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Fertilização: Referência Bibliográfica: Livro: EMBRIOLOGIA MEDICA, 13º edição Livro: EMBRIOLOGIA HUMANA, 5º edição Livro: EMBRIOLOGIA CLINICA, 10º edição Fertilização: - * - - * * * * - Processo pelo qual os gametas masculinos e femininos se fe- cundam Células germinativas haploides (1n) formam zigoto diploide (2n) 1º etapa do desenvolvimento embrionário Gametogênese: Formação e desenvolvimento dos gametas Espermatogênese Oogênese Formação dos gametas Mmasculino Formação dos gametas Feminino Gameta: espermatozóide Gameta: ovócito secundário XY - espermatogônia XX - oôgonia Lembrando: A meiose masculina ocorre na PUBERDADE, en- quanto a meiose feminina só ocorre quando tem a FECUNDAÇÃO Espermatogênese (masculino): Espermiogenese: Processo de citodiferenciacao pelo qual passam as es- permatides esféricas (redondas) até formarem os esperma- tozoides maduros (bolinha > espermatozóide com cauda) Condensação da cromatina Formação do flagelo e do acrossomo Perda de citoplasma Reorganização das mitocôndrias Ovogênese (feminino): Folículogenese: Com quatro meses os oócitos primários começa se mul- tiplica e formar nichos, no sétimo mês cada folículo fica en- volvido por outra camada celular para “proteção”, um dos > e | ✓ . ✓ v v V - - 15 a 20 ovócitos recrutados a cada ciclo vai ter uma quantidade maior de estrógeno ficando gigante enquanto os outros ficam “ini- bidos” (sofrem atresia) e esse grande e esse grande viram ovóci- to secundário * * * * * * * * * * * - Ovócito: * * * * * * Meiose começa no desenvolvimento embrionário. Já faz Cros- sing - over, durante a puberdade oócitos primários continuam a meiose e nao finalizam, para na Metáfase da meiose Sempre que ovula é um oócito secundário mas a meiose só fi- ca completa quando a FECUNDAÇÃO ocorre A fecundação ocorre na AMPOLA DA TUBA UTERINA Estrutura do folículo: Antro: líquido formado dentro do folículo Cumulo ooforo: região de adesão do oócito Corona radiata: envolve o oócito desenvolvimento folicular: Coroa radiata Antro Cumulo ooforo Ovulação: É a saída do ovócito secundário do ovário e todas as outras estruturas foliculares viram corpo lúteo durante 10 dias fica es- perando a “fecundação” porque ele mantém seu útero apropria- do e caso ocorra ele fica em ação até a formação da placenta, quando não ocorre a fecundação o corpo lúteo vira corpo aúre- as e é reabsorvidos {1} Gameta feminino haplóide (1n) {2} Material genético materno (23, X) {3} Motilidade passiva {4} muito citoplasma (proteínas, or- ganelas, enzimas) {5} adaptado para impor barreiras aos espermatozóides Essas barreiras impedem a polispermia: entrada de mais de um espermatozóide Espermatozóide: {1} gameta masculino (23, X ou Y), haploide (1n) {2} altamente diferenciado para o transporte do material genético paterno {3} motilidade ativa {4} pouco citoplasma Funções: {1} contribuição gênica - _ - - - - : - - - - _ - . . í . . ~ o í Í ÷ ÷ * * * * * * - Alterações espermaticas: * * * * * - * - {2} motilidade (capacidade de nadar) {3} reconhecimento espécie - específica {4} penetração de barreira Capacitação espermática: Ocorre no trato genital feminino, durante seu trajeto até a tuba uterina. Interações epiteliais entre os espermatozóides e a superfi- cie mucosa da tuba Camada de glicoproteínas e proteínas plasmáticas seminais é removida da membrana plasmática que recobre a região acrossô- mica do espermatozóide O espermatozóide só é viável depois que ocorre uma limpeza dos acúmulos de materiais do sémen chamada de capacitação no trato genital feminino, ou seja, se o espermatozóide não passa pe- lo sistema reprodutor feminino ele não tem utilidade hipóteses: quimiotaxia devido a receptores o espermatozóide sabe qual o lado certo do ovário. Termotaxia onde temperatura que fica mais elevada na ovulação Oligospermia: produção menor que 20 milhões por mL Azoospermia: ausência de espermatozóides no ejaculado Teratospernia: número de espermatozóides defeituosos supe- rior a 40% (normal = 10% de defeituosos) Como o ovócito impõe barrreiras para os espermatozóides? {1} corona radiata {2} zona pelúcida (ZP’s) {3} grânulos corticais (membranas) Fases da fertilização: Fase 1: penetração da coroa radiata Composto por células foliculares da corona radiata Como atravessa: somente espermatozoides capacitados, com a liberação da enzima Hialuronidase Fase 2: penetração da zona pelúcida Zona pelúcida - - - - - - - * - Composto por uma trama de proteínas (ZP1, ZP2, ZP3) Compõe uma barreira espécie - específica Como atravessa: pela interação dos receptores de ZP3 (MP externa do espermatozóide) e ZP3 (MP interna do acro- ssomo) Após a passagem do espermatozóide essa zona muda de conformação para impedir a entrada de outro Fase 3: fusão entra as membranas do oócito e do es- permatozoide Após a adesão, as membranas plasmáticas do esper- matozoide e do oócito se fundem Ocorre hidrólise da zona pelúcida, a MP do esper- matozoide interage com a MP ovócito O que é necessário para que ocorra fertilização? Capacitação dos espermatozóides Tão logo o espermatozóide entre no oócito, este respon- de de três maneiras 1. Reação cortical e de zona: * Liberação dos grânulos corticais dos oócitos a membra- na do oócito se torna impenetrável a outros espermatozóides e a zona pelúcida altera sua estrutura e sua composição para evitar a ligação e a penetração do espermatozóide. Essa rea- ções evitam a poliespermia * Ocorre exocitose dos grânulos corticais, modificando as ZP’s e impedindo sua interação com outros espermatozóides * {1} contato da MP do ovocito com MP do espermatozoi de * * {2} entrada de cálcio {3} exocitose dos grânulos corticais/onda de cálcio * {4} modificações das ZPs por enzimas dos grânulos cor ticais ! 2. Continuação da segunda divisão meiotica: * O oócito termina sua segunda divisão meiotica imediata- mente após a entrada do espermatozóide * Pareamente dos pronucleos materno e paterno com a for- macao do zigoto (2n) 3. Ativação metabólica do óvulo: * Eventos moleculares e celulares associados ao início da em- briogênese RESUMINDO A FERTILIZAÇÃO: Ovocito secundário sai da corona radiata e com ele é imóvel, necessita que as fimbrias da tuba uterina puxe esse ovócito secun- dario até a ampola da tuba uterina. Na ampola com a chegada do espermatozóide ocorre fecundação, caso não tenha essa chega- da o ovócito secundário nao termina a meiose, e como consequência é reabsorvido pelo corpo ocorrendo a menstruação. En- quanto isso, o homem sofre a espermatogênese e a espermiogenese, porém precisa ser capacitado no canal vaginal. O esperma- tozoide para conseguir encontrar com o ovócito secundário, precisa vencer 3 barreiras: sendo a primeira a corona radiata, onde ele consegue atravessar por causa da hialuronidase, qual promove as aberturas das junções das células da corona radiata, che- gando a segunda berreira que é a zona pelúcida, onde ele só atravessa se for o primeiro a chegar e fazer a ligação com o rece- ptor da zona pelúcida e consegue entrar e chegar até a terceira barreira que é a fusão entre as membranas do oócito e do esper- matozoide, essa fusãoaltera a conformidade da zona pelúcida bloqueando a poliespermia. Ao mesmo tempo quando ocorre a fu- são entre as membranas, a mulher entende que precisa terminar a meiose do ovócito secundário, formando o pro núcleo femini- no, enquanto o espermatozóide ja deixou todo o resto pra fora da membrana, entrando apenas com seu pro núcleo masculino (onde fica o material genético) para encontrar o pro núcleo feminino e fecundar, formando 46 cromossomos (24 cada)
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