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Aula 3 Poder Legislativo Os estados são autônomos não independentes. Cada um faz suas próprias leis, dentro da sua competência. O legislador faz regras conforme sua competência. O município autônomo é atribuído de competência para legislar sobre as matérias previamente estipulados, o mesmo serve para os estados e união, sendo a última a que possui mais competências. No âmbito municipal os legisladores são os vereadores, nos estados são os deputados estaduais, na união é o congresso nacional, que é dividido entre a câmara dos deputados (deputados federais) e o senado (senadores). Sistema bicameral – existência de duas casas legislativas em âmbito federal, sendo a câmara dos deputados e o senado, conforme visto. Representação proporcional – equivale a quantidade de parlamentares por cidadãos. Não vale para o senado, aqui é um número fixo, independentemente do número de habitantes de cada localidade. Já a câmara dos deputados leva esse princípio. Estado tem a assembleia legislativa e município a câmara de vereadores, não há o sistema bicameral. Seria possível existir duas casas, mas se optou por não. Art. 44 Sistema majoritário ≠ sistema proporcional Aquele em que as vagas são atribuídas na integralidade para aquele que tem mais votos. No proporcional se distribui proporcionalmente as vagas entre os votados. Senadores tem mandato de 8 anos. Deputado tem de 4 anos. Acaba a legislatura tem-se novas eleições. O mandato do senador dura duas legislaturas. Porém a renovação de senadores se dá de forma diferente, definida na CF. Ex.: Heinze e Paim terão o mandato encerrado em 2026, já o Lazier terá o fim de seu mandato em 2024. Porém o voto de senador é majoritário, ou seja, se vota em cada um, não se divide entre os mais votados. Já os deputados são escolhidos de forma proporcional, baseado em partidos, que defende alguma causa. A eleição proporcional é feita a partir dos partidos e não das pessoas. Ocorre para todos os cargos do legislativo, exceto os senadores, que tem um viés de estado e não de população. Ex.: em uma eleição com 1000 votos válidos (nulo e branco = nada) e 10 vagas, ou seja, uma vaga é igual a 100 votos, então o partido para ter direito a 1 vaga tem que ter obtido no mínimo 100 votos. Digamos o que segue abaixo: Partido A Partido B Partido C 300 votos = 3 vagas 200 votos = 2 vagas 99 votos = 0 vagas Huguinho = 200 votos Luizinho = 80 votos Zézinho = 20 votos Quico = 100 votos Dona Florinda = 100 votos Dona Flor = 99 votos Todos conseguiram Todos conseguiram Nenhum conseguiu Aula 3 Obs.: mesmo existindo essa orientação, houve uma mudança que exige que aquele que ganha a vaga tenha no mínimo 10% dos votos mínimos. Senador = majoritária Deputados, vereador, etc = proporcional Voto branco e nulo não entra para o cômputo da eleição. Se uma ordem judicial anular mais de 50% dos votos, a eleição será anulada. Apesar de serem basicamente iguais eles são diferenciados apenas pela nomenclatura, questão de não alterar lei, pois ela foi feita quando ainda se votava em papel. Senado e câmara não tem hierarquia entre eles. Há poucas diferenças entre suas atividades, a câmara tem algumas atribuições especificas no art. 51 e o senado tem outras no art. 52, mas basicamente são as mesmas. Uma lei pode iniciar em qualquer um dos dois. Há situações onde as duas casas se unem e agem em conjunto, e isso se chama congresso nacional. Seção legislativa = ano Há comissões em ambos, sendo provisórias e permanentes (assuntos específicos). Estão previstos nos regimentos internos. Importante – CCJ = Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal do Brasil. É a mais importante comissão do Senado Federal. No Senado, tem por objetivo analisar diversas atividades, como proposta de emendas constitucionais, através de audiências públicas. Elas devem tentar tomar as mesmas proporções do plenário. O congresso possui competências exclusivas dele, estando nos artigos 49 e 57. A quantidade, de deputados, mínima é de 8 e máxima de 72. Vide o quadro ao lado: Ao que vimos então, apesar de fazerem basicamente as mesmas coisas, eles têm competências distintas, como o processo de impeachment, quem inicia é a câmara e quem realiza é o senado. Quem faz o controle/fiscalização contábil, financeira e orçamentária em âmbito federal é o congresso nacional, em âmbito estadual é a assembleia legislativa e municipal a câmara dos vereadores. Artigo 71 define que o congresso e o TCU deverão fiscalizar o I – Presidente e apreciar as contas e II – Qualquer servidor e julgar as contas. Ou seja, quem aprecia é o congresso e o TCU e quem julga (administrativamente) é o congresso, conforme art. 49, IX. Ex.: feito com a presidente Dilma. Após isso, um órgão pode executar contra o administrador. O papel do TCU é mais branco em relação aos outros. Funciona também, mediante parecer prévio dos tribunais de contas, em âmbito municipal e estadual. A última palavra, porém, é do órgão legislativo. O TC é um órgão administrativo, não sendo parte do poder legislativo, e sim um órgão autônomo, não fazendo parte de nenhum poder, igualmente ao MP. Eles têm uma Aula 3 peculiaridade a respeito de sua constituição (art. 73 define a constituição do TCU, definindo 9 ministros indicados com notório saber, não necessariamente em direito). Na constituição dos TC dos estados funciona de forma semelhante ao do federal. TCU não pode julgar o presidente, administradores gerais ele pode julgar!!!!
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