Buscar

FISIOLOGIA HUMANA (Fichamento)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fisiologia humana
É o estudo de como os organismos vivos funcionam. Quando aplicados aos seres humanos, seu escopo é extremamente amplo.
Homeostase
É o equilíbrio, para que o organismo possa funcionar corretamente.
Quando um sistema perde drasticamente o equilíbrio, outros sistemas do corpo tornam-se, em consequência, não homeostático. Em geral, se todos sistemas estiverem operando de maneira homeostática, o indivíduo está em boa saúde.
Sistema nervoso
O sistema nervoso é composto por trilhões de células, distribuídas por uma rede, pelo encéfalo, medula espinal e periferia. Essas células se comunicam-se uma com as outras por meio de sinais elétricos e químicos. Elas mantem a homeostase ao coordenar as funções dos órgãos internos, mediar as sensações e controlar os movimentos.
Há várias estruturas que compõem o sistema nervoso, e estão intimamente interconectadas. O sistema nervoso é divido em duas partes, que são: sistema nervoso central (SNC), constituído pelo encéfalo e pela medula espinal; e sistema nervoso periférico (SNP), que consiste nos nervos que estabelecem a conexão entre o encéfalo ou medula espinal e os músculos do corpo, as glândulas e os órgãos do sentido.
Estrutura dos neurônios
O corpo celular de um neurônio contém o núcleo e os ribossomos;
Os dendritos são uma serie de projeções altamente ramificadas do corpo celular. Eles e o corpo celular recebem a maioria dos impulsos aferentes de outros neurônios.
Axônios, também algumas vezes denominadas de fibras nervosas, é um longo prolongamento que estende a partir do corpo celular e que conduz impulsos eferentes para as células- alvo. Os axônios de muitos neurônios são recobertos por mielina, que consiste habitualmente em 20 a 200 camadas de membrana plasmática altamente modificada. As células formadoras de mielina são os oligodendrócitos. No sistema nervoso periférico são encontradas células, denominadas células de Schwann, que formam bainha de mielina individuais. A bainha de mielina aumenta a velocidade de condução dos sinais elétricos ao longo dos axônios e conserva a energia.
Classe funcionais dos neurônios
Os neurônios são divididos em três classes funcionais: neurônios aferentes, neurônios eferentes e interneurônios.
Os neurônios aferentes conduzem informações dos tecidos e dos órgãos do corpo para o sistema nervoso central.
Os neurônios eferentes conduzem transportam informações a partir do sistema nervoso central para as células efetoras, como as células musculares e glândulas ou outras células nervosas.
Os interneurônios conectam neurônios dentro do sistema nervoso central.
A junção anatomicamente especializada entre dois neurônios, onde um neurônio altera a atividade elétrica e química do outro, é denominada de sinapse. 
Os neurotransmissores liberados de um neurônio alteram o neurônio receptor através de sua ligação a receptores proteicos específicos na membrana do neurônio receptor.
A maioria das sinapses ocorre entre um terminal axônio de um neurônio e o dendrito ou corpo celular de um segundo neurônio. O neurônio que conduz um sinal em direção a uma sinapse é denominado neurônio pré-sináptico, enquanto o neurônio que conduz sinais a partir de uma sinapse é um neurônio pós-sináptico.
Células da Gliais
Os neurônios respondem por apenas cerca de 10% das células do sistema central. O restante é composto de células da gliais, também denominadas de neuroglia.
As células das gliais circundam o corpo celular, o axônio e os dendritos dos neurônios e lhes proporcionam suporte físico e metabólicos.
Os astrócitos, um segundo tipo de célula gliais, ajudam a regular a composição do liquido extracelular no sistema nervoso central por meio da remoção de íons potássio e de neurotransmissores ao redor das sinapses. Os astrócitos, estimula as junções fechadas entres as células que formam as paredes capilares encontradas no sistema nervoso central. Isso forma a barreira hematoencefálica.
A micróglia, o terceiro tipo células glial, consiste em células especializadas semelhantes a macrófagos, que desempenha funções imunes no sistema nervoso central.
E por fim, células ependimárias revestem as cavidades contendo liquido dentro do encéfalo e da medula espinal e regulam a produção e o fluxo de liquido cerebrospinal. 
Potencias de membrana
Os solutos que predominantes no liquido extracelular são íons, sódio e cloreto.
Os fenômenos elétricos que resultam da distribuição dessas partículas com carga elétrica ocorrem na membrana plasmática das células e desempenham um papel significativo na integração de sinais e na comunicação intercelular, que constituem as duas principais funções no neurônio.
As cargas elétricas separadas de sinais opostos têm o potencial de executam algum trabalho se for permitido a sua aproximação. Esse potencial é denominado de potencial elétrico ou, pelo fato de ser denominado pela diferença na quantidade de carga entre os dois pontos, diferença de potencial. 
O movimento de uma carga elétrica é denominado de corrente. 
O obstáculo ao movimento das cargas elétricas é conhecido como resistência.
Os matérias que possuem alta resistência elétrica reduzem o fluxo de corrente e são conhecidos como isolantes. Os materiais que tem baixa resistência permitem um rápido fluxo de corrente e são denominados de condutores. Os líquidos intracelular e extracelular contêm muitos íons e, portanto, podem conduzir corrente. Entretanto, os lipídios contêm um número muito peque de grupo com carga elétrica e são incapazes de conduzir corrente.
Potencial de repouso da membrana
Em condições de repouso, todas as células possuem uma diferença de potencial através de suas membranas plasmáticas, em que o interior da célula apresenta uma carga elétrica negativa em relação ao exterior. Esse potencial é o potencial de repouso da membrana.
A existência do potencial de repouso na membrana deve-se a um excesso muito pequeno de íons negativos no interior da célula e ao excesso positivo no exterior.
...A concentração intracelular de íons sódio e potássio não se modifica, entretanto, visto que a bomba de Na­+ / k+ -ATPase mantém as concentrações de Na­+ e de K+ em níveis estáveis.
A bomba de sódio e potássio não apenas mantém os gradientes de concentração para esses íons, como também ajuda a estabelecer mais diretamente o potencial de membrana. Na verdade, a bomba de Na+/ K+ -ATPase move três íons de sódio para fora da célula para cada dois íons de potássio que move para dentro. Quando uma bomba move uma carga elétrica efetiva através da membrana e contribui diretamente para o potencial de membrana, é conhecida como bomba eletrogênica.
Potenciais graduados e potencias de ação.
Os potencias graduados são importantes na sinalização a curta distância, enquanto os potenciais de ação são os sinais de longa distância das membranas neuronais e musculares.
“Polarizado” significa simplesmente que o exterior e o interior de uma célula apresentam uma diferença de carga elétrica efetiva. A membrana e despolarizada quando seu potencial se torna menos negativo (mais próximo de zero) do que nível de repouso. A ultrapassagem refere-se a uma reversão da polaridade do potencial de membrana. Quando um potencial de membrana que foi despolarizado retorna a seu valor de repouso, ele está repolarizando. A membrana esta hiperpolarizada quando o potencial é mais negativo do que o nível de repouso.
Neurotransmissores
[“A importância é permitir a comunicação entre um neurônio e outro, para que entre no potencial de ação.
Os comandos vindos do sistema nervoso, agem sobre os órgãos do corpo, cujos os trabalhos vão manter o equilíbrio ou homeostase das condições corporais. Por exemplo, o trabalho do pâncreas contribui para equilíbrio da glicose no sangue. E isso depende da comunicação entre os neurônios. Sem os sinais químicos não há essa comunicação”]. (Almeida 2021).
O potencial de ação elétrico promove a excitação celular ocasionando o influxo de íons, o que aumenta a concentração de determinando íons intercelulares e como consequência, ocorre a liberação de transmissores químicos ehormônios.
A comunicação neuronal se faz por meio do local de contato entre dois neurônios através de sinapse, assim a informação e transmitida de um neurônio para outro. Essa propagação de impulsos nervosos é definida como transmissão sináptica.
Sistema nervoso autônomo
A inervação eferente dos outros tecidos, que não o musculo esquelético, é realizada pelo sistema nervoso autônomo.
As diferenças anatômicas e fisiológicas dentro do sistema nervoso autônomo constituem a base para sua subdivisão adicional em divisão simpática e parassimpática.
As fibras simpáticas saem das regiões torácica (tórax) e lombar da medula espinal e as fibras parassimpática saem do encéfalo e da porção sacral da medula espinal.
Em ambas as divisões, simpática e parassimpática, a acetilcolina é o neurotransmissor liberado entre os neurônios pré e pós-ganglionares nos gânglios autonômicos, as células pós-ganglionares apresentam predominantemente receptores nicotínicos de acetilcolina. Na divisão parassimpática, a acetilcolina também é neurotransmissor entre o neurônio pós-ganglionares e a célula efetora.
	A grande maioria dos receptores de acetilcolina nos gânglios autonômicos consiste em receptores nicotínicos. Em contrapartida, os receptores de acetilcolina no musculo liso, no musculo cardíaco e nas células glandulares consistem em receptores muscarínicos.
	Um conjunto de neurônios pós-ganglionares da divisão simpática nunca desenvolve axônio. Esses neurônios formam uma glândula endócrina, a medula suprarrenal.
	Em condições de estresses físicos ou psicológico tem-se aumento da atividade simpática. Na verdade, a ativação generalizada do sistema simpático e denominado resposta de luta ou fuga. Todos os recursos para o esforço físico são ativados: aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial; aumento do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos, o coração e o encéfalo; liberação de glicose pelo fígado; dilatação das pupilas.
Por outro lado, quando o sistema parassimpático é ativado, o indivíduo encontra-se em um estado de repouso ou digestão, em que predominam as funções homeostáticas.
	Um complexo padrão de estimulação e dessensibilização dos receptores nicotínicos de acetilcolina nos gânglios autônomos está na base de muitos dos efeitos fisiológicos da nicotina. Em baixas doses, a nicotina ativa os gânglios autônomos e estimula a liberação de catecolaminas pela medula suprarrenal. Os componentes simpáticos dessas vias dominam o controle do sistema cardiovascular nessas condições, de modo que ocorre aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. A pressão arterial persistentemente elevada e o aumento do trabalho cardíaco constituem parte do motivo pelo qual o uso crônico de nicotina contribui para a doença cardiovascular.
Sistema sensorial
Constitui uma parte do sistema nervoso, que consiste em receptores sensoriais que recebem estímulos do ambiente externo ou interno, vias neurais que conduzem as informações dos receptores para o encéfalo ou para a medula espinal é a parte do encéfalo que lidam principalmente com o processamento das informações.
	Independente da informação chegar ou não à consciência, ela é denominada de informação sensorial. Se ela atingir a consciência, ela também pode ser denominada de sensação. O reconhecimento da sensação é denominado percepção. 
As sensações e as percepções ocorrem após a modificação ou o processamento da informação sensorial pelo SNC.
Receptores sensoriais
Os receptores são terminações especializadas dos próprios neurônios aferentes primários ou células receptoras separadas (algumas das quais consistem, na realidade, em neurônios especializados) que sinalizam os neurônios aferentes primários mediante a liberação de neurotransmissores.
Sistema endócrino 
Hipófise
A hipófise, também chamada de pituitária. Fisiologicamente, a hipófise é divisível em duas porções distintas: hipófise anterior, conhecida como adeno-hipófise, e a hipófise posterior, também conhecida como a neuro-hipófise. 
O sistema endócrino consiste em todas as glândulas, denominadas de glândulas endócrinas, que secretam hormônios, bem como nas células secretoras de hormônios localizadas em diversos órgãos, como o coração, os rins, fígado e o estômago.
Os hormônios são mensageiros químicos que entram no sangue, que os transporta de seus locais de secreção até as células nas quais atuam.
As glândulas endócrinas distinguem-se de outros tipos de glândulas no corpo, denominadas glândulas exócrinas.
As glândulas endócrinas não possuem ductos e liberam seus produtos secretores no liquido intersticial a partir do qual se difundem para o sangue. As glândulas exócrinas secretam seus produtos em um ducto, a partir do qual as secreções podem ser eliminadas do corpo (como o suor) ou entram na luz de outros órgãos, como os intestinos.
Sistema hormonal 
São três os clássicos sistemas hormonais:
Sistema endócrino – o hormônio age em uma célula – alvo distante, na qual ele chega por meio do sangue; Sistema parácrino – o hormônio difunde- se no interstício agindo em células vizinhas da célula secretora; Sistema autócrino – o hormônio, uma vez secretado, volta a agir na própria célula secretora.
No hipotálamo, além dos elementos neurais característicos, encontramos neurônios especializados em secretar hormônios, conhecidos como neuro peptídergicos.
Os hormônios da região anterior da hipófise desempenham papeis importantes no controle das funções metabólicas do organismo.
	O hormônio de crescimento promove o crescimento de todos o organismo, afetando a formação de proteínas, a multiplicação e a diferenciação celular.
	A adrenocoricotropina (corticotropina) controla a secreção de alguns dos hormônios adrenocorticais que afetam o metabolismo da glicose, das proteínas e das gorduras.
	O hormônio estimulante da tireoide (tireotropina) controla a secreção da tiroxina e da tri-iodotironina pela glândula tireoide, e esses hormônios controlam a velocidade da maioria das secreções químicas intracelulares no organismo.
	A prolactina promove o desenvolvimento das glândulas mamaria e a produção do leite.
	Dois hormônios gonadotrópicos distintos, o hormônio folículo – estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), controlam o crescimento dos ovários e dos testículos, bem como suas atividades hormonais e reprodutivas.
Os dois hormônios secretados pela hipófise posterior desempenham outros papeis.
	O hormônio antidiurético (também chamado de vaso-pressina) controla a excreção da água na urina, ajudando, assim, a controlar a quantidade de água nos líquidos do organismo.
	A ocitocina auxilia na ejeção do leite pelas glândulas mamarias pera o mamilo, durante a sucção e, possivelmente, desempenha papel de auxilio durante o parto e no final da gestação.
O hipotálamo controla a Secreção hipofisária 
Quase toda a secreção hipofisária é controlada por sinais hormonais e nervosos, vindos do hipotálamo.
A secreção efetuada pela região posterior da hipófise é controlada por sinais neurais que têm origem no hipotálamo e terminam na região hipofisária posterior. Por outro lado, a secreção da região anterior da hipófise é controlada por hormônios, chamados de hormônios liberadores e hormônios (ou fatores) hipotalâmicos inibidores, secretados pelo próprio hipotálamo e que são então levados, para a região anterior da hipófise por minúsculos vasos sanguíneos chamados de vasos porta hipotalâmicos -hipofisários.
	O hipotálamo recebe sinais vindo de diversas fontes do sistema nervoso. Assim, quando a pessoa é exposta à dor, parte da sinalização da dor é transmitida para o hipotálamo. Do mesmo modo, quando a pessoa experiencia potente pensamento depressivo ou excitante, parte do sinal é transmitida para hipotálamo. Assim, o hipotálamo é centro coletor de informações relativas ao bem-estar interno do organismo, e grande parte dessa informação é utilizada para o controlar as secreções dos vários hormônios hipofisários.
	Hormônio de crescimento 
O hormônio de crescimento, também chamado de hormônio somatotrópico ou somatotropina. Ele provocao crescimento de quase todos os tecidos do corpo, que são capazes de crescer. Promovendo não só o aumento de tamanho das células do número de mitoses, promovendo sua multiplicação e diferenciação especifica de alguns tipos celulares, tais como as células de crescimento ósseo e células musculares iniciais.
Hipófise posterior
A hipófise posterior, também chamada de neuro- hipófise, é composta principalmente por células semelhantes às células gliais, chamadas de pituicitos.
Função fisiológica do hormônio antidiurético
A ausência de ADH, os túbulos e ductos coletores ficam quase impermeáveis à água, o que impede sua reabsorção significativa e, consequentemente, permite perda extrema de água na urina, causando, também, diluição extrema de urina. Ao contrário, em presença de ADH, a permeabilidade dos ductos e túbulos coletores aumenta enormemente e permite que a maior parte da água seja reabsorvida, à medida que o liquido tubular passa por esses ductos, consequentemente conservando água no corpo e produzindo urina muito concentrada. 
A ocitocina 
A ocitocina desempenha um papel importante especialmente na lactação. Na lactação a ocitocina faz com que o leite possa ser expulso pelos alvéolos para os ductos da mama, de modo que o bebê pode obtê-lo por meio da sucção. 
O estimulo da sucção sobre o mamilo mamário provoca a transmissão de sinais por nervos sensoriais para os neurônios ocitocinérgicos nos núcleos paraventricular e supraópticos no hipotálamo, o que leva à liberação do ocitocina pela hipófise posterior. A ocitocina é então transportada pelo sangue para as mamas, onde provoca a contração das células mioepiteliais que se localizam extremamente e formam malha em volta dos alvéolos das glândulas mamarias. 
Glândula tireoide 
A tireoide, localizada imediatamente abaixo da laringe e ocupa as regiões laterais e anterior da traqueia, é uma das maiores glândulas endócrinas, pesando normalmente 15 a 20 gramas em adultos.
Essa glândula secreta dois hormônios principais, a tiroxina e a tri-iodotironina, usualmente chamada de T4 e T3, que contém iodo. Em geral, a T4 é convertida em T3 por enzimas conhecida como disiodinases nas células alvo.
 Ambos aumentam intensamente o metabolismo do organismo. A secreção tireoidiana é controlada, principalmente, pelo hormônio estimulante da tireoide (TSH), secretado pela hipófise anterior.
Síntese 
Cerca de 9% dos hormônios metabolicamente ativos, secretados pela tireoide, consistem em tiroxina e 7% de tri -iodotironina. Entretanto, toda a tiroxina é por fim convertida em tri- iodotironina nos tecidos, de modo que ambas são funcionalmente importantes. As funções desses dois hormônios são qualitativamente iguais, mas diferem na velocidade e na intensidade de ação. A tri- iodotironina é cerca de quatro vezes mais potente que a tiroxina, mas está presente no sangue, em menor quantidade, e persiste por tempo muito menor.
O Iodo formação de tiroxina 
Para a formar a quantidade normal de tiroxina, é necessário a ingestão de cerca de 59 miligrama de iodo na forma de iodeto por ano ou cerca de 1 mg/ semana. O iodeto ingerido por via oral é absorvido pelo trato gastrointestinal para o sangue.
Controle da função da tireoide 
Praticamente toda as ações das células foliculares são estimuladas pelo TSH, é estimulado pelo TRH. O mecanismo de controle básico da produção de TSH consiste na ação T3 e T4 por retroalimentação negativa na adeno- hipófise e, em menor grau, sobre o hipotálamo. O TSH não apenas estimula a produção de T3 e T4, mas também aumenta a síntese de proteínas foliculares, aumenta a replicação do DNA e a divisão celular, e aumenta quantidade de reticulo endoplasmático rugoso e outros mecanismos celulares. Se uma célula for exposta a níveis elevados de TSH do que o normal, ela irá sofrer hipertrofia, isto é, irá aumentar de tamanho. O aumento da glândula tireoide devido a qualquer etiologia é denominado bócio.
Ações dos hormônios da tireóideos
Os receptores dos hormônios da tireoide são encontrados nos núcleos da maioria das células do corpo, ao contrário de muitos outros hormônios, cujo distribuição é mais limitada.
Doenças da tireoide
Hipertireoidismo 
A maioria dos efeitos do hipertireoidismo pode ser obviamente deduzida de diversos efeitos fisiológicos do hormônio tireoidiano.
Suas causas: bócio toxico, tireotóxicos, doenças de graves. Na maioria dos pacientes com hipertireoidismo, o tamanho da tireoide aumenta por duas a três vezes acima do normal com enorme hiperplasia, número de células aumenta muito. Além disso, casa células aumenta suas secreções por muitas vezes. Estudos com iodo radioativo indicam que algumas das glândulas hiperplásicas secretam hormônios tireoidianos cinco a 15 vezes maiores que o normal.
	Doenças de graves: é uma doença autoimune, na qual a imunoglobulinas estimulantes da tireoide se forma contra o receptor de TSH na glândula tireoide;
	Adenoma Tireoidiano: tumor que se desenvolve no tecido tireoidiano e secreta grande quantidade de hormônio tireoidiano. Essa patologia, em geral, está associada a evidencia de doenças autoimune.
Sintomas 
	Estado de alta excitabilidade; intolerância ao calor; redução da sudorese; perda de peso ligeiramente extremo; grau variável de diarreia; fraqueza muscular; nervosismo ou outros transtornos psíquicos; fadiga extrema, acompanhada de insônia; e tremor nas mãos.
Hipotireoidismo 
Os efeitos do hipotireoidismo, em geral, são opostos aos do hipertireoidismo, mas alguns mecanismos fisiológicos são específicos dessa patologia. O hipotireoidismo, assim como o hipertireoidismo, é iniciado por autoimunidade contra a tireoide (doenças de Hashimoto). A tireoide da maioria desses pacientes apresenta “tireoidite” autoimune, que significa inflamação da tireoide. Isso causa deterioração progressiva e, por fim, fibrose da glândula, resultando em diminuição ou ausência da secreção do hormônio tireoidiano.
Causas
	Fadiga e sonolência extrema, provocando 12 a 14 horas de sono por dia; extrema lentidão muscular; redução da frequência cardíaca, do debito cardíaco e do volume sanguíneo; ocasionalmente aumento do peso; constipação; lentidão mental; insuficiência por produção do crescimento do cabelo; descamação da pele; desenvolvimento de rouquidão; e, em casos graves, de aparência edematosa em todo corpo, chamada de mixedema (flacidez dos olhos e inchaço da face).
Paratireoide
Libera o hormônio paratormônio, que ajuda na regulação do cálcio.
Essas glândulas endócrinas estão localizadas no pescoço, inseridas na superfície posterior da glândula tireoide.
Paratormônio (PTH)
A produção do paratormônio é controlada pela concentração do cálcio que atua diretamente sobre as células secretoras por meio de um receptor de cálcio da membrana plasmática. A redução da concentração plasmática de cálcio estimula a secreção de paratormônio, enquanto o aumento na concentração plasmática de cálcio exerce exatamente o efeito oposto.
Glândula adrenais e hormônios 
As glândulas adrenais cada uma pesando aproximadamente 4 gramas, se localizam nos polos superiores dos rins. Ela recebe sua irrigação sanguínea de ramos da artéria renais ou porção lombar da aorta e seus ramos principais.
Cada parte da glândula é composta de duas partes distintas, medula adrenal e o córtex adrenal. A medula, que consiste nos 20% centrais da glândula, é funcionalmente relacionada com sistema nervoso simpático; ela secreta os hormônios epinefrina e norepinefrina, em resposta a estímulos simpático. O fluxo sanguíneo do córtex adrenal para a medula permite a síntese e secreção de epinefrina em grandes concentrações, por exemplo, durante o estresse, pois a atividade da enzima envolvida na síntese de epinefrina (feniletanolamina- N – metiltransferase)
O córtex adrenal secreta grupo inteiramente diferente de hormônios, chamados de corticosteroides. Esses hormônios são sintetizados a partir do colesterol esteroide e apresentam formulas químicas semelhantes.
Mineralocorticoides, Glicocorticoides e Andrógenos 
Os dois principais tipos de hormônios adrenocorticais,os miralocorticoides e os glicocorticoides, são secretados pelo córtex adrenal. Além desses, é secretada pequena quantidade de hormônios sexuais, em especial, hormônios androgênicos. 
Os mineralocorticoides recebem esse nome por afetarem os eletrólitos (minerais).
Os glicocorticoides têm esse nome por exercerem importante efeitos que aumentam a concentração sanguínea de glicose.
Ações dos glicocorticoides 
Os glicocorticoides regulam o metabolismo dos carboidratos agindo como contrarregulador da insulina, protegendo o organismo contra hipoglicemia. Desta maneira, os glicocorticoides estimulam a gliconeogênese hepática e aumentam a metabolização de substratos neoglicogênese de tecidos periféricos e a glicólise.
Ações da aldosterona 
Os mineralocorticoides estão implicados na regulação de sódio e água por meio da regulação do transporte de sódio em tecidos epiteliais. Apresentam também efeitos importantes sobre o sistema cardiovascular e sistema nervoso central. Ela exerce um papel crucial na regulação da pressão arterial e na homeostase eletrolítica. O efeito principal da aldosterona é promover, em tecidos epiteliais, a absorção do sódio e a secreção do potássio e hidrogênio. 
Pâncreas endócrino 
O pâncreas é uma glândula classicamente designada como mista por ser responsável tanto pela produção de enzimas digestivas (ou secreções endócrinas), secretadas na luz do duodeno (meio externo do organismo), como pela produção de hormônios (secreções endócrinas), secretados no interstício, de onde alcançam a circulação sanguínea.
Ilhotas pancreática 
As Ilhotas pancreáticas são constituídas por quatro tipos de células: as A, B, D e F ou PP. 
As A, que são responsáveis pela síntese e secreção do glucagon; as B, produtoras e secretores de insulina; as D, são produtores de somatostatina; e as F ou PP, são produtoras de polipeptídio pancreático.
Insulina
Síntese 
A insulina é um hormônio peptídico constituído por duas cadeias de resíduos de aminoácidos.
A síntese de insulina se inicia no reticulo endoplasmático rugoso (RER), constituindo- se inicialmente a pré- proinsulina, contendo cadeias de aminoácidos. Durante o transporte dessa molécula para o complexo de Golgi para ser empacotada na forma de grânulos, a proinsulina dá origem a insulina e ao seu peptídico conector (peptídeo C), que conecta as agora formadas cadeias A e B.
Como ocorre em outros hormônios peptídeos, a insulina permanece armazenada até que um estimulo deflagre sua exocitose do grânulo.
Secreção 
A insulina é transportada através da membrana das células B pelo GLUT2. Quando no seu interior, ela metabolizada dando origem em glicose-6-fosfato, pelas enzimas hexoquinases, quando a concentração de glicose no meio é baixa. Na presença de altas concentrações de açúcar a enzima mais importante é a glicoquinase. Essa enzima, funciona como um sensor da concentração desse carboidrato nas células B, regulando a secreção da insulina de acordo com a demanda.
Regulação e secreção de insulina 
A regulação da secreção de insulina é feita fundamentalmente pela glicose circulante. O aumento da glicemia (nível de glicose alto no plasma) causa elevação de insulina, a qual, agindo nos diferentes tecidos do organismo, eleva o transporte de glicose para os mesmos tecidos, diminuindo a glicemia. Com a redução desta, desaparece o estimulo secretório e consequentemente decresce a secreção do hormônio.
Glucagon 
O glucagon é um hormônio produzido pelas células A das Ilhotas pancreáticas.
Secreção 
Como acontece com a insulina, o principal estimulo regulador da secreção do glucagon é a glicemia. Porém, um aumento da concentração de glicose no sangue inibe a secreção do glucagon.
Gônadas 
Sistema cardiovascular 
Durante o período embrionário, o sistema circulatório é o primeiro a funcionar.
Tantos os vasos sanguíneos quanto o sistema linfático apresentam muita similaridade relacionada com o desenvolvimento, estrutura e função. As principais diferença é no fato de que os vasos sanguíneos apresentam de baixa (sistema venoso) e de alta (sistema arterial). Já os linfáticos iniciam em uma rede de vasos de fundo cego.
Estrutura do coração
O coração pode ser descrito como uma bomba dupla, que move o sangue sequencialmente por uma circulação pulmonar (coração direito) e uma circulação sistêmica (coração esquerdo). A parede é composta por fibrocitos e células musculares estriadas cardíacas.
A espessura da parede de cada câmara, está relacionada diretamente com a sua função. Os átrios, que desempenham baixa pressão, apresentam paredes relativamente finas. Já os ventrículos por sua vez, desenvolve alta pressão, apresentam paredes consideravelmente grossas. Mas nesse caso, o ventrículo esquerdo tem paredes mais espessas que o ventrículo direito, por exercer alta pressão.
No coração encontram-se quatro valvas, sendo duas entre átrio e ventrículos (denominadas valvas atrioventriculares) e duas nas vias de saída dos ventrículos (denominadas de valvas pulmonar e aórtica).

Continue navegando

Outros materiais