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Correlação entre Força, Flexibilidade e Funcionalidade em Idosos

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FACULDADE ESTÁCIO DE ALAGOAS 
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUDWIG SIQUEIRA WEISS 
MACLEAN FELIX TENORIO 
NIVALDO FONSECA CAVALCANTE 
PAULO CÉSAR LOPES DE VASCONCELOS JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA, FLEXIBILIDADE E FUNCIONALIDADE 
EM IDOSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ/AL 
2018 
1 
 
 LUDWIG SIQUEIRA WEISS 
MACLEAN FELIX TENORIO 
NIVALDO FONSECA CAVALCANTE 
PAULO CÉSAR LOPES DE VASCONCELOS JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA, FLEXIBILIDADE E FUNCIONALIDADE 
EM IDOSOS 
 
 
 
Artigo Científico apresentado como requisito 
parcial, para conclusão do Curso de 
Educação Física da Faculdade Estácio de 
Alagoas/FAL, sob a orientação do professor 
Dante Wanderley Lima de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MACEIÓ/AL 
2018 
2 
 
 LUDWIG SIQUEIRA WEISS 
MACLEAN FELIX TENORIO 
NIVALDO FONSECA CAVALCANTE 
PAULO CÉSAR LOPES DE VASCONCELOS JÚNIOR 
 
 
 
CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA, FLEXIBILIDADE E FUNCIONALIDADE 
EM IDOSOS 
 
 
 
Artigo Científico apresentado como requisito 
parcial, para conclusão do Curso de 
Educação Física da Faculdade Estácio de 
Alagoas/FAL, sob a orientação do professor 
Dante Wanderley Lima de Oliveira 
 
 
___________________________________________ 
Dante Wanderley Lima de Oliveira 
 
APROVADO EM: 17/08/2018 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_________________________________ 
Prof° Rafael Ayres Montenegro 
 
 
_________________________________ 
Profª Isabela M. Falcão 
 
 
________________________________ 
Dante Wanderley Lima de Oliveira 
3 
 
 CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA, FLEXIBILIDADE E FUNCIONALIDADE EM 
IDOSOS 
 
Ludwig Siqueira Weiss1 
Maclean Felix Tenorio1 
Nivaldo Fonseca Cavalcante1 
Paulo César Lopes de Vasconcelos Júnior1 
Dante Wanderley Lima de Oliveira2 
 
RESUMO 
 
Introdução: Um dos maiores desafios da saúde pública na atualidade é o 
envelhecimento populacional. Isso ocorreu primeiramente em países desenvolvidos, 
mas recentemente notou-se que o envelhecimento da população tem ocorrido de 
forma mais acentuada em países em desenvolvimento. A prática regular de 
atividades físicas tem papel fundamental na prevenção e controle de doenças 
crônicas não transmissíveis, melhor mobilidade, capacidade funcional e qualidade 
de vida durante o envelhecimento. Objetivo: Verificar a correlação existente entre a 
força, flexibilidade e funcionalidade em idosos. Metodologia: Trata-se de um estudo 
de abordagem quantitativa do tipo descritiva. A amostra foi composta por 45 idosos, 
de ambos os sexos, e foi selecionada de forma probabilística por sorteio. Para 
mensurar a funcionalidade foi utilizada a bateria de testes do Grupo de 
Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM), constituídos pelos 
testes de caminhar 10 metros (C10m), levantar-se da posição sentada (LPS), 
levantar-se da posição decúbito ventral (LPDV) e levantar-se da cadeira e 
locomover-se pela casa (LCLC). Para mensurar a força foi utilizado o teste de Sentar 
e Levantar, e para mensurar a flexibilidade foi utilizado o teste FLEX da bateria de 
testes AAHPERD. Resultados: A força dos membros inferiores apresentou um bom 
nível e a flexibilidade apresentou nível regular, entretanto o desempenho funcional 
foi fraco. As correlações encontradas entre a funcionalidade e a força muscular (r= 
0,412) e entre a funcionalidade e a flexibilidade (r= 0,336) foram fracas, mesmo 
sendo verificada correlação forte entre o teste de C10m e SENTLEV (r= 0,803), e 
correlação moderada entre o teste de flexibilidade e LPDV (r= 0,532). Os demais 
testes apresentaram correlação baixa. Conclusão: É importante perceber que 
apesar da força e flexibilidade ser variáveis da aptidão física importantes para 
realizar atividades como, sentar e levantar de uma cadeira, arrumar a casa, dentre 
outras atividades básicas de vida diária, é fundamental para o idoso se envolver em 
programas de atividades físicas que enfatizem também outras variáveis da aptidão 
física relacionada a saúde como equilíbrio, agilidade e coordenação, pois a cada 
variável isoladamente parece contribuir de forma limitada para a melhoria do 
desempenho funcional. 
 
Palavras-Chave: Flexibilidade. Força Muscular. Envelhecimento. 
 
 
 
1
 Acadêmicos do Curso de Educação Física da Faculdade Estácio de Alagoas 
2
 Docente do Curso de Educação Física da Faculdade Estácio de Alagoas 
4 
 
ABSTRACT 
 
Introduction: One of the greatest public health challenges today is population aging. 
This occurred first in developed countries, but it has recently been noted that 
population aging has occurred more markedly in developing countries. The regular 
practice of physical activities plays a fundamental role in the prevention and control 
of chronic non-communicable diseases, better mobility, functional capacity and 
quality of life during aging. Objective: verify the correlation between strength, 
flexibility and functionality in the elderly. Methodology: This is a quantitative 
approach of the descriptive type. The sample consisted of 45 elderly individuals, of 
both sexes, and was probabilistically selected by lot. To measure the functionality 
was used the test battery of the Latin American Development Maturity Group 
(GDLAM), constituted by the tests of walking 10 meters (C10m), get up from the 
sitting position (LPS), rise from the position ventral decubitus (LPDV) and get up from 
the chair and move around the house (LCLC). To measure the force, the sit and lift 
test was used, and to measure flexibility, the FLEX test of the AAHPERD test battery 
was used. Results: The strength of the lower limbs presented a good level and the 
flexibility presented a regular level, however the functional performance was weak. 
The correlations found between functionality and muscle strength (r= 0,412) and 
between functionality and flexibility (r= 0,366) were weak, although a strong 
correlation was verified between the C10m test and SENTLEV (r= 0,803), and 
correlation between the flexibility test and LPDV (r= 0,532). The other tests had a low 
correlation. Conclusion: It is important to realize that although strength and flexibility 
are variables of physical fitness important to perform activities such as sitting and 
getting up from a chair, tidying up the house, and other basic activities of daily living, 
it is fundamental for the elderly to get involved in programs of physical activities that 
also emphasize other health related physical fitness variables such as balance, 
agility and coordination, since each variable alone seems to contribute in a limited 
way to the improvement of functional performance. 
 
Keywords: Flexibility. Muscle strength. Aging. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Um dos maiores desafios da saúde pública na atualidade é o envelhecimento 
populacional. Isso ocorreu primeiramente em países desenvolvidos, mas 
recentemente notou-se que o envelhecimento da população tem ocorrido de forma 
mais acentuada em países em desenvolvimento. No Brasil, o número de pessoas 
com mais de 60 anos, passou de 3 milhões em 1960 para 14 milhões em 2002, e 
estima-se que alcançará cerca de 32 milhões em 2020 (LIMA-COSTA; VERAS, 
2003). 
Pois, o envelhecimento no Brasil se dará em um ritmo maior do que o ocorrido 
em países de primeiro mundo, principalmente naqueles que iniciaram sua transição 
5 
 
de fecundidade ainda no século XIX. Porém esses países já conviviam com 
populações menos jovens por nunca ter experimentado níveis tão altos de 
fecundidade quanto o Brasil (CARVALHO; GARCIA, 2003). 
Então, a incapacidade funcional é definida pela Organização Mundial de 
Saúde como a dificuldade, devido a uma deficiência, para realizar atividades típicas 
e de desejo pessoal (WHO, 1996). 
A prática regular de atividades físicas tem papel fundamental na prevenção e 
controle de doenças crônicas não transmissíveis, melhor mobilidade, capacidadefuncional e qualidade de vida durante o envelhecimento. Enfatiza-se que tão 
importante quanto a prática regular de atividades aeróbicas, de fortalecimento 
muscular e do equilíbrio é necessário adotar hábitos de estilo de vida ativo para um 
envelhecer com saúde e qualidade (MATSUDO, 2009). 
Para Nóbrega et al. (1999) ter uma prática regular de atividades físicas tem 
como benefício a melhora da força, massa muscular e a flexibilidade em indivíduos 
acima de 50 anos, sua capacidade de adaptação não difere de indivíduos jovens. 
Sabendo da influência da flexibilidade na saúde dos idosos e sua relevância para 
atividades do dia a dia, deve-se estar atento com a oferta de variadas modalidades e 
seu impacto na amplitude articular dessa faixa etária (COSTA, 2014). 
Já a flexibilidade é definida por Araújo (2000) como a amplitude fisiológica 
máxima passiva de determinado movimento articular. É um componente da aptidão 
física e é relevante para execução de movimentos simples ou complexos, 
manutenção da saúde e preservação da qualidade de vida. 
Assim, como visto por Holland et al. (2002) é possível observar um declínio de 
20 a 50% da flexibilidade entre 30 e 70 anos. Assim, os exercícios físicos impedem o 
declínio gradual das aptidões físicas, que podem alterar os hábitos de vida e rotina 
diária dos idosos. 
E a força muscular é definida por Fleck e Kraemer (1999) como a quantidade 
máxima de força que um músculo ou grupo muscular pode gerar em um padrão 
específico de movimento realizado. Com o declínio da força muscular ocasionado 
pelo envelhecimento e por baixos níveis de atividades físicas é possível notar um 
déficit da funcionalidade e do equilíbrio em idosos, dessa forma vê-se a relação 
direta da força muscular na funcionalidade e equilíbrio dos idosos (ARAÚJO; FLÓ; 
MUCHALE, 2010). 
6 
 
Segundo Raso et al. (2001) a interrupção de um programa de exercícios com 
pesos produz efeitos negativos sobre a força muscular. Em idosos há um 
decréscimo significativo na capacidade de produção de força muscular dos membros 
inferiores e superiores. 
O número de sujeitos idosos no Brasil aumentou de forma considerável nas 
últimas décadas, e desta forma é importante investigar a relação entre a quantidade 
de força muscular e flexibilidade, e sua associação com a melhoria ou manutenção 
do grau de funcionalidade nesta população. Assim agrega informações baseadas 
em estudos acadêmicos mostrando a importância do idoso manter bons níveis de 
flexibilidade e força muscular, para com isso ter uma melhoria ou manutenção de 
sua funcionalidade geral. 
O objetivo do estudo foi verificar a correlação existente entre a força, 
flexibilidade e funcionalidade em idosos. Pois o problema que norteou o estudo foi: 
Existe forte correlação entre força, flexibilidade e funcionalidade em idosos? 
 
METODOLOGIA 
 
 Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa sob o parecer 
2.828.231 e caracteriza-se por ser do tipo descritivo de natureza quantitativa. 
A pesquisa descritiva tem por objetivo descrever as características de uma 
população, de um fenômeno ou de uma experiência. Esse tipo de pesquisa 
estabelece relação entre as variáveis no objeto de estudo analisado. Variáveis 
relacionadas à classificação, medida e/ou quantidade que podem se alterar 
mediante o processo realizado (DUARTE, 2018). A pesquisa quantitativa se centra 
na objetividade, é influenciada pelo positivismo, e considera que a realidade só pode 
ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de 
instrumentos padronizados e neutros. Recorre à linguagem matemática para 
descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc. (FONSECA, 
2002). A amostra da pesquisa foi composta por 16 idosas, do sexo feminino 
frequentadores de uma instituição de convivência na cidade de Maceió. A amostra 
foi selecionada de forma probabilística por sorteio. 
Para mensurar a funcionalidade foi utilizado a bateria de testes Grupo de 
Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM), constituídos de 
caminhar 10 metros (C10m): O participante caminhou por uma distância de 10 
7 
 
metros no menor tempo possível, iniciando o cronômetro e a execução ao comando 
do pesquisador e finalizando ao atingir os 10 metros, que visou avaliar a velocidade 
para caminhar 10 metros. Levantar-se da posição sentada (LPS): Sentado em uma 
cadeira de 50cm, o participante levantou-se, sem utilizar apoio dos membros 
inferiores, por 5 vezes consecutivas, tendo seu tempo de execução cronometrado 
pelo pesquisador, que avaliou a capacidade funcional da extremidade inferior. 
Levantar-se da posição decúbito ventral (LPDV): Deitado em decúbito ventral e com 
os braços ao longo do corpo, o participante levantou-se para a posição de pé no 
menor tempo que conseguir, avaliou a habilidade de levantar-se do chão. Levantar-
se da cadeira e locomover-se pela casa (LCLC): Com uma cadeira fixa ao solo e 
dois cones posicionados diagonalmente a cadeira a uma distância de 4 metros para 
trás e 3 metros para os lados direito e esquerdo da mesma. O participante iniciou o 
teste sentado na cadeira e com os pés sem contato com o chão, após o sinal para 
iniciar a execução, levantou-se e foi para a direita, contornou o cone e retornou para 
sentar-se novamente na cadeira retirando os dois pés do chão ao sentar-se, sem 
hesitar fez o mesmo para o lado esquerdo e depois repetiu a ação completa 
contornando assim 2 vezes cada cone no menor tempo possível, avaliou a 
capacidade do idoso na sua agilidade e equilíbrio em situações da vida. 
Para obter os dados de força foi utilizado o teste de Sentar e Levantar que 
tem como característica expressar os resultados em uma relação de repetições no 
tempo determinado com a utilização de cronômetro e uma cadeira. O idoso ficou 
sentado na cadeira com os pés na distância dos ombros e os membros superiores 
cruzados, ao aviso do pesquisador, levantou e sentou o maior número de vezes 
possíveis dentro de um tempo de 30 segundos sem utilizar o auxílio dos membros 
superiores. 
Para coletar dados de flexibilidade foi utilizado o teste FLEX da bateria de 
testes AAHPERD (1990). Que tem como característica expressar os resultados em 
uma escala de distância, tipicamente em centímetros com a utilização de réguas e 
fitas métricas. O idoso sentou no chão com as pernas retas e os pés afastados a 
30,4cm de distância, no chão continha uma marcação de 63,5cm, com a marcação 
do 0cm virado a ele, ele levou a régua no máximo que conseguiu pela marcação do 
chão e segurou por 2 segundos na posição, houveram duas tentativas para realizar 
o teste e o maior valor foi levado em consideração. 
8 
 
A amostra do presente estudo foi caracterizada através da estatística 
descritiva: a média aritmética (X) foi utilizada como medida de tendência central, o 
desvio padrão (S) como principal medida de dispersão. Para correlacionar as 
variáveis foi utilizado o teste de correlação “r de Pearson”. A estatística foi feita com 
o auxílio pacote estatístico Statistical Package for the Social Science, versão SPSS® 
20.0 (Chicago, IL, USA). 
 
RESULTADOS 
 
 Os resultados encontrados no presente estudo são apresentados logo abaixo. 
Na tabela 1 são apresentadas as características antropométricas dos componentes 
da amostra. De acordo com a média do IMC, a amostra classificou-se como eutrófica 
quando comparado com a norma proposta por Lipschitz (1994) que recomenda 
valores de IMC para idosos de 22 a 27 Kg/m2. 
 
 Tabela 1 – Características antropométricas da Amostra 
 total 
Variáveis N= 16 
 Média±DP V. máximo V. Mínimo 
Idade (anos) 67,43±5,44 80,00 60,00 
M. Corporal (Kg) 63,33±9,48 79,00 49,00 
Estatura (m) 1,55±0,04 1,63 1,48 
IMC (Kg/m2) 26,12±3,43 32,47 21,23 
 
 
 Os resultados dos testes que compõem a bateria GDLAMe a classificação do 
nível de funcionalidade da amostra são apresentados em seguida (TABELA 2). De 
acordo com a classificação proposta pelo GDLAM (DANTAS e VALE, 2004) o nível 
de funcionalidade dos componentes da amostra foi fraco. Em relação a força dos 
membros inferiores a amostra apresentou nível bom quando comparado com a 
classificação de Senior Fitness Test (RIKLI, 2001). Ao comparar o nível de 
flexibilidade da amostra com a proposta da AAPHERD (1990) verificou-se que a 
média da amostra é regular. 
 
 
9 
 
 Tabela 2 – Resultados dos testes realizados 
Variáveis N= 16 
 Média±DP V. máximo V. Mínimo 
C10m (seg,) 8,29±1,09 10,00 6,520 
LPS (seg,) 14,04±2,55 19,10 9,49 
LPDV (seg,) 7,14±3,49 13,26 1,80 
LCLC (seg,) 54,38±7,49 67,89 45,59 
FLEX (cm) 39,50±9,37 53,00 23,00 
SENTLEV (Repts) 11,75±2,56 18,00 7,00 
IGGDLAM 37,78±4,80 47,39 28,80 
 Legenda: C10m: Caminhar 10 metros. LPS: Levantar-se da 
Posição Sentada. LPDV: Levantar-se da Posição 
Decúbito Ventral. LCLC: Levantar-se da Cadeira e 
Locomover-se pela Casa. FLEX: Teste de 
Flexibilidade. SENTLEV: Sentar e Levantar. 
IGGDLAM: Índice geral GDLAM. 
 
 
 Este estudo verificou a correlação entre o nível de funcionalidade, a força 
muscular de membros inferiores e a flexibilidade de quadril e dorso. Observou-se 
correlações fraca entre a funcionalidade (bateria GDLAM) e a força muscular 
(r= 0,412) e entre a funcionalidade e a flexibilidade (r= 0,336), apresentadas logo 
abaixo (TABELA 3). Analisou-se também a correlação de cada um dos testes 
separadamente. Verificou-se correlação forte entre o teste de C10m e SENTLEV 
(r= 0,803) e correlação moderada entre o teste de flexibilidade (sentar e alcançar) e 
LPDV (r= 0,532). Os demais testes apresentaram correlação baixa. 
 
 
 Tabela 3 - Correlação entre Funcionalidade, Força 
 e a Flexibilidade 
Variáveis 
 FLEX SENTLEV 
C10m 0,261 0,803 
LPS 0,532 0,118 
LPDV 0,025 0,340 
LCLC 0,397 0,120 
IGGDLAM 0,336 0,412 
 
 
 
10 
 
DISCUSSÃO 
 
Com o envelhecimento, é provável que o peso corporal aumente e em 
consequência deste fenômeno, o IMC também aumente. A associação do sobrepeso 
ou obesidade com o envelhecimento pode acarretar diversos problemas de saúde, e 
em consequência disto, a diminuição da capacidade funcional e do grau de 
independência dos idosos (FALSARELLA et al., 2014). Embora pareça evidente que 
o sobrepeso aumente a dificuldade de desempenhar tarefas no dia-a-dia, o 
desempenho funcional parece não ser afetado pelos valores de IMC. No presente 
estudo, a amostra teve seu IMC classificado como eutrófico (LIPSCHITZ, 1994), 
entretanto o desempenho funcional foi fraco. Outros estudos feitos com idosos ativos 
(LUCIO et al., 2011; RASO et al., 2002) observaram que o IMC não apresentou 
correlação com o desempenho funcional. Desta forma, é possível que o IMC não 
tenha sido o fator que mais contribuiu para o fraco desempenho funcional dos idosos 
que compuseram a amostra do presente estudo. 
Em relação a força dos membros inferiores dos integrantes da amostra, esta 
foi classificada como boa, apesar do desempenho funcional da amostra ter sido 
fraco. Um dos prováveis fatores que podem ter influenciado no nível de força da 
amostra é o fato dos idosos da serem fisicamente ativos. Essa suposição é 
reforçada pelo estudo de Da Silva et al. (2011) que encontrou nível de força 
muscular de membros inferiores alta em idosos fisicamente ativos quando 
comparados com idosos sedentários. Outro estudo (LIMA et al., 2012) verificou que 
quando o tipo de atividade física utilizada é o treinamento de resistência, a influência 
nos níveis de força é maior. 
No presente estudo, a amostra utilizada era fisicamente ativa e entre as 
atividades que realizam na instituição que faziam parte, estavam os exercícios de 
força e resistência muscular localizada, justificando o nível de força encontrado. Os 
exercícios de força e resistência muscular são importantes e tem dentre outros 
objetivos, a proteção muscular e óssea dos praticantes, pois o envelhecimento traz 
consigo um declínio da massa muscular e óssea (sarcopenia e osteopenia). 
Um estudo (REBELLATO et al., 2006), que acompanhou por 2 anos as 
atividades oferecidas a um grupo de idosos observou que os idosos que praticavam 
atividades físicas e apresentavam bons níveis de força, tinham um rápido declínio 
nessa valência ao parar o programa de exercícios. É importante perceber que 
11 
 
melhores níveis de força podem proporcionar melhor qualidade de vida aos idosos, e 
tornar possível realizar atividades como, sentar e levantar de uma cadeira, arrumar a 
casa, dentre outras atividades básicas de vida diária, sem nenhuma ou com pouca 
dificuldade. 
Analisando a flexibilidade da amostra do presente estudo, verificou-se um 
nível regular. Entretanto, sabe-se que um bom nível de flexibilidade é importante 
para conseguir uma boa funcionalidade em atividades diárias, pois é com ela que 
será possível o idoso alcançar algo no chão, pentear o próprio cabelo e ter uma boa 
mobilidade. Guadagnine e Olivoto (2004) analisaram através do teste de sentar e 
alcançar a flexibilidade de idosos ativos e constataram que 70% dos idosos que 
praticavam exercícios regularmente apresentam bons níveis de flexibilidade. 
Como a amostra do presente estudo foi composta por idosas fisicamente 
ativas que realizavam atividades físicas regulares por 3 vezes/semana durante 1 
hora, era esperado que o nível de flexibilidade fosse alto. Entretanto, o fato do 
programa de exercícios ofertado pela instituição priorizar a força e resistência 
muscular localizada, utilizando a flexibilidade apenas como uma preparação pré-
exercício (alongamento no início das atividades), pode ter influenciado neste 
resultado. 
Em relação a funcionalidade os resultados mostraram que a amostra 
apresentou um nível fraco, apesar de apresentar bons níveis de força e níveis 
regulares de flexibilidade. Diferentemente, outros estudos que avaliaram a 
funcionalidade em idosos fisicamente ativos encontraram bons níveis de 
desempenho funcional, principalmente quando comparados com idosos sedentários 
(SILVA et al., 2010; ALFIERI et al., 2009). 
Possivelmente o desempenho funcional da amostra do presente estudo não 
tenha sido bom pelo fato do programa de exercícios que estes estavam envolvidos 
priorizar apenas a força e a resistência muscular, ignorando o fato de que atividades 
físicas que combinem as variáveis da aptidão física relacionada a saúde contribuam 
mais para o desempenho funcional. Reforçando esta hipótese, alguns estudos 
verificaram que atividades físicas que proporcionam estímulos músculos-
esqueléticos e proprioceptivos (GAUCHARD et al., 2003) ou utilizem exercícios 
multi-sensoriais (NAGY et al., 2007), ou combinem o equilíbrio com outras variáveis 
da aptidão física (NITZ; CHOY, 2004) podem apresentar melhores resultados para o 
desempenho funcional. 
12 
 
 Por fim, ao correlacionar os resultados de força e flexibilidade com a 
funcionalidade através da bateria de testes do GDLAM verificou-se uma baixa 
correlação (r= 0,412 e r= 0,336 respectivamente), o que de acordo com a hipótese 
inicial não era esperado, pois acreditava-se que quanto melhor os resultados em 
força e flexibilidade, melhor seria o desempenho funcional. 
Outros estudos encontraram resultados semelhantes ao comparar alguns 
testes funcionais com a força e flexibilidade. Gadelha et al. (2014) em estudo 
realizado com 137 mulheres com osteopenia e fisicamente ativas, encontrou 
correlação fraca entre os testes SENTLEV e a força (r=0,100). Outro estudo 
(GONÇALVES et al., 2010) também verificou correlação baixa entre a força e a 
funcionalidade. Garcia et al. (2015), ao correlacionar capacidade funcional, força e 
massa muscular em idosas, concluiuque há uma associação da capacidade 
funcional apenas com o desempenho muscular e não com a massa muscular. Os 
mesmos autores também observaram correlação positiva baixa entre o nível de 
atividade física e todas as variáveis de desempenho muscular. Diferentemente, 
Roncato et al. (2014), não encontrou correlação entre a capacidade de produzir 
força máxima e o desempenho funcional em mulheres idosas, através dos testes 
TUGT (r=-0,44), CAM6m (r=-0,23) e SENTLEV (r=-0,09). 
Já para a flexibilidade, outro estudo (GERALDES et al., 2008), correlacionou a 
flexibilidade das articulações glenoumeral e coxofemoral com a funcionalidade de 
idosas, e observou correlações significantes que variavam entre r= 0,45 a 0,49 para 
os testes de SENTLEV e CAM6m. Os autores ainda verificaram que o desempenho 
funcional esteja mais ligado ao somatório de amplitudes de movimentos de várias 
articulações do que a amplitude de uma articulação isolada. 
Apesar do presente estudo verificar correlações baixas entre força, 
flexibilidade e desempenho funcional, sabe-se que estas variáveis são aptidões 
físicas relacionadas a saúde, e com isso, torna-se importante na manutenção ou 
melhoria dos níveis de funcionalidade, para que atividades da vida diária como 
locomover-se com baixos riscos de queda, calçar sapatos, vestir-se, pentear os 
cabelos, dentre outras sejam possíveis de serem feitas. 
 
 
 
 
13 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Apesar da força dos membros inferiores apresentar um bom nível e a 
flexibilidade apresentar nível regular, o desempenho funcional foi fraco. As 
correlações encontradas entre a funcionalidade e a força muscular e entre a 
funcionalidade e a flexibilidade foram fracas, mesmo sendo verificada correlação 
forte entre o teste de C10m e SENTLEV, e correlação moderada entre o teste de 
flexibilidade e LPDV. 
Desta forma, é importante perceber que apesar da força e flexibilidade ser 
variáveis da aptidão física importantes para realizar atividades como, sentar e 
levantar de uma cadeira, arrumar a casa, dentre outras atividades básicas de vida 
diária, é fundamental para o idoso se envolver em programas de atividades físicas 
que enfatizem também outras variáveis da aptidão física relacionada a saúde como 
equilíbrio, agilidade e coordenação, pois a cada variável isoladamente parece 
contribuir de forma limitada para a melhoria do desempenho funcional. 
 
 
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Maio de 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
ANEXO 
 
Protocolo GDLAM de avaliação de autonomia funcional (DANTAS; VALE, 
2004) 
Trata-se de uma bateria de testes composto por 4 testes: caminhar 10 metros 
(C10m), levantar-se da posição sentada (LPS), levantar-se da posição decúbito 
ventral (LPDV) e levantar-se da cadeira e locomover-se pela casa (LCLC), que 
avaliam respectivamente a velocidade para caminhar, a capacidade funcional da 
extremidade inferior, a habilidade de levantar-se do chão e a capacidade do idoso na 
sua agilidade e equilíbrio, em situações da vida. 
 Todos os testes serão cronometrados e terão seus resultados em segundos e 
utilizará a seguinte fórmula para analisar os dados coletados: 
 
Onde: 
C10m, LPS, LPDV e LCLC = tempo aferido em segundos. 
IG = índice GDLAM em escores. 
 Teste de Sentar e Levantar (ARAÚJO, 1999) 
O teste pode ser realizado em qualquer local, desde que o solo seja plano e 
não escorregadio. Para execução do teste o participante deverá estar descalço e 
sem meias, também não poderá utilizar roupas que prejudiquem sua mobilidade. O 
avaliador orientará o participante a procurar sentar e levantar, sem se desequilibrar, 
e utilizando o menor número de apoios que você consiga. O avaliador fica próximo 
ao avaliado para oferecer-lhe segurança em caso de desequilíbrio, procurando 
posicionar-se em diagonal, de modo a ter melhor ângulo de visão para identificar o 
uso de apoios e a presença ou ausência de qualquer desequilíbrio. Completado o 
ato de sentar é atribuída a nota e solicitado ao avaliado que se levante e novamente 
o avaliador confere uma nota. Enquanto é válido cruzar as pernas para sentar ou 
levantar, não se permite que o indivíduo se jogue para trás ao tentar sentar-se. A 
velocidade de execução não é especificamente medida, mas recomenda-se que o 
indivíduo realize os dois atos de forma e com velocidade naturais, já que a rapidez 
relativa não está sendo mensurada e não é observada na avaliação. São 
normalmente feitas duas tentativas, procurando melhorar o resultado da primeira 
para a segunda. Caso o avaliador perceba que o indivíduo, por qualquer razão, pode 
ainda melhorar a técnica de execução, outras tentativas podem ser feitas. Cabe ao 
avaliador orientar como, eventualmente, o indivíduo poderá melhorar seus 
resultados, sem pôr em risco sua integridade física. 
Teste de Flexibilidade (FLEX) (AAHPERD et al., 1990). 
Teste de flexibilidade (FLEX) • Instrumentos: fita adesiva e régua de metal 
maior de 63 cm. • Organização do teste: uma fita adesiva de 50,8 cm foi afixada no 
solo e uma fita métrica de metal também foi afixada no solo perpendicularmente, 
com a marca de 63,5 cm diretamente colocada sobre a fita adesiva. Foram feitas 
19 
 
duas marcas equidistantes 15,2 cm do centro da fita métrica. • Posição do avaliado: 
o participante, descalço, senta-se no solo com as pernas estendidas, os pés 
afastados 30,4 cm entre si, os artelhos apontando para cima e os calcanhares 
centrados nas marcas feitas na fita adesiva. O zero da fita métrica aponta para o 
participante. • Posição do avaliador: ao lado do avaliado, segurando o joelho do 
avaliado para não permitir que o mesmo se flexione. • Procedimento: com as mãos 
uma sobre a outra, o participante vagarosamente desliza as mãos sobre a fita 
métrica tão distante quanto pode, permanecendo na posição final no mínimo por 2 
segundos. São oferecidas duas tentativas de prática, seguidas de duas tentativas de 
teste. O resultado final é dado pela melhor das duas tentativas anotadas. 
 
 
 
 
 
Escore: 
Classificação: Medidas em cm: 
Muito Fraco ≤ 26 
Fraco 27 - 34 
Regular 35 - 41 
Bom 42 - 49 
Muito Bom ≥ 50

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