válvulas é furado em "T" ou "L", ou ainda, em forma de cruz, dispondo a válvula de 3 locais para que seja feita a ligação a tubulações. Figura 6.4. Válvula de três vias 6.2.2. Válvulas de regulagem São destinadas a controlar o escoamento, podendo trabalhar em qualquer posição de fechamento parcial. 6.2.2.1. Válvulas globo Nessas válvulas o fechamento é feito por meio de um tampão que se ajusta contra uma única sede, cujo orifício está geralmente em posição paralela ao sentido do escoamento. Causam, em qualquer posição de fechamento, fortes perdas de carga, devido às mudanças de direção e turbilhonamento do fluido dentro da válvula. Figura 6.5. Válvula globo. Não é sanitária! Destina-se a serviços de regulagem e de fechamento estanque em linhas de água, óleos industriais, que não sejam muito corrosivos, e para o bloqueio e regulagem em linhas de vapor e de gases. As variantes daválvula globo são: Válvulas em "Y": Nessas válvulas, a haste fica em um ângulo de 45 com o corpo, o de modo que a trajetória da corrente de líquido fica quase retilínea, com um mínimo de perda de carga. São usadas para bloqueio e regulagem de vapor e são preferidas para uso com produtos corrosivos. Figura 6.6. Válvula em "Y" a) b) B) Válvulas agulha: O tampão é substituído por uma peça cônica, a agulha, que permite um controle preciso do escoamento. São válvulas para regulagem fina de líquidos e gases, em diâmetros de até 2". Figura 6.7. Esquema de uma válvula agulha. 6.2.2.2. Válvulas borboleta São basicamente válvulas de regulagem, mas também podem trabalhar como válvulas de bloqueio. O emprego dessas válvulas tem aumentado por serem leves, baratas e facilmente adaptáveis a comando remoto. O fechamento da válvula é feito por meio de uma peça circular que gira em torno de um eixo perpendicular ao sentido de escoamento do fluido. Podem ser manuais ou com controle pneumático. A válvula borboleta, além de ser barata, provoca pequena perda de carga e pode ser usada com líquidos de alta e baixa viscosidade. Figura 6.8. Válvula borboleta. a) Esquema de funcionamento de uma válvula manual. b) Válvula comercial de acionamento automático. 6.2.2.3. Válvulas de diafragma São válvulas muito usadas para regulagem ou bloqueio de fluidos corrosivos (alimentos ácidos). A válvula se fecha por meio de um diafragma flexível que é apertado contra a sede. O mecanismo que controla o diafragma não tem contato com o fluido e, por isso, são recomendadas para processamentos estéreis. Não possuem fendas e asseguram que não há retenção de partículas. 6.2.3. Válvulas que permitem o escoamento em um só sentido Essas válvulas permitem a passagem do fluido em apenas um sentido, fechando-se automaticamente por diferença de pressões, exercidas pelo fluido em conseqüência do escoamento, no caso de haver a tendência à inversão no sentido do fluxo. São, portanto, válvulas de operação automática. Costumam provocar elevada perda de carga, como todas as válvulas, e só devem ser usadas quando for imprescindível. Existem três tipos principais de válvulas de retenção: 6.2.3.1. Válvulas de retenção A) Válvula de retenção de levantamento: o fechamento é feito por um tampão semelhante aos das válvulas globo. Esse tampão é mantido suspenso, afastado da sede, por efeito da pressão do fluido sobre a face inferior. Caso haja tendência à inversão do sentido do fluxo, a pressão do fluido sobre a face superior do tampão, aperta-o contra a sede, interrompendo o escoamento Figura 6.9. Válvula de retenção de levantamento. B) Válvula de retenção de portinhola: é o tipo mais usual. O fechamento é feito por uma portinhola que se assenta no orifício da válvula. Embora, a perda de carga seja elevada, costuma ser menor que a introduzida por válvulas de retenção de levantamento, porque a trajetória do fluido é retilínea. Figura 6.10. Válvula de retenção de portinhola. a) Esquema com partes principais. b)Escoamento vertical. a) b) C) Válvula de retenção de esfera: são semelhantes às válvulas de retenção de levantamento, porém, neste caso, o tampão é substituído por uma esfera. É a válvula de retenção de fechamento mais rápido. a) b) Figura 6.11. a) Válvula de retenção de esfera. 6.2.3.2. Válvulas de pé São instaladas na extremidade livre da linha, ficando mergulhadas dentro do líquido no reservatório de sucção. Elas impedem o esvaziamento do tubo de sucção da bomba, colocada acima do reservatório, eliminando a necessidade do escorvamento cada vez que a bomba é posta em funcionamento. 6.2.4. Válvulas controladoras de pressão Essas válvulas abrem-se automaticamente, quando essa pressão ultrapassa um determinado valor para o qual a válvula foi ajustada. A válvula fecha-se em seguida,automaticamente, quando a pressão cair abaixo do valor de abertura. Essas válvulas são denominadas de "segurança", quando destinadas a trabalhar com fluidos compressíveis (vapor,ar, gases) e "de alívio" quando trabalham com líquidos, que são fluidos incompressíveis. Figura 6.12. Válvula de segurança. 6.2.4.1. Válvulas de segurança e alívio 6.2.4.2. Válvulas redutoras de pressão Figura 6.13. Funcionamento de uma válvula reguladora de pressão. 1) Válvula em equilíbrio. 2) Abaixa a pressão e a válvula fecha. 3) Aumenta a pressão e a válvula abre. Regulam a pressão dentro de limites pré- estabelecidos. São automáticas e fecham- se por meio de molas de tensão regulável, de acordo com a pressão desejada. Esse tipo de válvula mantém controle preciso de baixas pressões, independente das variações de vazão ou da pressão de entrada. São muito utilizadas nas instalações de vapor e ar comprimido, nas redes de abastecimento de água nas cidades e nas instalações de água em prédios altos. 6.4. Válvulas sanitárias de duplo assento Pode servir como válvula de mistura ou de duplo processo. Com essa válvula é possível circular o produto por uma linha, enquanto se faz a limpeza CIP pela outra, sem haver risco de contaminação do produto. Esse tipo de válvula tem se tornado norma em muitas indústrias, substituindo duas ou três válvulas de simples assento, economizando espaço e custos de instalação. Figura 6.14. Válvulas sanitárias de duplo assento. 6.5. Acessórios Os acessórios se classificam de acordo com a sua finalidade: 1) Fazer mudança da direção do fluxo (45º , 90º e 180º ): � Curvas de raio longo � Curvas de raio curto � Cotovelos 2) Fazer derivações em tubos: � Tês normais (90º ) � Tês de 45º � Tês de redução � Derivações em "Y" � Cruzetas 3) Fazer mudanças de diâmetro em tubos: 4) Fazer ligações de tubos entre si ou de equipamentos a tubos: � Niples e luvas � Abraçadeira: facilita a limpeza da instalação � Flanges � Uniões: facilita a troca de peças 5) Fazer o fechamento da extremidade de tubos � Tampão � Porca-tampão COMPRIMENTO EQUIVALENTE Comprimento equivalente (Leq) é o comprimento de tubo que apresentaria perda de carga igual a do acessório em questão. Leq independe do regime de escoamento, os dados podem ser usados tanto no escoamento laminar quanto no turbulento. Diâmetro nominal do tubo Válvula gaveta aberta Válvula globo aberta Válvula globo de sede em bisel aberta Válvula angular aberta Válvula de retenção basculante Válvula de retenção de levantamento ½" 0,061 3,4 4,39 1,31 0,732 5,00 ¾” 0,085 4,91 6,28 1,86 1,04 7,16 1” 0,119 6,77 8,69 2,56 1,43 9,91 1 ¼” 0,167 9,60 12,25 3,63 2,04 14,02 1 ½” 0,204 11,70 14,94 4,42 2,47 17,07 2” 0,280 15,94 20,36 6,04 3,38 23,26 2 ½” 0,335 19,81 25,33 7,50 4,21 28,90 Perda de carga em acessórios de tubulações - Comprimento equivalente (metros) Diâmetro nominal do tubo Válvula gaveta aberta Válvula globo aberta Válvula globo de sede em bisel aberta Válvula angular aberta Válvula de retenção basculante Válvula de retenção de levantamento 3" 0,457 25,91 33,22 9,81 5,49 37,80 4” 0,640 36,27 46,33 13,72 7,68 52,73 5” 0,820 47,55 - 18,11 10,12 69,09 6” 1,040 59,13 - 22,43 12,53 86,26 8” 1,460 82,91 - 31,39 17,53 120,70 10” 1,800 102,7 - 39,01 21,73 149,9 12” 2,590 147,2 - 55,78 31,09 197,2 14” 2,590 147,2 - 55,78 31,09 215,1 16” 3,080 176,1 - 66,75 37,49 256,9 Diâmetro nominal do tubo Válvula de retenção de esfera Joelho 90º rosqueado Curva longa 90º rosqueada Tê direção do ramal Tê derivação para ramal Tê ramal para derivação ½" 33,83 ,365 0,201 0,201 0,762 0,548 ¾” 48,46 ,548 ,286 ,286 1,09 0,762 1” 66,75 ,732 ,396 ,396 1,52 1,07 1 ¼” 94,48 1,06 0,548 0,548 2,16 1,52 1 ½” 115,2 1,28 0,671 0,671 2,62 1,83 2” 156,0 1,74 0,945 0,945 3,57 2,50 2 ½” 195,0 2,16 1,16 1,16 4,45 3,11 Diâmetro nominal do tubo Válvula de retenç ão de esfera Joelho 90º rosque ado Curva longa 90º rosqueada Tê direção do ramal Tê derivação para ramalTê ramal para derivação 3" - 2,83 1,52 1,52 5,82 4,08 4” - 3,96 2,10 2,10 8,11 5,70 5” - 5,21 2,77 2,77 10,70 7,50 6” - 6,46 3,44 3,44 13,26 9,33 8” - 9,05 4,85 4,85 18,56 13,01 10” - 11,25 6,00 6,00 23,01 16,12 12” - 14,78 7,89 7,89 30,33 21,24 14” - 16,15 8,60 8,60 32,92 23,20 16” - 19,29 10,27 10,27 39,62 27,74 Diâmetro nominal do tubo Joelho 45º rosqueado Joelho duplo fechado Orifício normal de aresta viva Orifício saliente interno Válvula de pé ½" 0,179 0,731 0,259 0,396 7,53 ¾” 0,259 1,07 0,365 0,579 10,76 1” 0,365 1,46 0,518 0,792 14,84 1 ¼” 0,518 2,07 0,732 1,13 21,00 1 ½” 0,609 2,53 0,884 1,37 25,57 2” 0,853 3,44 1,18 1,89 34,74 2 ½” 1,040 4,27 1,49 2,35 43,28 Diâmetro nominal do tubo Joelho 45º rosque ado Joelho duplo fechado Orifício normal de aresta viva Orifício saliente interno Válvula de pé 3" 1,370 5,58 1,95 3,05 56,69 4” 1,890 7,80 2,71 4,30 79,25 5” 2,500 10,27 3,60 5,64 104,5 6” 3,110 12,74 4,45 7,01 129,5 8” 4,360 17,83 6,22 9,78 181,0 10” 5,390 22,13 7,71 12,13 224,9 12” 7,100 29,11 10,15 16,00 295,6 14” 7,740 31,70 11,09 17,43 322,7 16” 9,260 38,10 13,25 20,85 385,5 PERDA DE CARGA EM EQUIPAMENTOS BOMBAS TURBINAS VENTILADORES SOPRADORES ++− ++= sucçãoadesc gz u gz u W 2 p 2 p m 2 arg 2 ρρ && 102 BOMBA 21 12 2 p 2 p m 2 arg 2 HhH HHh gz u gz uW h Bomba Bomba sucçãoadesc Bomba =+ −= ++− ++== ρρ& & 2 2 22 1 2 11 2 p 2 p gz V hgz V B ++=+++ ρρ A bomba fornece energia ao sistema 103 ...128 ..128 . ou ...128 4 4 4 D QLP h L PD Q D QL P Bomba ρπ µ ρ µ π π µ = ∆ = ∆ ==∆ BOMBA Entrada Bomba N N =ηEFICIENCIA DA BOMBA POTÊNCIA DA BOMBA PERDA DE CARGA DA BOMBA Bomba Bomba BBombaBomba Qh NpQW η γ =→∆=& SEJA: 104 TURBINA TTTTturbina QhNpQW ηγ=→∆=& Entrada T N N =ηEFICIENCIA DA BOMBA POTÊNCIA DA TURBINA PERDA DE CARGA DA Turbina 2 2 22 1 2 11 2 p 2 p gz V hgz V Turbina ++=−++ ρρ ...128 4D QLP htrubina ρπ µ ρ = ∆ = 105 2 2 22 1 2 11 2 p 2 p gz V hhhgz V lTurbinaBomba ++=−−+++ ∑ ρρ Sistemas Mistos 106 Instalações de Recalque Define-se instalação de recalque toda a instalação hidráulica que transporta o fluido de uma cota inferior para uma cota superior. Uma instalação de recalque é dividida em: Tubulação de sucção = tubulação antes da bomba; Tubulação de recalque = tubulação após a bomba 107 MEDIDORES DE VAZÃO – cálculo da vazão Medidores de restrição para escoamento interno 1 2 11 1 2 11 2 p 2 p gz u gz u ++=++ ρρ 1. Escoamento permanente 2. Escoamento incompressível 3. Escoamento ao longo de uma linha de corrente 4. Não há atrito 5. Velocidade uniforme entre as seções 1 e 2 6. Não há atrito 7. Não há curvatura na linha de corrente 8. z1 = z2 108 22 pp 21 2 221 uu −=− ρρ −=− 22 pp 2 1 2 2 21 uu ρ 2 p 2 p 222 2 11 uu +=+ ρρ 0u.A:massa de oconservaçã da equação Da Sc ∑ = 221121 mm AuAu ρρ =→= && 2 1 2 2 2 2 2 1 2 1 2 2 2 1 1 2 2 1 A u A u A u A u A u A u =⇒ = ⇒= 2 1 2 2 2 22 1 A Au u = −=− 2 1 2 2 2 2 2 2 21 22 pp A Auu ρ −=− 2 1 2 2 2 2 2 2 21 22 pp A Auu ρ 109 −=− 2 1 2 2 2 2 21 12 pp A Au ρ ( )( )2122 21 2 1 )p2(p AA u − − = ρ ( )( ) ( )212 21 2 2 1 2 2 21 222 1 )p(p2 1 )p2(p AA Am AA AAum − − = − − == ρ ρ ρρ & & A vazão mássica teórica vale : 8.52 110 ( ))(1 )p(p2 2 1 2 2 21 AA CAm tREAL − − = ρ ρ & CONSIDERANDO MEDIDORES DE VAZÃO COM RESTRIÇÃO Coeficiente de descarga teórico : C placa aanterior tubulacãoda orifício do 1 diâmetro diametro D Dt ==β oaproximaçã de e velocidadde :1 )p(p2 1 4 214 fator CA m tREAL β ρ β − − − =& At: área do orifício de restriçao 111 vazãode ecoeficient: 1 4 K C K β− = )p(p2 medidores em mássica vazãoa forma 21 −= ρtREAL KAm Dessa & PARA REGIME TURBULENTO 4000Re para escoeficient são b en Re1 1 KK e Re 11 4 > − +=+= ∞∞ n D n D bb CC β 112 PLACA DE ORIFICIO 75,0 5,2 81,2 1 Re 71,91 184,00312,05069,0 D C β ββ +−+= PLACA FINA PERDA DE CARGA : ALTA CUSTO : BAIXO Orifício de diâmetro: D Medição de pressão: p1 − p2 pode ser feita com um manômetro . Usar a figura 8.21 113 a), Tubo de Venturi, (b) Bocal. Pode ser considerado uma placa de orifício com entrada suavizada. (c) Cone é o elemento redutor de seção (d) Joelho a diferença de pressão se deve à diferença de velocidade entre as veias interna e externa. Há menor perda de carga no fluxo, mas o diferencial de pressão é também menor. 114 BOCAL MEDIDOR PERDA DE CARGA : INTERMEDIARIO CUSTO : INTERMEDIARIO 5,0 5,0 1 Re 53,6 0975,0 D C β −= 74 10Re10 75,025,0 1 << << D β 115 TUBO VENTURI figura 8.23 PERDA DE CARGA : intermediaria CUSTO : baixo 116 LEMBRE-SE 1 2 11 1 2 11 2 p 2 p gz V gz V ++=++ ρρ 117 118 119 120 121 122 123 124 RECALQUE 125 126 127 128 ESTUDAR EXEMPLOS DO CAPITULO 8 RESOLVER EXERCICIOS CAPITULO 8 FOX ESCOAMENTO VISCOSO, INCOMPRESSIVEL , EXTERNO 129 CAPITULO 9 Prandtl mostrou que existe uma região muito delgada adjacente a fronteira solida (camada limite) o efeito da viscosidade é importante. Na região fora da camada limite o efeito da viscosidade é desprezível e o fluido pode ser tratado como não-viscoso. 130 Borda da camada limite: tem espessura indicada por δ(x), sendo definida arbitrariamente como o conjunto de pontos no quais a velocidade é igual a 99% da velocidade da corrente livre. 131 Forte efeito viscoso Fraco efeito viscoso Boundary Layer Features Conceitos - Camada Limite Fluidodinâmica – Consequência dos efeitos de viscosidade relacionados ao escoamento do fluido e a superfície de contato. – Região caracterizada caracterizado por tensões de cisalhamento e gradientes de velocidade. – Região entre a superfície e a corrente livre, cujo aumento de espessura da camada limite [ δ ] ocorre em direcção do fluxo. Fig. 8.1 Velocidade da camada limite Velocidade da camada limite 99.0 )( =→ ∞u yu δ PARA O ESCOAMENTO INCOMPRESSIVEL ρ= CONSTANTE ESPESSURA DA CAMADA LIMITE Na camada limite a velocidade muda de zero na superfície da placa até o valor da velocidade de corrente livre na fronteira da camada limite. Desta forma o perfil de velocidades u=u(x,y) que satisfaz as condições de contorno: A espessura da camada limite δ como a distância da superfície ao ponto em que a velocidade situa-se dentro de 1% da velocidade de corrente livre. 134 δ=→==→= ∞ yuuyu e 00 δ== ∞ yondeuu 99,0 135 ESPESSURA DE DESLOCAMENTO 136 Perfil de velocidade para definir a espessura de deslocamento 137 ( ) 1.9.11 placa da largura a é b onde :Definição 00 0 eqbdy U u bdy U u δ* bdyuUδ*bU ∫∫ ∫ −≈ −= −= ∞ ∞ δ o aumento da espessura do corpo necessário para que a vazão do escoamento uniforme fictício seja igual a do escoamento viscoso real. A espessura de deslocamento representa: o deslocamento das linhas de corrente provocado pelos efeitos viscosos 138 ( ) 2.9.11 logo :Definição 00 0 2 eqdy U u U u dy U u U u bdyuUuU ∫∫ ∫ −≈ −= −= ∞ ∞ δ θ ρθρ A espessura da quantidade de movimento Ѳ, é a distância que a planca seria movida de modo que a perda de fluxo de quantidade de movimento fosse equivalente a perda real causada pela camada limita 139 2 5/1 0296,0 ∞ ∞ = ∂ ∂ = u xuy u ρ ν µτ ESCOAMENTO TURBULENTO Espessura da camada limite 5/1Re381,0 )(0por x começando a turbulentplenamente limite camada a Para - 1 −= = x x xδ 7515/1 10Re105Re10256Re381,0 )( <<×⇒−= −− xxx x xδ 2 – No caso em que a espessura da camada limite é laminar até Reynolds critíco, então, se torna turbulenta. 140 A REGIAO DE FLUXO PROXIMA A PLACA, ONDE A VELOCIDADE DO FLUIDO DIMINUI EM RAZAO DAS FORCAS VISCOSAS É CHAMADA DE CAMADA LIMITE NA CAMADA LIMITE A VELOCIDADE MUDA DO ZERO NA SUPERFICIE DA PLACA ATE O VALOR DA VELOCIDADE NA FRONTEIRA DA CAMADA LIMITE 141 Re representa a relação entre forças inerciais e forças viscosas 142 µ ρUd =Re Re~0,1 Predomínio de forças viscosas 143 Re~10 Predomínio de forças viscosas 144 710Re ≈ Predominam forças inerciais 145 - Predominam os efeitos das forças de inércia. -Efeitos das forças viscosas são praticamente desprezíveis exceto naqueles muito próximos da placa plana e na região de esteira localizada a jusante da placa. - Como a viscosidade do fluido não é nula o fluido adere à superfície sólida (condição de não escorregamento). - A velocidade varia desde zero na superfície da placa até um valor U oo , na fronteira de uma região muito fina denominada camada limite. 146 .turbulento escoamento em resulta que transiçãode processo um por passalaminar escoamento o xdistância uma Após c 147 148 CAMADA LIMITE ESCOAMENTO LAMINAR ESCOAMENTO TURBULENTO 5 65 105Re plana placa103Re10 ×== −×<< ∞ µ ρ c crítico crítico xu 149 22∞× = u C sf ρ τ Define-se : Coeficiente de Atrito Local 0= ∂ ∂ = y s y u µτ Tensão Cisalhante 150 FORÇA DE ARRASTO ( FD) Item 9.7 O arrasto é o componente da força que atua paralelamente à direçao do movimento relativo �� = �(��� �� , � � �. , ���� ����� ���â ���, ���� �� �í����) 151 Coeficiente de arrasto Item 9.7 �� ≡ �� 1 2 �� ! A – área frontal �� = " ���� A �� = �(# ) �� = �(# ) 152 ]aladimension[: 2/1 2Au F C aa ρ = D D D 153 154 155 ESCOAMENTO LAMINAR uFC DD πη3Re 24 1Re =⇒=⇒<< 156 ESCOAMENTO TURBULENTO 157 PLACA PLANA EQUAÇAO DE BLASIUS REGIME LAMINAR ESCOAMENTO PERMANENTE ESCOAMENTO BIDIMENSIONAL ESCOAMENTO INCOMPRESSIVEL 158 xRe 5x Limite Camada da Espessura =δ xRe 73,1 73,1* Limite Camada de todeslocamen de Espessura == ∞u xν δ 159 xRe 0,664 =fxC ν uL dxC L C L LL L x ff = === ∫ = Re onde Re 33,1 Re 664,0 2 1 0 Coeficiente de arrasto local Ou coeficiente de atrito Eq 9.15 Coeficiente de arrasto médio Eq 9.33 160 Coeficiente de Arrasto :PLACA PLANA LISA 7 x 5-0,2 x 10Re105Re0594,0 <<×⇒=fxC 7 L 520,0 l 10Re105)Re(0742,0 <<×⇒= − fC CAMADA LIMITE TURBULENTA EM PLACA PLANA EQ 9,27 LOCAL MÉDIO 9 L 758,2 L 10Re10)Re(log455,0 <<⇒= − fC 161 Coeficiente de Atrito Médio 162 163 7 Lc L 5,08,0 2,0 L 10ReRe Re Re328,1Re074,0 Re074,0 <<⇒ − −= − ccDC 164 Forma Geral Coeficiente de Atrito Médio 7 Lc L 2,0 L 10ReRe Re Re074,0 <<⇒−= − B Ca )(Re minc arDLaoDturbulent CCB −= 165 ( ) 97 58,2 10Re10 Re 1610 Relog 455,0 altos Reynolds Para <<⇒−= c LL DC 72,0 D 10ReReRe047,0C Prandlt -Karman de Equação o turbulentescoamento 0 <<⇒= ⇒= − ccL B 166 TEM O GRAFICO NO FINAL DO LIVRO DO FOX 167 168 169 170 ATENÇÃO 171 172 173 EXEMPLO 174 175