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ESTUDO DIRIGIDO EMBRIOLOGIA - 2

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ESTUDO DIRIGIDO EMBRIOLOGIA – 2
O que é reação zonal e qual sua importância?
A reação cortical é um processo iniciado durante a fertilização, onde ocorre a liberação de grânulos corticais do óvulo, vesículas secretoras especializadas localizadas dentro do córtex do óvulo, são fundidas com a sua membrana plasmática, fazendo com que o conteúdo dos grânulos corticais seja liberado fora da célula onde eles modificam a matriz extracelular existente para torná-la impenetrável à entrada de espermatozoides. É extremamente importante para que não ocorra a polispermia, ou seja a entrada de mais de um espermatozoide no óvulo, formando um zigoto inviável.
Qual seria o problema se uma mulher, por falhas genéticas, produzisse ovócitos sem zona pelúcida em seu redor? Justifique
Toda a função essencial para a viabilidade da fertilização promovida pela zona pelúcida, não ocorreria. Dessa forma, todo o processo de reconhecimento espécie-específica, a prevenção da polispermia e a promoção da reação acrossômica seria inviabilizada.
O que são células tronco embrionárias e quais suas principais características? De qual grupo de células do blastocisto as células tronco embrionárias são comumente utilizadas? Justifique
As células-tronco embrionárias são células tronco pluripotentes derivadas da massa celular interna de um blastocisto. São diferenciadas por sua capacidade de se diferenciar em qualquer tipo de célula embrionária e por sua capacidade de se autorrenovar. É comumente utilizada a massa celular interna do blastocisto, o embrioblasto, pois ela tem a capacidade de se diferenciar para gerar as três camadas germinativas: ectoderme, endoderme e mesoderme, as quais podem gerar os mais de 220 tipos de células humanas. 
Qual é o hormônio “disparador” da ovocitação?
O hormônio LH.
A ovocitação pode ter dois destinos: fertilização ou não fertilização. Descreva o que acontece se: A) Ocorrer a fertilização B) Não ocorrer fertilização.
A) Assim como exposto por Moore (2016) se o oócito é fecundado, o corpo lúteo cresce e forma o corpo lúteo gestacional e aumenta a produção de hormônios. Inicia-se a clivagem do zigoto e a blastogênese (formação do blastocisto). O blastocisto começa a implantar-se no endométrio aproximadamente no sexto dia da fase lútea. A gonadotrofina coriônica humana, um hormônio produzido pelo sinciciotrofoblasto, mantém o corpo lúteo secretando estrogênio e progesterona. A fase lútea prossegue e a menstruação não ocorre. O corpo lúteo gestacional permanece funcionalmente ativo durante as primeiras 20 semanas de gestação. Nesse momento, a placenta assume a produção de estrogênio e de progesterona necessária para a manutenção da gestação. 
B) Se o oócito não é fecundado, o corpo lúteo involui e se degenera 10 a 12 dias após a ovulação. Ele é, então, chamado corpo lúteo menstrual. O corpo lúteo, em seguida, se torna uma cicatriz branca no tecido ovariano, denominada corpo albicans. Os níveis de estrogênio e progesterona diminuem e o endométrio secretor entra na fase isquêmica. Ocorre a menstruação.
Qual estrutura é ovocitada (células e camadas) e qual a ploidia da célula germinativa ovocitada?
A estrutura ovocitada é o ovócito secundário circundado pela zona pelúcida e uma ou mais camadas de células foliculares (corona radiata), formando o complexo oócito-cumulus. A célula germinativa é haploide.
Qual é o “destino” da estrutura ovocitada?
O oócito secundário é expelido do folículo ovariano junto com fluido folicular. Durante a ovulação, as extremidades fimbriadas da tuba uterina aproximam-se intimamente do ovário. As fímbrias movem-se para frente e para trás do ovário. A ação de varredura das fímbrias e a corrente de fluido produzida pelos cílios das células da mucosa das fímbrias “varrem” o oócito secundário para o infundíbulo afunilado da tuba uterina. O oócito passa então para a ampola da tuba uterina, principalmente como resultado da peristalse que conduz o oócito na direção do útero.
Sobre as fases da fertilização, fale sobre a capacitação, destacando o que ocorre nessa etapa e o local onde acontece.
Os espermatozoides, antes de serem capazes de fecundar um oócito precisa passar por um processo de capacitação. Ocorre, ao longo de 7 horas, a remoção da cobertura de glicoproteína e de proteínas seminais do acrossoma do espermatozoide. Esse processo acontece enquanto eles estão no útero ou na tuba uterina, por meio da ação de substâncias secretadas por essas regiões. Ao final da capacitação, a reação acrossômica pode ocorrer.
A fecundação propriamente dita geralmente ocorre na ampola da tuba uterina, e pode ser divida em alguns passos: primeiramente, acontece a passagem do espermatozoide através da corona radiata do ovócito (reação acrossômica): Auxiliado pela ação da enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, e também, pelo movimento da cauda do espermatozoide. Após isso, tem a formação de um caminho na zona pelúcida por meio da ação de enzimas. Com a penetração, há uma cascata de reações, chamada de reação zonal, a qual resulta em mudanças das propriedades físicas da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozoides. A cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do ovócito na área de fusão. Com isso, o ovócito finaliza a sua segunda divisão meiótica, onde têm a formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e do segundo corpo polar. Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozoide aumenta para formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozoide se degenera. É restaurado o número diploide de cromossomos no zigoto, ocorrendo a variação da espécie pela mistura de cromossomos maternos e paternos. Inicia-se a clivagem do zigoto.
Liste quais são as “barreiras” pelas quais um espermatozoide passa até “penetrar” o ovócito secundário
- O pH vaginal
- O colo do útero
- Criptas cervicais
- Corona radiata
- Zona pelúcida
O zigoto sofre uma série de divisões até chegar ao estágio de mórula. Sobre esse processo, marque a alternativa verdadeira:
No processo de compactação, os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente uns com os outros para formar uma bola compacta.
Sob a óptica da embriologia, quais as principais diferenças entre a fertilização/gestação de gêmeos monozigóticos e dizigóticos?
Gêmeos dizigóticos provêm de dois oócitos que amadureceram durante o mesmo ciclo menstrual e foram fertilizados por duas células espermáticas diferentes. Em outras palavras, geneticamente, os dois zigotos que surgiram com a fertilização diferem tanto quanto dois irmãos normais. Assim, gêmeos dizigóticos podem ser do mesmo sexo ou do sexo oposto. Os gêmeos dizigóticos se implantam separadamente e desenvolvem membranas independentes umas das outras. Cada gêmeo tem sua própria placenta, seu próprio córion e sua própria cavidade amniótica. Às vezes acontece que as duas placentas ficam tão próximas uma da outra que se fundem; a mesma coisa também pode ocorrer com os córions dos dois gêmeos.
O segundo tipo de gêmeos, que se originam de um único ovócito, é conhecido como gêmeo monozigótico. Eles resultam de uma divisão dos blastômeros em vários estágios de seu desenvolvimento. Se a divisão ocorre durante a clivagem 2, por exemplo, no estágio de blastômero de 2 células, os gêmeos monozigóticos se implantam separadamente (após o desaparecimento da zona pelúcida), semelhante aos gêmeos dizigóticos. Eles não compartilham suas membranas: cada gêmeo tem sua própria placenta, seu próprio córion e âmnio. Na maioria dos casos, a clivagem ocorre no estágio de blastocisto. O embrião se divide no interior da mesma cavidade do blastocisto em duas massas de células. Ambos os embriões possuem o mesmo córion e a mesma placenta, mas cada um tem seu próprio âmnio.
A implantação no útero ocorre em qual estágio do desenvolvimento?
Blastocisto
A clivagem ocorre conforme o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero. Durante a clivagem, o zigoto continua dentro da zona pelúcida. A divisão do zigoto em blastômeros se inicia aproximadamente 30 horas apósa fecundação. As divisões subsequentes seguem-se uma após a outra, formando, progressivamente, blastômeros menores. Após o estágio de nove células, os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente uns com os outros para formar uma bola compacta de células. Quando existem 12 a 32 blastômeros, o ser humano em desenvolvimento é chamado de mórula. As células internas da mórula são circundadas pelas células trofoblásticas. A mórula se forma aproximadamente 3 dias após a fecundação e chega ao útero. Logo após a mórula ter alcançado o útero (cerca de 4 dias após a fecundação), surge no interior da mórula um espaço preenchido por líquido, a cavidade blastocística. Durante esse estágio de desenvolvimento, o concepto (embrião e suas membranas) é chamado de blastocisto. O embrioblasto agora se projeta para a cavidade blastocística e o trofoblasto forma a parede do blastocisto. Depois que o blastocisto flutuou pelas secreções uterinas por aproximadamente 2 dias, a zona pelúcida gradualmente se degenera e desaparece.
Referências Bibliográficas:
MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
SCHOENWOLF, G.C. et al. Larsen, Embriologia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

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