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Digestão e Absorção de Lipídios QUESTÕES NORTEADORAS Quais enzimas participam da digestão bucal, estomacal e duodenal de lipídios Por que no estômago do adulto a lipase gástrica é praticamente nula quanto a digestão dos lipídios? Qual a relação fígado, vesícula biliar e pâncreas em relação a digestão dos lipídios? Qual os componentes da bile e como esta atua na digestão dos lipídios? Como ocorrerá a absorção das menores porções lipídicas derivadas da digestão? Como será formado o quilomícron? Triglicerídeos, colesterol, fosfolipídios, vitaminas lipossolúveis são gorduras presentes no alimento. ÁREAS DO TRATO DIGESTÓRIO QUE IRÃO DIGERIR LIPÍDIOS Boca= lipase lingual (responsável por menos de 10% da digestão de lipídios) Estômago= lipase gástrica pH ácido impede sua atuação Duodeno= lipase pancreática (produzida pelas células la no pâncreas e a liberam no duodeno) Triacilglicerol vai ser degradado em ácidos graxos e glicerol que são liberados do tecido adiposo e transportados até os tecidos que necessitam de energia BILE As células do fígado, os hepatócitos, produzem a bile que e trazida até o duodeno por ductos. Ela pode ficar armazenada e concentrada na vesícula biliar. BILE EMULSIFICA AS GORDURAS Células acenares do pâncreas endócrino produzem enzimas digestivas, como a lipase pancreáticas. Através do ducto pancreático vem o suco pancreático e a lipase pancreática (degrada os triacilgliceróis) A bile da vesícula biliar é mais concentrada pois ficam menos diluídos A maior parte dos lipídeos são hidrofóbicos e devem ser emulsificados para facilitar a digestão no ambiente aquoso do intestino: os sais biliares e a lecitina são anfipáticos (tem uma porção hidrofílica e hidrofóbica). O lado hidrofóbico se liga com o lipídio e o hidrofílico se junta com a solução aquosa do quimo. Quando ... essa tensão é diminuída e consigo separar essas gorduras Os sais biliares vão envolver a gordura e formar as micelas (gotículas lipídicas recoberta de sais biliares) Para a lipase atuar precisamos de um catalisador produzido pelo pâncreas, a colipase, que desloca os sais biliares (atuam como carreadores) para permitir que a lipase acesse as gorduras na região de borda em escova 1. Os sais biliares provenientes do fígado cobrem as gotas de gordura 2. A lipase e a colipase pancreáticas quebram gorduras em monoacilglicerois e ácidos graxos estocados em micelas 3. Os monoacilglicerois e os ácidos graxos movem-se para fora das micelas e entram nas células por difusão e transporte ativo 4. O colesterol é transportado para as células. (No RE liso eles voltam a ser triacilgliceróis, o monoacilglicerol e ácido graxo entra pro difusão) 5. Os lipídeos absorvidos combinam-se como colesterol e as proteínas nas células intestinais para formar os quilomícrons (grandes esferas formadas por colesterol + triacilgliceróis + proteínas) 6. Os quilomícrons são removidos pelo sistema linfático SEM OS SAIS BILIARES NÃO PASSARIAM DA LUZ DO INTESTINO PARA O HEPATOCITO. APARELHO DE GOLGI FORMA VESÍCULAS SECRETORAS POIS OS QUILOMÍCRONS NÃO PODEM ADENTRAR OS CAPILARES SANGUÍNEOS (um ácido graxo de cadeia curta conseguiria) Jugular interna esquerda e a subclávia esquerda são depois do ducto torácico Na membrana dos capilares vai ter uma enzima: a lipase lipoproteíca, que vai converter triacilglicerol em ácido graxo e glicerol Orlistate e xenical inativam a lipase gástricas e pancreáticas (hidrolisam o triacilglicerídeo, sem ser degradado não consegue entrar) METABOLISMO DE LIPOPROTEÍNAS PLASMÁTICAS 1. Qual a relação entre aterosclerose e Infarto Agudo do Miocárdio? 2. Como ocorre a formação da placa aterosclerótica? 3. Quais as diferenças entre LDL e HDL, as duas principais lipoproteínas transportadoras de colesterol? 4. Quais são as vias de metabolismo das lipoproteínas? 5. Quais componentes irão formar as lipoproteínas plasmáticas? Qual a função destas lipoproteínas? 6. Qual a função da enzima lipoproteína lipase localizada no endotélio vascular na distribuição dos triglicerídeos para o tecido adiposo e muscular? 7. Qual a origem e a função as lipoproteínas Quilomícrons, VLDL, IDL, LDL e HDL? 8. https://youtu.be/afYCN3Upy_w Formada de lipídios entre eles triglicerídeos, fosfolipídios e moléculas de colesterol (tanto o intégro quanto o esterificado). Encontraremos também apoproteína dividas em: • Apoproteína integrais: sempre a apoB (não pode ser trocada entre as diferentes moléculas de lipoproteínas). • Apoproteína periféricas: podem ser trocadas entre lipoproteínas diferentes Temos 5 lipoproteínas diferentes: • Quilomícron: • VLDL • IDL • LDL • HDL Quanto menor mais densa será, é inversamente proporcional. Quanto mais lipídio e menos proteínas existir na liporproteina ela será menos densa Apo B: presente em quilomícrons (ApoB48), VLDL (ApoB100), IDL, LDL Apo E: presente em quilomícrons, VLDL, remanescentes e HDL "A LPL digere os triacilgliceróis dos quilomícrons e VLDL, e libera os ácidos graxos e glicerol para as células. A HTGL atua sobre as partículas já parcialmente digeridas pela LPL e facilita a conversão de IDL em LDL." "A lecitina:colesterol aciltransferase (LCAT) é uma enzima glicoproteica sintetizada no fígado, que se encontra associada à HDL. A LCAT esterifica o colesterol que as HDL adquirem das células. A LCAT é ativada pela apoAI. Note que, dentro das células, o colesterol é esterificado por uma enzima diferente — acil-CoA:colesterol aciltransferase (ACAT). Existem duas isoformas da ACAT: ACAT1 está presente nos macrófagos, e a ACAT2 está presente no intestino e no fígado. Outra proteína, a proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP), facilita a troca de ésteres de colesterol por triacilgliceróis entre HDL, por um lado, e VLDL ou IDL, por outro lado, contribuindo para o transporte reverso de colesterol." VIA DO METABOLISMO DE LIPOPROTEÍNAS Etapas: • Formação das partículas de lipoproteína. Os quilomícrons são formados no intestino, a VLDL no fígado, e a HDL é sintetizada no fígado e no intestino. • Transferência de lipoproteínas para as células periféricas e a liberação de triacilgliceróis/ácidos graxos das lipoproteínas para as células. Esse processo é facilitado pela LPL e pela HTGL. Como resultado, os quilomícrons e as VLDL diminuem em tamanho e se tornam partículas remanescentes. • Ligação das partículas remanescentes aos receptores hepáticos e respectiva captação. • Transformação dos remanescentes restantes em LDL, por hidrólise mediada pela HTGL, com subsequente ligação ao receptor apoB/E e captação celular. • Transporte reverso de colesterol, isto é, remoção de colesterol das células pelas partículas de HDL. Metabolismo das lipoproteínas: a via do transporte de combustível e a via do fluxo excedente. A via do transporte de combustível está ligada ao metabolismo energético e ao ciclo alimentação-jejum. No estado alimentado, os quilomícrons transportam os triglicerídios para a periferia, onde são hidrolisados https://youtu.be/afYCN3Upy_w pela LPL, liberando os ácidos graxos para as células. Os quilomícrons remanescentes são metabolizados no fígado, após a ligação através da apoE ao receptor de LDL, e também à LRP. As VLDL transportam combustível do fígado para os tecidos periféricos. As VLDL remanescentes, à semelhança dos quilomícrons remanescentes, retornam ao fígado. Aproximadamente 65% são captadas através da ligação ao receptor apoB/E, as restantes são hidrolisadas pela HTGL originando as LDL. As partículas ricas em triglicerídios (quilomícrons, VLDL e partículas remanescentes) adquirem ésteres de colesterol adicionais da HDL em troca de triglicerídios. Na prática clínica, o melhor indicador da atividade da via de transporte de combustível é a mediçãode triglicerídios plasmáticos. As partículas remanescentes também podem ser medidas principalmente no âmbito da investigação. A via do fluxo excedente é a via do metabolismo das LDL. As LDL são geradas a partir dos remanescentes da via do transporte de combustível, e são ricas em colesterol. As LDL são captadas pelo receptor apoB/E em resposta à diminuição da concentração intracelular de colesterol. Na prática clínica, os indicadores da atividade da via do fluxo excedente são as medições plasmáticas do colesterol total e do colesterol LDL. LPL, lipoproteína lipase; LRP, proteína relacionada com o receptor de LDL; HTGL, triglicerídio lipase hepática." "As LDL são pequenas o suficiente para penetrar na parede vascular. Contêm somente uma apolipoproteína (a apoB100) e representam o principal transportador de colesterol no plasma. Permanecem na circulação mais tempo do que as partículas remanescentes e são captadas através do receptor apoB/E, ou no nível do fígado (aproximadamente 80% das partículas), ou das células periféricas (Fig. 18.3). Sua afinidade pelo receptor é menor do que as partículas remanescentes que contêm apoE." HDL: TRANSPORTE REVERSO DE COLESTEROL Transporte reverso de colesterol. A HDL é formada no fígado e no intestino como uma partícula discoide. Adquire o colesterol das membranas celulares através do transportador ABCA1 (binding cassete transporter A-1). A LCAT associada à HDL esterifica o colesterol adquirido. Os ésteres de colesterol se movem para dentro da partícula, tornando-a esférica (HDL-3). A CETP facilita a troca de apolipoproteínas e ésteres de colesterol entre a HDL e as lipoproteínas ricas em triglicerídios: este processo insere os ésteres de colesterol na via de transporte de combustível e é o principal modo de transporte reverso de colesterol em humanos. A HDL-3, que adquire triacilgliceróis durante a troca mediada pela CETP, aumenta mais o seu tamanho e se torna a HDL-2. Esta se liga ao receptor scavenger BI na membrana do hepatócito e transfere os seus ésteres de colesterol para o fígado. Após a transferência do colesterol, o tamanho da partícula de HDL diminui novamente. Parte do material redundante da superfície da partícula é liberado, formando partículas ricas em apoA1 e pobres em lipídios, pré-β- HDL, que retornam ao ciclo de remoção de colesterol. LCAT, lecitina:colesterol aciltransferase; CETP, proteína de transferência de ésteres de colesterol; HTGL, triglicerídio lipase hepática." ATEROGÊNICO X ANTIATEROGÊNICO LDL • pequena - penetra na parede vascular • Contêm somente uma apoB100 • principal transportador de colesterol no plasma. • Permanece na circulação mais tempo do que as partículas remanescentes HDL • ativa a eNOS - produção de NO • anti-inflamatórias e ações de limpeza de radicais livres • promove a integridade da camada endotelial e previnem a adesão de células ao endotélio, a agregação plaquetária e a trombose.
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