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Coleta de água de poço

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UNIVERSIDADE LUTERA DO BRASIL
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE PARÂMETROS 
PARA INDICADORES AMBIENTAIS. 
 
 
  
 
 
 
RELATÓRIO DE COLETA DE ÁGUA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  Nomes: Matheus Aguiar / Anderson Gabriel Augustin da Silva 
 
Professora: Tânia Renata Prochnow  
  
  
09 de Dezembro de 2014
Introdução
 
Neste relatório mostraremos, métodos de análises de águas, que foram realizadas em laboratórios para obtermos parâmetros e indicadores da amostra analisada em cima da resolução do CONAMA 357,PORTARIA 518,CONSEMA 128 e CONAMA 430. 
Relatório de Coleta de Amostra de Água
  
Higienização do Recipiente
  
O recipiente que foi utilizado para o armazenamento da amostra da água coletada foi devidamente limpo com água e sabão e enxaguado por inúmeras vez até o momento em que já não havia mais algum resquício de espuma dentro, do recipiente e depois foi enxaguado por duas vez com água fervida em temperatura ambiente e fechado com a sua própria tampa também devidamente higienizada até o momento da coleta.  
  
Ambientação  
  
A ambientação deu-se por pegar o recipiente devidamente higienizado e colocado ate meio recipiente de água da fonte de coleta e fechado novamente e agitado por algum tempo de cerca de 1 (um) à 2 (dois) minutos, e depois refeito o processo por mais duas vezes só que por um pouco menos de tempo cerca de 30 a 50 segundos.  
  
  
Caracterização da Coleta 
  
Data
A amostra de água foi coletada no dia 07/10/2014 em uma terça-feira em um poço artesiano de profundidade de 90metros as 08:20 da manhã.
  
Clima  
No dia da coleta da amostra a água estava em uma  temperatura ambiente de 19 °C e a temperatura do ar estava em 25ºc, com poucas nuvens e sem previsão de chuva.   
  
Quem Coletou  
A amostra foi coletada por Matheus Diefenthaler de Aguiar  
  
Descrição do Local 
A amostra de água foi coletada em São Leopoldo.  
Rua: Leão XIII. 
Bairro: Santa Tereza. 
Latitude:29.7841 Longitude:51.1341 
	
Parâmetros analisados
pH –
O monitoramento do pH é um importante indicador sobre a qualidade da água.
pH é o símbolo para a grandeza físico-química potencial hidrogeniônico ou potencial de hidrogénio, que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.
Uma água mineral de boa qualidade deve ter um pH compreendido entre 7,0 e 7,5. O sangue de um humano saudável tem um pH de 7,35 a 7,45 e contém cerca de 90 a 95% de água. O nosso corpo tenta manter o pH sanguíneo dentro destes valores, extraindo minerais do organismo para manter o pH. Quando não consegue equilibrar o pH, o nosso corpo torna-se ácido e propenso à infestação por parasitas e todos os males que eles trazem.
Um pH levemente alcalino do sangue aumenta a oxigenação das células e a imunidade, uma vez que, vírus e bactérias precisam de um meio ácido para sobreviver. Assim como o fogo precisa de oxigênio para existir, os vírus e bactérias necessitam de um meio ácido para se manterem vivos. Sendo assim, beber água com um pH neutro ou levemente alcalino contribui, também, para que o nosso corpo mantenha o seu pH nos níveis adequados.
O monitoramento do pH é um importante indicador sobre a qualidade da água. Qual a importância do pH na água? Uma água mineral de boa qualidade deve ter um pH compreendido entre 7,0 e 7,5. O sangue de um humano saudável tem um pH de 7,35 a 7,45 e contém cerca de 90 a 95% de água. O nosso corpo tenta manter o pH sanguíneo dentro destes valores, extraindo minerais do organismo para manter o pH. Quando não consegue equilibrar o pH, o nosso corpo torna-se ácido e propenso à infestação por parasitas e todos os males que eles trazem. Um pH levemente alcalino do sangue aumenta a oxigenação das células e a imunidade, uma vez que, vírus e bactérias precisam de um meio ácido para sobreviver. Assim como o fogo precisa de oxigénio para existir, os vírus e bactérias necessitam de um meio ácido para se manterem vivos. Sendo assim, beber água com um pH neutro ou levemente alcalino contribui, também, para que o nosso corpo mantenha o seu pH nos níveis adequados.
O pH pode ser determinado usando um medidor de pH (também conhecido como pHmetro) que consiste em um eletrodo acoplado a um potenciômetro. O medidor de pH é um milivoltímetro com uma escala que converte o valor de potencial do eletrodo em unidades de pH. Este tipo de elétrodo é conhecido como eletrodo de vidro, que na verdade, é um eletrodo do tipo "íon seletivo".
O pH pode ser determinado indiretamente pela adição de um indicador de pH na solução em análise. A cor do indicador varia conforme o pH da solução. Indicadores comuns são a fenolftaleína, o alaranjado de metila e o azul de bromofenol.
Oxigênio Dissolvido (OD)
Quantidade de oxigênio atmosférico dissolvido na água ou efluente devido à diferença de pressão parcial, geralmente expressa em parte por milhão (ppm) com temperatura e pressão específicas. Também há produção de oxigênio dissolvido - OD pelos organismos fotossintéticos e pela introdução de aeração artificial. Este parâmetro determina a capacidade de um corpo d'água de manter vida aquática e a capacidade de autodepuração de ambientes naturais e de estações de tratamento de esgotos. Em estações de tratamento, o OD define a eficiência dos processos, de forma que quanto maior a atividade bacteriana para consumir matéria orgânica, menor será a quantidade de oxigênio dissolvido na água. 
O oxigênio dissolvido é o principal parâmetro de caracterização dos efeitos da poluição por lançamentos orgânicos. 
O oxigênio é um gás pouco solúvel em água. Sua solubilidade depende da temperatura, pressão e da concentração de cloretos. Desse modo, um litro de água com concentração de cloretos igual a zero, a 0,0 0C, exposto ao ar saturado de umidade e sob uma pressão atmosférica ao nível do mar, conterá em solução, 14,62 mg/l de oxigênio. Nas mesmas condições e a 30 0C (frequentemente observada em lagos tropicais), a quantidade de oxigênio solubilizada será de 7,59mg/l., ou seja, praticamente a metade do valor a 0,0 oC.
A saturação de oxigênio é a quantidade máxima de oxigênio que pode ser dissolvida na água em determinada pressão e temperatura, e concentração de cloretos.
Valores de OD superiores à saturação são indicativos da presença de algas. Valores de OD = 2 mg/L só sobrevivem os peixes mais resistentes.
Os organismos vivos dependem de uma forma ou de outra de oxigênio para manter os processos metabólicos de produção e energia e de reprodução.
Em corpos d'água, as medidas de OD são vitais para a manutenção de condições oxidantes (aeróbias) para degradar a matéria orgânica. A matéria orgânica biodegradável, constituída principalmente por proteínas, carboidratos e gorduras, lançada na água será degradada pelos organismos decompositores presentes no meio aquático da seguinte maneira:
Na presença de oxigênio dissolvido no meio, a decomposição será feita por bactérias aeróbias que consomem o oxigênio dissolvido existente na água.
Na ausência de oxigênio dissolvido e em condição anóxidas a biota se limita a comunidades de microrganismos que substituem o oxigênio por outros oxidantes, como o NO3-.
Na ausência de oxigênio dissolvido e em condições anaeróbias, as bactérias estritamente anaeróbias promoverão a decomposição da matéria orgânica com a formação de gases como o gás sulfídrico (causando maus odores) e metano, além de conferir sabor e aspectos indesejáveis à água.
A principal condição determinante para um perfeito equilíbrio entre os seres de uma comunidade aquática é a quantidade de Oxigênio Dissolvido – OD na massa líquida.
Um corpo de água poluído por lançamento de matéria orgânica biodegradável sofre um processo natural de recuperação denominado autodepuração. A matéria orgânica biodegradável é consumida pelos decompositores aeróbios, havendo um decréscimo nas concentrações de OD na água.
Turbidez
Turbidez, ou turvação, é uma propriedade física dos fluidos que se traduz na redução da sua transparência devido à presença de materiais em suspensão que interferem com a passagem da luz através do fluido.A complexidade das interações ópticas entre a luz incidente, as propriedades ópticas dos materiais dissolvidos e em suspensão e as características do fluido, em particular o seu índice de refração e cor, torna a turbidez numa propriedade visual essencialmente subjetiva, não se comportando como uma grandeza física diretamente mensurável.
Por definição, a turbidez é causada pela presença de materiais em suspensão, isto é de materiais que não estão dissolvidos no fluido, cuja presença altera as suas propriedades ópticas. A turvação pode assim ser causada por uma enorme variedade de matérias em suspensão, de origem orgânica ou inorgânica, variando em dimensão desde partículas coloidais até sólidos de dimensões macroscópicas.
Essa medição é feita com o turbidímetro ou nefelômetro, que compara o espalhamento de um feixe de luz ao passar pela amostra, com um feixe de igual intensidade, ao passar por uma suspenção padrão. Quanto maior o espalhamento, maior se a turbidez.
A turbidez, além de reduzir a penetração da luz solar na coluna d´água, prejudicando a fotossíntese das algas e plantas aquáticas submersas, pode recobrir os ovos dos peixes e os invertebrados bênticos (que vivem no fundo). Os sedimentos em suspensão podem carrear nutrientes e pesticidas, obstruindo as guelras dos peixes, e até interferir na habilidade do peixe em se alimentar e se defender dos seus predadores. As partículas em suspensão localizadas próximo à superfície podem absorver calor adicional da luz solar, aumentando a temperatura da camada superficial da água.
Condutividade
A condutividade é uma medida da capacidade de conduzir a corrente elétrica. A unidade da condutividade é μs/cm. 
A condutividade elétrica da água representa a facilidade ou dificuldade de passagem da eletricidade na água. Os compostos orgânicos e inorgânicos contribuem ou interferem na condutividade, de acordo com sua concentração na amostra, e a correta representação da temperatura possui um fator preponderante na medição correta da condutividade elétrica.
Valores de condutividade elétrica da água são utilizados há décadas como indicativos da qualidade da água, com sua representação pelo Sistema Internacional em unidades miliSiemens por cm (mS/cm) ou micro Siemens por cm (μS/cm).
Na “água destilada” ou “água deionizada”, conceito de água isenta de outros componentes que não seja H2O, a condutividade é praticamente zero uS/cm, o que indica que a água é um isolante elétrico. Portanto a obtenção de “água destilada” originária da simples evaporação e condensação da água utiliza conceitos simples e pode ser obtida por qualquer estudante de ensino médio, desde que utilizando técnicas e equipamentos adequados. Porém, a água é um solvente universal e em interação com o meio acaba por incorporar compostos gasosos em sua composição, pelo simples contato com o ar o que altera sua composição até a obtenção do equilíbrio com os gases do meio. O mais comum é utilizarmos água destilada (processo de condensação) ou deionizada (quando os sais são removidos), onde a condutividade está em valores entre 0,5 uS/cm a 5 uS/cm.
A condutividade elétrica em uma água é representada em sua maioria por sólidos dissolvidos em água, dos quais se destacam dois tipos: compostos iônicos e compostos catiônicos. Os compostos iônicos (cargas negativas, que possuem elétrons livres na camada de valência) são sólidos que se dissolvem em água e caracterizados como sendo cloretos, sulfatos, nitratos e fosfatos. Os compostos catiônicos (cargas positivas, que perderam elétrons na camada de valência) também interferem na condutividade elétrica da água e possuem cátions de sódio, magnésio, cálcio, ferro, alumínio e amônio. Desta forma, quando mensuramos a condutividade elétrica de uma amostra, estamos na realidade quantificando uma grande quantidade de compostos nela contidos - uns positivos, outros negativos - e que, em solução, permitem a passagem da eletricidade. Materiais orgânicos, como óleos, graxas, álcool, fenóis não possuem a capacidade de conduzir eletricidade. Assim quando se apresentam na forma dissolvida na água, a condutividade elétrica é severamente reduzida; e chega a zero, quando o produto está em fase livre (presença do produto em camada).
Compostos catiônicos e aniônicos permitem a passagem da eletricidade, porém em quantidades diferentes para cada material. Compostos de Hidrogênio são aqueles que melhor conduzem essa eletricidade, seguidos dos peróxidos e cloretos. Porém os bicarbonetos metálicos dissolvidos possuem características totalmente diferentes dos compostos até aqui mencionados. Os Bicarbonatos de Cálcio e Magnésio, quando dissolvidos na água, são facilmente notados. Bicarbonatos dissolvidos na água a tornam “água dura” termo que define águas que não fazem espuma, que, quando evaporadas, deixam materiais sólidos nas superfícies, os carbonatos. Outro efeito muito conhecido é a extrema redução da condutividade elétrica da água, tornando-a isolante como a água destilada.
Existem vários fatores que influenciam a condutividade de uma água, entre os quais se destacam:
O tipo de iõns presentes na água e a concentração dos mesmos;
A força iónica da água – medida existente no campo elétrico devido aos iõns presentes na água;
Temperatura.
O fator temperatura interfere na mobilidade dos iõns afetando, assim, a condutividade das soluções. A medição da condutividade serve para:
Verificar a pureza de uma água destilada ou deionizada;
Verificar variações nas concentrações das águas minerais;
Calcular o teor em substâncias iónicas dissolvidas.
Salinidade
A salinidade refere-se à quantidade total de sais minerais dissolvidos na água e pode ser determinada como sólidos totais dissolvidos ou como sais totais dissolvidos.
Existem algumas hipóteses sobre as fontes de enriquecimento de sais para a água do mar, sem que a ocorrência de uma delas possa significar a ausência da outra:
As rochas da crosta vão-se desgastando por erosão e uma parte dissolvida desse material, que origina os sais, é transportada para o oceano pelos rios. Esta é a hipótese mais conhecida e durante longo tempo se acreditou ser a única. Porém a análise comparativa entre os sais dissolvidos transportados pelos rios e a composição dos sais presentes na água do mar demonstrou que nem todo sal existente poderia ter se originado somente através desse processo.
As erupções vulcânicas libertam substâncias (tais como dióxido de carbono, cloro e sulfato) para a atmosfera, uma parte das quais acaba transportada com a precipitação diretamente para o oceano ou indiretamente através dos rios.
Nos processos vulcânicos existentes nos assoalhos marinhos, as lavas originárias do manto trazem diretamente ao oceano água juvenil, ou seja, água contida nas camadas interiores do planeta e que nunca esteve na forma líquida na superfície da Terra (por nunca ter estado antes na superfície terrestre leva o nome de água juvenil). Esta água contém, em solução, vários constituintes químicos, como cloretos, sulfatos, brometos, iodetos, carbono, cloro, boro, nitrogênio e muitos outros.
Além disso, devido ao calor do magma, a água fria dos fundos dos oceanos, ao passar pelas rochas do assoalho, se aquece e troca elementos químicos com o meio rochoso. Ao ascender, integra-se ao ambiente oceânico.
Para além destas fontes naturais, há ainda sais que provêm de poluentes gasosos, líquidos ou sólidos.
Dureza
Dureza é uma medida de concentração de cátions cálcio (um dos cátions inorgânicos em maior concentração em águas) e de cátions magnésio, na forma de carbonatos, presentes em águas.
Quando a dureza é devida aos sais bicarbonatos e carbonatos (de cálcio, magnésio, e outros), denomina-se temporária pois pode ser eliminada quase totalmente pela fervura; quando é devida a outros sais, denomina-se permanente. As águas duras, em função de condições desfavoráveis de equilíbrio químico, podem incrustar nas tubulações e dificultar a formação de espumas com o sabão.
As águas podem ser consideradas “moles ou brandas” quando têm até 20mg/L de CaCO3, moderadamentebrandas com até 40mg/L, moderadamente duras com até 80mg/L, duras com até 120mg/L de CaCO3, e muito duras com mais de 120mg/L
Sob o ponto de vista sanitário, as águas duras não apresentam inconvenientes. A presença de sais de cálcio e magnésio na água não representa risco para a saúde, pelo contrário, o cálcio e o magnésio são mesmo recomendados para o crescimento e são elementos saudáveis para os dentes e ossos e podem, inclusivamente, proteger o ser humano de algumas doenças. Por esse motivo a água de torneira pode contribuir para as nossas necessidades diárias de cálcio. 
Cloretos
Estes são extremamente solúveis em água. Podem ser de cálcio, magnésio, sódio, ferro e outros.
	Consumo e o padrão de consumo para quantidade de íons cloreto é 250ppm
	
Os cloretos estão presentes em todas as águas naturais, em concentrações variáveis. As águas da montanha e de terras altas têm normalmente baixo teor, enquanto as águas dos rios e subterrâneas podem possuir quantidades apreciáveis. Os mares e oceanos possuem teores em cloretos elevados. A portaria a n° 518 do Ministério da Saúde de 25 de março de 2004, diz no Art.16: “A água potável deve estar em conformidade com o padrão de aceitação de Segundo o método de Mohr para determinação de cloretos, o haleto é titulado com uma solução padrão de nitrato de prata usando-se cromato de potássio como indicador. No ponto final, quando a precipitação do cloreto for completa, o primeiro excesso de íons Ag+ reagirá com o indicador ocasionando a precipitação do cromato de prata, amarelo avermelhado.
DETERMINAÇÃO DE CLORETOS
O conhecimento do teor de cloretos das águas tem por finalidade obter informações sobre o seu grau de mineralização ou indícios de poluição, como esgotos domésticos e resíduos industriais das águas e por essa razão o sua concentração deve ser conhecida e controlada
Matéria Orgânica
Natural biomassa vegetal e animal.
Antropogênica : esgotos domésticos e águas residuárias de indústrias que processam matéria orgânica (indústrias de alimentos , lacticínios, frigoríficos, cervejarias ,etc).
Moléculas geralmente contendo a forma C H O analisadas pelos ensaios de DQO (Demanda Química de Oxigênio), DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) COT (Carbono orgânico total), OD e amônia. Constituída por proteínas e ureia (altos teores de N) ,carboidratos (Açúcares solúvel ,amido :insolúveis e celulose com baixa biodegradabilidade) , Lipídeos (gorduras graxas e óleos: solúveis em solventes orgânicos) , fenóis, pesticidas e etc. O impacto no corpo hídrico depende da capacidade de autodepuração do mesmo, qual atuam processos físicos (sedimentação da matéria orgânica aeração atmosférica) e principalmente biológicos (assimilação, fotossíntese).
Importância:
Não afetam negativamente o balanço de oxigênio do corpo d`água (aumento do consumo do oxigênio dissolvido), podendo provocar mortandade dos organismos aeróbios, solubilização de diversos compostos químicos de presença indesejável, aumento da toxicidade de vários elementos.
Antropogênica: geração de maus odores e inconvenientes estéticos.
DQO e DBO são determinações indiretas ( DBO5 é uma medida indireto do carbono orgânico biodegradável-matéria orgânica carbonácea).
COT é uma determinação direta.
Sólidos totais
Sólidos totais é o termo dado ao material sólido em suspensão ou dissolvido na água que fica depositado na cápsula depois da evaporação da amostra e sua subsequente secagem em estufa. Uma água com elevado teor de sólidos em suspensão ou dissolvido geralmente possui qualidade inferior ao que diz respeito ao paladar humano bem como sua reduzida capacidade de produzir espuma em presença de sabões.
 Resultados da análises físico-químicas em água de poço artesiano.
	Parâmetro
	Unidade de medida
	Valor medido
	Parâmetro
(CONAMA 357)
	Temperatura do ar
	ºC
	19ºC
	___
	Temperatura da água
	ºC
	19ºC
	___
	pH
	___ Solução pH4 e Ph7
	pH4=10 e Ph7= 13
	pH: 6,0 a 9,0.
	Oxigênio dissolvido
	mgo²/L 
	0,0mgo²/L
	> 6 mg/L O2
	Turbidez
	NTU
	0,5NTU
	40(NTU)
	Condutividade 
	uS.cm-¹
	
	
	Alcalinidade parcial
	mg/L-¹
	3,30mg/L
	1mg/L
	Alcalinidade total
	mg/L-¹
	261mg/L
	1mg/L
	Dureza 
	mg/L (CaCO3)
	179,6mg/L
	500mg/L
	Salinidade
	___
	
	≤ 0,5
	Cloretos
	mgcl.l
	178,22mgcl/L
	250 mg/L
	MO considerando como DBO
	mg/L
	2,65mg/L
	≤ 3
	Sólidos totais
	mg/L
	280mg/L
	500mg/L
Classificação da Amostra 
Os resultados dos parâmetros analisados em laboratório estão de acordo com os limites, da resolução do CONAMA N.357 de 17 de março de 2005 classificação classe 1. Os parâmetros analisados se enquadraram dentro dos limites estabelecidos para a classe 1 com isso consideramos que á nossa amostra se estabelece com classe 1.
A figura abaixo mostra como funciona os poços comuns e artesianos.
Resolução consema nº 128/2006
	
O CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE – CONSEMA, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Estadual nº 10.330, de 27/12/1994: 
Considerando a necessidade de preservar a qualidade ambiental, de saúde pública e dos recursos naturais, quanto ao lançamento de efluentes líquidos em águas superficiais no Estado do Rio Grande do Sul; 
Considerando a necessidade de readequação da forma de controle e fiscalização das atividades geradoras de efluentes líquidos, levando em conta a natureza da atividade e a condição atual das águas superficiais do Estado do Rio Grande do Sul; 
Considerando a readequação da forma de controle e fiscalização das atividades geradoras de efluentes líquidos, não limitada a padrões de concentração; 
Considerando a necessidade de promover o controle do lançamento de efluentes, priorizando os poluentes mais significativos; 
Considerando os aspectos cumulativos pelos quais se caracterizam determinados poluentes; 
Considerando o contínuo desenvolvimento tecnológico e a identificação de novas substâncias tóxicas que conferem periculosidade à saúde pública e ao meio ambiente; Considerando a necessidade de redução progressiva da carga poluidora lançada nos recursos hídricos do Estado do Rio Grande do Sul; 
	
Nossa amostra se enquadra no Art.nº 2º.
XI- Efluentes líquidos domésticos: despejo líquido resultante do uso da água para higiene e necessidades fisiológicas humanas;
Conclusão
  Com este trabalho aprendemos a importância da água, e a sua existência na Terra, que é fundamental para vida. Vimos também como a legislação atua sobre o controle da qualidade da água e sobre a poluição da mesma e o controle do descarte no corpo recptor.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATTALHA, B. L.; PARLATORE, A. C. Controle da qualidade da água para 
consumo humano: bases conceituais e operacionais. São Paulo: CETESB, 
1993. 198p.
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard methods for the 
examination of water and wastewater. 15th ed. New York, 1998. 1134p.
RESOLUÇÃO Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 Publicada no DOU nº 053, de 18/03/2005, págs. 58-63. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA.
RESOLUÇÃO CONSEMA Nº 128/2006 O CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE – CONSEMA, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Estadual nº 10.330, de 27/12/1994;
PORTARIA Nº 518/GM Em 25 de março de 2004.
 
Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.
 
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, INTERINO, no uso de suas atribuições e considerando o disposto no Art. 2º do Decreto nº 79.367, de 9 de março de 1977,
Internet:
www.brasilescola.com
www.wikipedia.org 
www.infoescola.com

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