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Metabolismo de Lipoproteínas Formação. Transporte. Metabolismo Distúrbios relacionados: (Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia) IMPORTÂNCIA DAS LIPOPROTEÍNAS Transportam e controlam o metabolismo do colesterol e triglicérides (ácidos graxos) Fase exógena: Gordura da dieta — Intestino — Quilomicrons. Fase endógena: Gordura endógena — Fígado — Tecidos extra-hepáticos. Principais classes de Lipoproteínas plasmáticas: algumas propriedades Dentre as Lipoproteínas destacadas na tabela, os Quilomícrons é a de menor densidade, mas é a que apresenta um maior tamanho, sendo 85% da sua composição de Triacilgliceróis. O VLDL, em comparação, apresenta 50% de seu peso de Triacilgliceróis. Nesse sentido, essas duas Lipoproteínas tem origens diferentes, pois os quilomícrons com origem no intestino e VLDL com origem no fígado. Assim, elas tem um papel de auxiliar no transporte de gorduras, lipídeos, focando para Triacilgliceróis, especialmente de fonte exógena (quilomícrons) e fonte endógena (VLDL). A IMPORTÂNCIA DAS LIPOPROTEÍNAS ESTÁ ATRELADA A PROPRIEDADE DO SEU CONTEÚDO LIPÍDICO O LDL (lipoproteína de baixa densidade), tem como conteúdo principal são os Ésteres de colesterila, os quais significa que o colesterol está esterificados a uma cadeia de ácido graxo. O HDL (lipoproteína de alta densidade) tem como conteúdo principal, sendo 55% do peso, de proteinas. Na tabela ao lado é possível observar que HDL apresenta maior densidade e maior conteúdo proteico; No outro extremo, os quilomícrons apresenta menor densidade e maior conteúdo lipídico Metabolismo ideal de Lipoproteínas • Lipoproteína lipase - LPL; • Lipase Hepática - LH; • Apolipoproteínas (ABC - E) (Transporte reverso do colesterol e Depuração)Diretrizes Quando em excesso pode ocasionar a formação da placa de ateroma Conforme avaliação do risco cardiovascular estimado pelo medico solicitante: uma pessoa com colesterol total >310 mg/dL há probabilidade de hipercolesterolemia familiar. Ademais, quando os níveis de triglicérides da uma pessoa estiver acima de 440 mg/dL (sem jejum), apresenta uma tendencia a um distúrbio chamado de hipertrigliceridemia e o médico solicitante deve fazer outra prescrição para a avaliação de triglicérides com jejum de 12h e deve ser considerado um novo exame de triglicérides pelo laboratório clínico. Papel dos Quilomícrons na depuração dos lipídeos (gorduras) da dieta Qual o destino Metabólico? O destino é a partir do intestino (sua origem), tem-se o sistema linfático e o leito vascular. Como ocorre a depuração? Na etapa 6, destaca-se a LPL, que é protagonista quanto a metabolização ideal dos quilomícrons, a qual é ativada pela apoC-II, liberando os ácidos graxos livres no leito vascular (etapa 7). Por fim, o propósito é liberar ácidos graxos livres para atender a demanda energética dos tecidos (etapa 8). Processamento das gorduras* da dieta Metabolismo do Quilomícrons (QM) Relembrando... o conteúdo de Triglicérides (TG) é muito maior que Ester de colesterila (CE) e seu metabolismo apresenta uma etapa de depuração rápida, isto é, um retorno para o fígado. A apoC-II é um importante alvo de LPL para ativação. A apo-E3 é a principal lipoproteína que é reconhecida pelo receptor hepático, assim, permite um retorno rápido para o fígado, rico em TG, para que não se acumule no leito vascular. Metabolismo de HDL-C Os valores desejáveis para mulheres é acima de 55 mg/dL e para homens é acima de 45 mg/dL. Os principais pontos de origem são no fígado e fígado, tendo os transportadores ABCA-1 que fazem o transporte. Primeiramente tem-se o HDL nascent, que é marcado por uma apolipoproteína A1 (Apo-AI). No leito vascular, o HDL nascent é alvo da enzima LCAT, a qual é responsável pelo seu amadurecimento e tendo também frações, como HDL3 e HDL2. A HDL3, pelo fato de conter apolipoproteína (apo-AII), ela tem o efeito cardioprotetivo. Continuando o processo, HDL3 sofre ação da LCAT e converte em HDL2, a qual apresenta um Apo-E que é responsável pelo retorno da fração gerada no leito vascular de volta para o fígado (representada pela seta verde). A Apo-E é crucial, pois é reconhecida pelos receptores hepáticos SR-B1. O efeito cardioprotetivo da subf ração de HDL3 e HDL2 se relaciona a propriedade de remoção do excedente do LDL que se oxida no leito vascular. Além disso, inibe a fixação de moléculas de adesão, que podem promover a formação de placas no leito vascular e a estimulação de liberação NO. Metabolismo de VLDL Apresenta conteúdo de Triglicérides (TG) maior que de Ester de Colesterol (CE). Porém, sua origem é no hepatócito. Na síntese da VLDL também tem a incorporação da Apo- CII (alvo de LPL — endotélio); Apo-B100 que identifica a VLDL e Apo-E2, a qual é responsável pela depuração, retorno de LDL remanescente ao fígado. A metabolização de VLDL dá origem a uma forma intermediária (IDL), que gera LDL—Apo B100, tendo conteúdo de EC muito maior que TG. Além disso, outra importancia é que a Apo-B100 será crucial pela captação pelos tecidos Sobre VLDL Quando o nível de insulina está alto (após uma refeição), as VLDL atuam principalmente para transportar lipídeos da dieta para o tecido adiposo para armazenamento. No estado de jejum ou entre as refeições, os ácidos graxos usados para produzir as VLDL no fígado são originários principalmente do tecido adiposo, e o principal alvo das VLDL são os cardiomiócitos e músculo esquelético. Metabolismo de LDL-C Destaca-se na imagem as etapas 7, 8 e 9. Representada pelo circulo verde, tem-se a LDL no leito vascular, a qual tem como destinos metabólicos extra-hepáticos as glândulas suprarrenal, gôndolas, músculo esquelético e tecido adiposo. E 8, tem-se uma bifurcação, sendo uma rota que pode retornar para o fígado que, ao chegar é reconhecido pela enzima ACAT, a qual dá um destino para o LDL, a qual o converte em uma forma mais hidrofóbica, impedindo que ele se associe a membrana. A LDL também entrega colesterol para os macrofagos, algumas vezes os convertendo em células espumosas . Sobre LDL-c Acúmulo de LDL contendo grupos acil-graxo parcialmente oxidados - Células do sistema imune (monócitos) são atraídas para a região onde há acúmulo de LDL, e elas se diferenciam em macrófagos, que captam o LDL oxidado e o colesterol que eles contêm - Acúmulo de colesterol livre nas células espumosas e em suas membranas, elas sofrem apoptose – oclusão das artérias progressivamente pelas placas, consistindo em material da matriz extracelular, tecido cicatricial formado por tecido muscular liso e células espumosas remanescentes. O acúmulo do excesso de colesterol intracelular é prevenido pela diminuição da velocidade de síntese quando colesterol suficiente está disponível a partir de LDL no sangue. MECANISMOS MOLECULARES DE REGULAÇÃO DA CAPTAÇÃO DE COLESTEROL: Inibição rota de síntese - via HMG CoA redutase (HMG-CoA-R) OU diminuição da expressão da enzima (via SREBP*) = *SREBP (proteínas de ligação aos elementos reguladores de esterol - SREBP: Diminui a transcrição do gene que codifica o receptor de LDL, reduzindo a captação de colesterol do sangue. PCSK9: protease que degrada o LDLr – a inibição estimula a captação de colesterol e
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