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ANÁLISE ERGONÔMICA DE TRABALHADOR EM REGIME DE HOME OFFICE

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1 Alunos 
2 Tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Segurança no Trabalho (SEG0819) – Prática do Módulo 
II - 07/12/20 
ANÁLISE ERGONÔMICA DE UM 
TRABALHADOR EM REGIME DE HOME OFFICE 
 
Camila Farias¹ 
Marco Aurélio Cunha¹ 
 
Douglas Abraão Gauer² 
 
RESUMO 
 
A ergonomia surge com o propósito de adaptar o ambiente de trabalho ao homem, 
proporcionando mais qualidade de vida, evitando o adoecimento, aumentando a produtividade e 
promovendo a saúde. Contudo, a atual situação em que o mundo se encontra, devido a pandemia 
causada pelo novo coronavírus, obrigou as instituições a implantarem um método de trabalho até 
então não comumente praticado, o chamado home office. Do dia para noite, os funcionários viram 
suas casas se transformarem em seus novos locais de trabalho. Com isso, surge a preocupação 
com a ergonomia. E então a necessidade de realizar uma análise ergonômica no local que o 
funcionário destina para realizar suas atividades. Através da aplicação do método de RULA 
(Rapid Upper Limb Assesstment), foram identificados distúrbios dos membros superiores, com 
ênfase em problemas posturais, decorrentes de mobiliário e iluminação inadequados e entre 
outros fatores e, como consequência, há o aparecimento de lesões e patologias. 
 
 
Palavras-chave: Ergonomia. Home office. Método de RULA. 
 
1 INTRODUÇÃO 
Ergonomia, do grego ergo: trabalho e nomos: lei, segundo a International Ergonomics 
Association ([s.d]), “É uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre 
os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e 
métodos a projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema.” 
Para Abrahão et al. (2009, p. 19), a ergonomia tem como objetivo adaptar as situações de 
trabalho respeitando a capacidade e os limites do ser humano, visando o seu bem-estar perante ao 
trabalho, que por sua vez pode adaptar-se ao ser humano. O que não pode acontecer, é que o ser 
humano adapte-se ao trabalho que não respeite os seus limites e suas capacidades. 
Para auxiliar na tarefa de adaptar o trabalho ao homem e entender a relação entre essas 
duas partes, inclusive as condições geradoras de patologias, existe a Análise Ergonômica do 
Trabalho (AET), para Serviço Social da Indústria (2019), é um conjunto de métodos com o 
objetivo de detectar, analisar e aferir detalhadamente as atividades e instrumentos utilizados pelos 
trabalhadores seu ambiente laboral. Além de verificar os impactos que o trabalho gera nos 
2 
 
 
 
trabalhadores, quer sejam eles positivos ou negativos, durante a sua rotina de trabalho como 
também fora dela. 
Inicialmente se abordará a história da ergonomia, pontuando a sua trajetória no decorrer 
dos anos e descrever o método de RULA (Rapid Upper Limb Assesstment). Na sequência, 
apresentar análise ergonômica realizada com trabalhador em regime de home office, bem como 
seus resultados e sugestões de melhorias. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A ergonomia teve suas origens na pré-história quando os primeiros seres humanos 
utilizaram uma pedra, cujo formato se adaptava à anatomia e movimentos de sua mão, como arma. 
Assim, outras ferramentas utilizadas por esses seres primitivos visavam facilitar nas atividades 
rotineiras (caçar, esmagar, cortar, perfurar). Portanto, desde esta época, já era percebido uma 
preocupação em adaptar o ambiente natural às características do homem. (IIDA E BUARQUE, 
2018, p. 7). 
Contudo, a primeira definição de ergonomia foi feita em 1857 pelo polonês Wojciech 
Jastrzebowski em seu artigo “Ensaios da ergonomia ou ciência do trabalho, baseada nas leis 
objetivas da ciência sobre a natureza”. Para Jastrzebowski (1857), “A ergonomia como uma 
ciência do trabalho requer que entendamos a atividade humana em termos de esforço, pensamento, 
relacionamento e dedicação.” 
Até a revolução industrial, as condições de trabalho eram extremamente precárias, jornadas 
de trabalho prolongadas, máquinas e equipamentos que não ofereciam condições alguma de 
conforto aos trabalhadores e ainda crescente número de acidentes e doenças ocupacionais. 
Segundo Brandão, Andrade e Pedrosa (2008), a partir de 1915, durante a Primeira Guerra Mundial, 
a Comissão de Saúde dos Trabalhadores na Indústria de Munições, formada por fisiologistas e 
psicólogos foi fundada e na Segunda Guerra Mundial observou-se que o operador ficava sob risco 
de acidente devido a tensão de sua atividade, houve então a necessidade de adaptar os instrumentos 
ao trabalhador, diminuindo o risco na operação. Após a guerra, surge então a Ergonomics Research 
Society, na Inglaterra, formada por pesquisadores voltados a estudar o ambiente laboral, 
colaborando com a expansão da ergonomia, o que acarretou na melhoria da produtividade e a 
qualidade de vida das pessoas, sobretudo dos trabalhadores, pois todo o conhecimento adquirido 
foi aplicado à essas melhorias. 
Segundo Abrahão et al. (2009, p. 22), a partir de 1980, os ergonomistas focaram na análise 
de sistemas informatizados e automáticos, enfatizando a natureza cognitiva do trabalho. Esses 
sistemas estabeleceram uma nova relação entre o ser humano e o seu trabalho, pois já não é mais 
3 
 
 
 
ele quem executa o trabalho, nesse momento ele passa a coordenar o processo. Contudo, a 
implantação dessas tecnologias não ocasionou grande transformação das situações de trabalho, 
uma vez que encontramos tarefas altamente repetitivas e intensas mesmo em processos com 
elevados níveis de automação. Inclusive, houve um aumento na intensidade de trabalho e com isso, 
novas formas de controle sobre os trabalhadores foram requeridas. Para Abrahão et al. (2009, p. 
24), “Da mesma maneira que aconteceram mudanças nas tecnologias e nas formas de organizar o 
trabalho, aconteceu também, uma evolução significativa do conceito de saúde e da luta para que o 
mundo do trabalho não seja fonte de sofrimento, doenças, lesões e mortes.” 
 De acordo com Abrahão et al. (2009, p. 21): 
 
[...] a ergonomia já nasceu com características de aplicação. Talvez por essa razão, até 
hoje não exista consenso se a caracterizamos como uma disciplina aplicada ou como uma 
ciência. No entanto, o que podemos afirmar é que ela vai além de uma necessidade 
puramente teórica ou formal. Apoiada em métodos e técnicas de análise própria, a ação 
ergonômica busca respostas aos problemas resultantes da inadequação dos artefatos, da 
organização do trabalho e dos ambientes ao modo de funcionamento humano. O produto 
dessas ações se apresenta na forma de soluções de natureza tecnológica ou organizacional 
efetiva para as mais diversas situações de trabalho, e visam a ajudar a transformar a ação 
dos homens apoiada em critérios de conforto, qualidade, eficiência e eficácia. 
Como pode-se observar, o objetivo da ergonomia é transformar o trabalho de forma que o 
mesmo se adapte aos limites e as características do ser humano, por meio de aplicação de estudos, 
pesquisas e análises em todo o processo de trabalho, a fim de que se minimize ou limite as 
condições patogênicas e sobretudo que auxilie na promoção e construção da saúde. 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
Será realizada nesta pesquisa, uma Análise Ergonômica do Trabalho de um trabalhador 
com a função de auxiliar administrativo de uma empresa de contabilidade em regime de home 
office. 
Para realizar a AET, será utilizado o método de RULA. Serão apresentadas as etapas da 
aplicação deste método, bem como os registros fotográficos efetuados durante a aplicação. Em 
seguida, serão apresentados os resultados e sugestão de melhorias. 
 
3.1. EVOLUÇÃO DA ERGONOMIA 
 
Pode-se dizer que já se havia uma preocupação com a ergonomia desde os tempos pré-
históricos, onde os primeiros seres humanos moldavam os seus equipamentos para que os mesmos 
se adaptassem às suas características. De acordo com Abrahão et al. (2009, p. 20): 
 
4 
 
 
 
Historicamente,a adaptação das condições do ambiente ou mesmo das ferramentas de 
trabalho às características humanas remonta aos primórdios da humanidade. Há 
evidências de que o homem das cavernas já se preocupava em produzir artefatos cada vez 
mais apropriados às suas necessidades e características. [...] a criação de uma ferramenta 
simples, a partir de um pedaço de pedra lascada, que supostamente tinha por objetivo 
melhorar o desempenho e o conforto na atividade de caça e na preparação de alimentos. 
A história do homem é permeada por exemplos do aprimoramento de suas técnicas, da 
introdução de novas ferramentas e procedimentos. 
 
A ergonomia, em um contexto mais atual, teve seus primeiros registros na Segunda Guerra 
Mundial, mas precisamente no final. Segundo Padilha (2013, p. 10), durante a guerra, as máquinas 
e os equipamentos não eram pensados para ajustar-se às características, capacidades e limites do 
ser humano. Foi aí que então surgiu a ergonomia, visando unir as novas tecnologias para tornar o 
trabalho mais confortável para o trabalhador. Nessa época, reuniram-se vários especialistas 
(médicos, engenheiros, fisiologistas, psicólogos e antropólogos) para estudar os problemas 
causados pelos equipamentos de guerra. Esses estudos foram tão completos que resultou no seu 
aproveitamento até mesmo após a guerra. 
Ainda de acordo com Padilha (2013, p. 10), com a Revolução Industrial resultante da 
inserção de novas tecnologias e maquinários, acarretou também em muitos problemas para os 
trabalhadores, como longas jornadas de trabalho (esgotando os trabalhadores), manutenção de 
postura estática por parte dos trabalhadores, redução das capacidades laborais, surgimento de 
diversos problemas osteomusculares e entre outros. 
Mais tarde em 1947, é criada a Ergonomics Research Society, a primeira sociedade de 
ergonomia no mundo, abrindo as portas para a ergonomia de fatores humanos. 
Já nas décadas de 60 e 80, houve um crescimento muito rápido da ergonomia, visto que as 
fábricas estavam cada vez mais conscientes quanto a sua importância e a relação desta com o 
trabalho, prestando muito mais atenção nos processos de trabalho, equipamentos, ambiente laboral 
e postura. 
Um grande marco na história da ergonomia foi em 1990, quando o Ministério do Trabalho 
em Emprego, instituiu a Norma Regulamentadora nº 17, através da Portaria 3.751, uma norma 
específica para ergonomia, com o objetivo de estabelecer parâmetros para adaptar o ambiente de 
trabalho às características e capacidades do trabalhador, tornando um ambiente mais seguro e 
confortável. 
Podemos observar que a ergonomia está frequentemente evoluindo, pois, o meio de 
trabalho evolui e com isso novos estudos e análises são realizadas, sempre com intuito de melhorar 
a qualidade de vida do trabalhador. 
 
3.2. TIPOS DE ERGOMONIA 
 
5 
 
 
 
Para Padilha (2013, p. 5), entre os tipos de ergonomia destacam-se: 
 
Ergonomia de Concepção: também chama de Ergonomia Pró-ativa, inicia-se no 
planejamento dos postos através de um estudo aprofundado do ambiente de trabalho, da 
prescrição da tarefa, do conforto e postura do trabalhador, das perspectivas de produção 
durante a concepção do posto, criando assim um posto de trabalho adequado 
ergonomicamente. 
Ergonomia de Correção: é a avaliação do posto já instalado, postura do trabalhador, 
ambiente de trabalho, mobiliário, ferramentas, modo operacional etc., com o objetivo de 
adaptá-los ergonomicamente. A ergonomia de correção também pode ser chamada de 
reativa, pois reage aos problemas detectados. 
 
3.3. RISCOS ERGONÔMICOS 
 
São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, má postura, 
controle da produtividade, situações estressantes, trabalhos em período noturno, jornada de 
trabalho prolongada, monotonia e repetitividade etc. 
 
3.3.1. Consequências do risco ergonômico 
 
Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios 
danos à saúde do trabalhador, pois produzem alterações orgânicas e emocionais, comprometendo 
sua produtividade, saúde e segurança. Exemplos: cansaço físico, dores musculares, hipertensão 
arterial, problemas com o sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, e doenças do sistema 
digestivo (gastrite, úlceras) ansiedade problemas de coluna etc. 
 
3.3.2. Medidas de controle 
 
A fim de se evitar que os riscos ergonômicos comprometam a saúde do trabalhador, é 
necessário o ajuste entre as condições de trabalho e o trabalhador com atenção aos seguintes 
aspectos: praticidade conforto físico e psíquico. Para tal, é preciso adotar algumas medidas como 
melhorias do processo de trabalho, e das condições do local de trabalho, modernização das 
máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento social, modificação do ritmo de trabalho, 
ferramentas adequadas, postura adequadas etc. 
 
3.4. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO – AET 
 
De acordo com Serviço Social da Indústria (2019): 
 
6 
 
 
 
Regida pela Norma Regulamentadora 17 do MTPS, AET é um conjunto de metodologias 
e processos que têm como finalidade buscar, identificar, analisar e aferir com perfeição 
as atividades e equipamentos ou ferramentas utilizados pelos profissionais em seu 
ambiente de trabalho. Também mensuram os impactos positivos ou negativos que o 
trabalho gera direta ou indiretamente nos colaboradores em sua rotina laboral e fora do 
trabalho. 
Sendo assim, são analisados os riscos ergonômicos que o trabalho, suas atividades e 
tarefas podem oferecer. Avalia-se também o ambiente como um todo, o impacto que cada 
elemento gera e como cada aspecto pode prejudicar e até adoecer os profissionais. Tudo 
entra na avaliação: fatores ambientais como a temperatura e a iluminação, fatores 
biomecânicos, organizacionais e outros relacionados ao conforto e bem-estar dos 
trabalhadores. 
 
Sendo a sua realização obrigatória, a AET tem muito a contribuir dentro da instituição, pois 
são avaliados todos os aspectos do trabalho (quem executa, como é executado, onde é executado), 
e isso nos possibilita ter uma visão geral, permitindo que possamos trabalhar em cima dos 
problemas encontrados, transformando o ambiente laboral em um lugar que proporcione conforto 
ao trabalhador, evitando assim, adoecimentos, aumento a produtividade e a promoção da saúde 
como um todo, inclusive no trato psicológico. 
Realizando a AET, não somente o funcionário é beneficiado, mas também a instituição, 
pois uma vez que a empresa identifica os problemas e os trata, não haverá ou diminuirão 
drasticamente, afastamentos de funcionários por doenças relacionadas à ergonomia (LER – Lesão 
por Esforço Repetitivo e DORT – Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho), a 
empresa não estará sujeita a multas e penalidades, diminuição de ação trabalhista relacionada à 
ergonomia, os funcionários se sentirão muito mais motivados e produzirão mais e entre muito 
outro benefícios. 
 
3.5. O MÉTODO RULA (RAPID UPPER LIMB ASSESSTMENT) 
 
O método RULA (Rapid Upper Limb Assessment), Avaliação Rápida do Membro Superior, 
em português, foi desenvolvido em 1993 pelos pesquisadores Lynn McAtamney e Nigel Corlett, 
membros do Institute for Occupational Ergonomics, University of Nottingham (Instituto de 
Ergonomia Ocupacional da Universidade de Nottingham). 
A explicação do método é detalhada pelos autores na publicação intitulada “RULA: a 
survey method for the investigation of work-realted upper limb disorders” (RULA: um método de 
pesquisa para a investigação de distúrbios dos membros superiores relacionados ao trabalho). 
Segundo McAtamney e Corlett (1993), o método RULA permite uma avaliação rápida das 
posturas do pescoço, tronco e membros superiores, juntamente com a função muscular e as cargas 
(força) externas ao qual o corpo é submetido. Os autores afirmam ainda que o RULA foi projetado 
7 
 
 
 
para que sua aplicação se dê sem a necessidade do uso de equipamentos específicos, exigindodo 
analista apenas o uso de papel, caneta e uma prancheta para registro de suas observações posturais. 
O grupo A, é constituído por braços, antebraços e punhos. Analisando-se da seguinte 
forma: 
 Braços: pontuam-se de acordo com o movimento durante a execução da atividade, os 
escores variam de 1 a 4 e deve-se adicionar 1 ponto caso o braço esteja abduzido ou o ombro 
elevado, porém se o braço estiver apoiado pode-se subtrair 1 ponto. 
 
FIGURA 1 – ANÁLISE DA POSTURA E ALCANCES DOS BRAÇOS E OMBROS 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3480045/mod_folder/content/0/Rula.xls?forcedownload=1>. Acesso em: 
03 nov. 2020. 
 
  Antebraços: é similar ao braço, o escore é de 1 ou 2 pontos e deve-se adicionar 1 ponto 
caso o antebraço mova-se lateralmente. 
 
FIGURA 2 – ANÁLISE DA POSTURA E ALCANCES DOS ANTEBRAÇOS 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3480045/mod_folder/content/0/Rula.xls?forcedownload=1>. Acesso em: 
03 nov. 2020. 
 
 Punhos: escore varia de 1 a 3 de acordo com a angulação, com atenção se o punho se 
desvie da linha neutra, caso isso ocorra é adicionado mais 1 ponto. 
 
8 
 
 
 
FIGURA 3 – ANÁLISE DA POSTURA E DESVIOS DOS PUNHOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3480045/mod_folder/content/0/Rula.xls?forcedownload=1>. Acesso em: 
03 nov. 2020. 
 
Após realizada as avaliações, os pontos obtidos nos passos 1, 2, 3 e mais o desvio do punho, 
são identificados na tabela A, conforme a seguir: 
 
TABELA 1 – PONTUAÇÃO GRUPO A 
BRAÇO ANTEBRAÇO 
PUNHO 
1 2 3 4 
LATERALIZAÇÃO - PUNHO 
1 2 1 2 1 2 1 2 
1 
1 1 2 2 2 2 3 3 3 
2 2 2 2 2 3 3 3 3 
3 2 3 2 3 3 3 4 4 
2 
1 2 2 2 3 3 3 4 4 
2 2 2 2 3 3 3 4 4 
3 2 3 3 3 4 4 4 5 
3 
1 2 3 3 3 4 4 5 5 
2 2 3 3 3 4 4 5 5 
3 2 3 3 4 4 4 5 5 
4 
1 3 4 4 4 4 4 5 5 
2 3 4 4 4 4 4 5 5 
3 3 4 4 5 5 5 6 6 
5 
1 5 5 5 5 5 5 6 7 
2 5 6 6 6 6 7 7 7 
3 6 6 6 7 7 7 7 8 
6 
1 7 7 7 7 7 8 8 9 
2 7 8 8 8 8 9 9 9 
3 9 9 9 9 9 9 9 9 
FONTE: Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3480045/mod_folder/content/0/Rula.xls?forcedownload=1>. Acesso em: 
03 nov. 2020. 
 
O grupo B é constituído por pescoço, tronco, pernas e pés. 
  Pescoço: de acordo com a sua postura, seus escores variam de 1 a 4, sendo necessário 
adicionar 1 ponto quando o pescoço está inclinado lateralmente. 
9 
 
 
 
FIGURA 4 – ANÁLISE DA POSTURA E DESVIOS DO PESCOÇO 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3480045/mod_folder/content/0/Rula.xls?forcedownload=1>. Acesso em: 
03 nov. 2020. 
 
  Tronco: escores de 1 a 4 e da mesma forma que o pescoço, se tiver inclinado lateralmente 
ou o indivíduo estiver sentado, deve-se adicionar 1 ponto. Para as pernas e pés é necessário 
adicionar 1 ponto quando os mesmos estão apoiados ou 2. 
FIGURA 5 – ANÁLISE DA POSTURA E DESVIOS DO TRONCO 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3480045/mod_folder/content/0/Rula.xls?forcedownload=1>. Acesso em: 
03 nov. 2020. 
 
 Pernas: deve-se contar um ponto para pés e pernas apoiados na posição sentado, um ponto 
para posição em pé com o peso do corpo distribuído em ambos os pés ou dois pontos para pés e 
pernas sem suporte, em pé ou sentado. 
Os valores obtidos nas avaliações de pescoço, tronco e perna serão utilizados para localizar 
a pontuação na tabela 2. 
TABELA 2 – PONTUAÇÃO GRUPO B 
 TRONCO 
PESCOÇO 
1 2 3 4 5 6 
PERNAS 
1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 
1 1 2 1 2 2 3 3 4 4 4 4 4 
2 1 2 2 2 3 4 4 5 5 5 5 5 
3 2 2 2 3 3 4 4 5 5 5 6 6 
4 2 3 2 3 3 4 4 5 6 6 6 6 
5 3 4 4 4 4 5 5 6 6 6 6 6 
FONTE: Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3480045/mod_folder/content/0/Rula.xls?forcedownload=1>. Acesso em: 
03 nov. 2020. 
 
10 
 
 
 
Deve-se levar em consideração que para os grupos A e B é contabilizado a pontuação para 
o trabalho muscular e força/carga onde: 
Em relação ao trabalho muscular é adicionado 1 ponto se a postura é estática e 1 ponto se 
a postura é dinâmica, mais de 4 movimentos por minuto. 
Para a força/carga é adicionado 0 se a carga intermitente ou força é menor que 2kg; 1 ponto 
se a carga intermitente ou força é de 2 a 10 kg; 2 pontos se houver repetição ou carga estática e 
forças de 2 a 10 kg; 3 pontos se houver repetição ou carga estática e forças superiores a 10 kg; e 3 
pontos se a carga ou força com aceleração do movimento (ação de sacudir e/ou dar solavancos). 
 Depois de verificadas as pontuações dos grupos A (correspondente a linha na tabela 3) e B 
(correspondente a coluna na tabela 3), e adicionando para cada, os valores correspondentes ao 
trabalho muscular e forca/carga, identifica-se a pontuação final na tabela 3. 
 
TABELA 3 – PONTUAÇÃO FINAL 
 1 2 3 4 5 6 7+ 
1 1 2 3 3 4 5 5 
2 2 2 3 4 4 5 5 
3 3 3 3 4 4 5 6 
4 3 3 3 4 5 6 6 
5 4 4 4 5 6 7 7 
6 4 4 5 6 6 7 7 
7 5 5 6 6 7 7 7 
8+ 5 5 6 7 7 7 7 
FONTE: Disponível em: 
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3480045/mod_folder/content/0/Rula.xls?forcedownload=1>. Acesso em: 
03 nov. 2020. 
 
Por fim, ao verificar a pontuação geral, observa-se no quadro 1, as ações a serem tomadas 
perante a situação de trabalho. 
 
QUADRO 1 – PONTUAÇÃO GERAL 
Nível 1 (1 ou 2 pontos): postura aceitável, se não for mantida ou repetida por longos períodos 
de tempo; 
Nível 2 (3 ou 4 pontos): postura a investigar e poderão ser necessárias alterações; 
Nível 3 (5 ou 6 pontos): postura a investigar a alterar rapidamente; 
Nível 4 (7 pontos ou mais): postura a investigar e alterar urgentemente. 
FONTE: Extraído e adaptado de Lynn McAtamney e E Nigel Corlett (1993) 
 
11 
 
 
 
3.6. APLICAÇÃO DO MÉTODO DE RULA EM TRABALHADOR EM REGIME DE 
HOME OFFICE 
 
Primeiramente, vamos apresentar as atividades desenvolvidas pelo funcionário, são elas: 
classificar e realizar conciliações contábeis, registrar lançamentos e auxiliar na apuração de 
impostos, elaborar balancetes, preencher guias de recolhimento entregues aos órgãos do governo 
e redigir relatórios diversos. 
Abaixo serão apresentadas as figuras do desenvolvimento das atividades registradas 
durante a aplicação do método de RULA e, em seguida, as pontuações dispostas em tabelas e 
quadros. 
 
FIGURA 6 – DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 
 
FONTE: Os autores (2020) 
 
FIGURA 7 – DESENVOLVIMETO DAS ATIVIDADES 
 
FONTE: Os autores (2020) 
 
12 
 
 
 
FIGURA 8 – DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 
 
FONTE: Os autores (2020) 
 
FIGURA 9 – DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 
 
FONTE: Os autores (2020) 
 
A aplicação do método de RULA será apresentada em seguida, iniciando com o grupo A 
(braços, antebraços e punhos). 
 
TABELA 4 – AVALIAÇÃO BRAÇOS 
PONTUAÇÃO CONDIÇÃO AVALIADA 
1 Para 20º de extensão e 20º de flexão 
2 Para extensão maior que 20º 
2 Para flexão entre 20º e 45º 
3 Para flexão entre 45º e 90º 
4 Para flexão maior que 90º 
+1 Quando o ombro estiver elevado 
+1 Para braço abduzido 
-1 Quando o braço estiver suportado por algum apoio 
PONTUAÇÃO FINAL PARA BRAÇOS: 5 
FONTE: Os autores (2020) 
 
13 
 
 
 
TABELA 5 – AVALIAÇÃO ANTEBRAÇOS 
PONTUAÇÃO CONDIÇÃO AVALIADA 
1 Para entre 60º e 100º 
2 Para flexão com menos que 60º e mais que 100º 
+1 Quando o antebraço trabalhar cruzando a linha média do corpo 
+1 Quando o antebraço estiver aberto em relação ao tronco 
PONTUAÇÃO FINAL PARA ANTEBRAÇOS: 1 
FONTE: Os autores (2020) 
 
TABELA 6 – AVALIAÇÃO PUNHOS 
PONTUAÇÃO CONDIÇÃO AVALIADA 
1 Para punho em posição neutra 
2 Para flexão ou extensão entre 0º que 15º 
3 Para flexão ou extensão maior que 15º 
+1 Para desvio radial ou ulnar 
+1 Para trabalho com rotação de punho 
PONTUAÇÃO FINAL PARA PUNHOS: 2 
FONTE: Os autores (2020) 
 
Com as pontuações registradas para braços, antebraços e punhos + lateralização de punhos, 
identificamos a pontuação parao grupo A na tabela 1, totalizando 5. 
 Abaixo serão registradas as pontuações para o grupo B (pescoço, tronco e pernas). 
 
TABELA 7 – AVALIAÇÃO PESCOÇO 
PONTUAÇÃO CONDIÇÃO AVALIADA 
1 Para flexão de 0º a 10º 
2 Para flexão de 10º a 20º 
3 Para flexão maior que 20º 
4 Extensão 
+1 Quando o pescoço estiver rotacionando 
+1 Para inclinação lateral do pescoço 
PONTUAÇÃO FINAL PARA PESCOÇO: 1 
FONTE: Os autores (2020) 
 
TABELA 8 – AVALIAÇÃO TRONCO 
PONTUAÇÃO CONDIÇÃO AVALIADA 
1 Trabalho sentado com as costas bem apoiadas e ângulo entre coxas/tronco entre 90º e 110º 
2 Para flexão do tronco para posição em pé entre 0º e 20º 
3 Para flexão do tronco para posição em pé entre 20º e 60º 
4 Para flexão do tronco maior que 60º na posição em pé 
+1 Para rotacionamento do tronco 
+1 Para inclinação lateral do tronco 
PONTUAÇÃO FINAL PARA TRONCO: 1 
FONTE: Os autores (2020) 
 
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TABELA 9 – AVALIAÇÃO PERNAS 
PONTUAÇÃO CONDIÇÃO AVALIADA 
1 Para pernas e pés apoiados na posição sentado 
1 Para posição em pé com o peso do corpo distribuído em ambos os pés 
2 Para pés e pernas sem suporte, em pé ou sentado 
PONTUAÇÃO FINAL PARA PERNAS: 1 
FONTE: Os autores (2020) 
 
Após feito os registros do grupo B, verificamos a pontuação final na tabela 2 cruzando as 
pontuações obtidas, totalizando 1. 
Para cada grupo A e B, contamos a pontuação de trabalho muscular e pontuação 
força/carga, conforme tabelas 10 e 11. 
 
TABELA 10 – TRABALHO MUSCULAR 
PONTUAÇÃO CONDIÇÃO AVALIADA 
+1 Se a postura for estática 
+1 Se a postura for dinâmica, mais de 4 movimentos por minuto 
PONTUAÇÃO PARA GRUPO A: +1 
PONTUAÇÃO PARA GRUPO B: +1 
FONTE: Os autores (2020) 
 
TABELA 11 – CARGA/FORÇA 
PONTUAÇÃO CONDIÇÃO AVALIADA 
0 Carga intermitente ou força menor que 2kg 
1 Carga intermitente ou força de 2 a 10kg 
2 Repetição ou carga estática e forças de 2 a 10kg 
3 Repetição ou carga estática e forças maiores que 10kg 
3 Carga ou força com aceleração do movimento (ação de sacudir e/ou dar solavancos) 
PONTUAÇÃO PARA GRUPO A: 0 
PONTUAÇÃO PARA GRUPO B: 0 
FONTE: Os autores (2020) 
 
TABELA 12 – PONTUAÇÃO FINAL GRUPOS A E B 
 PONTUAÇÃO FINAL 
GRUPO A 6 
GRUPO B 2 
FONTE: Os autores (2020) 
 
Após as pontuações para cada grupo estarem realizadas, cruzamos o resultado para cada 
grupo na tabela 3, o que nos dá uma pontuação final 4. Olhando no quadro 1 tem-se a seguinte 
conclusão: Nível 2 (3 ou 4 pontos): postura a investigar e poderão ser necessárias alterações; 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Com o resultado obtido na Análise Ergonômica do Trabalho realizada, verificamos que há 
necessidade de melhorias na postura e ambiente de trabalho utilizado pelo trabalhador. 
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Quando questionado, o trabalhador diz referir constantes dores na coluna e braços, 
decorrentes do mobiliário, organização do trabalho e equipamentos utilizados. 
De acordo com a NR 17, quando o trabalho desenvolvido pelo trabalhador for em 
escrivaninhas, como no caso do trabalhador avaliado, o ambiente laboral deve atender as 
características antropométricas do trabalhador. Como o trabalhador avaliado desenvolve as suas 
atividades em regime de home office, o ambiente escolhido pelo mesmo para realizar as suas 
atividades, deve ser o mais próximo possível àquele que já está habituado. Desta forma serão 
sugeridas as seguintes alterações: 
 Realizar a troca da cadeira por outra que tenha ajuste de altura, bordas frontais 
arredondadas e encosto levemente adaptado ao corpo para a proteção da região lombar; 
 Implantar suporte para os pés considerando a altura do trabalhador; 
 Modificar a localização dos documentos utilizados pelo trabalhador, o qual precisa 
levantar os braços frequentemente para alcançá-los. Pode ser fornecido um suporte para 
os arquivos, de forma que o próprio trabalhador possa ajustá-lo, proporcionando postura 
adequada e operação; 
 Deve ser fornecido um teclado independente para o que o trabalhador possa ajustar de 
acordo com a tarefa executada; 
 Melhorar iluminação substituindo a luminária do tipo “abajur”, por lâmpada que ofereça, 
no mínimo, 750 luxes, de acordo com a NBR 5413 da ABNT; 
 Não exceder 5 horas de tempo despendido para a entrada de dados em meio eletrônico, 
sendo que no tempo restante devem ser realizadas outras atividades pelo trabalhador, 
desde que não envolva trabalhado repetitivo e nem fadiga visual; 
 Realizar pausas de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhado (Durante as pausas podem 
ser realizados alongamentos). 
5 CONCLUSÕES 
O risco ergonômico está presente em todas as atividades e é responsabilidade de todas as 
instituições realizarem a Análise Ergonômica do Trabalho em todos os postos de trabalho. Tendo 
em vista as orientações que tratam do formato de trabalho denominado home office em decorrência 
da pandemia causada pelo novo coronavírus, as instituições devem ter atenção igual quanto aos 
funcionários que estão trabalhando neste regime. Sendo que a mesma deve prestar todo o suporte 
ao trabalhador para que o mesmo não venha a sofrer nenhum distúrbio ergonômico (LER/DORT), 
mesmo trabalhando em sua própria casa. 
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A empresa deve fornecer os equipamentos e mobiliários de acordo com a Norma 
Regulamentadora nº 17, que trata especificamente de ergonomia. 
Percebemos que há uma deficiência muito grande por parte das empresas em relação 
ergonomia, ainda mais se tratando de home office, com isso, chamamos a atenção para os 
benefícios que as empresas disfrutam ao realizar uma AET e fazer as modificações necessárias 
para o objetivo real da ergonomia, que é adaptar o ambiente de trabalho às características e limites 
do ser humano, seja efetivamente cumprida. 
Uma vez que se tem plena consciência dos benefícios de um ambiente confortável, mesmo 
que esse ambiente seja a residência do seu funcionário, a empresa estará evitando muito problemas 
futuros. 
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6 REFERÊNCIAS

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