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Resumo HEMATOLOGIA - Anemia megaloblastica, talassemia e linfoma

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Universidade Paulista - Instituto de Ciências da Saúde 
Beatriz Carvalho Pontes – RA: N126GE8 
1 
 
Beatriz Carvalho Pontes – RA: N126GE8, Campus Vergueiro, Noturno. 
Turma C, Grupo 1 – Estágio Unidade Marquês. 
Relatório de Hematologia 
 A partir da hemoglobina e do hematócrito se dá a determinação da 
quantidade de hemácias no sangue do paciente. A partir disto é possível 
calcular os índices hematométricos, importantes para classificar anemias 
laboratorialmente. 
A hemoglobina é quem normalmente indica a sua anemia, as hemácias não 
participam deste fator conclusivo, porque para o número de hemácias 
diminuírem demora-se mais à longo prazo, podendo gerar futuramente um 
diagnostico tardio. Logo, o número de hemácias permanece o mesmo mas a 
característica da célula muda pela falta de Hemoglobina. Ferro sétrico baixo 
indica uma anemia diagnosticada precoce. 
 
 Anemia Megaloblastica: 
Caracterizada pela diminuição de vitamina B12 ou folato. 
Sua fenotipagem consiste em eritrócitos grandes, imaturos e disfuncionais na 
medula óssea. 
Ao analisar um hemograma, encontramos um VCM aumentado, característico 
da megaloblastose, além de pancitopenia leve a moderada, devido a um 
defeito da produção de todas as células hematopoiéticas. 
Microscopicamente teremos presença de hipersegmentação dos núcleos dos 
neutrófilos. 
Ao realizar um mielograma, o exame padrão ouro para diagnosticar anemia 
megaloblástica, teremos um achado de medula óssea hipercelular com 
alterações morfológicas nucleares, como eritroblastos grandes com núcleos 
imaturos. 
 Além de anemias carenciais, também há anemias que podem ser de 
fundo genético, tal como a Talassemia, doença da qual normalmente é 
ocasionada em descendentes de italianos. 
 
Universidade Paulista - Instituto de Ciências da Saúde 
Beatriz Carvalho Pontes – RA: N126GE8 
2 
 
 Talassemia 
Anemia da qual pode ser dividida em 2 grupos: 
Talassemia alfa, quando há a diminuição da quantidade de cadeias Alfa e 
aumenta a quantidade de cadeias Beta. 
E a talassemia beta, quando passa-se a produzir mais HbF (hemoglobina fetal). 
Quem tem Talassemia Beta Major costuma fenotipicamente possuir dente tem 
uma “serrinha na ponta. 
Os exames realizados e seus respectivos resultados esperados são: 
Hemograma: vai ter baixa Hemoglobina, baixo HCM e baixo VCM 
Aumento de de reticulócitos (Ocorre uma anemia hemolítica – já que 
hemácia não está funcionando direito por estar sendo destruída) 
Aumento de eritroblasto 
Aumento de bilirrubina (por conta da anemia hemolítica) 
Na eletroforese de hemoglobina encontramos: 
 Se for Alfa talassemia vai aparecer HbH 
 Se for Beta talassemia vai aparecer HbF 
 Além das anemias, também podemos encontrar diagnósticos de caráter 
oncológico, tal como: 
 
 Linfoma 
Doença que acomete os linfonodos (encontra-se no sistema linfático) gerando 
um aglomerado de tecido linfóide. Quando ocorre a mutação em algum destes 
linfócitos, divide-se em dois tipos: 
Se o linfoma for nas células B, será: linfoma de células B 
Se o linfoma for nas células T, será: linfoma de células T 
Além disso divide-se ainda em outros dois subtipos: 
O linfoma pode ser caracterizado ainda como: HODKING (LH): característica 
marcada por possuir células de Reed-Stenberg ou NÃO HODKING (LNH), do 
qual o linfoma pode ir para o sangue, e acabar por virar uma linfocitose no 
sangue periférico. 
Universidade Paulista - Instituto de Ciências da Saúde 
Beatriz Carvalho Pontes – RA: N126GE8 
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Os sintomas aos pacientes que possuem linfoma são: emagrecimento 
repentino sem explicação, sudorese noturna e pode apresentar linfonodos 
palpáveis (ou não). 
Doença de indivíduos adultos com maior incidência em homens (depende da 
idade, mas geralmente acima dos 50 anos). 
Os exames realizados e seus respectivos usos são: 
Hemograma (pode estar presente na corrente sanguínea ou não, se estiver 
presente estará laudado “linfócitos atípicos”, que podem ser B ou T (não dá 
para dizer qual) 
Biópsia do linfonodo (vai para anatomopatológico, aqui ele diz o que é, 
manda então o material para imunofenotipagem) 
Imunofenotipagem (pode mandar o sangue (se tiver célula doente lá), pode 
mandar também o linfonodo do paciente) 
Citogenética (pega-se o sangue mesmo que não tenha a célula) 
Biologia molecular (Pode pedir um mielograma: pois a célula atípica pode 
infiltrar a medula óssea (quando está mais agressivo) - Pode pedir um exame 
de liquor: pois a célula atípica pode infiltrar o SNC (quando está mais 
agressivo) 
 
O tratamento para quem tem linfoma é o transplante autólogo.

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