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PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II Realização de exames periodontais como ISG e PSR, para saber qual a necessidade de tratamento da paciente; Após isso, o paciente deve ser submetido a um plano de tratamento periodontal: 1. Educação em saúde: └ Orientação ao paciente sobre suas condições clínicas locais └ Relações de causas e efeitos locais e sistêmicos └ Orientação sobre um plano de tratamento Atividade realizada: Periograma Data: 17/03/2021 Professor(a): Renata Vale, João Paulo, Jiovanne Neri PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II 2. Orientação de higiene bucal com dispositivos específicos; 3. Remoção dos fatores retentivos de placa: └ Cálculo supragengival └ Hiperplasias gengivais └ Raízes residuais └ Restaurações e próteses mal adaptadas 4. Aplicação tópica de flúor 5. Reavaliação periodontal └ Realização novamente dos exames periodontais (ISG e PSR) └ Avaliar se o quadro periodontal reduziu ou se agravou └ Realizar 7-14 dias após a IHO e remoção de fatores retentivos de biofilme OBS: Esses passos acima tratam-se do tratamento de fase I (supragengival); caso o paciente permaneça com o quadro periodontal grave, faz-se necessário a realização do periograma. QUANDO REALIZAR? Deve ser realizado após a reavaliação da fase I; É realizado apenas nos sextantes em que, na reavaliação periodontal, o PSR apresente: └ Código 3: área colorida da sonda parcialmente visível, presença de cálculo supra e subgengival e/ou áreas retentivas, presença de sangramento à sondagem; └ Código 4: área colorida da sonda não visível, presença de cálculo e/ou áreas retentivas e sangramento à sondagem; └ Código *: Presença de recessão gengival, mobilidade dental, envolvimento de furca, entre outros. Além disso, o periograma é realizado novamente na Reavaliação da Fase 2 ou durante a terapia periodontal de suporte. O QUE É O PERIOGRAMA? O objetivo de fazer o periograma é registrar a profundidade de sondagem e o nível de inserção em seis locais por dente ou implante em toda a dentição, de forma precisa; Exame detalhado realizado pela sondagem de 6 sítios por dente; Deve ser realizado com as sondas: └ Williams ou a sonda Carolina do Norte, └ Nabers nos casos de lesões de furca; Além disso, esse exame também pode ser realizado com uma sonda de pressão controlada (eletrônica), sendo mais caro e mais utilizado em pesquisas. PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II INTERFACE PARÂMETROS AVALIADOS Profundidade de sondagem (PS) Recessão gengival (RS) Perda de inserção (PI) Sangramento à sondagem Envolvimento de furca Mobilidade Supuração COMO REALIZAR? 1. Inicie marcando os dentes ausentes com um X azul: 2. OBS: inicie as análises dos parâmetros pela vestibular do sextante e depois, volte pela palatina/lingual, para facilitar o processo; exemplo: inicie do dente 18 ao 28 na vestibular, e volte do 28 ao 18, sondando pela palatina; 3. Comece pelo parâmetro Profundidade de sondagem (PS), avaliando a profundidade de cada face; └ A medida PS avalia do fundo da bolsa até a margem gengival; └ Realize essa sondagem nos 6 sítios de cada dente (medial, distal e médio da face palatina/lingual e vestibular); └ Realize com uma sonda milimetrada, anotando ao final de cada sondagem o milímetro da profundidade. └ Em casos de recessão gengival ou hiperplasia gengival, é para considerar apenas a profundidade de sondagem da margem gengival até o fundo da bolsa. 4. Realize o parâmetro Recessão Gengival (RG): └ É a distância da margem gengival clínica até a junção amelocementária; └ Se o nível da margem gengival estiver normal, a medida será 0 (zero); └ Caso o paciente apresente recessão gengival, a medida será positiva, sendo anotado a distância em milímetro; ex: se o paciente apresenta recessão gengival de 2mm, será anotado no periograma 2, relacionado com o sítio que ocorre. PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II └ Caso o paciente apresente hiperplasia (fala bolsa), a medida será negativa, sendo anotado a medida em milímetros; 5. Após realize os dois parâmetros, deve ser medido a Perda de Inserção (PI): └ Também é chamada de nível de inserção; └ Deve ser calculado após realizar a profundidade de sondagem e a recessão gengival: 6. Deve ser realizado também o sangramento a sondagem: └ Deve ser anotado uma bola vermelha nos sítios sangrantes; └ OBS: o sangramento à sondagem pode ocorrer alguns segundos após a sondagem. 7. Supuração à sondagem: └ Caso durante a sondagem, saia pus do sulco gengival, é necessária anotar esse quadro; └ Indica uma infecção ativa e inflamação aguda; └ A anotação pode ser feita no mesmo quadro do sangramento com um X em azul, ou pode ser colocado nas observações do periograma a presença da supuração; PERDA DE INSERÇÃO (PI) = PS + RG PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II 8. O próximo parâmetro é a ocorrência de Mobilidade dentária: └ Deve ser utilizado o cabo do espelho e o dedo ou o cabo do espelho e outro instrumento; └ Deve ser realizado movimentos da vestibular para lingual, da mesial para distal e movimentos de intrusão. └ Deve ser anotado o grau de mobilidade no periograma, em algarismo romano (I, II e III): 9. Lesão de Furca: └ A furca dos dentes molares e pré-molares devem ser avaliadas com a sonda Nabers; └ Deve ser anotado o grau de mobilidade no periograma, em algarismo romano (I, II e III): SONDA PERIODONTAL DE PRESSÃO CONTROLADA Eletrônica Utilizada em padronização das pesquisas Grau I: movimentos horizontais de 0,2-1mm. Grau II: movimentos laterais maiores que 1mm. Grau III: mobilidade vertical e horizontal. Grau I: componente horizontal de sondagem ≤3mm Grau II: componente horizontal >3mm. Grau III: trespasse horizontal lado a lado.
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