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Exercício de Fundamentos e Metodologia da Educação de Jovens e Adultos

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A Educação de Jovens e Adultos no Brasil parece uma discussão contemporânea, O Primeiro guia de leitura, distribuído pelo ministério em larga escala para as escolas supletivas do país, orientava o ensino pelo método silábico. Consistia no uso de uma cartilha padronizada, com lições de ênfase na organização fonética das palavras. As lições partiam de palavras-chave selecionadas e organizadas segundo as características fonéticas. A função dessas palavras era remeter aos padrões silábicos, como foco de estudo. As sílabas deveriam ser memorizadas e remontadas para formar outras palavras. As primeiras lições também continham pequenas frases montadas com as mesmas sílabas. Nas lições finais, as frases compunham pequenos textos contendo orientações sobre preservação da saúde, técnicas simples de trabalho e mensagens de moral e civismo (RIBEIRO, 1997, p. 29). Dessa forma, a educação de adultos desenvolveu-se a partir de atividades de alfabetização, que forneciam, além dos códigos linguísticos, os valores culturais que permitiam a participação social, pois essa alfabetização era orientada para integrar os adultos iletrados ao meio em que viviam, ensinando-lhes:
A - A leitura, a escrita e o cálculo matemático.
 B - Ética e práxis.
C - Moral e bons costumes.
D - Princípios e valores.
E - Sílabas e frases.
Pode-se dizer que os primeiros educadores foram os Jesuítas, que chegaram ao Brasil com a pretensão de catequisar a população a partir de princípios religiosos, transmitindo normas de comportamento e ensinando ofícios necessários ao funcionamento da economia colonial. Como a maioria da população era analfabeta, o método de ensino dos jesuítas consistia em um conjunto de regras e preceitos religiosos, transmitido, basicamente, pela oralidade e denominado:
A -elektas reatorium.
B - edio tulus.
C - homo sapiens.
D - ratio perceptorium.
 E - ratio studiorium.
Para Laubach, o adulto não alfabetizado não deixa de ser uma pessoa instruída pelo fato de não saber ler e escrever. Ele só não teve acesso ao conhecimento formal. Para esse educador, promover a alfabetização é mudar a consciência da pessoa, reintegrando-a ao meio em que vive e colocando-a no mesmo plano de conhecimento de direitos humanos fundamentais. No Brasil, a primeira Campanha de Educação de Adultos, inspirada nos princípios do método Laubach, consistiu em um processo que contemplava:
I.A alfabetização intensiva, com duração de três meses.
II.O curso primário, que era dividido em dois períodos de sete meses.
III.Etapa final voltada à capacitação profissional e ao desenvolvimento comunitário.
IV.Etapa inicial, denominada ação em profundidade.
A - F, F, F, F
B - F, F, F, V
C - V, F, F, V
D - V, V, V, V
E - V, V, V, V
As experiências de Laubach chamaram a atenção de vários governos no mundo, e ele próprio chegou a preparar lições e treinar pessoas em mais de cem países. Para Laubach, o adulto não alfabetizado não deixa de ser uma pessoa instruída pelo fato de não saber ler e escrever. Ele só não teve acesso ao conhecimento formal. Para esse educador, promover a alfabetização é:
A - Ensinar a ler e escrever.
B - Ensinar a ler, escrever e operações matemáticas simples.
 C - Mudar a consciência da pessoa, através da escrita.
D - Mudar a consciência da pessoa, reintegrando-a ao meio em que vive.
E - Transformar a consciência da pessoa, mas isso não se dá através de ler e escrever.
A educação escolar deve possibilitar a aquisição das estratégias que permitem ir além do mundo tal qual estamos acostumados a perceber através dos códigos linguísticos e signos culturais estabelecidos. O conhecimento escolar necessita basear-se na aprendizagem da interpretação da realidade, orientada para o estabelecimento de relações entre a vida dos educandos e dos educadores e o conhecimento que as disciplinas e outros saberes não disciplinares vão elaborando. Sendo assim, é importante continuar pensando no sentido do conhecimento e das relações que se estabelecem com o saber acumulado e em constante transformação nas sociedades e culturas do final do século. É uma porta aberta para repensar a função da escola no século XXI, o que se constitui no desafio de mudar permanentemente e de continuar aprendendo. No Brasil, é necessário assumir uma atitude diversa, pois a Educação de Jovens e Adultos precisa estar orientada, prioritariamente, para que aconteça o resgate da:
A -Dívida social em matéria de estabilidade social.
B - Dívida cultural em matéria de conhecimento.
C - Dívida monetária em matéria de economia.
D - Dívida monetária em matéria social.
E - Dívida social em matéria de educação.
Com a promulgação da Constituição de 1934 foi previsto o ensino obrigatório, tanto para crianças, quanto para adultos, sendo a primeira vez em que se apontou a necessidade de oferecer educação básica também para jovens e adultos que não haviam frequentado a escola quando crianças, rompendo com a ideia predominante, até então, de que a escola era necessária somente a crianças. Foi mencionado, ainda, o direito de o estudante ter acesso ao livro didático e ao dicionário de língua portuguesa. A partir da afirmação acima complete a sentença:
No recenseamento geral de _______, a divulgação de que ______ dos brasileiros, com mais de 18 anos, não haviam sido ____________________ despertou o país para o combate nacional ao _________________.
A - 1940, 0%, alfabetizados, analfabetismo.
B - 1940, 100%, não alfabetizados, analfabetismo.
C - 1940, 55%, alfabetizados, analfabetismo.
D - 1960, 55%, não alfabetizados, analfabetismo.
E - 2001, 100%, alfabetizados, analfabetismo.
Nos anos 60, um educador brasileiro cria uma proposta de trabalho para a Educação de Jovens e Adultos inovadora, abrindo mão das tradicionais cartilhas e valorizando os saberes dos alfabetizandos, dos quais se originavam os conteúdos de ensino e considerando que “ a leitura do mundo precede a leitura da palavra”. Estamos falando de:
A -Jamil Curi.
B - Álvaro Vieira Pinto. C - Emília Ferreiro.
D - Marta Durante.
E - Paulo Freire.
Na primeira Constituição Brasileira (1824) encontramos registros sobre a instrução primária gratuita para todos os cidadãos; no entanto, sabe-se que, durante um longo período da história do Brasil, essa educação foi destinada somente às elites, uma pequena parcela da população. Qual foi a principal consequência disso?
A - Não diminuiu, nem aumentou o percentual de pessoas não alfabetizadas.
B - pouco a pouco, foi aumentando o percentual de pessoas alfabetizadas.
 C - Pouco a pouco, foi aumentando o percentual de pessoas não alfabetizadas.
D - Pouco a pouco, foi diminuindo o percentual de pessoas alfabetizadas.
E - Pouco a pouco, foi diminuindo o percentual de pessoas não alfabetizadas.
Conceito que não se restringe ao aprendizado automático e representativo dos códigos convencionais da leitura e da escrita ensinados tradicionalmente nas escolas, mas denota trabalhar com seus diferentes usos na sociedade e na vida cotidiana. Este conceito recebe o nome de:
A -Leitura.
B - Alfabetização.
C - Escrita.
D - Letramento.
E - Oralidade.
A partir de 1945, com o fim da ditadura de Getúlio Vargas, o Brasil viveu a efervescência política da redemocratização. Era urgente a necessidade de aumentar as bases eleitorais para a sustentação do governo central, integrar as massas populacionais de imigração recente e, sobretudo, incrementar a produção. O que, no entanto, era necessário para tal operação?
A - Era necessário não oferecer instrução à população. 
B - Era necessário oferecer instrução máxima à população.
C - Era necessário oferecer instrução mínima à população.
 D - Não era necessário oferecer instrução máxima à população.
E - Não era necessário oferecer instrução mínima à população.
O projeto Nacional intitulado Campanha de Educação de Adultos, idealizado por Lourenço Filho e inspirado no método de Laubach defendeu a necessidade da elevação dos níveis de instrução de toda a população como condição para o desenvolvimento econômico da nação e foi protagonista da Campanha de Educação de Adultos, em 1940, quevisava instituir políticas globais para solucionar os problemas da esfera educacional. As experiências de Laubach chamaram a atenção de vários governos no mundo, e ele próprio chegou a preparar lições e treinar pessoas em mais de cem países. Em 1945, a convite de Lourenço Filho, Laubach esteve no Brasil proferindo palestras e cursos sobre seu método de ensino. Marque as afirmativas corretas que correspondem ao método de ensino utilizado por Laubach.
I.Oferecer oportunidades e incentivos aos alfabetizandos, porque todos são capazes de aprender.
II.orientar o processo de construção e compreensão da linguagem oral e.escrita, veiculando o significado e a representação do objeto, além do domínio dos mecanismos do ler e do escrever, evidenciando, dessa forma, que se deve trabalhar, primeiramente, o significado do conhecimento.
III.Construir a educação de jovens e adultos a partir dos conhecimentos já existentes, cabendo ao educador a tarefa de ajudá-los a construir novos conhecimentos.
IV.Oferecer o melhor para os alfabetizandos em todos os aspectos; porém, se não houver material didático ou instalações disponíveis, deve-se alfabetizar com os recursos existentes, em qualquer lugar ou circunstância.
V.Elogiar com palavras de ânimo e conscientização.
Está correta apenas a alternativa:
A - I, III,V.
B - II, IV. C - II, V.
D - III, IV.
E - Todas as alternativas estão corretas.
No Brasil, a primeira Campanha de Educação de Adultos, inspirada nos princípios do método Laubach, consistiu em um processo que contemplava desde a alfabetização intensiva, com duração de três meses, passando pelo curso primário, que era dividido em dois períodos de sete meses, e culminando na etapa final, denominada ação em profundidade, voltada à capacitação profissional e ao desenvolvimento comunitário. Em um curto período de tempo, foram criadas várias escolas supletivas, mobilizando esforços das esferas administrativas e de diversos profissionais e voluntários. Além disso, foi criado, pela primeira vez, um material didático específico para o ensino da leitura e da escrita para os adultos lançando o primeiro guia de leitura. Nesse sentido é correto afirmar que:
I. A educação de jovens e adultos desenvolveu-se a partir de atividades de leitura e escrita partindo do todo para o especifico, ou seja dos códigos linguísticos em detrimento dos valores culturais e a participação social, pois essa alfabetização idealizava um ensino individual no qual o conhecimento é criado de forma descontextualizada da realidade social.
II. A avaliação da Campanha de Educação de Adultos mostrou-se positiva em toda a sua trajetória, pois, além da ampliação das classes e escolas, possibilitou a erradicação do analfabetismo brasileiro.
III. O Primeiro guia de leitura, distribuído pelo ministério em larga escala para as escolas supletivas do país, orientava o ensino pelo método silábico. Consistia no uso de uma cartilha padronizada, com lições de ênfase na organização fonética das palavras.
IV. As primeiras lições também continham pequenas frases montadas com as mesmas sílabas. Nas lições finais, as frases compunham pequenos textos contendo orientações sobre preservação da saúde, técnicas simples de trabalho e mensagens de moral e civismo.
V. O ensino de Jovens e Adultos tem como base especifica o currículo oculto e informal que leva em conta apenas a realidade do aluno, pois o currículo formal é mera burocracia.
Está correta apenas a alternativa:
A - I, II, III.
B - II, IV, V.
C - III,IV.
D - Todas estão corretas.
E - Todas estão incorretas.
A história da Educação de Jovens e Adultos (EJA), desde as primeiras iniciativas de educação da nação brasileira, até a constituição da EJA como uma modalidade educativa, possui especificidades próprias. Nesse sentido faz-se necessário compreender a trajetória histórica das lutas pela educação de uma nação, estabelecendo paralelos com a própria história do país. Aponte as principais iniciativas da Educação de Jovens e Adultos no decorrer da história do Brasil.
A - De acordo com os estudos de Paiva (1987), ao se analisar os registros históricos, percebe-se que, no Brasil, durante quase quatro séculos, prevaleceu o domínio da cultura branca, cristã, masculina e alfabetizada sobre a cultura dos índios, negros, mulheres e não alfabetizados, o que contribuiu para uma educação inclusiva e humana.
B - O modelo de ensino proposto pelos jesuítas visava ensinar apenas os filhos dos barões que pertenciam a elite do poder.
C - Os primeiros educadores foram os Jesuítas, que chegaram ao Brasil com a ideia de educar a população a partir de princípios liberais, transmitindo conceitos filosóficos que contribuíram para o desenvolvimento humano e econômico na época que são seguidos até os dias atuais como exemplo de educação igualitária que valoriza o ser humano como fonte do conhecimento.
D - Os primeiros educadores foram os Jesuítas, que chegaram ao Brasil com a pretensão de catequisar a população a partir de princípios religiosos, transmitindo normas de comportamento e ensinando ofícios necessários ao funcionamento da economia colonial, a maioria da população era analfabeta, o método de ensino dos jesuítas consistia em um conjunto de regras e preceitos 
religiosos, denominado de ratio studiorium e transmitido, basicamente, pela oralidade.
 E - Pode-se dizer que o conceito de educação no Brasil está fortemente atrelado ao contexto e ao momento histórico vivenciado especificamente na época da chagada dos imigrantes no país, os quais eram analfabetos, negros e pobres.
A Primeira grande campanha de educação de adultos ocorreu a partir de 1945. Com o fim da ditadura de Getúlio Vargas, o Brasil viveu a efervescência política da redemocratização. Era urgente a necessidade de aumentar as bases eleitorais para a sustentação do governo central, integrar as massas populacionais de imigração recente e, sobretudo, incrementar a produção. Para tanto, era necessário oferecer instrução mínima à população. Nesse sentido, é correto afirmar que:
A - Com a intenção de diminuir os gastos públicos para a sustentação do governo central, a liderança política da época criou um programa denominado de “Ensino de Adultos para Inclusão Social” que pretendia alfabetizar as pessoas com mais de 60 anos.
B - Com o intuito de aumentar as bases eleitorais para a sustentação do governo central e integrar as massas populacionais de imigração recente e, sobretudo, incrementar a produção industrial, o governo criou um programa denominado de “Educação Inclusiva de Adultos” que pretendia alfabetizar as pessoas ingressantes no mercado de trabalho.
C - Em 1945, foi lançado um projeto de cunho estadual chamado de Campanha de Educação de Adultos, idealizado por Lourenço Filho, que visava erradicar com o analfabetismo no Brasil a fim de elevar o índice de desenvolvimento do país em relação aos países estrangeiros.
D - Em 1947, foi lançado um projeto nacional intitulado Campanha de Educação de Adultos, idealizado por Lourenço Filho e inspirado no método de Laubach, que se fundamentava nos estudos de psicologia experimental realizados nos Estados.
E - Para atender a demanda das empresas e industrias, o governo juntamente com instituições privadas lançou um projeto nacional chamado “Educação para todos”, idealizado pelo Ministro da Educação Gustavo. Esse projeto previa que todas as empresas disponibilizassem de uma sala de aula para atender os trabalhadores não
Com relação à Alfabetização de adultos proposto por Paulo Freire No final da década de 50 do século XX, as críticas à Campanha de Educação de Adultos dirigiam- se tanto às suas deficiências administrativas e financeiras quanto à sua orientação pedagógica. Denunciava-se o caráter superficial do aprendizado, que se efetivava no curto período da alfabetização, a inadequação do método para a população adulta e o uso do mesmo material didático (cartilha) para as diferentes regiões do país. Nesse sentido pode-se afirmar que:
I. Os programas de Educação Popular foram empreendidos em grande parte por educadores leigos, estudantese católicos engajados em uma ação política junto aos grupos de vertentes populares.
II. O pensamento pedagógico de Paulo Freire, assim como sua proposta para a alfabetização de adultos, inspiraram os principais programas de alfabetização e de Educação Popular, realizados no país no início dos anos 60 do século XX e que trabalhavam com uma perspectiva político-cultural, envolvendo a Igreja, partidos políticos de esquerda, estudantes e outros setores.
III. Todas essas críticas convergiram para uma nova visão sobre o problema do analfabetismo e para a consolidação de um novo paradigma pedagógico para a educação de adultos, cuja referência principal foi o educador pernambucano Paulo Freire, voltado sobretudo em uma proposta de educação popular.
IV. Esses diversos grupos de educadores articularam-se e passaram a pressionar o Governo Federal para que os apoiasse e estabelecesse uma coordenação nacional para as iniciativas da sociedade civil.
V. Paulo Freire alfabetizou cerca de trezentos trabalhadores em apenas 45 dias, sem usar a cartilha tradicional e com uma visão de educação para a libertação dos oprimidos.
Está correta apenas a alternativa:
A - I, II, III.
B - II, IV, V.
C - III, IV.
D - Todas estão corretas.
E - Todas estão incorretas.
Com a promulgação da Constituição de 1934, foi previsto o ensino obrigatório, tanto para crianças, quanto para adultos, sendo a primeira vez em que se apontou a necessidade de oferecer educação básica também para jovens e adultos que não haviam frequentado a escola quando crianças, rompendo com a ideia predominante, até então, de que a escola era necessária somente a crianças. Foi mencionado, ainda, o direito de o estudante ter acesso ao livro didático e ao dicionário de língua portuguesa. A divulgação de que 55% dos brasileiros, com mais de 18 anos, não haviam sido alfabetizados despertou o país para o combate nacional ao analfabetismo. Analise as seguintes asserções e marque a alternativa correta com relação às iniciativas tomadas para melhorar a qualidade da educação.
A - A iniciativa estava diretamente ligada às campanhas políticas que visavam se beneficiar com a realidade por qual passava o país, pois a maioria da população era analfabeta e isso suava positivamente para os governantes e classes da elite.
B - A intenção do governo ao combater o analfabetismo era apenas gerar mão de obra para atender as industrias que se instauravam no país e necessitavam de operários pouco instruídos.
C - Com a promulgação da Constituição de 1934, o ensino passou a ser ofertado, tanto para crianças, quanto para adultos, ficando a critério do sujeito se beneficiar ou não desse direito.
D - Essa iniciativa está ligada às campanhas de alfabetização propostas aos países com grandes desigualdades sociais pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) impulsionou o projeto de implantação, no Brasil, de uma rede de ensino primário supletivo para adultos não alfabetizados.
 E - Essas iniciativas estão ligadas às campanhas de alfabetização propostas por países desenvolvidos como Estados Unidos e Japão que, por sua vez, erradicaram o analfabetismo e por isso servem de modelo a países como o Brasil.
Sobre o Plano Nacional de Alfabetização sabe-se que, em janeiro do ano de 1964, foi aprovado o Plano Nacional de Alfabetização, que previa a disseminação de programas de educação de adultos, orientados pela proposta de Paulo Freire, por todo Brasil. Contando, em grande parte, com educadores populares, a preparação do plano, com forte engajamento de estudantes, sindicatos e diversos grupos estimulados pela efervescência política da época, foi interrompida, alguns meses depois, pelo Golpe Militar. Partindo desse pressuposto, analise as asserções que referenciam esse momento histórico.
I. O paradigma pedagógico proposto por Freire baseava-se em um novo entendimento da relação entre as problemáticas educacional e a social. Antes apontado como causa da pobreza e da marginalização, o analfabetismo passou a ser interpretado como efeito da situação de pobreza gerada por uma estrutura social não igualitária.
II. Freire fazia apologia à chamada “educação bancária”, que considerava o analfabeto como alguém que não possui cultura ou conhecimento, uma espécie de banco onde o educador deveria depositar o conhecimento.
III. Tomando o alfabetizando como sujeito de sua aprendizagem, o aluno propunha uma ação educativa que não negasse a cultura, mas que fosse transformando-a através de um diálogo ancorado no tripé educador/ alfabetizando/objeto do conhecimento.
IV. A educação apregoada por Freire se caracteriza pela transmissão de conhecimentos apenas, como se o processo de ensino e de aprendizagem circulasse em uma rua de mão única.
V. Paulo Freire alfabetizou cerca de trezentos trabalhadores em apenas 45 dias, usando a cartilha tradicional como currículo de base, tendo como princípio a disciplina e os valores éticos para a emancipação social.
Está correto o que se afirma apenas em:
A - I, III, V.
B - I.
C - II, IV.
D - Todas estão corretas.
E - Todas estão incorretas.
No modelo de alfabetização proposto pelo Mobral, as técnicas utilizadas consistiam em codificações de palavras preestabelecidas, escritas em cartazes com as famílias fonéticas, quadros ou fichas de descoberta, muito próximos das metodologias anteriormente utilizadas no modelo de Paulo Freire. No entanto, havia uma diferença fundamental: Identifique a diferença.
A - A capacitação dos educadores (chamados de tutores profissionais) pautava-se na ideia de que o recurso da utilização de pessoas da comunidade em geral para ensinar aos que sabiam menos não era válido, legítimo e natural.
B - As “palavras”, tanto quanto as fichas de codificações eram elaboradas da mesma forma para todo o Brasil, a partir de problemáticas sociais particulares do povo. Tratava-se fundamentalmente de ensinar a ler, a escrever e a contar, deixando de lado a autonomia e a conscientização crítica e transformadora da linha iniciada por Paulo Freire.
 C - Essa concepção deriva do modelo tecnicista, influência recebida da burguesia dos Ingleses e das pesquisas de filósofos brasileiros baseadas nos mecanismos de estímulo-resposta propostos por Skinner.
D - No modelo de alfabetização proposto pelo Mobral, as técnicas utilizadas consistiam em formar sujeitos críticos e autônomos;
E - Para se atingir os objetivos do programa, foram criados materiais didáticos constituídos de livro-texto, livro-glossário, livro para exercitar o cálculo, livro do educador e um conjunto de cartazes. Esse material foi modificado em 1982 e passou a ser chamado de Enciclopédias do professor.
De acordo com os estudos de Paiva (1987, p. 58), ao se analisar os registros históricos, percebe-se que, no Brasil, durante quase quatro séculos, prevaleceu o domínio da cultura branca, cristã, masculina e alfabetizada sobre a cultura dos índios, negros, mulheres e não alfabetizados. Essa concepção gerou uma educação que pode ser definida como:
A - Democrática e de acesso a todos que necessitam de inclusão sem fronteiras.
B - Discriminatória e seletiva, ambas possuem o mesmo conceito educação.
C - Elitista, aleatória, aberta e passível de ser definida como mantenedora de crenças em grupos étnicos definidos democraticamente.
D - Seletiva, discriminatória e excludente, que mantém similaridades até os dias atuais.
E - Seletiva, discriminatória e excludente, que não acontece nos dias atuais.
Para Álvaro Vieira Pinto (2005), o analfabeto é alguém que não necessita ler. De acordo com esse autor, são as condições do mundo do trabalho que determinam a necessidade ou não da leitura. “O importante é compreender que o analfabeto adulto atual, ao qual nos dirigimos, vive numa sociedade letrada e por isso suas exigências culturais implícitas são as da linguagem alfabética, que é a do seu meio” (PINTO, 2005, p. 92). Sobre a construção do conhecimento por sujeitos em processo de escolarização, Oliveira afirma que:
A - As características de cada ser humano são construídas somente através doconhecimento formal, ofertado no espaço escolar, e por isso a preocupação dos pensadores da educação em garantir o direito ao acesso e à permanência dos sujeitos na escola.
B - Cada indivíduo aprende a ser um homem apenas através do conhecimento formal, pois o que o cotidiano lhe dá com as experiências não basta para viver em sociedade. Sendo assim, é preciso que ele adquira o que foi alcançado no decurso do desenvolvimento histórico da sociedade humana.
C - Deve-se considerar a importância da relação subjetiva do sujeito da aprendizagem apenas para o crescimento individual e que o ato de educar só pode ser vivenciado pelo homem de forma interior, ou seja, em uma interação com seu próprio ego.
D - Parece haver um acordo sobre a existência de uma diferença entre formas letradas e não letradas de pensamento; é importante reiterar, entretanto, que essa diferença não está claramente definida na literatura, não apenas pela falta de investigações mais específicas a respeito do funcionamento cognitivo dos grupos “pouco letrados”, mas também pela ausência de uma teoria consistente sobre os processos intelectuais dos adultos plenamente inseridos na sociedade letrada. E - Sujeitos não escolarizados que participam de situações comunicativas que demandam o planejamento do discurso, dirigidas a interlocutores desconhecidos que participam indiretamente dessas situações monológicas, estão lidando com problemas complexos em sociedade.
No final da década de 50 do século XX, as críticas à Campanha de Educação de Adultos dirigiam- se tanto às suas deficiências administrativas e financeiras quanto à sua orientação pedagógica. Denunciava-se o caráter superficial do aprendizado, que se efetivava no curto período da alfabetização, a inadequação do método para a população adulta e o uso do mesmo material didático (cartilha) para as diferentes regiões do país. Todas essas críticas convergiram para uma nova visão sobre o problema do analfabetismo e para a consolidação de um novo paradigma pedagógico para a educação de adultos, cuja referência principal foi o educador pernambucano Paulo Freire voltado sobretudo em uma proposta de educação popular. Com base nesse conhecimento, assinale a alternativa que corresponde à resposta sobre quem foram os responsáveis pela real execução dos Programas de Educação Popular?
A - O educador Paulo Freire possuía uma rede própria de educadores especialistas em sua forma de promover aprendizagem aos adultos necessitados.
B - O programa de Educação foi criado por padres católicos que ofereciam a suas próprias paróquias, para incentivar adultos ao estudo.
C - Os professores concursados da esfera federal eram os responsáveis pela execução do projeto as periferias dos grandes centros.
D - Os programas de Educação Popular foram empreendidos em grande parte por educadores leigos, estudantes e católicos engajados em uma ação política junto aos grupos de vertentes populares.
E - Os programas de Educação Popular foram empreendidos em grande parte por professores especialistas na área de educação de adultos, pagos pelo Poder Público.
O paradigma pedagógico proposto por Freire baseava-se em um novo entendimento da relação entre as problemáticas educacional e a social. “Antes apontado como causa da pobreza e da marginalização, o analfabetismo passou a ser interpretado como efeito da situação de pobreza gerada por uma estrutura social não igualitária.” (PAIVA, 1987, p. 216). Freire (1996) criticou a chamada “educação bancária”, que considerava o analfabeto como alguém que não possui cultura ou conhecimento, uma espécie de banco onde o educador deveria depositar o conhecimento. Como contraponto a esse modelo, Freire fez referência à educação problematizadora. A educação apregoada por Freire não se caracteriza pela transmissão de conhecimentos, como se o processo de ensino e de aprendizagem circulasse em uma rua de mão única. Tomando o alfabetizando como sujeito de sua aprendizagem, assinale a alternativa correta sobre o que Freire propunha em seu método:
A - A criação de centros de excelência para formar educadores especialistas na chamada educação popular e bancária.
B - Consistia em um conjunto de regras baseadas em princípios cristãos e culturais.
C - Uma ação de caráter sócio-formativo, de caráter provisório, que não negasse a cultura, mas que fosse transformando-a através de um diálogo ancorado no tripé educador/ alfabetizando/objeto do conhecimento.
D - Uma ação educativa que não negasse a cultura, mas que fosse transformando-a através de um diálogo ancorado no tripé educador/ alfabetizando/objeto do conhecimento.
E - Uma tomada de posição por parte do governo em busca de saneamento dos problemas pedagógicos nos
Parte superior do formulário
No final de 1990, foi implantado o Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania (PNAC), no governo do então presidente Fernando Collor de Melo, com o objetivo de reduzir o índice de analfabetismo em 70%, em um período de cinco anos. No entanto, o PNAC não durou nem um ano sequer. Com a transição de governo, a atuação que mais se sobressaiu, no cenário da alfabetização, foi a do Programa Alfabetização Solidária (PAS),que contava com parcerias firmadas entre o governo e instituições públicas e privadas, como as instituições de Ensino Superior. Sobre o PAS, marque V para Verdadeiro e F para Falso nas alternativas que seguem:
( ) O PAS foi implantado em janeiro de 1997 como uma meta governamental do presidente Fernando Henrique Cardoso.
( ) O PAS foi concebido em parceria entre o Conselho da Comunidade Solidária e o Ministério da Educação.
( ) Na concepção do PAS, para se iniciar o processo de alfabetização , não é necessário capacitar o professor para a tarefa, uma vez que já é sua prerrogativa saber desempenhar suas funções no programa.
( ) O modelo de alfabetização e de “capacitação” ficava a cargo da instituição responsável por esse processo, no caso, as universidades, às quais cabia o papel de selecionar e capacitar os educadores.
( ) O PAS foi implantado em 2003, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com objetivo de proporcionar uma educação para todos.
Analise as respostas e assinale a alternativa correta:
A - F, V, V, V, V.
B - V, F, F, V, F.
C - V, V, F ,F, V.
D - V, V, F, V, F.
E - V, V, V, V, F.
Parte inferior do formulário
Para ARROYO (2004, p.104-105) “Cada um tem uma forma própria e singular de tecer conhecimentos através dos modos como atribui sentido às informações recebidas, estabelecendo conexões entre os fios e tecituras anteriores e os novos. Esse entendimento coloca novas exigências àqueles que pretendem formular propostas curriculares que possam dialogar com os saberes, valores, crenças e experiências dos educandos, considerando-os como fios presentes nas redes dos grupos sociais, das escolas/classes, dos educadores e dos educandos e, portanto, relevantes para a ação pedagógica.” Baseando-se na colocação de ARROYO, assinale a seguir a proposição que apresenta um dos problemas históricos vivenciados pelos alunos no contexto escolar.
A - É o dilema da educação contemporânea que gira em torno da permanência dos alunos do ciclo médio nos bancos escolares.
B - Os problemas históricos vivenciados na educação não são provenientes de uma organização escolar e curricular que, separa a pessoa que vive e aprende no mundo daquela que deve aprender e apreender os conteúdos escolares. O problema é interno de cada educando.
C - Os problemas históricos vivenciados na educação são provenientes da discriminação que acontece às mulheres e aos negros, impedindo que se leve em consideração o que já tem conhecimento.
D - Os problemas históricos vivenciados na educação são provenientes de uma organização escolar e curricular que, separa a pessoa que vive e aprende no mundo daquela que deve aprender e apreender os conteúdos escolares.
E - Os problemas são relativos à integração entre a educação profissional e o ensino médio tradicional e a flexibilização do currículo, com a introdução de disciplinas optativas para que alunos possam construir seu percursode aprendizado.
Segundo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção e construção.” (FREIRE, 1996, p. 47). Com essa fala, o autor nos leva a refletir sobre as ações que contribuem para que a aprendizagem de fato ocorra. Daí a importância de que os aspectos pedagógicos utilizados na EJA considerem, além das questões estruturais e de organização, o perfil socioeconômico dos educandos e assegurem as devidas inter-relações entre as teorias e os aspectos didático-metodológicos do processo de Educação de Jovens e Adultos. Diante desse cenário apresentado no enunciado, indique a seguir o que se faz necessário para compreender o perfil dos educandos da EJA.
A - Buscar fazer a retrospectiva histórica dessas pessoas facilitará a compreensão, ao não saber o porquê de tanto desinteresse pela busca do conhecimento, mesmo que se busque, pouco terá importância para o desenvolvimento dessas crianças daqui para frente.
B - Buscar fazer a retrospectiva histórica dessas pessoas não facilitará a compreensão, do porquê de tanto desinteresse pela busca do conhecimento, mesmo que se busque, pouco terá importância para o desenvolvimento desses indivíduos daqui para frente.
C - Entender a real situação de cada um desses educandos, pode até facilitar para que se desenvolva metodologias adequadas para o seu aprendizado, mas de nada adiantará, já que estamos diante de indivíduos excluídos pela sociedade.
D - Fazer uma retrospectiva histórica do Brasil, contextualizando o porquê dessas pessoas não terem tido acesso à escolarização. Requer conhecer suas histórias de vida e culturas, entendendo-os como sujeitos que possuem diferentes experiências de vida e que não tiveram acesso à escola devido a diversos fatores de ordem econômica, social, política, geográfica e cultural.
E - Investigar o que impossibilitou o acesso desses indivíduos aos muros escolares é o que menos importa, não é necessário compreender todo o processo de falta de interesse pela busca do aprendizado.
Para CALADO,(2008, p.03) “é inconcludente pensar numa escola onde não haja preocupação em diferenciar o sujeito, na sua singularidade, onde o processo de inclusão não seja percebido de forma consciente e extensivo a todo segmento da escola, principalmente no processo ensino- aprendizagem de todas as modalidades e em particular, na educação de jovens e adultos, devido à relevância dessa modalidade de ensino na construção do conhecimento de pessoas que tardiamente ingressaram na escola, de forma que venha viabilizar e promover condições de desenvolvimento, considerando, as implicações de natureza social e cognitiva (...)”. No trecho trazido no enunciado percebem-se algumas características do aluno da EJA. Destaque, nas alternativas a seguir, mais algumas características encontradas nesses educandos.
A - São empregados de empresas Multinacionais famosas no Brasil que, para ganharem dispensa do serviço, se matriculam na EJA; são pessoas que moram na área urbana.
B - São indivíduos que nunca apresentaram interesse em ingressar na escola, além de que são pessoas que sempre tiveram tudo que desejaram na sua vida.
C - São pessoas que já formaram sua visão de mundo pelas experiências vividas e que têm suas crenças e valores já constituídos.
D - São trabalhadores que, desde muito cedo, tiveram que ingressar no mundo do trabalho; morador das áreas rurais, em decorrência da sua localização geográfica.
 E - São trabalhadores que, muito tarde, necessitaram ingressar no mundo do trabalho; morador das áreas rurais, em decorrência da sua localização geográfica.
Ensinar exige disponibilidade para o diálogo, pois o sujeito que se abre ao mundo e aos outros inaugura, com seu gesto, a relação dialógica em que se confirma como inquietação e curiosidade, como inclusão no permanente movimento da história (FREIRE, 1996, p. 154). A organização do trabalho pedagógico na Educação de Jovens e Adultos deve valorizar os interesses individuais e o ritmo de aprendizagem dos educandos e considerar os saberes por eles adquiridos, na informalidade de suas experiências cotidianas e do mundo do trabalho, criando espaços interativos que permitam vencer os obstáculos de modo confiante, valorizando seus progressos. Assinale nas proposições a seguir a que apresenta como deve ser a organização do trabalho pedagógico na Educação de Jovens e Adultos.
A - A organização do trabalho pedagógico deve ser igual ao de todos os outros níveis educacionais, para que não haja distinção entre qualquer educando, pois todos merecem ser atendidos da mesma maneira.
B - A organização não deve valorizar os interesses individuais, e sim, o coletivo, pois o ritmo de aprendizagem dos educandos é considerado igual. Não se devem considerar os saberes por eles adquiridos, na informalidade de suas experiências cotidianas e do mundo do trabalho.
C - Deve valorizar os interesses individuais e o ritmo de aprendizagem dos educandos e considerar os saberes por eles adquiridos, na informalidade de suas experiências cotidianas e do mundo do trabalho, criando espaços interativos que permitam vencer os obstáculos de modo confiante, valorizando seus progressos.
 D - Devem-se criar espaços populares que permitam criar os obstáculos, impedindo que se valorizem os seus progressos, não se pode permitir qualquer distinção entre os educandos.
E - Devem-se criar espaços populares que permitam criar os obstáculos, impedindo que se valorizem os seus progressos, porém se pode permitir qualquer distinção entre os educandos.
Para Arroyo (2001, p. 15), falar dos educandos da EJA é “falar, sobretudo, do jovem, adulto, trabalhador, pobre, negro, oprimido e excluído”. Identifica-se, assim, a estreita relação que se estabelece entre a incidência da exclusão e as restrições ao acesso à educação, pois conforme afirmam Haddad e Di Pierrô (2000), a história brasileira nos oferece claras evidências de que as margens da inclusão e da exclusão educacional foram sendo construídas simétrica e proporcionalmente à extensão da cidadania política e social, em íntima relação com a participação na renda e o acesso aos bens econômicos. Isso se evidencia nas estatísticas, visto que os percentuais abrangem, geralmente, determinados “tipos sociais”. Como se pode verificar nesse trecho, a exclusão educacional foi algo bastante presente nas questões de gêneros e raças, nessas questões está bastante evidente a discriminação que ocorria aos:
A - Ciganos e nômades.
B - Homossexuais e árabes.
C - Mulheres e dos homofóbicos.
D - Negros e dos homens.
E - Negros e mulheres.
Tradicionalmente, a escola tem sido marcada em sua organização por critérios seletivos que têm como base a concepção da homogeneidade do ensino, dentro da qual alguns estudantes são rotulados. Esta concepção reflete um modelo caracterizado pela uniformidade na abordagem educacional do currículo: no material didático, no planejamento, numa aula, no conteúdo curricular, na atividade para todos em sala de aula. O estudante que não se enquadra nesta abordagem permanece à margem da escolarização, fracassa na escola, elevando a evasão. O não reconhecimento da heterogeneidade no aluno da EJA contribui para aprofundar as desigualdades educacionais ao invés de combatê-las. Trecho retirado do site:http://www.webartigos.com/artigos/o-perfil-do-aluno-da-educacao-de-jovens-e-adultos/34725/#ixzz3yNGuaooS. Portanto trabalhar com a Educação de Jovens e Adultos exige que tipo de conduta por parte do educador? Assinale a seguir a proposição que apresenta como deve ser o olhar desse educador.
A - O trabalho com a EJA exige dos órgãos competentes o não reconhecimento da heterogeneidade no aluno da EJA e contribui para aprofundar as desigualdades educacionais ao invés de combatê-las.
B - O trabalho com a EJA requer do educando muita descontração sobre as questões que possibilitem a continuidade do educando como um ser passivo, sem participação ativa na sociedade, já que até agora o mesmo se mantêm à margem dessa sociedade.
C - Trabalhar com a Educação de Jovens e Adultos exige umolhar cuidadoso sobre as questões que podem interferir na motivação do educando em sala de aula, uma vez que um dos fatores que dificultam a aprendizagem encontra-se no fato de o aluno iniciar ou recomeçar a escolarização na fase adulta.
D - Trabalhar com a Educação de Jovens e Adultos não exige um olhar cuidadoso sobre as questões que podem interferir na motivação do educando em sala de aula, uma vez que um dos fatores que facilitam a aprendizagem encontra-se no fato de o aluno iniciar ou recomeçar a escolarização na fase adulta.
E - Trabalhar com a Educação de Jovens e Adultos não requer do educador nem uma preocupação sobre as questões que podem interferir na motivação do educando em sala de aula, pois não há fatores que dificultam a aprendizagem, mesmo que esse se encontre na fase adulta.
No que se refere ao perfil dos educandos da EJA, (FREIRE, 1996) diz que “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção e construção.” Com essa fala, Freire nos leva a refletir sobre as ações que contribuem para que a aprendizagem de fato ocorra. Daí a importância de que os aspectos pedagógicos utilizados na EJA considerem, além das questões estruturais e de organização, o perfil socioeconômico dos educandos e assegurem as devidas inter-relações entre as teorias e os aspectos didático-metodológicos do processo de Educação de Jovens e Adultos. Para compreender o perfil dos educandos da EJA, faz-se necessário:
A - Compreender a escola como um espaço de grande influência, na vida das pessoas, independentemente da idade, muito provavelmente aumentarão as chances de que o processo de aprendizagem efetivamente aconteça, pois essas pessoas, mesmo que partam de condições menos favoráveis, terão um futuro garantido.
B - É necessário que os educandos deixem de sentir vergonha de voltar a escola por já terem passado da idade regular dos estudos, para tanto é fundamental iniciativas urgentes de politicas públicas voltadas para este fim.
C - Exigir um olhar mais cuidadoso sobre as questões que podem interferir no processo de ensino do educando em sala de aula, uma vez que um dos fatores que dificultam a aprendizagem encontra-se no fato de o aluno iniciar a escolarização somente tardiamente.
D - Fazer uma retrospectiva histórica do Brasil e contextualizar por que essas pessoas não tiveram acesso à escolarização. Requer, também, conhecer suas histórias de vida e culturas, entendendo-os como sujeitos que possuem diferentes experiências de vida e que não tiveram acesso à escola devido a diversos fatores de ordem econômica, social, política, geográfica e cultural.
E - Seria conveniente interpretar todas as peculiaridades no contexto de um processo de desenvolvimento igualitário, com ritmos próprios e qualidades que situam a pessoa adulta em uma dimensão coletiva.
Sobre as especificidades do trabalho pedagógico frente ao perfil do educando da EJA, a Educação de Jovens e Adultos emerge de um movimento de lutas, desafios e conquistas da Educação Popular. Esse dado se revela importante, uma vez que permite a compreensão das condições limitadoras impostas pelo modelo rígido da educação formal quando se pensa na EJA enquanto modalidade educativa. Diante disso, é preciso indagar: quem são os sujeitos da EJA situados historicamente? Quais são as marcas sociais e o perfil desses sujeitos? Por que e como foram se delineando na história da Educação de Jovens e Adultos do nosso país? Como se constituiu a identidade desses sujeitos? Perante tais questionamentos é necessário:
A - Discutir as propostas que dão alicerce ao conjunto de ideias que podem transformar a constituição histórica dos indivíduos analfabetos brasileiros, dessa forma incentivar a reflexão crítica sobre a realidade educacional do nosso país.
B - Estudar o passado histórico da política brasileira e suas legislações, verificando os reais investimentos feitos na educação até o momento atual.
C - Levantar as dimensões que alicerçam a conjuntura e a constituição histórica desses sujeitos e, por outro lado, instigar a reflexão crítica sobre as necessidades que se fazem presentes.
 D - Questionar as decisões e dimensões do governo que refletem diretamente na vida da população mais carente, cobrando mudanças e adequações na constituição em prol desses sujeitos mais necessitados.
E - Refletir sobre as questões que sustentam o conjunto de saberes constituídos historicamente dos indivíduos que sofrem com a desigualdade social.
A produção de conhecimento e a aprendizagem permanente se constituem em elementos essenciais na mudança educacional requerida pelas transformações globais. Dessa forma, a Unesco, por intermédio do Relatório Educação para o Século XXI (DELORS,1998), recomenda fatores estratégicos para a formação dos cidadãos, tendo por princípio quatro pilares básicos. São eles:
A - Aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a conviver, aprender a ser.
B - Aprender a escutar, aprender a reconhecer, aprender a ler.
C - Aprender a ler, aprender a escrever, aprender a cantar, aprender a ouvir.
D - Aprender a ouvir, aprender a fazer, aprender a ler.
E - Aprender a ouvir, aprender a ler, aprender a escrever.
Para Arroyo (2001, p. 15), falar dos educandos da EJA é “falar, sobretudo, do jovem, adulto, trabalhador, pobre, negro, oprimido e excluído”. Identifica-se, assim, a estreita relação que se estabelece entre a incidência da exclusão e as restrições ao acesso à educação, pois conforme afirmam Haddad e Di Pierrô (2000), a história brasileira nos oferece claras evidências de que as margens da inclusão e da exclusão educacional foram sendo construídas simétrica e proporcionalmente à extensão da cidadania política e social, em íntima relação com a participação na renda e o acesso aos bens econômicos. Isso se evidencia nas estatísticas, visto que os percentuais abrangem, geralmente, determinados “tipos sociais”. Por exemplo, nas questões referentes a gênero e raça, no Brasil, evidenciam-se as marcas sociais do preconceito em relação:
A - Aos brancos e aos homens.
B - Aos índios.
C - Aos negros e às mulheres.
D - Às mulheres.
E - O Brasil já superou as marcas sociais do preconceito.
A Educação de Jovens e Adultos objetiva formar cidadãos capazes de lutar por seus direitos e de se apropriar dos conhecimentos mediados pela escola para se aprimorar no mundo do trabalho e na prática social, priorizando-se, portanto:
A - A consciência de seus próprios processos mentais.
B - Aprender a ler e a escrever, obter o domínio de formas complexas de cálculos, construir significados a partir das informações descontextualizadas.
C - O diálogo, a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
D - O diálogo, a formação ética e o desenvolvimento de uma dependência intelectual.
E - O elemento imprescindível para a realização plena do desenvolvimento psíquico.
Os desafios da EJA exigem do educador um olhar cuidadoso sobre as questões que norteiam a relação entre professor, aluno e conhecimento e que podem interferir no sucesso escolar. Essas questões implicam a consideração de fatores importantes no processo de ensino e aprendizagem, como o contrato didático, a gestão do tempo, a organização do espaço, os recursos didáticos, a interação e a cooperação, e a interação da escola com as práticas sociais. Assim sendo, analise a citação a seguir e determine as alternativas em V para Verdadeiro e F para falso: [...] a inovação curricular não consiste apenas em mudar, ou tentar mudar, o que se ensina e se aprende na escola. Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é como se ensina e como se aprende. Na verdade, hoje sabemos que ambos os aspectos são indissociáveis. O que finalmente os alunos aprendem na escola depende em boa medida de como o aprendem; e o que finalmente nós professores conseguimos ensinar aos nossos alunos é indissociável de como lhes ensinamos (COLL SALVADOR, 1999, p. 30).
I.(  ) Nesse sentido, o processo educativo não se caracteriza pelo recebimento, por parte dos educandos, de conhecimentos prontose acabados, mas pela reflexão sobre os conhecimentos que circulam e que estão em constante transformação.
II.(   ) O processo educativo não se caracteriza somente pelo recebimento, por parte dos educandos, de conhecimentos prontos e acabados de sua vivência no cotidiano .
III.(   ) Não importa o que se aprende e sim se o conteúdo é disponibilizado de maneira favorvel ao aluno.
IV.(  )Educadores e educandos são produtores de cultura; todos aprendem e todos ensinam, são sujeitos da educação e estão permanentemente em processo de aprendizagem.
V.(  ) Nesse sentido, o Professor será o facilitador por várias questões por tempo, espaço, por se tratar de pessoas de pouco conhecimento
A - F, F, V, V, V.
B - F, V, V, F, F.
C - F, V, V, F, V.
D - F, V, V, V, V.
E - V, F, F, V, F.
Parte superior do formulário
Paulo Freire nos ensinou como podemos valorizar os sujeitos e suas experiências e, ao mesmo tempo, implementar um modelo curricular consoante às demandas do povo. A proposta de Freire, tomada a partir de um contexto mais atual, pode ser equiparada a um processo pedagógico que tenha como base a metodologia dialética, nesse sentido não aplicada somente à alfabetização, como proposto inicialmente, mas a qualquer prática educativa, pois a dialética contida nessa metodologia pressupõe um movimento que se origina da prática social e se amplia para conceitos mais elaborados. Priorizando-se, portanto:
A - A autoestima, fortalecendo a confiança na sua capacidade de aprendizagem, valorizando a educação como meio de desenvolvimento pessoal e social.
B - A diversidade cultural brasileira, respeitando diferenças de gênero, geração, raça e credo, fomentando atitudes de não discriminação.
C - A força interior, fortalecendo a confiança na sua capacidade de aprendizagem, valorizando a educação como meio de desenvolvimento pessoal e social.
D - O diálogo, a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, a Educação de Jovens e Adultos objetiva formar cidadãos capazes de lutar por seus direitos e de se apropriar dos conhecimentos mediados pela escola.
E - Os conhecimentos científicos e históricos, assim como a produção literária e artística como patrimônios culturais da humanidade.
Parte inferior do formulário
Em uma perspectiva ontológica, pode-se dizer que a educação significa colocar o indivíduo em contato com os sentidos que circulam em sua cultura, para que ele possa assimilá-los e nela viver. No entanto, isso não significa que estará assimilando todas as informações com uma atitude passiva. Ao contrário, para que tenha uma boa aprendizagem, é necessário que:
A - O indivíduo realize uma ação da sua realidade interna e externa.
B - O indivíduo realize uma ação dentro de suas probabilidades de participação e transformação.
C - O indivíduo realize uma ação que promova seu bem estar físico.
D - O indivíduo realize uma atividade que não seja consciente, mas participativa.
E - O indivíduo realize uma atividade que seja consciente, participativa e transformadora de sua realidade interna e externa.
As características de cada ser humano são construídas ao longo da vida do indivíduo através de um processo de interação com o seu meio social, que possibilita a apropriação da cultura elaborada pelas gerações precedentes. Cada indivíduo aprende a ser um homem. O que a natureza lhe dá quando nasce não basta para viver em sociedade. Sendo assim, é preciso que ele adquira:
A - Ele não precisa adquirir nada mais.
B - Mais leitura e dedicação.
C - Mais sabedoria e educação popular.
D - O que foi alcançado através da mente humana subdesenvolvida.
E - O que foi alcançado no decurso do desenvolvimento histórico da sociedade humana.
Para o aluno da EJA, o tempo de permanência na escola constitui um importante fator para o seu desenvolvimento e sua manutenção no ambiente escolar. Muitos deles trabalham fora e estudam, outros são responsáveis pela organização da casa e pelo cuidado da família. Sendo assim, esses educandos necessitam que os encaminhamentos pedagógicos sejam:
A - Organizados a se formar conforme sua realidade atemporal.
B - Organizados conforme a realidade da economia global.
C - Organizados conforme der.
D - Organizados conforme sua realidade temporal.
E - Organizados de forma a se realizar a integração individual.
A Educação de Jovens e Adultos no Brasil parece uma discussão contemporânea, entretanto vem sendo vivida, discutida e colocada em prática desde o período jesuítico, no entanto passou por vários momentos de grande significado político-social, para sua organização e se mostrou, até hoje, um sistema resistente e forte.
Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-formacao-educacao-jovens-adultos-no-brasil.htm. Acesso em: 09 dez 2019. (adaptado).
De acordo com o processo histórico percorrido pela EJA no Brasil, assinale a alternativa que apresenta corretamente o movimento que surgiu no período militar:
A - Centros de Estudos Supletivos (CES).
B - Fundação Educar.
C - Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral).
D - Programa Alfabetização Solidária (PAS).
E - Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania (PNAC).
Na Educação Nacional encontramos uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis da Educação Básica do país, esta é a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), criada pelo Governo Federal e destinada aos jovens, adultos e idosos que não tiveram acesso à educação na escola convencional na idade apropriada. A EJA permite ao aluno, retomada dos estudos e conclusão em menos tempo, possibilitando, desta forma sua qualificação para conseguir melhores oportunidades no mercado de trabalho.
Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/tudo-sobre-eja-o-que-e-e-como-funciona. Acesso em: 05 dez. 2019 (adaptado)
A partir do contexto apresentado, é correto afirmar que:
I – A EJA Ensino Fundamental é destinada a jovens a partir de 15 anos que não completaram a etapa entre o 1º e o 9º Ano.
II – A EJA Ensino Médio é destinada a alunos maiores de 18 anos que não completaram o Ensino Médio.
III – Devido a EJA ser uma modalidade que perpassa todos os níveis da Educação Básica só é ofertada na modalidade a distância (EAD).
É correto o que se afirma em:
A - I e II apenas.
B - I e III apenas.
C - I, apenas.
D - II, apenas.
E - III, apenas.
“A CONFINTEA (Conferência Internacional de Educação de Adultos), desde seu início teve o objetivo de discutir e produzir um documento que trouxesse o problema da educação de adultos no mundo.Até o momento, foram realizadas seis CONFINTEA’s em vários países do mundo, a primeira na Dinamarca, onde suas perspectivas e discussões foram centralizadas na oferta de uma educação mais aberta para os indivíduos, olhando as condições reais destes indivíduos na sociedade.”
Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/educacao-jovens-adultos-reflexoes-perspectivas-desafios.htm. Acesso em: 09 dez 2019.
Considerando a Confintea e suas recomendações para a EJA, analise as afirmações a seguir:
I – A Educação de Jovens e Adultos deve priorizar a formação integral do educando, incentivando a formação em idade própria.
II – Contribuir para a formação de cidadãos pacíficos, erradicando uma educação intercultural.
III – Incentivar educadores e educandos a desenvolver diversos recursos de aprendizagem.
IV – Elaborar e implementar currículos flexíveis.
É correto o que se afirma em:
A - I e II, apenas.
B - I e III, apenas.
C - II e III, apenas.
D - II e IV, apenas.
E - III e IV, apenas.
O aluno da Educação de Jovens e Adultos já desenvolve os conteúdos, se envolvendo nas práticas sociais, o que lhe falta é sistematizar e, a dimensão política e social deve fazer parte das discussões em aula a partir do momento em que o interesse do jovem e do adulto, trabalhador ou não, é estar engajado e participante no contexto social e cultural em que está inserido.
Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/a-educacao-jovens-adultos.htm. Acesso em: 07 dez 2019.
Com base no enunciadoacima, analise as asserções a seguir:
I – A EJA deve prever o trabalho com conteúdos de natureza conceitual.
II – Na EJA é preciso ter objetivo em um saber fazer com conteúdos de natureza procedimental.
III – Atitudes devem sempre permear o cotidiano escolar, deste modo a EJA deve prever o trabalho com conteúdos de natureza atitudinal.
É correto o que se afirma em:
A - I e II, apenas.
B - I, apenas.
C - I, II e III apenas.
D - II, apenas.
E - III, apenas.
“A Educação de Jovens e Adultos no Brasil começou com os Jesuítas na época do Brasil colônia, através da catequização das nações indígenas.”
Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/a-educacao-jovens-adultos.htm. Acesso em: 05 dez 2019.
Neste contexto colonial, a preocupação e os objetivos dos jesuítas com a formação dos índios era:
I – Ensinar os ofícios necessários ao funcionamento da economia colonial.
II – Ensinar os ofícios de leitura e escrita, objetivando leitura de mundo e formação crítica acerca da realidade.
III – Ensinar trabalhos manuais e agrícolas.
É correto o que se afirma em:
A - I e II, apenas.
B - I e III, apenas.
C - I, apenas.
D - II, apenas.
E - III, apenas.
Ao longo de sua trajetória, a Educação de Jovens e Adultos foi deixada em segundo plano, especialmente no que se refere a investimentos e políticas públicas.
Segundo RIBEIRO (2001) um problema que permaneceu, é que a EJA era vista ou associada a um Ensino Noturno de segunda linha, de caráter complementar e compensatório, onde absorve adultos que não conseguiram concluir seus ensinos na idade ideal ou forma reprovados e alguns são tidos até como fracasso escolar, e com tudo isso a falta de incentivo político, levou por algum tempo essa educação a uma paralisação em suas modalidades tecnopedagógicas e baixos investimentos na EJA. (Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-formacao-educacao-jovens-adultos-no-brasil.htm. Acesso em: 09 dez 2019. Adaptado.)
A partir das informações apresentadas, analise as afirmações a seguir:
I – O Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (FUNDEF) trouxe em seu texto a preconização de favorecimento e expansão do ensino de jovens e adultos.
II – A Educação de Jovens e Adultos passou a fazer parte da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), sendo reconhecida como Direito Público, a partir das alterações e complementos realizados em 2008.
III – Uma grande conquista da EJA foi ser incluída no Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB).
É correto o que se afirma em:
A - I e II, apenas.
B - I, apenas.
C - II e III, apenas.
D - II, apenas.
E - III, apenas.
No Período Imperial (1822 a 1889), a partir do decreto n. 7.031 de 6 de setembro de 1878 foram criados cursos noturnos para adultos analfabetos nas escolas públicas de educação elementar, para pessoas do sexo masculino, no município da corte. Entretanto, foi somente a partir da década de 1940, que a EJA começou a se delinear e se constituir como política educacional. Apresentando maior relevância e atenção na Constituição Federal.
Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/a-educacao-jovens-adultos.htm. Acesso em: 06 dez 2019(adaptado).
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I – O art. 208 da Constituição Federal apresenta a garantia de ensino público fundamental e obrigatório para todos os que não tiveram acesso na chamada idade própria.
PORQUE
II – Durante quase quatro séculos, o que prevaleceu no Brasil foi uma cultura branca, cristã, masculina e alfabetizada, fatores estes que geraram uma educação seletiva, discriminatória e excludente.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
A - A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
B - A asserção II é uma proposição verdadeira e a I é uma proposição falsa.
C - As asserções I e II são falsas.
D - As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
E - As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

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