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Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Conceito Taxa de fecundidade © A taxa de fecundidade é uma estimativa de quantidade de filhos que uma mulher teria ao longo de sua vida reprodutiva © Geralmente é expressa como o número de nascimentos por 1.000 mulheres em idade fértil © Segundo IBGE, a idade fértil da mulher está na faixa dos 15 a 49 anos © Esses dados são analisados para ter uma estimativa se a população vai crescer, encolher ou continuar do mesmo tamanho © Desse modo pode-se calcular quais politicas publicas devem ser aplicadas para suprir as necessidades do mercado consumidor Obs.: geralmente essas taxas são maiores em países subdesenvolvidos Taxa de natalidade © Indica o número de crianças nascidas vivas no período de um ano © Exclui-se do cálculo o número de crianças nascidas mortas ou que morreram logo após o nascimento Taxa de natalidade = Crescimento vegetativo © Crescimento vegetativo, também chamado de crescimento natural, representa a diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade no período de um ano © Quando adicionado os movimentos migratórios, pode-se analisar o crescimento demográfico de um lugar Nº de nascidos vivos x 1000 Nº de habitantes Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Crescimento vegetativo = Taxa de natalidade – Taxa de mortalidade Obs.: maior taxa de natalidade → população crescente maior taxa de mortalidade → população decrescente Transição demográfica © Explica a evolução da população desde níveis altos de mortalidade e fecundidade até os mais baixos © Estabelece um parâmetro causal entre a população e o desenvolvimento socioeconômico ao longo dos últimos cem anos © A teoria da transição demográfica tem como objetivo explicar a evolução da população desde níveis altos de mortalidade e fecundidade até outros cada vez mais baixos para estabelecer um parâmetro causal entre a população e o desenvolvimento socioeconômico ao longo dos últimos cem anos © No final do século XIX e princípios XX, partindo dos interesses por aprofundar nas tendências da população, sobretudo na procura de uma explicação na diminuição dos níveis de fecundidade em muitos países da Europa Ocidental, tinha lugar o surgimento que se denomina a “Teoria da Transição Demográfica” © A transição demográfica é um dos fenômenos estruturais mais importantes que tem marcado a economia e a sociedade brasileira desde a segunda metade do século passado Dinâmica populacional é resultado do comportamento da: 1. Fecundidade → capacidade reprodutiva da população 2. Mortalidade → risco de ir a óbito (número de óbitos) 3. Movimentos migratórios Densidade demográfica mundial © Tem crescido absurdamente © Desse modo a sociedade tende a um declínio, com o tempo se torna insustentável ao planeta Fatores de transição demográfica © Não existe um processo único e constante de explosão demográfica ou crescimento populacional elevado Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL © O principal efeito da transição demográfica inclui: → taxa de natalidade → taxa de mortalidade → envelhecimento populacional © De acordo com os principais teóricos da Teoria Populacional em questão, a transição demográfica pode ser segmentada em quatro diferentes fases © 1º fase → Regime Primitivo: caracteriza-se por registrar elevadas taxas de natalidade e mortalidade © 2º fase → Exploração Demográfica: produz-s uma diminuição da mortalidade, como consequência das melhorias alimentares e de assistência médica e sanitária mas mantém-se uma elevada natalidade o que provoca um acentuado crescimento da população © 3º fase → Desaceleração demográfica: a natalidade começa a diminuir e a mortalidade continua a descer embora mais lentamente © 4º fase → Regime Democrático Moderno: as taxas de mortalidade atingem os mínimos biológicos e as de natalidade são muito baixas. O crescimento é fraco, podendo mesmo haver um decréscimo populacional Esperança de vida ao nascer © Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento, considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela população © Para o cálculo, leva-se em consideração não apenas os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para todo o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos © É uma síntese da mortalidade ao longo de todo ciclo de vida Transição Epidemiológica © A transição epidemiológica pode ser definida como a mudança no perfil das causas de morte © Na antiguidade, imperava os óbitos causados por doenças infecciosas e parasitárias e pelas guerra Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL © As tendências atuais, caracterizadas pela diminuição da mortalidade infantil, deslocam o óbito para as idades mais avançadas, aumentando as causas de óbito para as idades mais avançadas, aumentando as causs de óbito relacionadas às doenças crônico-degenerativas (aparelho circulatório e neoplasias) © Dentre as doenças infecciosas mais importantes do século XXI estão: malária, febre amarela, tuberculose, HIV/AIDS e coronavírus O processo de transição epidemiológica © O processo engloba três mudanças básicas: 1. Substituição → entre as primeiras causas de morte das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas externas 2. Deslocamento → da maior carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos 3. Transformação → de uma situação em que predominava a mortalidade para outra em que a morbidade é dominante Transição nutricional © É um processo de mudança do padrão alimentar e hábitos de vida que, somado a outros fatores socioambientais, resulta numa mudança da epidemiologia dos problemas nutricionais da população © Essas mudanças vem acompanhando, embora não obrigatoriamente de maneira simultânea, as Transições Demográficas e Epidemiológicas © Como resultado, observa-se uma progressiva elevação da prevalência de sobrepeso e da obesidade, as vezes acompanhadas de deficiências mais especificas (como as de micronutrientes e vitaminas), que se instalou de maneira mais nítida no mundo a partir da segunda metade do século XX Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL Sobrepeso e idade © O envelhecimento também tem forte influência nos indicativos femininos © Um quarto das mulheres entre 18 e 24 anos está acima do peso (25,4%) © A proporção aumenta 14 pontos percentuais na próxima faixa etária (25 a 34 anos de idade), atingindo 39,9% das mulheres, e mais que dobro entre as brasileiras de 45 a 54 (55,9%) Mudanças nos hábitos alimentares © Neste processo ocorrem importantes mudanças na composição da dieta: © Ocorre uma melhoria no acesso à alimentação que evolui de maneira progressiva para a maioria das populações (urbanas) © Eleva-se o consumo de alimentos já preparados, processados industrialmente, com consequentes: → aumento no consumo de gorduras saturadas → aumento na ingestão de sal → aumento de alimentos refinados (açúcar) → redução no consumo de fibras → maior consumo de carnes e derivados → alimentos de maior densidade calórica Mudanças nos hábitos de vida © Quanto aos hábitos de vida, a principal mudança é no sentido de um maior sedentarismo por redução de atividade física tanto no trabalho quanto nas atividades de lazer © Sedentarismo → não praticar atividade física tem um peso enorme na incidência de doenças cardiovasculares, porque interfere em todos os outros fatores de risco Maria Eduarda Alencar Santos 3 Período - UNL© Problemas da vida sedentária: 1. Obesidade 2. Perda da massa muscular 3. Dores articulares 4. Pressão alta 5. Doenças cardíacas 6. Encurtamento muscular 7. Má postura 8. Cansaço 9. Baixa resistência orgânica 10. Dores musculares após esforço 11. Alto nível de estresse
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