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Roteiro Prático de Endodontia - @resumosdaana_

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@resumosdaana_
ROTEIRO
PRÁTICO
endodontia
AUTORIA: ANA PAULA M DELCHO
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Acesso Endodôntico 
Incisivos e Caninos 
 Superiores 
 Ponto de eleição: na lingual, de 1 a 2 mm do 
cíngulo. 
 Direção de trepanação: perpendicular ao 
longo eixo do dente (esmalte) e paralelo ao 
longo eixo do dente (dentina). 
 Forma de contorno e conveniência: triângulo 
de base incisal. 
 
 Inferiores 
 Ponto de eleição: na lingual, de 1 a 2 mm do 
cíngulo. 
 Direção de trepanação: perpendicular ao 
longo eixo do dente (esmalte) e paralelo ao 
longo eixo do dente (dentina). 
 Forma de contorno e conveniência: incisivo - 
triangular de base incisal; canino – ovóide, 
losangular. 
 
Pré-molares 
 Superiores 
 Ponto de eleição: área mais central da 
oclusal, junto à fossa central. 
 Direção de trepanação: vertical, paralela ao 
longo eixo do dente. 
 Forma de contorno e conveniência: cônico-
ovóide. 
 
 Inferiores 
 Ponto de eleição: área mais central da 
oclusal junto à fossa central com discreta 
tendência para a mesial. 
 Direção de trepanação: vertical, paralela 
ao longo eixo do dente. 
 Forma de contorno e conveniência: cônico-
ovóide sendo mais estreito no sentido 
mésio-distal 
 
Molares 
 Superiores 
 Ponto de eleição: na oclusal no centro da 
fossa mesial. 
 Direção de trepanação: vertical, paralela 
ao longo eixo do dente com inclinação para 
a palatina. 
 Forma de contorno e conveniência: 
triangular com base para a vestibular. 
 
 Inferiores 
 Ponto de eleição: centro da face oclusal no 
sulco mesio-distal. 
 Direção de trepanação: vertical, paralela 
ao longo eixo do dente com inclinação para 
a distal. 
 Forma de contorno e conveniência: 
triangular irregular, trapezoidal com base 
menor para a distal ou retangular. 
Preparo Químico-Mecânico 
Etapas do Preparo: 
 
1. Abertura Coronária 
1. Radiografia inicial (RX inicial) 
2. Acesso coronário de acordo com a 
anatomia dos dentes 
3. Isolamento absoluto 
4. Antissepsia do campo operatório 
 
2. PQM 
A. Neutralização do conteúdo do canal 
B. Preparo do terço médio e cervical 
C. Odontometria 
D. Preparo do terço apical 
OBS.: 
 Preparo do terço apical SOMENTE após a 
ampliação do terço médio e cervical 
 Não usar instrumentos que entrem 
forçados no canal 
PASSO 1 – Radiografia inicial 
a. Radiografia inicial (RX INICIAL) 
b. Determinar o comprimento aparente do 
dente CAD 
c. Determinar o comprimento de trabalho 
exploratório CTEX (CAD – 3mm) 
PASSO 2 – Neutralização do conteúdo do canal 
 Inundar a câmara pulpar e o canal radicular 
com hipoclorito de sódio a 1% 
 Exploração do canal: desprender a polpa 
e/ou restos necróticos. 
 Utilizar uma lima tipo K#10 CTEX, pré-
curvada: introduzir com ligeira pressão em 
direção ao ápice com movimentos 
oscilatórios horário e anti-horário. 
PASSO 3 – PQM do terço médio e cervical 
Instrumentação com limas manuais 
 LIMA K#10 CTEX, pré curvada 
 LIMA K#15 CTEX, pré curvada 
 LIMA K#20 CTEX, pré curvada 
Utilizar a lima até que tenha a sensação de lima 
solta no canal, e ir trocando de lima. 
 
 
 
 
 Orifice shaper ou LIMA PROTAPER #SX - 
2mm aquém do CTEX 
OBS: a lima SX só possui 19mm, então caso o 
ctex seja maior que 22mm, deverá entrar com 
a lima em 19mm. 
 
 
 LIMA TIPO K#20 calibrada no CTEX, pré 
curvada – tirar o RX CTEX 
 
PASSO 4 – Odontometria 
Determinar a odontometria a partir da 
radiografia do CTEX. 
 
 
 
Movimento limagem e alargamento 
1/4 volta para direita 
1/4 volta para esquerda e tração 
Movimento pincelamento 
Toca contra as paredes 
 
CT = CTEX + X - 1 
X = distância da ponta do instrumento até o 
ápice do dente. 
CT = comprimento de trabalho 
 
 Escolher a lima que melhor se adapte no 
canal (que fique justa no ápice, sem entrar 
forçada), dentre as limas utilizadas na 
instrumentação manual (IAI – instrumento 
apical inicial) 
 Tirar uma radiografia com o IAI dentro do 
canal – RX ODONTOMETRIA 
PASSO 5 - Patência foraminal 
Com uma LIMA K#10 ou K#15 
 
a. Solução irrigadora no canal e MIC até 
forame apical 
b. Utilizar um instrumento de fino calibre 
(exploração do canal) reutilizado até 1mm 
ALÉM do CT 
PASSO 6 - Preparo do Terço Apical 
 Definido o instrumento apical inicial IAI 
instrumentar até a lima tipo K#20 calibrada 
no CT até ter a sensação de ‘’lima solta’’ no 
canal. 
 Iniciar a instrumentação com o sistema 
rotatório escolhido. 
1. ProTaper Next X1 (017/.04) com 
movimentos de introdução e retirada até 
atingir o CT e a lima ficar solta no canal 
2. Irrigar 
3. ProTaper Next™ X2 (025/.06) com 
movimentos de introdução e retirada até 
atingir o CT e a lima ficar solta no canal 
4. Após isso, retornar com a lima manual 
#25 no CT 
 Se entrar justa = término do PQM 
 Se entrou folgada = continuar o PQM com 
o ProTaper Next™ X3 (030/.07) com 
movimentos de introdução e retirada até 
atingir o CT e a lima ficar solta no canal 
5. Patência foraminal 
Passo 7 - Aumento de Permeabilidade 
Dentinária 
Introduza o Easy Clean e acione, na seguinte 
sequência 
1. 3x 20 segundos com NaOCl 
2. 3x 20 segundos com EDTA 17 
3. 3x 20 segundos com NaOCL 
4. Secagem 
5. MIC 
6. Selamento provisório ou obturação 
 
 
 
Observações sobre a irrigação: 
 Agulha de irrigação: 
 Atingir o terço apical, de 3 a 4 mm 
aquém do CRT ou CT 
 Movimentos de vai e vem 
 Irrigação e aspiração concomitantes 
 Recarregar a seringa 
 5mL /canal para cada irrigação e para 
cada troca de lima 
 Após a irrigação introduzir a cânula de 
aspiração para remover detritos. 
 Nunca instrumentar um canal seco. 
Preencher a cavidade com solução irrigadora 
antes de utilizar o próximo instrumento – 
durante as trocas de lima. 
IRRIGA – ASPIRA - INUNDA 
 
CPC = CT + 1 
Diâmetro: 0,25 mm 
Conicidade: 0,04 mm 
 
Medicação Intracanal 
1. Otosporin 
Antibiótico + Corticóide 
 Indicações: 
 Polpa vital; 
 Canal não instrumentado (PQM incompleto) 
 Trauma físico (ou químico no coto 
periodontal e/ou tecidos periapicais 
 Permanência por períodos curtos (7 dias) 
 
 Técnica de Uso: 
 Canal seco 
 Repleção do canal com a medição até o 
refluxo 
 Bolinha de algodão na câmara pulpar 
 Restauração provisória (cotosol e CIV) 
 
2. PMCC 
 Indicações: 
 Necrose pulpar 
 Canais muito finos ou não instrumentados 
 Permanência de até 7 dias 
 
 Técnica de Uso: 
 Levar o cone com o PMCC na cavidade 
pulpar e após, remover o cone; 
 Bolinha de algodão na câmara pulpar 
 Restauração provisória (cotosol e CIV) 
 
3. Hidróxido de Cálcio P.A 
 Indicação: 
 Polpa necrosada e viva; 
 Canal instrumentado 
 Veículos 
a. Aquosos: duração de 07 dias 
b. Viscosos: mínimo de 14 dias e máximo de 
30 dias; 
c. Oleosos: duração por meses 
 
 Técnica de inserção: 
Instrumentos endodônticos manuais 
 Limas tipo K 
 Lima memória calibrada no CT 
 Inserção: rotação no sentido horário 
 Remoção: rotação no sentido anti-horário 
 
Instrumentos endodônticos rotatórios 
 Propulsor de Lentulo 
 Diâmetro menor que o da lima memória 
 3 mm aquém do CT 
 Inserção: micromotor, inserir sem rotação, 
e ativar dentro do canal, giro à direita 
por10 segundos. 
 Retirar em rotação 
Soluções Irrigadoras 
1. Soluções de Hipoclorito de Sódio NaCl 
 Antimicrobiano e solvente de matéria 
orgânica e etc. 
2. Clorexidina 
 Antibacteriano 
 Para alérgicos ao NaCl e para casos de 
rizogênese incompleta (extravasamento 
apical) 
3. EDTA 
 Utilizado na modelagem de canais atrésicos 
e na remoção do Smear Layer 
 
Obturação 
A obturação endodôntica deve preencher 
tridimensionalmente o canal modelado e deve 
ser feita apenas: 
1. Após o PQM completo: 
Limpeza + desinfecção + modelagem 
2. O dente não deve apresentar dor 
espontânea ou provocada. 
A dor indica a existência de inflamação e/ou 
infecção dos tecidos periapicais, e a 
obturação poderia exacerbar o quadro. 
3. O canaldeve estar seco: 
 A umidade interfere nas propriedades 
físicas do material obturador deficiência no 
selamento 
 Em casos onde o exsudato é persiste, 
deve-se reavaliar o preparo realizado e 
preencher o canal com uma pasta de 
hidróxido de cálcio. 
4. Ausência de odor 
Permanência de infecção com proliferação de 
micro-organismos 
5. O canal modelado não deve ter ficado 
aberto à cavidade bucal por rompimento da 
restauração provisória 
Quando um dente apresentar TODOS esses 
requisitos, a obturação deve ser concretizada. 
Técnica de Obturação 
 Técnica de Condensação Lateral 
 Cone principal + Cimento = obturação em 
profundidade 
 Cones acessórios = repleção em lateralidade 
 
PASSO 1 - Escolha do cone principal 
 Baseada em no calibre do último 
instrumento da modelagem e no CT da 
modelagem 
O cone deve ter forma e dimensões muito 
próximas do último instrumento utilizado na 
modelagem do terço apical e deve ser 
correlacionado com o número da lima memória; 
 Na falta de estandardização deve-se 
recorrer a cones de numeração inferior. 
 Conimetria: prova do cone, onde serão 
feitos 3 tipos de testes: 
1. Avaliação visual 
2. Avaliação tátil – travamento do cone 
3. Avaliação radiográfica 
 
PASSO 2 - Preparo do cimento obturador 
 Depositar as pastas cimento com uma 
espátula flexível na placa de vidro estéril 
 Quantidade: depende da amplitude e número 
de canais 
 Misturar as pastas 
 Consistência: pastosa e homogênea 
 
PASSO 3 - Obturação 
1. Com o último instrumento da modelagem, 
calibrado 2 ou 3 mm aquém do CT, levar 
cimento ao canal. 
2. Repetir a operação até recobrir as paredes 
do canal por uma delgada camada de cimento. 
3. Com uma pinça clínica estéril, apanhe o cone 
principal, lave com soro ou detergente e 
seque com uma compressa de gaze estéril e 
besunte o no cimento, deixando sua 
extremidade livre, e introduza o lentamente 
no canal até que penetre em toda a 
extensão do CT. 
4. Selecione o espaçador digital 
 Calibre compatível ao espaço do canal 
radicular 
 Calibragem com cursor no CT 
5. Com movimento firme em direção apical e 
pequenas rotações de ¼ de volta, para a 
direita e para a esquerda, introduzir o 
espaçador no canal pressionando o cone 
principal lateralmente. 
O espaçador nunca deve penetrar em todo o 
CT devido ao travamento do cone 
6. Manter o espaçador no canal 
7. Com uma pinça clínica apanhe um cone 
secundário (imerso em solução antisséptica), 
seque o com gaze, besunte o no cimento 
(inclusive sua extremidade) 
8. Enquanto uma das mãos segura a pinça com 
o cone acessório, a outra retira o espaçador 
do canal, girando o no sentido anti-horário. 
9. Imediatamente introduza o cone acessório no 
espaço deixado pelo espaçador, alcançando 
seu nível de profundidade. 
10. Repita o procedimento procurando levar a 
maior quantidade de cones acessórios 
possíveis. 
11. A colocação dos cones acessórios deverá ser 
feita até o momento em que se observa que 
tanto o espaço quanto os cones não 
penetrem no canal além do limite entre os 
terços médio e cervical. 
12. Concluída a condensação lateral, faz-se uma 
radiografia periapical para avaliar a qualidade 
da obturação. 
13. Constatada radiograficamente a adequação 
da obturação, com o auxílio de uma cureta 
aquecida na chama de uma lamparina, corte 
todos os cones no nível da entrada do canal 
(depois do colo clínico) e remova os excessos. 
14. Utilizando um calcador pequeno pressione os 
cones de guta-percha ao nível da entrada do 
canal fazendo uma condensação vertical e 
procurando regularizar a superfície. 
15. Com uma bolinha de algodão embebida em 
álcool e com o auxílio de uma pinça clínica, 
limpe a câmara pulpar adequadamente, 
eliminando todo o remanescente do material 
obturador empregado. 
16. Seque a cavidade com uma bolinha de algodão 
e restaure o dente com um cimento 
provisório. 
17. Radiografia final: faça uma radiografia 
periapical do dente obturado. 
 
 
 
CRIADO POR: ANA PAULA DELCHO 
@RESUMOSDAANA_

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