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Token Test Infantil - Portugues

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ORIGINAL
REV NEUROL 2007; 44 (5): 275-280 275
INTRODUÇÃO
A linguagem é uma função cognitiva de extrema importância, pois 
permite a transmissão de conceitos entre um indivíduo e outro [1]. 
Assim, em uma avaliação neuropsicológica da linguagem, 
instrumentos que avaliam os aspectos expressivos e receptivos 
devem ser utilizados [2].
A avaliação das habilidades de linguagem em crianças tem sido 
particularmente importante na identificação e diagnóstico diferencial de 
transtornos do desenvolvimento neuropsicológico, como dislexia [3], 
disgrafia [4], discalculia [5-6], síndrome não verbal da aprendizagem [7] , 
transtorno de déficit de atenção / hiperatividade (TDAH) [8-9], etc. Além 
disso, os testes de linguagem podem fornecer parâmetros para a 
reabilitação neuropsicológica e para avaliar a eficácia dos tratamentos 
para distúrbios do desenvolvimento da linguagem [10].
A avaliação da linguagem em crianças brasileiras, 
entretanto, tem sido dificultada pela falta de dados normativos 
adequados para os testes neuropsicológicos utilizados nesta 
avaliação. Em nossa revisão da literatura, encontramos dados 
de amostras de ingleses (crianças norte-americanas ou 
inglesas), italianos, holandeses (crianças belgas), espanhóis 
(crianças colombianas e mexicanas) e chineses (crianças de 
Hong Kong) [11-18]. Esses dados, dadas as diferenças 
linguísticas e culturais, podem não ser apropriados e não devem 
ser transferidos diretamente para avaliar crianças brasileiras.
No Brasil existem poucos testes padronizados. O Conselho 
Federal de Psicologia do Brasil reconhece apenas 78 instrumentos
para uso clínico com as normas brasileiras. Destes, apenas quatro 
fornecem algum tipo de medida que pode ser usada para avaliação 
de linguagem [19].
O objetivo deste estudo foi padronizar três instrumentos 
para o exame dos aspectos receptivos e expressivos da 
linguagem em crianças de 7 a 10 anos, matriculadas no ensino 
fundamental de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Foram 
escolhidos testes tradicionais em neuropsicologia, como o Teste 
de Token e a prova de fluência verbal, além de uma prova de 
nomeação por confrontação visual desenvolvida com os 
estímulos pertinentes ao contexto dos participantes: a prova 
mineira de nomeação.
ASSUNTOS E MÉTODOS
Foram avaliadas 109 crianças com idades entre 7 e 10 anos (média: 8 
anos e 8 meses), estudantes da rede pública de Belo Horizonte (MG). Os 
sujeitos da pesquisa tinham entre 2 e 4 anos de escolaridade. Todos os 
indivíduos foram submetidos ao teste de matriz progressiva de Raven 
[20]. Foram excluídas seis crianças que obtiveram resultado abaixo do 
percentil 25 e duas crianças com idade incompatível com o nível de 
escolaridade. A amostra final foi composta por 101 crianças (51 meninas 
e 50 meninos). Para todas as crianças, o português foi a primeira língua.
Os sujeitos foram divididos em quatro grupos de acordo com os critérios de 
idade: 7 anos (7 anos a 7 anos, 11 meses e 29 dias); 8 anos (de 8 anos a 8 anos, 
11 meses e 29 dias); 9 anos (de 9 anos a 9 anos, 11 meses e 29 dias); e 10 anos 
(de 10 anos a 10 anos, 11 meses e 29 dias). Os testes foram aplicados em local 
sem distrações auditivas ou visuais.
Teste de Token
O Teste de Token foi usado para avaliar a linguagem receptiva. Foi desenvolvido por De Renzi 
e Vignolo [21], e sofreu várias modificações posteriormente. Desde sua versão original, tem 
sido usado em estudos para avaliar as habilidades de linguagem em diferentes populações 
clínicas, como disléxicos [22] e indivíduos com TDAH [14]. O teste também tem sido útil para 
avaliar a linguagem em diferentes faixas etárias [2,23]. Originalmente, consistia em 62 
instruções com um aumento gradual da dificuldade em cada item. Sobre
PADRONIZANDO UMA BATERIA DE TESTES PARA AVALIAR HABILIDADES
DE COMPREENSÃO DA LÍNGUA, FLUIDEZ VERBAL E NOME EM CRIANÇAS 
BRASILEIRAS DE 7 A 10 ANOS: RESULTADOS PRELIMINARES
Retomar. Introdução. O exame neuropsicológico da linguagem requer instrumentos que avaliem os aspectos expressivos e 
receptivos. Se as diferenças culturais forem levadas em consideração, o uso de testes neuropsicológicos deve ficar condicionado 
à realização de estudos normativos para o país onde serão utilizados. Objetivo. Obtenha as regras para aplicação do teste de 
fluência verbal semântica (categorias 'animais', 'partes do corpo' e 'alimentos'), o Teste de Token e a prova de nomenclatura 
mineira em crianças brasileiras. Assuntos e métodos. Foram avaliadas 101 crianças (51 meninas e 50 meninos) com idades entre 
7 e 10 anos (a média de idade foi de 8 anos e 8 meses), e com dois a quatro anos de escolaridade formal. Os critérios de 
exclusão incluíram resultado abaixo do percentil 25 do teste de matriz progressiva de Raven. Resultados. Não foram 
encontradas diferenças entre o desempenho de meninos e meninas em nenhum dos testes, mas a idade influenciou no 
desempenho dos sujeitos nos três testes. Conclusão. Os resultados obtidos são compatíveis com a bibliografia e, mesmo 
preliminares, podem servir de base para pesquisas e ações clínicas em nosso contexto. [REV NEUROL 2007; 44: 275-80]
Palavras chave. Desenvolvimento neuropsicológico. Avaliação neuropsicológica. Língua. Estandardização. Psicometria.
Aceito após revisão externa: 24.07.06.
Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade FUMEC. Nova Lima, Brasil.
Correspondência: Prof. Leandro Fernandes Malloy-Diniz. Faculdade de Ciências 
da Saúde. Universidade FUMEC. Rua de Paisagem, 240. Vila da Serra. 34000-0 
Nova Lima, Brasil. E-mail: leandro.fernandes@terra.com.br
© 2007, REVISTA DE NEUROLOGIA
Padronização de uma bateria de testes para avaliar habilidades
da compreensão da linguagem, fluência verbal e nomeação em 
crianças brasileiras de 7 a 10 anos: resultados preliminares
L. Fernandes Malloy-Diniz, RC Bentes, PM Figueiredo, D. Brandão-Bretas,
S. da Costa-Abrantes, AM Parizzi, W. Borges-Leite, JV Salgado
L. FERNANDES MALLOY-DINIZ, ETAL
REV NEUROL 2007; 44 (5): 275-280276
1978, De Renzi e Faglioni [24] desenvolveram uma forma reduzida de aplicação 
com apenas 36 itens, que é a versão utilizada em nosso estudo. São utilizadas 
20 peças que variam entre dois formatos geométricos (círculo e quadrado), 
dois tamanhos (grande e pequeno) e quatro cores (preto, vermelho, amarelo e 
branco). A disciplina deve obedecer a 36 instruções divididas em seis partes 
(descritas na Tabela I): a parte A é composta por sete instruções, as partes B a 
E são compostas por quatro instruções cada e a parte F é composta por 13 
instruções. Nas partes B, D e F, as partes pequenas são cobertas com um 
pedaço de papel, pois as instruções se referem apenas às partes grandes. As 
partes apresentam um aumento sucessivo de dificuldade, mas dentro de cada 
parte todas as instruções apresentam o mesmo nível de dificuldade. Para cada 
instrução obedecida corretamente, o sujeito ganha um ponto. A pontuação 
máxima alcançada no teste é de 36 pontos. A disposição das peças no início do 
teste é mostrada na figura 1.
Fluência verbal semântica
Seu objetivo é avaliar a busca sistemática de elementos de uma determinada categoria 
semântica. Esses testes, além de estarem relacionados às funções executivas [25], consistem 
em medidas de memória semântica [26]. Na maioria dos testes de fluência verbal, o sujeito 
deve dizer o número máximo de palavras em um minuto. Vários testes de fluência verbal têm 
sido descritos na literatura, como, por exemplo, aqueles que utilizam as categorias 'itens que 
compramos em supermercados' [27], 'animais' [28], 'frutas e vegetais' [29], 'objetos que 
temos em casa' [30].
Neste estudo, foram utilizadas categorias semânticas adequadas à 
faixa etária de 7 a 10 anos: 'animais', 'partes do corpo' e 'comida'. Com 
base na metodologia utilizada por Welsh et al [25] para as instruções 
iniciais do teste, a categoria 'cor' foi utilizada como exemplo. Os sujeitos 
foram instruídos: 'Gostaria que me falasse sobre todas as cores que 
conhece. Você não pode repetir o nome das cores que você jámencionou. Tente falar o mais rápido possível sem repetir ou fazer 
variações da mesma palavra (por exemplo, azul escuro, azul claro, azul 
turquesa, etc.). Podemos começar?'.
Após o treinamento inicial, os sujeitos receberam as mesmas 
instruções (sem exemplos) para as categorias 'animais', 'partes do corpo' 
e 'comida'. Como em Welsh et al [25], para cada categoria o número total 
de palavras corretas, erros permanentes (repetições de certas palavras) e 
erros não permanentes (palavras que não pertenciam à categoria 
semântica e palavras que consistiam de uma determinada elemento, por 
exemplo, cavalo, cavalo de balanço, cavalo alado).
Teste de denominação mineira
Tarefas de nomeação de figuras, como o teste de nomeação de Boston 
[31], são freqüentemente usadas nas baterias de um exame 
neuropsicológico para avaliar a expressão da linguagem, vocabulário e 
memória semântica [2]. No entanto, os estímulos utilizados nas provas de 
nomeação devem ser familiares aos participantes, uma vez que as 
dificuldades neste tipo de provas podem surgir não tanto por déficits 
cognitivos, mas sim pela inadequação do instrumento utilizado [32].
Neste estudo, foram escolhidas 65 imagens (preto e branco) de 
estímulos familiares às crianças brasileiras. O teste consiste em 
nomear duas imagens seguindo o mesmo formato dos testes de 
nomenclatura tradicionais usados em neuropsicologia [2]. Os 
elementos que compõem o teste pertencem a sete categorias 
semânticas: 'objetos' (15 elementos), 'animais' (10 elementos), 
'alimentos' (6 elementos), 'meios de transporte' (4 elementos), 
'roupas' (5 elementos), 'ações' (10 elementos) e 'profissões' (15 
elementos). Para as categorias 'animais', 'alimentos', 'meios de 
transporte' e 'roupas', o sujeito deve dizer o nome do que vê. Para a 
categoria 'ações', o sujeito deve dizer o que a pessoa da imagem 
está fazendo. Para a última categoria,
Análise estatística
Foi realizada análise estatística descritiva para cada medida de cada 
instrumento e calculados as médias, desvios-padrão e percentis. Os 
efeitos de gênero e idade foram verificados por meio da análise de 
variância (ANOVA) de dois fatores (gênero e faixa etária). Quando havia 
um efeito significativo de idade, uma análise comparativa foi realizada
post hoc Bonferoni para todas as quatro faixas etárias. Para verificar o
Figura 1. Arranjo das partes do TokenTest em versão reduzida.
Aplicador saiu
TokenTest
(Versão reduzida)
Direito de aplicador
Tabela I. Instruções na forma abreviada de TokenTest.
Parte 1 (todas as guias)
1. Toque em um círculo
2. Toque em um quadrado
3. Toque em uma peça amarela
4. Toque em um vermelho
5. Toque uma semínima
6. Toque em um verde.
7. Toque em um espaço em branco
Parte 2 (somente blocos grandes)
8. Toque em um quadrado amarelo
9. Toque em um círculo preto
10. Toque em um círculo verde
11. Toque em um quadrado branco
Parte 3 (todos os blocos)
12. Toque em um pequeno círculo branco
13. Toque em um grande quadrado amarelo
14. Toque em um grande quadrado verde
15. Toque em um pequeno círculo preto
Parte 4 (apenas os ladrilhos grandes)
16. Toque no círculo vermelho e no quadrado verde
17. Toque no quadrado amarelo e no quadrado preto
18. Toque no quadrado branco e no círculo verde
19. Toque no círculo branco e no círculo vermelho
Parte 5 (todos os blocos)
20. Toque no grande círculo branco e no pequeno quadrado verde
21. Toque no pequeno círculo preto e no grande quadrado amarelo
22. Toque no grande quadrado verde e no grande quadrado vermelho
23. Toque no grande quadrado branco e no pequeno círculo verde
Parte 6 (apenas os ladrilhos grandes)
24. Coloque o círculo vermelho no topo do quadrado verde
25. Toque no círculo preto com o quadrado vermelho
26. Toque no círculo preto e no quadrado vermelho
27. Toque no círculo preto ou no quadrado vermelho
28. Afaste o quadrado verde do quadrado amarelo
29. Se houver um círculo azul, toque no quadrado vermelho
30. Coloque o quadrado verde perto do círculo vermelho
31. Toque nos quadrados lentamente e nos círculos rapidamente
32. Coloque o círculo vermelho entre o quadrado amarelo e o quadrado verde
33. Toque em todos os círculos, exceto o verde
34. Toque no círculo vermelho. Não! O quadrado branco
35. Em vez de tocar no quadrado branco, toque no círculo amarelo
36. Além do círculo amarelo, toque no círculo preto
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DA LINGUAGEM
REV NEUROL 2007; 44 (5): 275-280 277
Para correlação entre os resultados dos três instrumentos, foi utilizado o 
coeficiente de correlação de Pearson. Em todos os testes, o valor p < 0,05 foi 
tomado como referência para indicar a diferença estatisticamente significativa.
RESULTADOS
Teste de Token
As médias das respostas corretas por faixa etária são apresentadas na 
tabela III. A distribuição percentual de acordo com os resultados é 
apresentada na tabela IV. Houve um efeito significativo na faixa etária ( F 
= 5.491; p = 0,002) e gênero ( F = 0,776; p = 3,80). A análise
post hoc Bonferoni mostrou que crianças de 10 anos eram significativamente 
melhores do que crianças de 7 a 8 anos ( p = 0,05 e 0,18, respectivamente).
Fluência verbal
As médias das respostas corretas por faixa etária são apresentadas na 
tabela I e a distribuição por percentis, de acordo com os resultados, 
consta da tabela IV. A Tabela V mostra as médias do número total de 
erros permanentes e do número total de erros não permanentes, por 
faixa etária, nas três categorias de fluência semântica estudadas.
Na categoria 'partes do corpo', não houve efeito significativo nem 
na faixa etária ( F = 2.690; p = 0,051) ou sexo ( F = 2.422; p = 0,123). Na 
categoria 'alimentação' houve efeito significativo na faixa etária ( F = 3.800; 
p < 0,013), mas não gênero ( F = 2.667; p < 0,106). A análise post hoc Bonferoni 
mostrou que as crianças de 10 anos eram significativamente 
melhores do que as de 7 ( p = 0,014). Em relação à categoria 
'animais', o efeito significativo da faixa etária ( F = 3.030; p = 0,033) e 
nenhum efeito de gênero ( F = 0,288; p =
0,593). Na análise post hoc Bonferoni não apresentou diferença 
significativa entre os grupos.
Teste de denominação mineira
As médias de acertos por faixa etária são apresentadas na tabela I e 
a distribuição por percentis de acordo com os resultados consta da 
tabela IV. Houve um efeito significativo da faixa etária ( F =
10.699; p < 0,00), mas não gênero ( F = 0,000; p < 0,994). A análise post hoc Bonferoni 
mostrou que os acertos totais foram significativamente diferentes
entre 10 e 7 a 8 anos de idade 
( p =
0,000 e 0,003, respectivamente). 
As crianças de 9 anos eram 
significativamente melhores do 
que as de 7 ( p = 0,08). Deve-se 
notar que a diferença entre as 
diferentes faixas etárias nas 
categorias 'objetos' ( F = 0,755; p < 0,522), 
'comida' ( F = 1.400; p <
0,247), 'animais' ( F = 1.403; p
<0,247) e 'compartilhamentos' ( F 
= 0,266; p <0,850). No entanto, 
um efeito significativo de faixa 
etária foi observado nas 
categorias 'roupas' ( F = 7.040;
p = 0,000), 'meio de 
transporte' ( F = 4.576; p = 0,005) 
e 'profissões' ( F = 7.072; p = 0,000). 
Para a categoria 'roupas', as 
crianças de 10 anos 
pontuaram significativamente 
mais alto do que as de 7 a 8 
anos ( p = 0,000 e
0,06, respectivamente). Para a 
categoria 'profissões', as crianças 
de 7 anos obtiveram resultados 
significativamente inferiores.
mais de 9 e 10 anos de idade ( p 
= 0,27 e 0,00, respectivamente). 
As crianças de 7 anos obtiveram 
resultados significativos.
cativamente mais baixos do que aqueles de 8 anos de idade ( p = 0,021), 9 ( p = 0,012) e 
10 anos ( p = 0,011) na categoria de 'meio de transporte'.
Correlação entre testes
Os resultados do Teste de Token, O teste de fluência verbal semântica e o 
teste de nomeação de Minas Gerais apresentaram correlação positiva 
significativa conforme tabela IV.
DISCUSSÃO
O objetivo principal deste estudo foi fornecer dados normativos 
relacionados ao desempenho de crianças em idade escolar em 
alguns testes de linguagem. Os resultadosmostram 
semelhanças com os obtidos na Itália por Riva et al [17] no teste 
de fluência verbal semântica. As crianças italianas obtiveram 
desempenho um pouco melhor do que as brasileiras nas 
categorias 'animais' e 'comida'. No entanto, essa diferença pode 
refletir o efeito da diferença metodológica, visto que durante a 
aplicação do teste os autores deram pistas para as crianças que 
apresentavam dificuldades na tarefa. Em nosso estudo, esse 
procedimento não foi realizado.
O fator idade influenciou o desempenho dos sujeitos nos 
três testes. As crianças de 10 anos foram melhores do que as de 
7 anos em todas as tarefas, exceto as de fluência verbal para a 
categoria semântica 'animais'. Os grupos de 7 e 8 anos não 
apresentaram diferenças significativas em nenhuma das tarefas. 
O mesmo foi observado entre as crianças de 9 a 10 anos e de 8 
e 9 anos. Esses resultados estão de acordo com resultados 
anteriores em outros países [11,17] nos quais uma clara 
melhora no desempenho foi demonstrada de acordo com a 
idade nos testes de fluência verbal e no teste de nomeação de 
Boston. EM Quanto a Teste de Token, há poucos
Tabela II. Lista de itens do teste de denominação de Minas Gerais.
Objetos Animais Comida Meios de
transporte
Carro
Bicicleta
Autocarro
Trem
Roupas Ações Profissões
Chaves
Pente de cabelo
Guitarra
Telefone
Cadeira
Martelo
Coelho
Gato
Frango
Peixe
Cachorro
Aranha
Abacaxi
morango
Banana
Linguiça
Milho torrado
Sanduíche
tênis
Jeans
Grampo de cabelo ou grampo
Cinto
Camisa
Esticar
Dança
Empurrar
Escreva
Leitura
Acontecer
Bombeiro
Carteiro
cozinheiro
Escritor / trabalhador de escritório
Dentista
Empregada
ou limpeza
Rancheiro
Professor
Pintor
Padre
Pedrero ou pedreiro
Motociclista
Médico
Policial
Garçom
Livro
Regra
Vela
Cama
Vassoura
Penico
Garfo
Lápis
Bola
Borboleta
Cavalo
Porco
Rato
Pescar
Aparar
Tome um banho
Varrer
L. FERNANDES MALLOY-DINIZ, ETAL
REV NEUROL 2007; 44 (5): 275-280278
estudos normativos publicados na 
bibliografia para essa faixa etária. Lass 
et al [12], em crianças de 6 a 11 anos e 
11 meses, divididas em 12 faixas etárias, 
utilizaram uma versão reduzida do teste, 
que continha 39 itens. Neste estudo, 
apenas uma pequena diferença foi 
encontrada entre o desempenho das 
diferentes faixas etárias. O número de 
itens de teste e os critérios de correção 
utilizados por esses autores diferem dos 
adotados em nosso estudo, o que 
dificulta a comparação direta dos 
resultados.
Não houve diferença significativa entre os gêneros quanto ao 
desempenho dos testes avaliados. Estes resultados
Esses resultados concordam com os de Riva et al [17] e Matute et al [12]. 
No entanto, eles não são consistentes com os de Halperin et al [11],
TableV. Média e desvio padrão para as medidas do teste de fluência verbal - total de palavras (TP), erros 
permanentes (EP) e erros não permanentes (ENP) para as categorias 'animais', 'partes do corpo' e 'alimento' - 
de acordo com a faixa etária.
Era Animais
EP
0,20 (± 0,41)
0,18 (± 0,5)
0,24 (± 0,43)
0,33 (± 0,18)
Partes do corpo
TP IN P
13,10 (± 3,2) 0,15 (± 0,5)
13,36 (± 3,65) 0,09 (± 0,29)
14,20 (± 4,6) 0,31 (± 1,00)
15,90 (± 3,7) 0,20 (± 0,48)
Comida
EP
0,10 (± 0,44)
0,10 (± 0,3)
0,24 (± 0,43) 0,58 (± 1,1)
0,60 (± 0,25) 0,76 (± 1,3)
IN P
0
0
0
0
IN P
7-8
8-9
9 a 10
10-11
0
0,22 (± 0,75)
Tabela III. Desvios médios e padrão no TokenTest, Fluência verbal semântica e 
a prova mineira de nomeação, segundo faixa etária.
Metade Desvio
padrão
TokenTest
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
30
31
32
33
2,6
3,1
2,3
2,1
Fluência verbal para a categoria 'animais'
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
12,3
12,8
14,27
14,7
3,6
2,9
3,5
2,9
Fluência verbal para a categoria 'partes do corpo'
7 anos 13,1
8 anos 13,36
9 anos 14,2
10 anos 15,9
3,2
3,65
4,6
3,7
Fluência verbal para a categoria 'comida'
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
12
12,9
14,1
15,2
2,6
3,9
4,3
3
Teste de Denominação
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
58
59,9
61
62,7
3,6
2,7
2,8
2,2
Tabela IV. Distribuição por percentis dos resultados do Teste de Token,
teste de fluência verbal semântica e teste mineiro de nomeação segundo faixa 
etária.
Percentil
cinquenta10 25 75 90
TokenTest
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
Fluência verbal para a categoria 'animais'
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
Fluência verbal para a categoria 'partes do corpo'
7 anos 8 onze
8 anos 8 onze
9 anos 8 10
10 anos 12 13
Fluência verbal para a categoria 'comida'
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
Teste de Denominação
7 anos
8 anos
9 anos
10 anos
26
26
29
30
28
28
32
31
31
32
33
33
33
3. 4
3. 4
35
3. 4
35
3. 4
36
7
9
10
onze
10
onze
12
12
13
12
14
14
14
quinze
16
17
quinze
18
19
18
14
13
quinze
quinze
quinze
16
18
19
17
19
vinte
22
7
8
9
onze
onze
10
onze
13
12
12
14
quinze
14
16
17
18
quinze
19
22
19
52
56
57
59
56
58
59
62
60
60
62
63
61
62
63
65
62
63
64
65
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DA LINGUAGEM
REV NEUROL 2007; 44 (5): 275-280 279
que apresentou melhor desempenho masculino no teste de 
nomenclatura de Boston. Segundo Riva et al [17], eventuais 
diferenças entre os gêneros podem corresponder à relação 
examinador-participante, de forma que examinadores mais 
severos podem gerar maior número de respostas 'não sei' 
do que examinadores menores. participantes.
A correlação positiva entre os testes é consistente com 
as observações de Riva et al [17], que mostraram correlação 
entre o teste de fluência verbal semântica, mas não o teste 
de fluência verbal fonética, com o teste de nomeação de 
Boston. Esses resultados sugerem que fluência semântica, 
nomeação e compreensão verbal têm processos de 
linguagem sobrepostos.
O teste de nomenclatura mineiro, entretanto, embora apresente 
princípios semelhantes aos demais testes de nomenclatura [2], 
necessita de estudos de validação. A correlação entre seus 
resultados e os da Teste de Token ( 0,318) e os testes de fluência 
verbal semântica nas categorias 'animais' (0,347), 'partes do corpo' 
(0,262) e 'comida' (0,284) podem ser considerados como um teste de 
validade.
A padronização dos três instrumentos descritos neste estudo é 
de fundamental importância no contexto da neuropsiquiatria.
Ciência brasileira se levarmos em consideração a escassez de testes 
cognitivos padronizados no Brasil. O Teste de Token e o teste de fluência 
verbal semântica são instrumentos que apresentam grande número de 
estudos descritos na bibliografia e sua facilidade de uso os torna 
instrumentos atrativos para pesquisas clínicas e neuropsicológicas em 
diferentes faixas etárias, principalmente na faixa etária pediátrica. 
Segundo Pineda et al [14], os dois testes revelam de forma eficiente as 
dificuldades cognitivas de indivíduos com TDAH. A prova de 
nomenclatura mineira, ainda inédita, segue os mesmos princípios de 
utilização das demais provas de nomenclatura. Sua adaptação à 
população brasileira o torna um instrumento de potencial uso clínico e de 
pesquisa em nosso contexto.
Os resultados alcançados até o momento devem ser considerados 
preliminares. Os estudos precisam ser realizados com amostras maiores, 
diferentes níveis socioeconômicos e outras faixas etárias. Estudos com 
populações clínicas são particularmente importantes para acumular evidências 
de validade discriminativa para esses testes em nosso meio. Embora 
preliminares, os resultados aqui apresentados podem ser úteis na escolha de 
dificuldades de linguagem expressiva e receptiva em crianças com idade e 
características sociais semelhantes.
TableVI. Correlação entre o resultado da forma reduzida do TokenTest ( TTFR-36), número total de palavras na prova de fluência verbal semântica (categorias 
'animais', 'partes do corpo' e 'comida') e acertos totais na prova mineira de nomeação.
TTFR-36 Fluência verbal Teste de Denominação
de minas gerais
Animais Partes de
Corpo
0,395 para0,000
0,498 para
0,000
1
Comida
TTFR36 Correlação de Pearson
p
Correlação de Pearson
p
Correlação de Pearson
p
Correlação de Pearson
p
Correlação de Pearson
p
1 0,325 para
0,001
1
0,325 para
0,001
0,598 para
0,000
0,474 para
0,000
1
0,318 para
0,001
0,211 para
0,034
0,262 para
0,008
0,284 para
0,004
1
Fluência verbal Animais 0,329 para
0,001
0,395 para
0,000
0,325 para
0,001
0,318 para
0,001
Partes do corpo 0,498 para
0,000
0,598 para
0,000
0,211 para
0,034
Comida 0,474 para
0,000
0,262 para
0,008
Teste de Denominação
de minas gerais
0,284 para
0,004
para Correlação significativa p = 0,01.
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PADRONIZAÇÃO DE UMA BATERIA DE TESTES PARA AVALIAÇÃO DE COMPREENSÃO DE LINGUAGEM, FLUÊNCIA VERBAL E 
HABILIDADES DE NOMEAMENTO EM CRIANÇAS BRASILEIRAS DE 7 A 10 ANOS DE IDADE: DADOS PRELIMINARES
Resumo. Introdução. A avaliação neuropsicológica da linguagem requer instrumentos que avaliem seus aspectos receptivos e 
expressivos. Devido às discrepâncias culturais, a utilização de testes neuropsicológicos exige estudos de normalização para a população 
em que serão utilizados. Mirar. Fornecer dados normativos para escolares brasileiros em relação ao Token Test, Semmantic Verbal 
Fluency Test e Minas Gerais Naming Test (animais, partes do corpo e categorias de alimentos). Assuntos e métodos. 101 crianças (51 
meninos, 50 meninas) com idades entre 7 a 10 anos (média: 8 anos e 8 meses), com 2 a 4 anos de escolaridade formal. Os critérios de 
exclusão incluíram pontuação abaixo do percentil 25 no Teste de Raven. Resultados. Não houve diferenças entre o desempenho 
masculino e feminino. A idade foi significativamente relacionada ao desempenho em todos os testes. Conclusão. Os resultados são 
compatíveis com a literatura e, a princípio, podem ser usados como referência em pesquisas e ambientes clínicos em nosso país. [REV 
NEUROL 2007; 44: 275-80]
Palavras-chave. Língua. Normalização. Avaliação neuropsicológica. Desenvolvimento neuropsicológico. Psicometria.

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