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EXTINÇÃO E DIMINUIÇÃO DAS ESPÉCIES NATIVAS DE CORDADOS EM ALAGOAS

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EXTINÇÃO E DIMINUIÇÃO DAS ESPÉCIES NATIVAS DE 
CORDADOS EM ALAGOAS, RESULTANTES DAS AÇÕES 
ANTRÓPICAS 
O Brasil é rico em biodiversidade, abrigando diversas espécies de 
animais, por isso a Lista Nacional Oficial das Espécies da Fauna Ameaçadas 
de Extinção do Ministério do Meio Ambiente (MMA) releva que diversas 
espécies estão em ameaça ou já são consideradas em extinção e a na maioria 
dos casos as ações humanas causaram um impacto profundo e irreversível na 
fauna brasileira (DIANA, 2020). 
As ações humanas interferem diretamente no meio ambiente e sem a 
consciência crítica e leis severas, tais ações como a pesca predatória, 
poluição, desmatamento, queimadas, venda ilegal de animais, uso constante 
de recursos naturais, o aumento de indústrias, o capitalismo entre outros, 
causando a diminuição de espécies nativas e a extinção de diversos animais. 
Com o grande esforço de diversos cientistas seguido pela coordenação 
do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é 
elaborado o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção que 
aponta em três diferentes categorias as espécies ameaçadas em solo 
Brasileiro, com a publicação lançada em 2018 pode-se observar um número 
crescente de escopo de espécies ameaçadas em relação ao livro de 2013 
(ICMBIO, 2016). 
Alagoas contém fragmentos da Mata Atlântica e o maior número de 
Postos Avançados da Revisão da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica 
(RBMA) e conta com recentes descobertas de três novas espécies endêmicas 
de répteis e duas novas espécies endêmicas de anfíbios. Com isso se torna 
imprescindível criar a consciência crítica e o habito de preservar já na fase 
inicial da consciência humana, pois através de práticas ilegais diversas 
espécies endêmicas estão ameaças de extinção e as causas são variadas. 
Sobre a biodiversidade é importante abordar que: 
 
[...] aos problemas atuais da redução da biodiversidade, por conta 
das intervenções humanas na biosfera, decorrentes da 
industrialização, do desmatamento, da monocultura intensiva e da 
urbanização, assim como ser tratado juntamente com as questões 
atuais da manipulação genética e dos cultivos transgênicos (BRASIL, 
2000, p. 32). 
 
Conforme o IBAMA (2012), uma espécie que corre o risco de extinção é 
equivalente diminuição da população ocasionando em alto risco de 
desaparecimento na natureza em um curto período de tempo. Atualmente no 
Brasil, existem cerca de 776 espécies de animais onde 514 são vertebrados e 
se encaixam em características de possível extinção. Em Alagoas diversos 
animais endêmicos correm o risco de extinção como o tubarão, Mutum-de-
Alagoas, Jacaré-do-papo-amarelo, Macaco-pregogalego, Gatodo-mato, Onça-
parda, Papagaio-chauá, Peixe-boi-marinho, Jararacuçu de murici, entre outros 
(MENDONÇA, 2017). 
Segundo Vieira (2020), em um estudo realizado pela bióloga Cláudia 
Maria da Silva, foi levantada uma lista de dez espécies da herpetofauna 
endêmicas ameaçadas de extinção no Estado de Alagoas tais como a 
perereca marsupial Hylomantis granulosa – vulnerável (VU), os sapinhos 
Chiasmocleis alagoana, Crossodactylus dantei, Physalaemus caete – em 
perigo (EN) e a perereca de bromélia Phyllodytes gyrinaethes – criticamente 
em perigo (CR). Com relação aos répteis, todas as espécies da lista são 
serpentes: Amerotyphlops paucisquamus, Echinanthera cephalomaculata (VU), 
Atractus caete, Amerotyphlops amoipira, Bothrops muriciensis (EN), causas 
essas consequentes da expansão de áreas de pasto, agricultura, meio urbano 
e cultivo da cana-de-açúcar. 
Os animais têm papel fundamental na biodiversidade e quando ocorre 
algum desequilibro causado pelas ações antrópicas o resultado é a diminuição 
e extinção de espécies desencadeando diversas consequências na 
biodiversidade e ecossistemas, logo se faz necessário buscar estratégias para 
a preservação desses animais. 
A disciplina de Ciências Biológicas tem como fundamento conhecer 
diversas formas de vida e unir o saber cientifico com a prática a fim de 
desenvolver métodos inovadores e resultados práticos para beneficiar e 
preservar uma melhor qualidade de vida e o equilibro, manutenção e 
sustentabilidade ambiental. 
De forma interdisciplinar e a problemática abordada é possível abordar 
o tema de extinção e de preservação das espécies nativas com foco em 
cordados em Alagoas mostrando as consequências da extinção em massa 
desses animais e de que é possível através de informações, práticas 
ambientais, pesquisas e atividades que unam o conhecimento científico com o 
viver social, incentivar a preservação da nossa fauna. A importância de 
abordar esse tema é mostrar que as ações antrópicas a longo e a curto prazo 
estão prejudicando a biodiversidade, diminuindo e extinguindo espécies 
nativas. 
A biodiversidade está diretamente ligada a grande variedade genética e 
a riqueza do número das espécies (COLLIN, 1997) que é o resultado de 
bilhões de anos de evolução juntamente com diversos processos de seleção 
natural e quando uma espécie é extinta, toda essa informação genética e 
extinguida, portanto, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), afirma que existem 
três razões que elevam a preocupação da diversidade biológica, como o 
equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, o uso econômico e o aumento da 
taxa de extinção de espécies pelas atividades antrópicas (BRASIL, 2014, p. 
01). 
Os ecossistemas são importantes para o bom funcionamento e 
manutenção de uma vida saudável e equilibrada, pois através desse sistema 
nos é fornecido água potável, madeira, recursos genéticos, elementos culturais, 
recursos naturais de controle de pragas além de diversos setores da economia 
brasileira depender diretamente desses recursos, como por exemplo, as zonas 
rurais e indústrias locais que mantém 90% de suas atividades voltadas da 
biodiversidade, por isso JOHN, descreve que: 
Significa que o Brasil ainda não se apropriou de seu imenso 
patrimônio natural. Pior: a grande maioria da população brasileira 
nem possui as necessárias referências culturais para reconhecer 
como seu patrimônio natural. Que dirá fazer dele uso sustentável. A 
necessária apropriação cultural do nosso patrimônio natural e, em 
especial, da nossa diversidade biológica não ocorrerá sem a 
exposição dos brasileiros aos elementos que compõem tal patrimônio 
(JOHN, 2006, p. 398-399). 
 
Sabe-se que a biodiversidade é de suma importância para a 
sustentabilidade, uma vez que torna-se um ambiente mais saudável, além de 
ajudar as populações naturais serem mais resistentes. Sendo assim, a 
biodiversidade é o suporte necessário a qualidade de vida e estabilidade de 
diversos ecossistemas e o desequilibro do mesmo, resultará em danos 
irreversíveis. 
As ações antrópicas resultam no desaparecimento prematuro de 
espécies, desencadeando diversos problemas tais como o desiquilibro nos 
biomas, interferindo na cadeia alimentar, aceleramento reprodutivo de presas 
naturais, diminuição de recursos ambientais favoráveis para o bem humano. 
Segundo FELDMANN (2009, p. 37), a biodiversidade é imprescindível e de 
valor incalculável, pois todas as espécies são importantes e mantem um papel 
fundamental no funcionamento da natureza, além do beneficiamento humano 
como por exemplo a polinização feita por abelhas e pelas plantas medicinais. 
Além do equilibro ecológico, preservar as espécies gerais e endêmicas 
vai além de garantir a variabilidade genética, pois engloba diversos fatores que 
precisam se manter em harmonia, logo, nada pode substituir uma espécie que 
se foi extinta e o desequilíbrio ocasiona a alteração de todo um sistema. 
Segundo Cunha (2008), a sociedade percebeu que usufruir dos recursos 
naturais de forma desordenada e exagerada resulta no impacto direto da 
biodiversidade, portanto, OLIVA (2012, p.2) aborda que atualmente o homem 
busca cada vez mais mecanismos para absorver e explorar a natureza 
deixando um rastrode destruição sem se preocupar com o futuro ambiental, 
modificando então o ambiente. 
A insustentabilidade e o pensamento capitalista aumentaram os casos 
de risco de extinção de espécies endêmicas através da caça ilegal, 
assassinato, venda proibida, desflorestamento, processos de urbanização e 
demais ações. Todas essas práticas são consideradas crimes contra a fauna e 
a lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, afirma que o crime pode resultar na 
detenção de seis meses a um ano do infrator, e multa de R$ 5 mil por indivíduo 
em caso de espécies ameaçadas. 
Espera-se despertar a consciência crítica e social do educando para a 
melhoria e preservação da fauna, assim como a expansão do conhecimento 
sob o tema proposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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