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Ehrlichia Canis - Erliquiose canina

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Eh��ic��� Ca��s
A esliquiose canina, ou erlichia canis (no latim), também chamada de doença do
Carrapato ou Febre Hemorrágica Canina, é uma doença infecciosa severa ocasionada por
uma bactéria que tem como principal agente os carrapatos (Rhipicephalus sanguineus,
conhecido como carrapato vermelho do cão). Essa doença infecto-contagiosa é causada,
diretamente, por um hemoparasita (um grupo de parasitas que se alojam na corrente
sanguínea do hospedeiro) intracelulares obrigatórios de células hematopoiéticas tanto
maduras quanto imaturas. Ou seja, a transmissão é efetuada pela picada de carrapatos
infectados com a bactéria Ehrlichia Canis e, por isso, é aconselhado que o animal acometido
não tenha contato com outros cães enquanto a infecção permanecer,
Após o animal ser acometido pela doença, seu corpo organismo passa a servir como
vetor do hospedeiro, ou seja, começa a ocorrer a inoculação (transmissão) de sangue
infectado. Também ressaltando que o animal vai servir como reservatório da enfermidade, já
que o carrapato pode permanecer infectante por aproximadamente um ano. Outra maneira de
transmissão da enfermidade, sendo bem menos comum, é por meio da transfusão sanguínea,
pelo sangue infectado de um cão para outro sadio.
OBS: No Brasil, a maior prevalência é observada na região Nordeste e a menor na região Sul
do país., devido ao clima temperado, tropical e subtropical do mundo, coincidindo com a
prevalência do seu vetor.
OBS 2: Acredita-se que a doença parece ser mais grave nos cães da raça Dobermans,
Pinchers e Pastor Alemão (TILLEY; SMITH; FRANCIS, 2003). Segundo Silva (2001), os
cães da raça Pastor Alemão, com erliquiose, apresentam distúrbios hemorrágicos graves e,
esta suscetibilidade racial é devido à depressão da imunidade mediada por células nessa raça.
Logo, podemos definir tal doença como uma bactéria que destrói, de modo total ou
parcial, as plaquetas, que são as responsáveis pela pelo processo de coagulação sanguínea.
Então, havendo maior produção de plaquetas quando há sangramentos, por exemplo, há o
impedimento da perda de sangue excessivo. Nesse caso, como há uma interferência nelas, o
animal fica propenso a hemorragia, sendo mais comum a epistaxe (hemorragia nasal). Diante
dessa hemorragia, o animal necessitará repor o sangue perdido.
Cabe ressaltar que os carrapatos citados não transmitem apenas esta doença, ele
transmite também outras como a Babesiose, por exemplo. Por este motivo é tão importante o
cumprimento protocolo de desparasitação definido pelo médico veterinário, pois se o animal
já teve hemorragia devido a Erliquiose, não será viável ter suas hemácias e hemoglobina
afetada pela Babesiose, necessitando de uma nova transfusão.
Péro�� C��al���t�. 2021

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