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MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT INTRODUÇÃO - Moldagem: é o conjunto de manobras clínicas que tem por objetivo a obtenção do molde (negativo), para resultar na impressão de um modelo (positivo) - Sequência: Moldagem → Molde → Modelo - Tipos: Moldagem anatômica e Moldagem funcional MOLDAGEM ANATÔMICA GERAL: - Moldagem anatômica: estática, preliminar, inicial, moldagem de estudo - Objetivo geral: Reproduzir a área chapeável, de forma fiel, bem como acidentes anatômicos da cavidade bucal em seu estado de repouso - Objetivos: (1) delimitação da área chapeável, (2) confecção de moldeira individual, (3) Análise das estruturas anatômicas, (4) necessidade de tratamentos prévios - Material: Hidrocolóide irreversível (Alginato) – Principal, ou Godiva de média fusão* TÉCNICA DE MOLDAGEM: - Material: Hidrocolóide irreversível (Alginato) – Principal, ou Godiva de média fusão* - Proporção: 14g (2 colheres) + 30ml (2 níveis) = Material borrachóide leve - Manipulação: espatulação vigorosa, por 45-60 seg (presa rápida), 1,40-3 min (presa regular), o material deve estar pegajoso e brilhoso - Inserção em moldeira: colocar o máximo de material de uma única vez na moldeira e espalhar (levando de uma vez só, você evita que o material fica arenoso, com bolhas de ar) USO DE MOLDEIRA: - Moldeira ideal: Moldeira específica para paciente desdentado total Características: base rasa, cabo biarticulado e bordo arredondado Podem ser lisas ou perfuradas, há vários modelos com essas características Como escolher: utilizar os jogos de moldeiras e escolher pelo bom senso, ou com auxilio de compasso de ponta seca avaliar a distância do rebordo Prova da moldeira: inserir a moldeira na boca do paciente através de rotação, de trás para frente Individualização da moldeira: através do uso de cera periférica ou cera de moldagem, e por na borda periférica da moldeira, individualizando-a. Levar a boca do paciente e pressionar, para individualizar o fundo de vestíbulo. Após isso realiza a moldagem normal. Inserção de moldeira superior: inserir a moldeira através de rotação, de trás para frente Inserção de moldeira inferior: inserir a moldeira de frente pra tras, com os indicadores pressionando, pedir para o paciente levantar a língua https://bityli.com/TmUlh M E L IS S A B A S T O S @ m e li s s a c b a s to s MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT MOLDAGEM ANATÔMICA MOLDE: Verificar a qualidade do molde: - O molde não contem bolhas/falhas, e as impressões anatômicas são correspondentes - O material deve cobrir a moldeira e a cera por completo Desinfecção dos moldes: - Lavagem em água corrente, desinfecção por hipoclorito e armazenamento - Borrifar hipoclorito de sódio 1% e deixar por 10 min com papel umedecido (depois tira, lava e seca) MODELO: Obtenção do modelo: - Material: Gesso tipo 3 (pedra) ou tipo 4 (especial) - Proporção: 20g / 100 ml - Inserção do gesso em molde: através de mesa vibratória ou com leves batidas na pia, ir de pouquinho em pouquinho inserindo o gesso, aos poucos... Fazendo ele descer, sem formar bolhas - Para obtenção do modelo ideal: usar a técnica do encaixotamento Circundar todo o molde com cera e cartolina, e cobrir passando 2 mm da moldeira, para formar uma base Checar o modelo: usar lápis copia MOLDAGEM FUNCIONAL - Moldagem funcional: dinâmica, secundária, individual, moldagem de trabalho - Moldagem mais importante: a prótese é executada nesse moldagem - O que é: Moldagem dinâmica, registra todos os detalhes anatômicos importantes da área chapeável, das inserções musculares e de seus movimentos - Dividida em duas fases distintas: vedamento / selamento periférico e moldagem funcional - Há o uso de uma moldeira individual: é feita de resina acrílica, produzida pelo laboratório ou na clínica mesmo - Objetivos: (1) copiar fielmente todos os detalhes anatômicos da área chapeável, (2) Obter extensão e delimitação correta da área chapeável, (3) Comprimir as zonas de compressão, (4) Aliviar as zonas de alívio, (5) Obter retenção, estabilidade e suporte do aparelho, (6) Obter uniformidade no assentamento e na espessura das bordas, (7) Promover estética, (8) Gerar conforto ao paciente MOLDEIRA INDIVIDUAL: - Confeccionada sobre o modelo de estudo (obtido na moldagem anatômica) Alívio das moldeiras individuais: - Nas áreas retentivas colocar cera (promovendo alívio) M E L IS S A B A S T O S @ m e li s s a c b a s to s MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT MOLDAGEM FUNCIONAL MOLDEIRA INDIVIDUAL: - Confeccionada sobre o modelo de estudo (obtido na moldagem anatômica) Pressão seletiva: alívio das moldeiras individuais: - Nas áreas retentivas colocar cera (promovendo alívio) - Alívio obrigatório: região de rugosidades palatina, papila incisiva e metade da rafe palatina - Alívio não-obrigatório: tecidos flácidos, áreas de retenção, etc - Porque: Essa técnica é usada para posteriormente quando houver a pressão, ainda caber o material de moldagem naquela parte - Zonas principais de suporte: Região destinada a suportar a carga mastigatória São áreas compressíveis, não reabsorvem com facilidade - Zonas secundárias de suporte: Áreas que ajudam a absorver a carga mastigatória Região com maior facilidade a reabsorção, capacidade de imobilizar a prótese no sentido horizontal - Zonas principais de alívio: Regiões que devem receber alívios na moldagem Grau de resiliência da fibromucosa, Presença de áreas retentivas, Regiões anatomicas - Zonas de selado periférico: Correspondem ao vestíbulo dos maxilares em toda sua extensão. A principal função é manter o vedamento periférico, para auxiliar na retenção da prótese total - Onde aliviar com cera: regiões retentivas, resiliências naturais (rugosidades / bridas palatinas), papila incisiva e retromolar, metade da rafe palatina, com cera (ainda para confecção da moldeira individual) ZONA PRINCIPAL DE SUPORTE ZONA SECUNDÁRIA DE SUPORTE ZONA PRINCIPAL DE ALÍVIO ZONA DE SELADO PERIFERICO h tt p s: // b it yl i.c o m /G W q JQ YOUTUBE: Odontologia - Prótese total - Delimitação da área chapeável - Área de alívio https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v= 0ORFsOWq0w0 M E L IS S A B A S T O S @ m e li s s a c b a s to s MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT MOLDAGEM FUNCIONAL MOLDEIRA INDIVIDUAL: - Confeccionada sobre o modelo de estudo (obtido na moldagem anatômica) Delimitação dos modelos: - Delimitar o fundo de vestíbulo (zona periférica) em linha reta - Depois recuar 2-3 mm, e fazer um pontilhado Confecção da moldeira individual propriamente dita: (1) Manipular a resina acrílica ate formar uma massa, (2) Fazer uma bola, (3) colocar em cima de uma placa de vidro, (4) pressionar, formando um tapete, (5) por em cima do modelo de estudo, (6) Com a lecron ir cortando até a linha criada, e ir adaptando toda a resina no modelo Resumindo a sequencia para confecção da moldeira individual: (1) Alivio das retenções com cera nº7, (2) Hidratar o modelo por 10 min, (3) Isolar o modelo com vaselina, (4) Preparar a resina acrilica até ela atingir a fase plástica (desprende do pote) (5) levar ao modelo de estudo Requisitos ideais das moldeiras individuais: - Transparente, rígida, estável, conter bordas lisas e arredondadas, e ter espessura de 3mm SELAMENTO PERIFÉRICO (moldagem funcional de fundo de vestíbulo) - É através dela que ocorre a reprodução adequada, de acordo com a fisiologia dos elementos anatômicos da prótese - Permite que os tecidos estabeleçam suas próprias relações de contato com o material de moldagem, em função - Material: godiva em bastão (baixa fusão) - Uso de godiva de baixa fusão, colocando na periferia da moldeira individual, e ir moldando o paciente - Materiais para a técnica ser realizada: (1) Lampada a álcool, (2) Lecron, (3) Cabo e lamina de bisturi, (4) Lampada do tipo Hanau, (5) Godiva de baixa fusão (kerr), (6) Peça reta / micro motor e fresas - O selamento marginal é feito de formafragmentada, e alternando os lados, veja: - Flanco é o rebordo - Vai colocando godiva nos flancos e levando a boca e assentando aos poucos https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5463718/mod_resource/content/1/3.%20Moldagem%20inicial.pdf M E L IS S A B A S T O S @ m e li s s a c b a s to s MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT MOLDAGEM FUNCIONAL MOLDAGEM FUNCIONAL FINAL (PROPRIAMENTE DITA): - Registra os detalhes anatômicos e inserções musculares em função, utilizando moldeiras individuais - Material: Paste de oxido de zinco e eugenol, polissulfetos, polieter e silicones de condensação e de adição (sendo a pasta zinco eunolica e o polieter os mais usados) Pasta de óxido de zinco e eugenol: 1. Remoção do alivio obrigatório em cera 7 2. Proporcionamento do material de moldagem 3. Manipulação e posicionamento da moldeira (isolar o paciente acho que é com vaselina) 4. Centralização na boca do paciente 5. Pressão no palato (no caso da maxila) 6. Sucção ou tracionamento dos tecidos dependendo da técnica utilizada (sorrir e soprar com a moldeira na boca – moldagem funcional) 7. Remoção do molde Silicona de adição ou condensação, mas sempre a LEVE: Polieter: - Evitar o uso pois é muito caro - Usado quando o paciente tem ânsia de vomito SELADO POSTERIOR - Oque é: Delimitar o sulco angular (região onde o palato mole transita com o palato duro) - Materiais utilizados: (1) cera para moldagem, (2) cera ortodôntica, (3) cera nº7, (4) Silicona de adição regular (quando moldado com silicona de adição) - Objetivos principais: (1) compensar a contração de polimerização da resina, (2) evitar a entrada de ar e de alimentos, (3) diminuir a tendência de náusea, (4) Fornecer maior resistência MOLDAGEM ANATÔMICA MOLDAGEM FUNCIONAL MOLDEIRA DE ESTOQUE MOLDEIRA INDIVIDUAL ESTÁTICA DINÂMICA OBTENÇÃO DA CONFORMAÇÃO DA ÁREA CHAPEÁVEL OBTENÇÃO DA CONFORMAÇÃO DA ÁREA CHAPEÁVEL EM FUNÇÃO MODELO INICIAL MODELO FINAL DIAGNOSTICO E CONFECÇÃO DA MOLDEIRA INDIVIDUAL CONFECÇÃO DA PRÓTESE RESUMO M O D IFIC A D O D E: h ttp s://b ityli.co m /FR w La M E L IS S A B A S T O S @ m e li s s a c b a s to s MOLDAGEM ANATÔMICA E FUNCIONAL EM PT SEQUÊNCIA: - (1) selecionar moldeira, (2) individualizar, (3) realizar moldagem para obter o molde, (4) - (4) vazar o modelo, (5) checar o modelo (6) verificar qualidade
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