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TRABALHO DE ESCOLIOSE

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1
TEMA:
ESCOLIOSE
2
Escoliose 
Escoliose é originalmente uma palavra grega que significa “curvado”. Hoje é a palavra usada para descrever o tipo mais comum de curvatura espinhal vista frontalmente. A palavra Escoliose é simplesmente um termo descritivo, como dor de cabeça, e não um diagnóstico preciso. Para se definir o tipo e a gravidade dessa condição, a avaliação é necessária.
Quando uma escoliose se desenvolve, a coluna vertebral dobra-se lateralmente e gira ao longo de seu eixo vertical. Estas alterações têm efeitos estéticos e fisiológicos, com consequências a longo prazo, que podem resultar em problemas de saúde significativos na presença de escoliose grave, de alta curvatura.
Os sinais que podem indicar a patologia são:
· Ombros ou quadris (cintura) assimétricos;
· Tronco inclinado para o lado, resultante do encurvamento da coluna lateralmente;
· Clavícula proeminente;
· Cansaço e dor nas costas após tempo prolongado em posição sentada ou de pé.
Obs : toda escoliose é posterior, porque são relacionadas a um encurtamento, sendo mais comum em mulheres. 
As causas da escolioses são:
1- Estrutural: irreversivel (hidiopática desconhecida)
Genéticas 
Doenças musculares: Paralisia cerebral, lesão muscular, doenças neurológicas e musculares progressivas
Disturbios osteopaticos: hemivertebras, raquitimos e fraturas
Disturbios idiopáticos: causa desconhecida 
Tridimencional 
- posterior: ( encurtamento ), intertransversos e interespinhosos
- inclinação: ( diferencia onde é )
- rotação: diferencia as escolioses no raio x
- achatamento.
2- Não estrutural / funcional / postural: reversivel
Má postura: posturas habituais ou assimétricas
Discrepância de comprimento dos MMIIs
Espasmo muscular devido a dor
Irritação de raizes nervosas 
Processo inflamatório na região da coluna 
Contratura no quadril
Bidmensional não tem rotação.
Inpeção posterior 
 
- tronco
- escoliose 
Identificação da curvatura
Formato das curvaturas 
 - em C 
- em S
Na inspeção posterior, no tronco se observa uma gibosidade na convexidade da curva. Na avaliação da gibosidade o teste de Adams ou teste de inclinação para frente, é bem importante. 
Mensuração da escoliose 
 
Método de cobb
O ângulo de Cobb foi originalmente usado para medir a deformidade do plano frontal nas radiografias dos planos cranial e caudal na classificação de escoliose. Mais tarde, foi adaptado para classificar a deformidade do plano sagital, especialmente na fixação de fraturas traumáticas toracolombares da coluna vertebral. 
No contexto dos traumatismos na coluna e da avaliação da deformidade do plano sagital, o ângulo de Cobb é definido como o ângulo formado entre uma linha traçada em paralelo ao final da placa terminal superior duma vértebra acima da fratura e uma linha paralela à placa inferior duma vértebra um nível abaixo da fratura.
O ângulo de Cobb é o método preferido para medir cifose pós-traumática.
Esse método tem como objetivo em movimentar ativamente a coluna vertebral ao mesmo tempo que a musculatura fortalece de tal modo que se mantem a flexibilidade. 
 
Triângulo de Tales 
Em uma visão anterior, o terapeuta estará atento aos desequilíbrios no plano frontal, separando o corpo em dois dimídios corporais, por meio de uma linha imaginária que recairá entre as sobrancelhas, entre os mamilos, passando pelo púbis e terminando entre os maléolos mediais.
Para uma melhor análise, o terapeuta poderá optar em começar a avaliação pela cabeça ou pelos pés do paciente.
Começando pela análise da cabeça, devemos imaginar uma linha horizontal que perpassa os olhos e outra linha ao final do queixo do paciente para verificarmos se há alguma inclinação ou rotação da cabeça. Em situações como espasmo, contratura ou torcicolo do músculo esternocleidomastóide é comum à presença de uma inclinação da cabeça para o lado da contratura e uma rotação no sentido oposto ao músculo.
Continuando a avaliação, olhamos para uma linha imaginária que recai sobre os ombros do paciente. Vamos verificar se há simetria na altura dos ombros, caso ocorra alguma assimetria (direito ou esquerdo mais elevado) é provável que o paciente seja portador de alguma escoliose ou que esteja assumindo uma postura viciosa decorrente de uma atividade laboral ou de lazer.
Seguindo a linha da gravidade que divide o corpo, analisaremos a linha alba, que estará alinhada ou seguindo o lado da curvatura da escoliose, assim como a cicatriz umbilical que poderá estar desviada ou alinhada.
Na visão ântero-posterior o terapeuta analisará o triângulo de Talles formado entre o tórax e o antebraço. Caso esse triângulo apresente-se maior em um dos lados poderá significar uma escoliose com a concavidade voltada para o mesmo, ou um valgo acentuado do cotovelo o chamado “cubitus valgus”.
Devemos lembrar que no caso de uma translação do tronco, o triângulo de Talles apresentar-se-á diminuído do lado da translação.
O terapeuta verificará a caída dos braços do paciente e a altura das mãos e sua orientação. Caso apresente alguma assimetria na caída dos braços, poderá ser sinal de uma escoliose ou um encurtamento da cadeia muscular anterior do braço. Em caso da mão estar voltada posteriormente, poderá ser indicação de alguma contratura ou encurtamento da cadeia ântero-interna do ombro (postura de ombros enrolados).
Alinhando os olhos na altura da crista ilíaca do paciente, o terapeuta irá verificar se há alguma assimetria quanto à altura. Em caso afirmativo, será uma possível escoliose com báscula da pelve ou ainda, uma discrepância de membros inferiores. Seguindo a crista ilíaca, palpe com os seus polegares as espinhas ilíacas ântero-superiores para verificar o seu possível desnível que, certamente será um sinal de uma anteriorização ou posteriorização de uma hemipelve.
Descendo os olhos, vamos verificar se há presença de varismo ou valgismo dos joelhos. No plano frontal o ângulo formado entre a diáfise femoral e a diáfise da tíbia está em torno de 170º, caso esse ângulo fique inferior a 170º chamamos de genu valgum ou simplesmente joelho em valgo, e caso o ângulo seja superior a 170º denomina-se genu varum, ou seja, joelho em varo. No varismo, o paciente ao aproximar os membros inferiores não conseguirá encostar os côndilos femorais e, no valgismo, o paciente toca os joelhos e não encosta os maléolos mediais. Não devemos esquecer-nos de observar se as patelas estão convergentes ou divergentes ou normais. Nos pés, deve-se ainda verificar a presença de pés planos, achatados ou cavos como veremos nas páginas seguintes
Exercicios de Klapp são recomendados para tratamento conservador de escoliose.
1- Engatinhar: 
Posição inicial: de gatas 
Execução: Marcha cruzada ou passo travado 
( marcha cruzada para escoliose em C e S, cruzada para direita e para esquerda ) 
Efeito: aquecimento, mobilização, base dos demais exercicios. Marcha obrigatória. Sempre deve estar no programa. 
2- Deslizar
Posição inicial: de gatas ( respiração de cobra “freno labial” )
Execução: deslizar os braços para frente com uma aproximação do torax no chão. 
Efeito: Alongar peitorais e extensores do tronco, corrigir hipercifose. Marcha utilizada quando ainda não se diminuiu radiograficamente o padrão da curva da escoliose. 
3- Serpente ou deslizar com movimentos de cobra
Posição inicial: de gatas
Execução: os braços deslizam para frente com aproximação do toráx no chão em seguida desliza os braços para um dos lados ( corrigindo a escoliose)
Efeito: mobilização, correção da escoliose toracica.
4- Salto de lebre ou pulo de coelho
Posição inicial: quatro apoio, sem encostar os cotovelos no chão, mantendo uma distancia entre as mãos igual a largura dos ombros.
Execução: levantar o tronco até a posição vertical ( ficar de joelhos ), baixar o tronco com os braços esticados até tocar no chão. Pular para frente e recomeçar. 
Efeito: alongar os peitorais e estirar a coluna vertebra, fortalecer musculatura dorsal e abdominal.
5- Exercicio de rotação ou virar o braço
Posição inicial: de gatas 
Execução:rodar o tronco para um dos lados elevando o braço do lado da rotação ( olhar para o braço elevado-para a palma da mão ) o outro braço fica bem estendido para frente em contato com o chão. Abaixar o braço elevado, marchar e reiniciar o exercicio.
Efeito: alongamento e relaxamento da coluna toracica. 
6- Rastejar profundo com estiramento de braços e pernas ou arco grande
Posição inicial: de gatas 
Execução: Marcha cruzada - flexiciona um cotovelo ( da convexidade ) avançandoo outro braço para o lado oposto ( em direçãoao braço fletido ); o membro inferior ( da concavidade ) ficará em extensão e passará para o lado oposto, obliquamente. Homolateral – Marcha travada – o procedimento é igual o que diferencia, seria que os dois membros a serem passados são heterolaterais. (escoliose em C). 
Efeito: Melhora da escoliose tóraco-lombar em C ( cruzada ); e em S ( travado). 
7- Costa de gato ou engatinhar perto do chão
Posição inicial: de gatas 
Execução: Avançar os braços um pouco para frente e abduz -se um pouco os ombros; aumenta-se a cifose e em seguida flexiona os cotovelos abaixando o tronco ( como se fosse mergulhar ).
Efeito: mobilidade da coluna, fortalecer membros superiores, hipercifose.
8- Marcha profunda a quatro patas
Posição inicial: de gatas 
Execução: dar um passo com o joelho (ex. Direito), avançando o braço esquerdo obliquamente paraa direira, levando a cabeça mais proxima do joelho direito (cifose). O cotovelo direito está fletido. 
Efeito: melhora da escoliose torácica
9- Marcha profunda a quatro patas com circulo dos braços
Posição inicial: de gatas
Execução: idem ao anterior, porém não há aproximação da cabeça e realiza um circulo com o braço projetado.
Efeito: melhora da escoliose torácica. 
10- O grande arco ou passo e bate ou grande curva
Posição inicial: de gatas
Execução: dar um passo com o joelho direito e lançar o braço esquerdo á frente deixando – o paralelo ao tronco e em seguida coloca-lo obliquamente à direita ( flexionando o cotovelo direito )
Efeito: Alogar e relaxar a coluna, fortalecer extensores de tronco. 
11- Exercicio de base 
Posição inicial: de gatas (movimento nadar em crawl) fortalece as costas.
Execução: marcha cruzada – joelho esquerdo á frente, flexiona o cotovelo esquerdo, braço dieito realiza o movimento do crawl avaçando para o lado oposto. O membro inferior direito é mantido em extensão e colocado por cima e obliquamente para a esquerda. Homolateral. 
Marcha travada- o procedimento é igual o que diferencia, seria que os membros a serem passados são homolaterais.
Efeito: melhora da escoliose tóraco lombar em C (cruzado) e em S (travado).
12- Marcha ajoelhada com estiramento ou andar de joelhos em extenção
Posição inicial: de joelhos com o troco bem retificado (braços para tras)
Execução: os braços estarão atas das costas ( ou da nuca ou a frente do corpo), da-se um passo com os joelhos e abaix-se o tronco retificado até a horizontal.
Efeito: fortalecimento dos extensores do tronco, hipercifose.
13- Marcha ajoelhada com latero - flexão ou andar de joelhos com inclinação lateral
Posição inicial:de joelhos 9flexão lateral)
Execução: dar um passo com um dos joelhos e abaixar o tronco até a horizontal, lançar o braço ( oposto a perna )para frente e projetá-lo para o lado do joelho que caminhou, assim o braço do mesmo lado do joelho é lançado para tras.
Efeito: Alongamento dos flexores laterais; fortalecimento dos extensores do tronco.
14- Marcha ajoelhada em cifose com lançar dos braços ou andar de joelhos com impulso do braço para estimulação da cifose.
Posição inicial: de joelhos
Execução: produzir uma hipercifose, dar um passo com o joelho esquerdo e lançar o braço direito para tras à esquerda. O cotovelo esquerdo é flexionado e as pontas dos dedos encostam-se ao abdome. O tronco é inclinado para o lado do joelho avançado.
Efeito: retificação da coluna toracica. 
15- Marcha ajoelhada com enrolamento dos ombros ou andar de joelhos com impulso do ombro para criar a cifose
Posição inicial: de joelhos
Execução: produzir uma hipercifose, flexionar os cotovelos e encostar o dorso das mãos, apoiando-as com os dorsos encostados no processo xifoide. Avançar o joelho direito e o ombro esquerdo produzindo-se uma dissociação de cinturas. ( forçar bem a hipercifose. )
Efeito: retificação da coluna toracica