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Os problemas de hoje provêm das “soluções” de ontem. Sempre ficamos intrigados com as causas de nossos problemas, quando, na verdade, deveríamos recordar as soluções que demos para outras questões parecidas no passado. Soluções que transferem o problema de uma parte do sistema para outra não são detectadas, pois os que resolvem o primeiro problema não são os mesmos que o herdaram novamente. QUESTÃO: 1) Explique por que as soluções que transferem o problema de uma parte do sistema para outra não são efetivas. R: Normalmente buscamos a solução momentânea de alguma situação para que o problema seja resolvido o mais rápido possível naquele momento, só que muitas vezes não é levado em conta qual é a causa real desse tal problema, que por fim acaba não sendo resolvido e postergado. A saída mais fácil geralmente nos conduz de volta a porta de entrada. O autor lembra uma antiga história onde um transeunte encontra um bêbado procurando algo junto a um posto de iluminação e fica sabendo que o mesmo está procurando as chaves de casa e resolve ajudá-lo. Depois de vários minutos procurando pergunta. Onde foi que você as perdeu? O bêbado responde que foi em frente à sua casa. Então por que as está procurando aqui? Porque na frente da minha casa não há luz, responde o bêbado. Todos nós gostamos de aplicar soluções conhecidas na resolução de problemas, atendo-nos ao que conhecemos melhor. Às vezes, as chaves estão realmente junto ao poste iluminado, mas na maioria das vezes elas estão em meio à escuridão. Insistir em soluções conhecidas, enquanto os problemas fundamentais persistem ou se agravam, é um indício que se está usando raciocínio não sistêmico. QUESTÃO: 2) Explique o que nos impede de procurar novas soluções para resolução de problemas. O que nos leva a procurar sempre soluções parecidas. Que mudança seria necessária? R: O caminho mais fácil e que convém é escolhido pois a pessoa prefere ficar na zona de conforto, sem grandes mudanças com medo dos riscos. A mudança necessária seria utilizar raciocínio sistêmico ou seja, conseguir avaliar a situação e acontecimento por completo, a fim de conseguir criar uma solução efetiva para o problema e para todos os envolvidos. A cura pode ser pior que a doença. Há vezes que a solução fácil ou conhecida não só é ineficaz, com também pode ser perigosa e criar dependência. A longo prazo, a consequência mais grave de se aplicarem soluções não sistêmicas é a necessidade de utilizar cada vez a solução empregada. O fenômeno de melhoras a curto prazo criarem dependência a longo prazo é tão comum, que no campo sistêmico recebeu o nome de “Transferir a responsabilidade para o Interventor”. A transferência de responsabilidade para alguém faz com que posteriormente dependamos dessa pessoa e não mais possamos assumir o controle da situação sozinhos. QUESTÃO: 3) O que entendemos por soluções não sistêmicas. R: Utilização de soluções não sistêmicas, isto é, soluções não compartilhadas de maneira a envolver o grupo, de tal forma, a responsabilizar todos a motivar-se para que a solução resolva o problema identificado Causa e efeito não estão intimamente relacionadas no tempo e no espaço. A origem das nossas dificuldades não está em outros problemas e nem em adversários, mas sim em nós mesmos. Nos sistemas complexos, a causa indireta de um efeito pode ter ocorrido muito tempo antes da sua manifestação, o que pode levar à terceira lei (já enunciada anteriormente): “o comportamento melhora antes de piorar”. As nossas ações passadas podem criar as dificuldades futuras. QUESTÃO: 4) Explique por que a causa indireta de um efeito pode ter ocorrido muito tempo antes da sua manifestação. Por que ocorre isso? R: Por que há uma diferença entre a realidade e a forma como a percebemos, pois nem sempre a maneira de vermos a realidade corresponde a realidade nos sistemas mais complexos Dividir um elefante ao meio não produz dois elefantes pequenos. É necessário que enxerguemos todo o sistema como responsável pelo problema criado. As organizações geralmente são projetadas de forma a dificultar que as pessoas vejam as interações entre as áreas. Muitas vezes, em um problema complicado, não se enxergam os pontos de alavancagem, pois ele está nas interações e não podemos visualizá-lo analisando apenas as partes. QUESTÃO: 5) Explique o que significa “muitas vezes, em um problema complicado, não se enxergam os pontos de alavancagem, pois ele está nas interações”. O que o autor quis dizer com isso? R: Ao dividir um problema em menores quantidades irá dificultar a interação entre as áreas, fazendo com que não seja possível observar pontos de melhorias e isso pode agravar o quadro ao invés de ajudar na solução.