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MEDICINA AEROESPACIAL COMISSÁRIOS

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Instrutor: Márcio 
Email :marciotadeu.1@gmail.com 
AFAC 
 
 
ASPECTOS FISIOLÓGICOS 
DA ATIVIDADE DO 
COMISSÁRIO DE VOO 
 
O CORPO HUMANO 
NO AMBIENTE AERONÁUTICO 
 
ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA ATIVIDADE DO 
COMISSÁRIO DE VÔO 
 Conhecer o ambiente 
aéreo e os fatores que 
interferem na saúde do 
indivíduo, aplicando os 
recursos existentes para 
minimizá-los. 
 
Terminologia Científica 
Prefixos mais comuns Medicina Aeronáutica 
HIPER ( mais, maior) Hipertermia ( aumento da temperatura, 
febre ou calor) 
Hipertensão ( pressão alta) 
HIPO (menos, menor) Hipotensão ( pressão baixa) 
Hipotermia ( temperatura abaixo do 
normal) 
Hipóxemia ( menos oxigênio no sangue) 
TAQUI ( rápido, veloz) Taquicardia ( coração acelerado) 
Taquipneia ( respiração acelerada) 
BRADI( lento) Bradicardia ( coração batendo mais 
devagar que o normal) 
Bradipneia ( respiração numa frequência 
abaixo do normal) 
DIS ( desconforto, distúrbio, dificuldade) Dispneia ( dificuldade respiratória) 
A ( negação ) Apneia ( ausência de respiração) 
Medicina Aeroespacial 
• Medicina é compreendida como 
tratamento e a cura de pacientes que 
estão sofrendo desequilíbrio metabólico 
( doenças) em um ambiente conhecido. 
• A Medicina Aeroespacial - na grande 
maioria das vezes trabalha com pessoas 
saudáveis, pois a seleção de aeronautas 
pressupõe uma boa saúde. 
Medicina Aeroespacial 
• A Medicina Aeroespacial lida com uma 
fisiologia normal em um ambiente 
anormal. 
• A manutenção da saúde, com 
intervenções mínimas, torna-se uma 
condição “sine qua nom” para a pratica de 
Medicina Aeroespacial. 
 
PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A ATIVIDADE AÉREA 
ACARRETA PARA O ORGANISMO HUMANO 
Hipóxia 
Respiração com equipamento de 
oxigênio 
PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A ATIVIDADE AÉREA 
ACARRETA PARA O ORGANISMO HUMANO 
PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A ATIVIDADE AÉRA 
ACARRETA PARA O ORGANISMO HUMANO 
Ejeção Ejeção 
PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A ATIVIDADE AÉRA 
ACARRETA PARA O ORGANISMO HUMANO 
Aceleração Fadiga 
PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A ATIVIDADE AÉRA 
ACARRETA PARA O ORGANISMO HUMANO 
Ruídos e Vibrações Visão 
 
ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA ATIVIDADE DO COMISSÁRIO DE 
VOO - AFAC 
 
• A Medicina Aeroespacial é uma especialização 
dentro da medicina que se destina a estudar, 
tratar e prevenir doenças que podem ser 
provocadas em pessoas expostas a atividade 
aérea constante. 
 
Aspectos Fisiológicos da Atividade do 
Comissário de Voo 
• Reconhecimento do ambiente aéreo, dos 
fatores que interferem na saúde do indivíduo 
atuante nessa área e a aplicabilidade dos 
recursos existentes, capazes de minimizar a 
agressão ao organismo humano. 
 
Aspectos Fisiológicos da Atividade do 
Comissário de Voo 
• A atividade aeronáutica não favorece a um 
funcionamento orgânico adequado, impõe ao 
indivíduo situações às quais ele não está sujeito 
habitualmente. 
 ANATOMIA E FISIOLOGIA 
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA 
• O Corpo Humano é constituído por diferentes 
partes: a pele, os músculos, os nervos, os 
órgãos, os ossos etc. 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
• Anatomia - (cortar em partes, cortar 
separando). Estuda-se o conhecimento do 
corpo humano com a descrição dos ossos, 
articulações, músculos, vasos e nervos. 
• A fisiologia - preocupa-se com o estudo do 
funcionamento e equilíbrio do corpo humano, 
isto é, a forma como ele trabalha. 
 
 
O corpo humano 
• Para entender como o ambiente aéreo pode interferir na 
saúde do indivíduo é necessário o estudo do 
funcionamento das estruturas do corpo humano. 
• A unidade estrutural básica , não só do corpo humano 
mas de qualquer ser vivo, é a célula. 
• O corpo humano é dividido em cabeça, tronco e 
membros. 
• O sistema nervoso central recebe, analisa e integra 
informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões 
e o envio de ordens. 
ANATOMIA 
CÉLULAS 
TECIDOS 
SISTEMAS 
CORPO HUMANO 
ÓRGÃOS 
 
 
CABEÇA 
TRONCO 
MEMBROS 
ANATOMIA 
Anatômia 
• Cabeça: crânio e face 
 
• Tronco: pescoço, tórax , abdômen e pelve. 
 
• Membros: inferiores e superiores 
 
 
 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
• O corpo humano possui 70% de água. As 
células formam os tecidos, que juntos 
constituem os órgãos. Reunidos, os órgãos 
compõem os aparelhos ou sistemas, como: 
• Tegumentar - Formado pela pele e suas 
glândulas, cabelos e unhas, serve para 
proteção e revestimento; 
• 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
• Esquelético - Formado pelos ossos, cartilagens e 
conexões entre os ossos; 
• Muscular - Formado pelos músculos e tendões; 
• Nervoso- Recebe e associa estímulos externos 
e internos, controlando, coordenando e 
regulando as reações motoras como o tato, a 
audição, o olfato, a visão, o paladar, as sensações 
de frio ou calor etc; 
• 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
• Vascular - Conjunto de órgãos encarregados 
da circulação sanguínea, abrangendo o 
coração, as artérias, as veias, os capilares 
sanguíneos e os vasos; 
• Respiratório - Conjunto de órgãos 
encarregados de conduzir ar e de efetuar 
as trocas gasosas entre este e o sangue; 
 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
• Urogenital - Constituído pelos órgãos 
formadores e eliminadores de urina e pelos 
órgãos genitais masculinos e femininos 
responsáveis pela reprodução da espécie; 
• Endócrino -Produz substâncias químicas em 
pequenas quantidades chamadas hormônios, 
que auxiliam na regulação das funções e 
atividades orgânicas. 
• 
 
 
 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
• O esqueleto humano é a estrutura óssea que 
compõe o corpo humano, corresponde ao 
conjunto de ossos de um determinado corpo. 
 
Sistema Esquelético 
• É composto por uma grande quantidade 
de ossos e cartilagens perfeitamente 
interligados através das articulações. 
 
Coluna Vertebral 
• A coluna vertebral é constituída pela 
superposição de uma série de ossos isolados 
denominados vértebras. 
 
 
Coluna Vertebral 
• Entre um corpo vertebral e outro está o disco 
intervertebral. 
 
 
Coluna Vertebral 
 
• As vértebras sobrepostas formam um canal 
chamado canal medular que contém no seu 
interior a medula espinhal. 
 
 
Constituição óssea da coluna 
vertebral 
 
 7 cervicais 
 12 torácicas 
 33 vértebras 5 lombares 
 5 sacrais 
 3 ou 4 coccix 
LESÕES MEDULARES 
C1 e C2 – PCR 
 
C3 e T2 – Tetraplegia 
 
T3 e L3 – Paraplegia 
 
Abaixo de L3 – impotência 
 
TRONCO - COLUNA VERTEBRAL 
VISTA 
ANTERIOR 
VISTA LATERAL 
ESQUERDA 
VISTA 
POSTERIOR 
CERVICAL 
TORÁCICA 
LOMBAR 
SACRO-COCCIGEANA 
Membros 
• Membros superiores: formados pela cintura 
escapular ou ombro, braço, antebraço, punho e 
mão. 
Membros 
• Membros Inferiores: formado por cintura 
pélvica, coxa, perna, tornozelo e pé. 
 
 
Funções do Sistema Esquelético 
 
• Sustentação do organismo (apoio para o corpo); 
 
 
Funções do Sistema Esquelético 
 
• Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, 
cérebro) 
 
Funções do Sistema Esquelético 
• Base mecânica para o movimento 
 
 
 
Funções do Sistema Esquelético 
 
• Armazenamento de sais ( calcio) 
 
Funções do Sistema Esquelético 
• Hematopoiética (suprimento contínuo de células 
sanguíneas novas) 
 
CABEÇA 
A cabeça, que inclui os ossos 
do crânio e mandíbula tem 
como objetivo proteger o 
sistema nervoso central (ao 
conjunto do encéfalo e medula 
espinhal). 
 
 
Conjunto do encéfalo: 
cérebro, cerebelo e bulbo 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) 
 
• O sistema nervoso central é responsável por 
receber e processar informações. 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) 
 
• É constituído de encéfalo e medula espinhal, 
protegidos pelos ossos docrânio e coluna vertebral, 
respectivamente. 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) 
 
• O encéfalo e a medula espinhal são reforçadas 
por três lâminas conjuntivas, denominadas 
meninges. 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: 
 ENCÉFALO E MEDULA ESPINHAL 
 
 ENCÉFALO 
CEREBELO 
(equilíbrio do corpo) 
BULBO 
(coordena as ações involuntárias) 
MEDULA 
ESPINHAL 
CÉREBRO 
(sensibilidade, ações 
voluntárias e inteligência) 
Sistema Nervoso Central 
• Cerebelo responsável por coordenar os movimentos 
comandados pelo cérebro e manter o equilíbrio do corpo 
graças às suas ligações com os canais semicirculares do ouvido 
interno; 
• Bulbo Cerebral responsável pelos atos reflexos, como tosse, 
piscar de olhos, vômito e deglutição, além da respiração e 
batimento cardíaco onde todas as sensações que o ser 
humano pode perceber se originam; 
• A continuação ocorre pela medula espinhal, de onde saem 
milhares de nervos motores e sensitivo que fluem para o 
resto do corpo. 
Temperatura Corporal: 
• É expressão clínica da integridade circulatória 
 
 
 Variações: 
 
 Hipotermia - abaixo 24 graus 
 Hipertermia - acima 42 graus 
 A temperatura considerada normal é de 37 graus. 
 
 
 
Febre: 
• A regulação da temperatura é realizada pelo 
hipotálamo. Pode ser causada por uma série 
de fatores que incluem: infecção, inflamação, 
rejeição de enxerto, processo malígno etc. 
• A febre pode ser benéfica, e é parte da 
resposta do corpo a uma doença. No entanto, 
se a febre for acima de 42 °C, então pode 
causar danos significativos aos neurônios, 
com risco de afetar a meninge. Essa fase é 
chamada de hipertermia maligna. 
 
 
Medula Espinhal 
 
• A medula espinhal apresenta-se como uma continuidade 
do encéfalo fazendo parte do sistema nervoso central, 
encontra-se alojada no interior da coluna vertebral mais 
propriamente dentro do canal vertebral. 
 
Medula Espinhal 
 
• A medula tem como principal função a transmissão de 
sinais neurais, leva e traz informações, entre as 
diferentes partes do corpo e o cérebro. 
 Os Órgãos do Equilíbrio, são divididos em 3: 
 
Sistema vestibular: ouvido interno; 
 
Sistema visual: olhos 
 
Sistema proprioceptivo ( localizados, nos músculos , 
tendões e articulações, os quais informam a posição do 
nosso corpo. 
 
SISTEMA AUDITIVO 
 
• O ouvido é o responsável pela capacidade de ouvir, ou seja, 
pela audição e também pelo equilíbrio do corpo. É composto, 
basicamente, por três estruturas denominadas: orelha 
externa, orelha média, e orelha interna. 
 
Sistema Auditivo 
• O ouvido é o responsável 
pela capacidade ouvir; 
• Pelo equilíbrio do corpo 
(aparelho vestibular 
labirinto); 
• É composto : orelha 
externa, orelha média, e 
orelha interna. 
 
 
Aparelho Auditivo: 
• O aparelho auditivo humano é dividido em 3 
porções: 
• Ouvido externo: função de captar e 
direcionar o som para o ouvido médio. 
• Ouvido médio: composto por martelo, 
bigorna e estribo. 
• Ouvido interno: dividido em duas partes com 
funções distintas: uma auditiva e outra 
relacionada ao equilíbrio. 
Os ouvidos são divididos em três partes 
• A externa - com as orelhas que servem como um 
pavilhão (cone) receptor e captador dos sons, um 
tubo que entra em direção ao crânio ( canal auditivo 
externo). 
• A parte média - que é separada da externa pela 
membrana timpânica, onde estão os ossículos ( martelo, 
bigorna e estribo); 
• A cavidade da orelha média é preenchida por ar, que chega 
até lá através da tuba auditiva (antiga trompa de Eustáquio).; 
• Aerotite Inflamação traumática do ouvido médio, causada 
por diferenças entre a pressão atmosférica e a da cavidade do 
ouvido médio; 
• No interior do ouvido médio existe ar; 
• O ouvido médio comunica-se com o exterior por meio da 
tuba auditiva ( antiga trompa de eustáquio); 
• A membrana timpânica situa-se no ouvido médio e externo; 
• Barotrauma - é uma lesão no ouvido médio causada por uma 
pressão desigual de ar em cada um dos lados do tímpano. 
 
 
 
• A parte interna - Conhecida como labirinto, a orelha 
interna é responsável pela geração dos estímulos auditivos e 
do equilíbrio, que seguem pelo nervo vestíbulo-coclear (VIII) 
até o tronco cerebral. Portanto, o acometimento desta região 
pode causar sintomas auditivos, como perda de audição e 
zumbido e também sintomas vestibulares, como tonturas e 
vertigens; 
• A labirintite é uma patologia vinda do ouvido interno; 
• É responsável pela nossa orientação espacial e equilíbrio 
labirinto e canais semicirculares . 
 
 
Vestíbulo 
• A parte da orelha responsável 
pelo equilíbrio é o aparelho 
vestibular (também conhecido 
como labirinto) e faz parte da 
orelha interna; 
• canais semicirculares- que 
detectam alterações de 
aceleração angular ; 
• Otólitos -cristais muito 
pequenos, imersos num 
líquido, a endolinfa. 
Vestíbulo 
Canais semicirculares e os otólitos, fornecem informações 
ao cérebro quanto à posição e movimento do corpo; 
 
 
• A atividade aérea impõe padrões inusitados de 
movimento, o que faz o aparelho vestibular reagir 
erroneamente, provocando "ilusões" de movimentos e 
posições corporais em relação ao espaço. 
 
 
 
 
Atenção 
• Uma criança de colo, tanto no pouso quanto 
na decolagem da aeronave, apresenta choro 
forte, com movimentação e contração dos 
braços. Provavelmente a causa dessa 
inquietação é dor de ouvido; 
 
Atenção 
• Durante o voo de cruzeiro, a pressão do ouvido 
médio, em relação à pressão da cabine da 
aeronave, deverá estar equalizada; 
• O consumo de álcool, o tabagismo, a baixa 
umidade do ar e o constante cruzamento de 
fusos horários podem levar os comissários a 
desenvolverem fadiga aérea; 
• Baixa umidade dentro da aeronave causa perda 
de líquidos. Dentre as complicações causadas, 
tem-se: desidratação. 
Cinetose 
• É uma doença que se caracteriza pela 
sensação de enjoo ou náusea quando se anda 
em qualquer meio de transporte, ou se 
movimenta o corpo de forma inabitual, 
perturbando o sistema vestibular responsável 
pelo equilíbrio. 
 Aerocinetose 
Estado patológico caracterizado por 
uma variedade de sintomas que 
ocorrem em resposta quando um ser 
humano é submetido a um meio 
ambiente de acelerações. 
SISTEMA VISUAL 
 
• As suas estruturas 
principais são: córnea, íris, 
cristalino, retina e nervo 
óptico; 
• Córnea - Além da função 
protetora, ela desempenha 
papel fundamental na 
formação da visão; 
• A função da íris é controlar 
a quantidade de luz que 
entra nos olhos; 
 
Retina 
SISTEMA VISUAL 
• Cristalino funciona como uma lente, 
participando dos 
meios refrativos do olho, sendo capaz 
de aumentar o grau, para focalização 
das imagens de perto (acomodação); 
• Na retina - mais de cem milhões de 
células fotorreceptoras (cones e 
bastonetes) transformam as ondas 
luminosas em impulsos eletroquímicos, 
que são decodificados pelo cérebro. 
 
• Nervo óptico - A função dele é captar 
informações vindas da retina que 
visualizam objetos através da luz 
projetada neles, ou seja, trata-se de 
uma função sensitiva. 
 
 
Retina 
Sistema Digestivo 
• O sistema digestivo se inicia 
na boca e termina no ânus e 
tem como propósito 
processar o alimento que o 
ser humano ingere; 
• A digestão começa na 
cavidade bucal; 
• O alimento é mastigado e 
as enzimas da saliva 
quebram certos 
carboidratos. 
Sistema Digestivo 
• A língua além de sentir o 
sabor, ajuda os músculos da 
faringe a empurrar a mistura de 
comida e saliva (bolo alimentar) 
para o esôfago e daí para o 
estômago; 
• O estômago armazena, mistura 
e começa a digestão das 
gorduras; 
Sistema Digestivo 
• O pâncreas é responsável 
pela produção de insulina 
• fígado é responsável pela 
produção da bile tem a 
função de auxiliar na 
digestão das gorduras. 
Sistema Digestivo 
• No intestino a etapa 
final da digestão é 
completada; 
• Os materiaisque não 
servem vão para o reto. 
 
Sistema Digestivo 
• Trato digestório: 
cavidade bucal, esôfago, 
estômago, fígado, 
pâncreas e intestinos. 
Sistema Digestivo 
• Tanto a boca quanto o ânus são intensamente 
irrigados por vasos sanguíneos, fato que 
facilita bastante a absorção de substâncias e 
de remédios. 
• Ex.: vasodilatadores sublinguais usados nas 
anginas, infartos e em caso de PA elevada; e 
pelos ânus –supositórios. 
SISTEMA GASTROINTESTINAL 
Pâncreas 
(produção de insulina) 
Estômago 
(ação de ácidos e enzimas) 
Fígado 
Esôfago 
Cavidade Oral 
Intestino 
Reto 
Aparelho Urinário 
• Compreende : rins, ureteres, 
bexiga e uretra. 
 
 O aparelho urinário tem a 
tarefa de separar do sangue as 
substâncias nocivas e de eliminá-
las sob a forma de urina. 
 
 
 
SISTEMA URINÁRIO 
Bexiga 
Ureteres 
Uretra 
(eliminação da urina) 
Rim 
 (filtragem do sangue) 
Sistema Geniturinário 
• É responsável pelas funções 
reprodutoras, e pela 
eliminação dos dejetos da 
corrente sanguínea; 
• Os rins iniciam a eliminação 
dos dejetos, filtrando o 
sangue e formando a urina; 
• Os principais órgãos 
reprodutores femininos são 
ovários e os testículos os 
masculinos. 
 
 
Aparelho Reprodutor Feminino 
• O sistema reprodutor feminino 
é constituído por dois ovários, 
duas tubas uterinas (trompas 
de Falópio), um útero, uma 
vagina, uma vulva; 
• A vagina é o local onde o pênis 
deposita os espermatozoides 
na relação sexual; 
• Tubas uterinas e trompas de 
Falópio: são dois dutos que 
unem o ovário ao útero; 
• A fecundação ocorre na tuba 
uterina. 
 
REPRODUÇÃO FEMININA 
REPRODUÇÃO MASCULINA 
 
• O sistema reprodutor 
masculino é formado por: 
Testículos ou gônadas ; 
• Mediante a ejaculação os 
espermatozoides passam 
para uretra; 
• O pênis é órgão da 
copulação,dotado de 
propriedade de erigir-se 
para depor os 
espermatozoides no canal 
vaginal da mulher. 
Sistema Respiratório 
Sistema Respiratório 
• A respiração é uma 
função essencial para o 
organismo por ser o 
mecanismo responsável 
pela troca gasosa entre 
ele e o meio externo; 
• No pulmão ocorrem as 
trocas gasosas através 
do sangue (processo 
chamado hematose). 
Sistema Respiratório 
• O oxigênio que passa do 
• alvéolo ao sangue e 
forma a oxihemoglobina, 
pois é transportado pela 
hemoglobina até os 
tecidos. 
BINÔMIO RESPIRAÇÃO - CIRCULAÇÃO 
 Hematose 
Sistema Respiratório 
• É o sistema que participa do processo de levar 
oxigênio para dentro do corpo e remover o 
gás carbônico; 
• O ar entra pelas fossas nasais, faringe, laringe, 
traqueia , bronquios, pulmões, bronquiolos e 
alvéolos ; 
• Após aproveitar o oxigênio as células liberam 
o gás carbônico; 
• O sangue oxigenado passa pelo coração. 
Sistema Respiratório 
• O grande músculo da ventilação é o 
diafragma, variando este de posição 
consoante as fases de expiração e inspiração, 
regulando este o volume da caixa torácica; 
• A pressão intrapleural que mantém o pulmão 
expandido e que faz com este aumente o seu 
volume durante a inspiração, é sempre 
negativa. A pleura é uma membrana que 
envolve o pulmão. 
 
 
 
PLEURA 
Sistema Respiratório 
• A ventilação pulmonar consiste numa 
renovação contínua do ar presente no interior 
dos alvéolos. Para que isso ocorra é necessário 
é necessário uma pressão intra-alveolar ora 
positiva ora negativa. 
 
 
 
Estimulo do Centro Respiratório 
• Ao contrário do que poderíamos esperar, o gás 
carbônico (CO2) têm um papel muito mais 
importante do que o oxigênio (O2) no controle 
nervoso da respiração. É ele que estimula o 
centro respiratório - um aumento na 
concentração de CO2 resulta numa respiração 
mais rápida e mais profunda. 
Diafragma 
Respiração 
• Mecanismo que compreendem a entrada e a saída 
de gases no organismo, envolvendo as trocas gasosas 
que ocorrem entre o sangue e o meio extracorpóreo. 
O processo que envolve essas trocas de gases entre o 
meio e as células, chama-se Difusão. 
Surfactante 
 • O surfactante pulmonar é um líquido que atua nos 
alvéolos de forma a permitir a respiração em todos 
os seres vivos que respiram pelos pulmões. Quando 
não há a presença do surfactante os 
alvéolos diminuem de tamanho, ao ponto de causar 
a impossibilidade de respirar. Esta substância é 
secretada pelo epitélio alveolar. 
Carboxihemoglobina 
 
• Diminuição da capacidade de transporte de 
oxigênio pelo sangue; 
• Uma vez na corrente sanguínea, o monóxido 
de carbono (CO) liga-se preferencialmente à 
hemoglobina formando com ela um complexo 
denominado por carboxihemoglobina 
(COHb); 
• Os sintomas de envenenamento por CO são as 
da hipóxia de qualquer tipo. 
 
Carboxihemoglobina 
 
Asma 
• A asma é uma doença que 
causa inchaço e 
estreitamento das vias 
aéreas dos pulmões; 
• Os sintomas mais 
frequentes são: falta de ar 
( dispneia), tosse seca, 
chiado , aperto no no peito, 
broncoconstrição e 
sudorese. 
Broncoconstrição 
CONCLUSÃO 
 
 
• O APARELHO RESPIRATÓRIO É RESPONSÁVEL 
POR CAPTAR OXIGÊNIO E O CIRCULATÓRIO 
POR TRANSPORTÁ-LO. 
 
Respiração 
• A frequência respiratória pode ser observada 
através dos movimentos torácicos; 
• Através de movimentos musculares, em parte 
voluntários, o diafragma e as costelas são 
abaixados, promovendo um aumento do volume 
do tórax; 
• A pressão nos pulmões fica diminuída (pressão 
negativa) em relação à pressão externa 
(atmosférica), promovendo a entrada do ar 
exterior nos pulmões. 
Respiração: 
• Observar: freqüência, ritmo e profundidade. 
• Variações: 
• Eupnéia: entre 15 e 20 ciclos por minuto 
• Bradpnéia: abaixo de 15 ciclos por minuto 
• Taquipnéia: acima de 20 ciclos por minuto 
• Apneia: ausência respiração 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
• É o sistema de 
transporte interno do 
organismo; 
• Seu objetivo é levar 
elementos nutritivos e 
oxigênio a todos os 
tecidos do organismo; 
• Eliminar os produtos 
finais do metabolismo. 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 • levar os hormônios que 
partem das correspondentes 
glândulas endócrinas até os 
órgãos sobre os quais atuam; 
 
• O aparelho circulatório 
compreende basicamente: 
sangue, vasos sanguíneos e 
coração. 
 
CORAÇÃO 
Sistema Circulatório 
• O sistema circulatório mantém o 
abastecimento constante de sangue para 
todos os órgãos, propiciando suas funções 
metabólicas e eliminando seus dejetos 
celulares. 
• O sangue é composto por uma parte liquida 
ou plasma e outra sólida. 
 
 
 
FUNÇÕES 
 
 Proteção contra infecção 
 Manutenção da temperatura corporal 
 Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico 
Transporte de hormônios 
 
Sangue 
• O sangue é o líquido 
circulante dos vasos 
sanguíneos que recebe os 
nutrientes e o oxigênio, 
distribuindo-os pelo corpo; 
• Ele é produzido na 
medula óssea dos ossos 
chatos, vértebras, costelas, 
quadril, crânio e esterno. 
 
Vasos Sanguíneos 
Sistema Cardiovascular 
Sistema Cardiovascular 
• Neste sistema temos: motor (coração), canos 
( artérias, veias e vasos) e, correndo dentro 
deles , uma mistura de sólidos e líquidos; 
• Parte sólida : 
 a) glóbulos vermelhos ( hemácias) -atuam na 
oxigenação do sangue; 
 b) glóbulos brancos (leucócitos) – parte 
imunológica; 
 c) plaquetas – coagulação do sangue 
 
 
Sistema Cardiovascular 
• Parte líquida é representada pelo plasma, é 
um líquido de cor amarelada e é o maior 
componente do sangue, compondo cerca de 
82% do volume total de sangue; 
• As artérias, veias e vasos alcançam todas as 
partes do corpo e são fundamentais para o 
aeronauta os efeitos da força gravitacional (G), 
quando o sangue é puxado para as pernas ou 
face. 
 
Circulação 
• Grande circulação é a parte do sistema 
circulatório que transporta o sangue oxigenado para 
longe do coração para o corpo,e retorna o sangue 
desoxigenado de volta para o coração. 
 
• Circulação Pulmonar ou Pequena circulação é a 
designação dada à parte da circulação sanguínea na 
qual o sangue é bombeado para os pulmões e 
retorna rico em oxigênio de volta ao coração. Em 
síntese, é uma circulação coração-pulmão-coração. 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
Pequena circulação (pulmonar) 
 
 
Oxigenação do sangue 
Grande circulação (sistêmica) 
 
 
Distribuição do sangue oxigenado para 
todo o corpo 
VEIAS – transporta sangue rico em 
 gás carbônico (CO2) 
ARTÉRIAS – transporta sangue rico 
 em oxigênio (O2) 
Circulação do Sangue 
• No lado esquerdo do coração circula sangue 
arterial (rico em oxigênio). 
• No lado direito do coração circula sangue 
venoso (rico em dióxido de carbono). 
• O sangue sai do coração por artérias e entra 
no coração por veias. 
 
 
Coração 
• À dilatação do coração dá-se o nome de 
diástole e a contração chama-se sístole; 
• O período entre cada contração e dilatação 
constitui o batimento cardíaco, também 
denominado frequência cardíaca ou pulso; 
 
Sinais Vitais - Parâmetros: 
• Pulso: observar a freqüência, ritmo e 
intensidade. 
• Variações: 
 
• Normocárdico: entre 60 e 100 bpm 
• Bradicardia: abaixo de 50 bpm 
• Taquicardia ( taquisfigmia): acima de 100 bpm 
Saturação: 
• A hemoglobina transporta o oxigênio para os 
pulmões e o restante do corpo por meio do 
sangue. 
• Variações: 
• Normal - 95 a 97% 
• Mínimo - 60 % 
• Máximo - 98% 
• Valor abaixo de 90% indica insuficiência 
respiratória, e isto requer a inalação de oxigênio. 
 
Pressão Arterial - PA: 
• É a pressão exercida pelo sangue no interior 
das artérias. 
 
• Variações: 
 
• PA Normal: 120 por 80 mmHg 
• Hipotensão: abaixo de 110 por 70 mmHg 
• Hipertensão: acima de 140 por 90 mm Hg 
 
 
Camadas da Atmosfera 
• A camada de ar mais 
próxima da Terra recebe o 
nome de Troposfera, essa 
camada se estende até 20 
km do solo onde ocorre os 
voos em geral, 
• Na Estratosfera localiza-se a 
camada de ozônio, que faz a 
proteção da Terra 
absorvendo os raios 
ultravioletas do Sol. 
 
 
Camadas da Atmosfera 
• Mesosfera Esta camada tem 
início no final da estratosfera 
e vai até 80 km acima do 
solo. A temperatura é 
extremamente fria; 
• Termosfera Tem início no 
final da mesosfera e vai até 
500 km do solo, atinge altas 
temperaturas 
 
 
 
Camadas da Atmosfera 
• É a camada que antecede o 
espaço sideral. 
• As temperaturas podem 
atingir 1.000°C 
ATMOSFERA TERRESTRE 
 
• Composição: 78 % de nitrogênio, 21% de 
oxigênio, 0,3 % de dióxido de carbono 
PRESSÃO ATMOSFÉRICA 
 A pressão atmosférica 
(barométrica) varia de 
acordo com a altitude. 
 É a pressão exercida pela 
atmosfera sobre a superfície 
terrestre pelo peso de seus 
gases. 
BARÔMETRO 
 
Medicina: 
 
 Medicina é a ciência e a arte de manter o 
organismo humano em perfeito 
funcionamento, ou de fazê-lo voltar ao seu 
desempenho normal quando dele se afastou 
por algum motivo. 
 
 
Principais problemas que a atividade aérea 
causa ao organismo humano 
• Hipóxia 
• Respiração com equipamento de oxigênio 
• Disbarismo 
• Aceleração 
• Descompressão 
• Temperatura 
• Ruídos e vibrações 
• Ilusão em voo 
• Fadiga de voo 
 
Influência do Voo sobre o Psiquismo 
Humano 
1. Inadequação das condições pessoais dos pax e dos 
tripulantes: 
 Instabilidade emocional, exagero do fator receio de 
voar, doença mental, fadiga pessoal e insegurança 
operacional. 
2. Inadequação as condições operacionais de voo: 
 deficiência da manutenção da aeronave, deficiência 
do conforto oferecido pela aeronave, deficiência da 
técnica de voo, deficiência da infraestrutura aérea, 
causas fortuitas desfavoráveis e imprevisíveis. 
 
Adequação Qualitativa da Personalidade às 
Exigências do Trabalho, os serviços de bordo 
• Rendimento útil – serviço de bordo eficiente; 
• Para ser eficiente - o serviço deve ser técnico; 
• Para ser técnico - executado por pessoal tecnicamente 
capacitado; 
• Suficiente resistência física, mental e moral; 
• Relacionamento adequado com pax, grupo humano físico, 
heterogêneo, variado e variável. 
 
Atitudes Básicas de Personalidades 
• Reações de medo ................atitudes de defesa 
• Reações de revolta...............atitudes de ataque 
• Reações de compreensão....atitudes de solidariedade 
 
Formas Básicas de Conduta Humana 
• Defesa.......................conduta de omissão 
• Ataque.......................conduta de dominação 
• Solidariedade.............condutas de cooperação 
Natureza do comportamento coletivo dos pax 
nos aviões comerciais 
• O comportamento coletivo dos pax em aviões 
comerciais pertence á categoria dos 
comportamentos heterogêneos; 
• A coesão coletiva - corresponde à melhor 
forma de situação coletiva a ser obtida e 
mantida a bordo dos aviões comerciais. 
Prevenção do Pânico a Bordo de Aeronaves 
Comerciais 
• Redução do fator receio de voar; 
• Prevenção ou anulação do infortúnio aéreo 
previsível; 
• Apoio humano do serviço de bordo; 
Histeria 
• É ocasionado por um estado de superexcitação 
nervosa, traumática ou forte contrariedade moral; 
• Para a prevenção da histeria, recomendava-se a 
prática de relações sexuais. 
Sintomas Histéricos 
• Paralisia total; 
• Cegueira; 
• Tremores; 
• Tiques; 
• Contrações ou convulsões; 
• Afonia , gritos ou risos ; 
• Tosse; 
• Vômito , náusea; 
• Pulso regular; 
• Soluços. 
 
 
 
Procedimentos 
• Conversar, tranquilizar; 
• Afastar as pessoas que a cercam; 
• Deita-la; 
• Explicar que o seu problema não é grave. 
Tipos de Histerias 
• Conversão – crises emocionais violentas e teatrais, 
paralisias, sensação de anestesia mento; 
• Angustia – fobias 
• Compulsiva - não reage, olhos piscam rapidamente 
ou fiquem virado para cima, responde à estímulos 
dolorosos. 
 
 
Medicina Aeroespacial 
 
MEDICINA AEROESPACIAL 
 
• Em todas as fases da 
história das atividades 
aeroespaciais, ficou 
provado que à medida 
que o ser humano se 
afasta da superfície 
terrestre, surgem 
condições adversas à 
sua sobrevivência. 
 
Medicina aeroespacial: 
• A Medicina Aeroespacial é o ramo da 
medicina que estuda as alterações do corpo 
humano em grandes altitude , bem como a 
prevenção ou cura dos efeitos fisiológicos ou 
psicológicos que advêm destes efeitos. Criou-
se uma equipe multidisciplinar, para 
monitorar o aeronavegante. ( CEMAL) 
• Na medicina aeroespacial lidamos com uma 
fisiologia normal em um ambiente anormal. 
Atmosfera e Espaço: 
• A atmosfera terrestre é uma mistura de gases, 
vapor d’água e partículas em suspensão, presos a 
terra pela ação da gravidade: 
 
• Composição: 
• Nitrogênio (N2) = 78,00% 
• Oxigênio ( O2) = 21,00% 
• Outros gases = 1% 
Pressão atmosférica: 
• Pressão atmosférica , é a pressão que o ar da 
atmosfera exerce sobre a superfície do 
planeta. 
• Essa pressão muda de acordo com a variação 
de altitude, ou seja, quanto maior a altitude 
menor a pressão , e, conseqüentemente, 
quanto menor a altitude maior a pressão 
exercida pelo ar na superfície terrestre. 
 
Como a Pressão se Apresenta: 
 A pressão média do ar ao nível do mar é 
101,325 hpa, 1013,25 mb ou 760 mmHg . 
 Mb- milibar, hpa – hecto pascal 
 
 
 
 
 
 
Divisão da Atmosfera: 
 
• Zona Fisiológica :Estende-se do nível do mar até cerca 
de 10.000 pés. É uma região em que o corpo humano 
está mais ou menos adaptado. Nessa faixa é comum a 
ocorrência de enjôos, taquipneia, e dor de cabeça. A 
pressão barométrica vai 760mmHg a 483mmHg; 
• Zona de Deficiência Fisiológica: estende-se de 10.000 
até 50.000 pés. Nessa faixa ocorre uma deficiência de 
oxigênio devida a baixa pressão atmosférica que se 
acentua conforme a ascensão da aeronave, a pressão 
atmosférica varia de 483mmHg a 87mmHg. 
• É a zona em queocorre a maior parte da aviação 
pressurizada. 
 
 
Zona de Equivalência Espacial Parcial: estende-se de 
50.000 pés a 120 milhas. A sobrevivência do homem 
nessa altitude depende de cabines e roupas 
pressurizadas, tendo em vista que a 63.000 pés, sem 
proteções, o sangue e todos os líquidos orgânicos 
entram em ebulição. 
A zona onde somente cabines pressurizadas 
não são efetivas para manter a vida, são : 
equivalência espacial 
Zona de Equivalência Espacial Total: A partir de 120 
milhas encontra-se a faixa espacial, onde é 
necessário o uso de equipamentos para viagens 
espaciais. 
 
DIVISÕES ATMOSFÉRICAS X PROBLEMÁTICAS DO VOO 
 
 Fonte: FAA 
Temperatura: 
• A superfície da terra é aquecida por radiação 
solar. 
• O ar aquecido é menos denso que o ar frio. 
(O ar quente sobe e o ar frio desce.) 
• A temperatura decai 2 graus Celsius para 
cada 1.000 pés. 
 
Pressão e Temperatura: 
pés metros pressão temperatura 
0 o 760mmHg 15 graus 
 6.000Ft 1.800 m 609mmHg 3 graus 
12.000 Ft 3.500 m 483mmHg - 9 graus 
18.000 Ft 5.500m 379mmHg - 21 graus 
24.000 Ft 7.500m 294mmHg - 32 graus 
36.000Ft 11.000m 170mmHg - 56 graus 
50.000Ft 15.000m 87mmHg -56 graus 
Pressão Atmosférica e o Nível de Oxigênio 
Altitude em Pés Valor da Pressão 
Atmos férica 
Pressão Parcial do 
Oxigênio 
Nível do Mar 760mmHg 159,6mmHg 
1.000 732mmHg 153mmHg 
2.000 706mmHg 147mmHg 
4.000 656mmHg 137mmHg 
8.000 564mmHg 118mmHg 
19.000 360mmHg 76mmHg 
30.000 225mmHg 47mmHg 
 PRESSURIZAÇÃO 
• É a manutenção da pressão interna da cabine em nível 
compatível com a vida fisiológica do ser humano; 
• A pressurização da cabine permite que o ser humano 
tenha um ambiente semelhante ao da superfície; 
• Até a descoberta das cabines pressurizadas (1943), os 
voos comerciais não podiam se feitos acima de 10.000 
pés 
• A cabine da aeronave deve estar pressurizada a uma 
altitude correspondente a no máximo 8.000 pés. 
Pressurização da Cabine: 
• Pressurização da Cabine, significa o bombeamento ativo 
de ar para dentro da cabine de uma aeronave por meio 
de um compressor. 
• A pressão da cabine deve ser maior que a pressão da 
altitude real do ambiente. 
• A pressão interna da cabine 
é mantida compatível com a altitude fisiológica do ser 
humano, ou seja, entre 6.000 e 8.000 pés. 
Vantagens da Cabine Pressurizada: 
• a) A cabine pressurizada foi concebida para 
eliminar as conseqüências da baixa pressão 
barométrica que causa Hipóxia, disbarismos ou 
doença da descompressão. 
• b) Permitir o controle da temperatura ambiente. 
• c) Dispensa o uso da mascara de oxigênio 
• d) Maior conforto e mobilidade 
• e) Possibilita grandes altitudes 
• f) Diminui a ocorrência de fadiga e desconforto 
Desvantagens da Cabine pressurizada: 
• a) Ameaça de despressurizarão rápida , 
por falhas ou alterações na estrutura da 
aeronave; 
 
• b) Aumento do peso da aeronave; 
 
• c)Necessidade de se ter, além de 
compressores para pressurização, 
equipamento de oxigênio suplementar. 
 
Tipos de Pressurização: 
• Isobárica: a pressão da cabine permanece 
sempre constante, independente da altitude 
em que se encontra a aeronave. 
• Diferencial: a pressão da cabine varia 
conforme a altitude da aeronave, mantendo 
uma relação entre a pressão externa e a 
pressão interna. 
• Isobárica-diferencial: é um sistema misto que 
até uma determinada altitude, emprega a 
pressurização isobárica e, acima desta, a 
diferencial. 
DESPRESSURIZAÇÃO 
 
• Voando a uma grande altitude, a aeronave 
leva no interior da sua cabine uma atmosfera 
de menor altitude; 
• A despressurizarão é o maior risco que 
poderão enfrentam os ocupantes de uma 
aeronave nas grandes altitudes. 
 Despressurização Acidental: 
• Pode ocorrer em decorrência de uma falha do 
sistema de pressurização ou por ocorrência de 
escape do ar comprimido da cabine. 
• Causas: 
• Ruptura na estrutura das cabine; 
• Ruptura nas portas ou janelas; 
• Pane no sistema de pressurização. 
 
 
Tipos de Despressurização: 
• Despressurização Explosiva: É aquela em que a 
perda total da pressão é instantânea, ocorrendo 
em menos de 1 segundo; 
 
• Despressurização Rápida: É aquela em que a 
 perda total da pressão ocorre entre 1 e 10 
segundos; 
 
• Despressurização Lenta: É aquela em que a perda
 total da pressão ocorre num tempo superior a 10
 segundos. 
 
Despressurização Explosiva 
Despressurização Explosiva 
Despressurização 
Efeitos no Interior da Cabine: 
• a) A queda brusca de temperatura e pressão; 
 
• b)Intensa neblina dentro da cabine, devido 
à condensação, provocada pela diferença da 
temperatura interna e externa da cabine; 
 
c) Forte e violenta corrente de ar comprimido da 
cabine saindo para o meio externo, podendo 
 expulsar do avião objetos e pessoas . 
 
• D) Hipóxia severa caso o equipamento de oxigênio 
não venha ser utilizado imediatamente; 
• E) Aeroembolismo severo; 
• F) Aerobaropatia por descompressão dos gases 
cavitários. 
• Cuidados na descompressão rápida: 
a) Descida rápida, á razão de 4.000 a 6.000 pés por 
minuto; 
b) Emprego de oxigênio por meio de mascaras 
c) Se a altitude no interior da cabine atingir 14.000 
pés, os compartimentos de máscaras de passageiros 
se abrirão automaticamente. 
Efeitos sobre o organismo humano 
 
• Saída brusca de ar dos pulmões, pela boca e pelo 
nariz, podendo causar lesões pulmonares chamadas 
“BLAST”.( explosão), 
• Dependendo da velocidade da descompressão o ar 
pode ficar aprisionado nos pulmões e sofrer com a 
aerodilataçao, desencadeando assim, expansão 
pulmonar excessiva com posterior ruptura do tecido 
pulmonar. 
• Quando exposto a baixa pressão o organismo ainda 
sofre com os sintomas da hipóxia, do aeroembolismo 
e da aerodilataçao. 
 
 
Efeitos Fisiológicos no Corpo Humano: 
 Hipóxia: "baixo teor de oxigênio no sangue“; 
 Disbarismos: Alterações que surgem no 
organismo devido a alterações na pressão 
atmosférica com exceção hipóxia . 
 Aeroembolismo ou doença descompressiva 
 Aerodilatação: Refere aos problemas gerados 
pela expansão e retração gasosa nas cavidades 
corporais, nos seguintes locais : aparelho 
digestivo, ouvido médio, seios paranasais e 
cavidades dentárias. 
 
 
 
Walk–Around Procedure 
(procedimento pós-despressurização) 
 • É o deslocamento do comissário pelo avião já 
nivelado abaixo de 10.00 pés (limite fisiológico) para 
efetuar checagem se está tudo bem, se alguém 
precisa de ajuda, de oxigênio terapêutico. 
• Depois de uma despressurização o serviço de bordo 
é encerrado. 
 
Lei dos Gases 
Lei dos Gases 
Lei dos Gases: 
• O estudo da Lei dos gases é de extrema 
importância para a compreensão das 
condições ambientais encontradas no meio 
Aeroespacial.Ex. Disbarismo ou doença de 
descompressão e hipóxia. 
• Lei de Boyle-Mariote 
• Lei de Dalton 
• Lei de Henry 
• Lei de Charles 
A Lei de Boyle-Mariotte: 
• Explicas os efeitos da altitude sobre os órgãos cavitários 
do organismo: estômago, intestino,ouvido , seios da face 
e dentes - (aerodilatação). 
• Ocorre a expansão gasosa decorrente da queda da 
pressão barométrica durante a subida . 
• E a diminuição do volume desses gases decorrente do 
aumento da pressão barométrica durante a descida. 
• É importante para dilatação dos gases no organismo 
humano. 
• O volume de um gás é inversamente proporcional a 
sua pressão. Explica a aerodilatação. 
 
 
pressão ao nível do mar
a
lt
it
u
d
e
AERODILATAÇÃO 
LEI DE BOYLE-MARIOTTE 
• À temperatura constante, os volumes ocupados por uma 
mesma massa gasosa são inversamente proporcionais à 
pressões que suportam” 
• Na matemática, quando duas grandezas são inversamente 
proporcionais, o produto entre elas é constante. 
 
P
P
V
V '
'

Lei de Dalton 
 Esta lei explica que, embora a porcentagemde 
oxigênio do ar permaneça constante em qualquer 
altitude, a deficiência de oxigênio se instala como 
uma decorrência da queda da pressão parcial do 
oxigênio, em razão direta da queda da pressão 
atmosférica. 
 Diminuindo a pressão parcial de O2 no ar ambiente, 
diminui também o ar alveolar e, conseqüentemente, 
ocorre a hipóxia. 
 
• A pressão total de uma mistura de gases é igual à 
soma das pressões parciais de cada gás. Explica a 
hipóxia 
 
 
 
 
pressão ao nível do mar
a
lt
it
u
d
e
1- Altitude aumenta;
2- Pressão diminui;
3- Menos oxigênio para o interior
 da corrente sangüínea
 ( Hipóxia ).
Parede alveolar
Capilar
HIPÓXIA 
Lei de Dalton 
• Px = PB x F 
• Px = pressão parcial de determinado gás 
• Pb = pressão barométrica total 
• F = fração da concentração do gás 
• No caso do oxigênio (21%) ao nível do mar e com ar seco 
• Px = 760 x 0,21 = 159,6mmHg 
• Isso significa que a pressão do gás oxigênio , ao nível do mar, 
num dia seco é de aproximadamente 160mmHg. É importante 
para podermos entender a hipóxia e suas consequencias. 
Lei de Henry: Explica a Doença da 
Descompressão ou Aeroembolismo: 
• Se a quantidade de Nitrogênio em solução nos líquidos 
orgânicos diminui com a subida, o restante desse gás é 
desprendido, formando bolhas gasosas, as quais são 
responsáveis por diversas manifestações orgânicas no 
organismo. 
 
• O que pode ocorrer em tal situação é semelhante ao que 
acontece quando se abre uma garrafa de refrigerante. 
 
• LEI DE HENRY: A quantidade de gás dissolvido em uma 
solução é diretamente proporcional a pressão parcial desse 
gás.Explica a doença da descompressão ou aeroembolismo. 
• 
 
 
Doença da Descompressão 
Lei de Charles: 
• Essa lei explica a que o volume de uma massa 
fixa de gás varia proporcionalmente com a 
temperatura, mantendo-se a pressão 
constante. 
 
• Essa lei explica que a temperatura diminui 2 
graus C a cada 1.000 pés que subimos. 
 
 
Temperatura 
• A cada 300 m a temp 
cai 2 graus C 
• O Calor e seus efeitos 
– Insolação 
– Intermação 
– A perda de líquidos 
pela sudorese e seus 
efeitos no corpo 
humano 
Temperatura 
• Frio 
– Cianose( roxo) 
– Tremores 
– Choque térmico 
Hipóxia 
• A palavra hipóxia vem do grego e significa 
"pouco oxigênio". Para ausência total de 
oxigênio, usa-se o termo anóxia. 
• No nível do mar, sem respiração, o organismo 
 humano entra em inconsciência em 
aproximadamente 4 a 5 minutos. 
 Qualquer tecido humano quando não recebe 
oxigênio durante um determinado tempo, 
morre. 
 
. 
HIPÓXIA (“MAL DA ALTITUDE” OU “MAL DA 
MONTANHA”) 
 
• Redução do oxigênio oferecido aos tecidos 
pelo sangue. Hipo = baixo ; oxia = oxigenação; 
• A partir de 8.000 até 10.000, ou 12.000 Ft., 
sem oxigênio e em repouso as pessoas 
começam apresentar os sintomas da hipóxia, . 
Em atividade, as manifestações são mais 
intensas; 
 
 
 
Hipóxia 
Hipóxia( menos oxigênio) 
• Sonolência ou cansaço 
• Dor de cabeça 
• Alteração no julgamento 
• Tontura ou tremores 
• Alterações visuais ou motora 
• Cianose 
• Hilaridade 
• Euforia 
• Alterações na Audição 
• Convulsões 
• Inconsciência 
• Morte 
• Irritabilidade ou Inquietação 
• Agressividade ou ironização 
• Perda do Raciocinio 
• Depressão 
Gravidade da Hipóxia e Rapidez da Instalação 
• Altitude – quanto mais alto, maior a intensidade da hipóxia; 
• Razão de Subida – Uma subida mais lenta pode proporcionar 
maior chance de compensação; 
• Duração da exposição – maior duração da exposição a 
atmosfera pobres em oxigênio , mais danoso os efeitos da 
hipóxia; 
• Temperatura ambiente – quanto menor a temperatura da 
cabine , maior a necessidade de oxigênio pelo maior consumo 
muscular e orgânico para gerar calor; 
• Atividade Física – a atividade física dentro da aeronave 
consome oxigênio, agravando a hipóxia. 
Existem 4 tipos de Hipóxia: 
 
a) Hipóxica : resultante da queda parcial do oxigênio 
no ar inspirado. Pode torna-se aparente acima de 
10.000 pés, sem mecanismos de oxigênio suplementar 
e cabine pressurizada, portanto, com o aumento da 
altitude a saturação do oxigênio cairá. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hipóxia hipóxica/ hipobárica/ de 
altitude (MAL DE ALTITUDE) 
 • A hipóxia decorrente da baixa pressão 
atmosférica nas grandes altitudes é a hipóxia 
hipobárica ( hipóxica ou de altitude) 
• Oxigênio insuficiente nos pulmões, mais 
precisamente ao nível alveolar. 
 
Hipóxia Hipóxica 
• Em aviação á mais importante. Esta se deve a 
baixa pressão parcial do oxigênio no ar 
respirado, devida a redução da Pressão 
Atmosférica que ocorre quando se ascende 
no voo. 
• A lei de Dalton explica uma diminuição das 
pressões parciais de oxigênio. 
 
 
b) Estagnante: Ocorre devido a um 
comprometimento na circulação do sangue, 
diminuindo o transporte de oxigênio. Ex: 
doenças do coração e obstrução de vasos. 
c) Anêmica-Hipêmica: havendo redução do 
sistema transportador de oxigênio (o sangue), 
haverá redução da oferta de oxigênio aos 
tecidos. Ex: hemorragias , anemias e 
intoxicação pelo monóxido de carbono. 
 
d) Histotóxica: é a incapacidade dos tecidos 
corporais em utilizar o oxigênio disponível. Ex.: 
Quando há ingestão de álcool, narcóticos ou 
envenenamento . 
 Sintomas da Hipóxia: 
• De 10 à 14 mil pés, ocorre cefaléia, fadiga e 
apatia. (ocorrência horas) 
• De 15 à 18 mil pés, ocorre perturbações no 
raciocínio e visão, euforia, sonolência, tontura e 
cianose. (30 minutos). 
• De 20 à 25 mil pés, ocorre perturbações no 
raciocínio e visão, euforia, sonolência, tontura, 
cianose e eventual inconsciência (5 minutos) 
• De 35 à 40 mil pés, inconsciência imediata (de 15 
a 45 segundos). 
• Fatores individuais – certos indivíduos apresentam 
maior resistência aos efeitos da hipóxia, boa aptidão 
física baseada num bom condicionamento; 
• Emotividade – aumenta o consumo de oxigênio e 
agrava a hipóxia; 
• Tabagismo – pode ter até 15% da sua hemoglobina 
inutilizada pelo monóxido de carbono proveniente 
da fumaça dos cigarros. 
 
Estágios Fisiológicos da Hipóxia: 
• a) Estágio Indiferente ou Zona de Vida Normal: 
 É característico de uma exposição ao nível do mar, 
até 10.000 pés. Habitualmente sem qualquer fator 
complicador. 
 A aproximadamente 4.000 a 5.000 pés, podem 
ocorrer alterações visuais como visão embaçada e em 
túnel, ocorre um aumento da freqüência cardíaca, e a 
saturação varia de 90 a 98%. 
 Aproximadamente a 5.000 pés, há uma redução de 
10% da visão noturna, a 10.000 pés, a visão noturna 
pode diminuir 28%. 
 Nesse estágio, o indivíduo não está atento aos 
sintomas, e pode não perceber qualquer incapacidade. 
b) Estágio Compensatório ou Zona 
das Reações Compensadas: 
• Altitudes de 10.000 a 15.000 pés, ocorrem os 
mesmo sintomas do estágio indiferente, com um 
aumento mais perceptível da freqüência cardíaca 
e respiratória. 
• A visão noturna diminui 50%, e a saturação variar 
de 80 a 90%, podem ocorrer náuseas, dor de 
cabeça, tonturas, falta de ar, fadiga, momentos 
de frio e calor. 
• Após uma exposição de 10 a 12 minutos , de 
12.000 a 15.000 pés, ocorre a diminuição da 
eficiência, coordenação prejudicada e 
irritabilidade. 
c) Estágio de Distúrbio ou Zona de 
Reações Descompensadas: 
• A saturação varia de 70 a 80%, pode ocorrer 
perda de consciência. Nessa fase os 
mecanismos compensatórios, podem não 
compensar a falta de oxigênio por muito 
tempo. Ocorre falta de ar, dor de cabeça, 
amnésia, náusea, vômito, formigamento, 
comportamento agressivo ou euforia. 
• A acuidade visual está mais prejudicada. 
d) Estágio Crítico ou Zona de Morte 
nas Alturas: 
• Representa o estágio mais sério da hipóxia. 
• A uma altitude de 20.000 a 25.000 pés, a 
saturação de oxigênio , cai para 60 a 70%. 
• Os sintomas prévios, se não corrigidos, não 
podem ser ignorados por mais tempo, ocorre 
incapacidade de permanecer em pé, 
convulsões, cianose, inconsciênciarápida, 
coma e morte. 
O tratamento da hipóxia é o oxigênio. 
• A aviação comercial está protegida contra 
hipóxia pois a cabine é pressurizada. 
 
 
SISTEMAS DE OXIGÊNIO UTILIZADOS EM CASO 
DE DESPRESSURIZACAO. 
 
• O sistema fixo de oxigênio de emergência é 
responsável por fornecer oxigênio para cabine 
de comando e cabine de passageiros; 
• O sistema portátil de oxigênio de 
emergência é responsável por fornecer 
oxigênio a tripulantes. 
Sistema Portátil de Oxigênio 
• O comissário munido de sua máscara, deverá pegar 
um cilindro de oxigênio terapêutico, conectar a 
máscara a saída de 4litros por minuto. 
 
Atitudes e Tratamento 
• O piloto deverá baixar a altitude 
imediatamente; 
• Tratamento da hipóxia é a utilização do 
oxigênio a 100 %; 
• Reanimação cardiorrespiratória se necessário. 
 
 
Máscaras do sistema fixo de oxigênio da 
cabine de passageiro 
 
 
Uso das máscaras de oxigênio em caso de 
despressurização 
 
Utilização das Mascaras de Oxigênio 
 Abertura individual dos compartimentos 
das máscaras de oxigênio 
• Automaticamente: quando a altitude-pressão 
da cabine atingir 14.000 pés; 
• Eletricamente: através de um switch no painel 
superior (overhead) da cabine de comando; 
• Manualmente: Através de uma alavanca, 
localizada na cabine de comando de algumas 
aeronaves; 
 Abertura individual dos compartimentos 
das máscaras de oxigênio 
• Individualmente: Inserindo 
um objeto pontiagudo no 
orifício da tampa do 
compartimento ou 
inserindo um objeto 
achatado tipo cartão 
(dependendo da aeronave). 
 
 
Tempo útil de consciência – TUC 
Tempo útil de lucidez - TUl 
 É o tempo decorrido desde o momento em 
que ocorreu a perda do suprimento de 
oxigênio, e as funções mentais ainda assim 
encontram-se preservadas. Este tempo será 
menor quanto maior for a altitude. 
Tempo de consciência útil x altitude: 
metros pés tempo 
 5.454 18.000 20 a 30 minutos 
 6.666 22.000 8 a 10 minutos 
7.576 25.000 3 a 5 minutos 
8.485 28.000 2 a 3 minutos 
9.091 30.000 1 a 2 minutos 
HIPERVENTILAÇÃO EM VOO. 
 
• É o aumento anormal do volume de ar inspirado 
pelos pulmões. Pode ocorrer subitamente, quando 
surgir uma situação estressante durante o voo. Como 
a hiperventilação expulsa o excesso de dióxido de 
carbono do corpo, a pessoa pode experimentar 
sensação de delírio, sufocação, sonolência, 
formigamento das extremidades e frio, reagindo de 
uma forma que provocará maior hiperventilação 
• Causas: medo, ansiedade e excitação. 
 
 
 
 
Tratamento e Prevenção: Acalmar o 
passageiro e oferecer um saco de papel para 
controlar a respiração. 
 
AEROBAROPATIA PLASMÁTICA 
(AEROEMBOLISMO) 
• O aeroembolismo, ou disbarismo, ou ainda, doença 
da descompressão é a condição produzida pela 
queda de pressão interna da cabine, em altíssimas 
altitudes, acima de 30.000 Ft; 
• O aeroembolismo é uma ocorrência rara, só 
encontrada em emergências causadas por ruptura de 
uma janela ou porta de cabine pressurizada; 
• As máscaras de oxigênio protegem contra a hipóxia, 
mas não dissolvem as bolhas de nitrogênio do 
aeroembolismo. 
 
Aeroembolismo: 
 Baseado na Lei de Henry - ocorre quando há 
rápida queda da pressão interna da cabine, em 
geral por acidentes, como rupturas de janelas 
ou porta de cabine pressurizada. 
 Ocorre a formação de bolhas de nitrogênio nos 
tecidos pela rápida diminuição da pressão 
atmosférica ambiente. 
 Os sintomas e sinais do aeroembolismo 
começam a manifestar-se a partir de 30.000 
pés, causados por ruptura de uma janela ou 
porta da cabine pressurizada da aeronave. 
 
O piloto que permanece abaixo de 18.000 
pés (5.400 metros)de altitude, corre um 
baixo risco de adquirir os sintomas da 
Doença da Descompressão. 
 
A maior parte dos pilotos, que adquirem os 
sintomas voam acima de 25.000 pés. 
Embora haja alguns casos de DD que 
ocorreram com pilotos entre 18.000 pés e 
25.000 pés (5.400 e 7.500metros). 
Sintomas do Aeroembolismo 
• Dependendo do tecido e da localização especifica 
das bolhas, a doença de descompressão poderá 
apresentar de várias formas: 
• Dores nas articulações; 
• Coceira intensa; 
• Falta de ar; 
• Dor de cabeça 
• Alterações de comportamento 
 
Formas Clinicas da DD: 
• O corpo humano contém cerca de um litro 
de nitrogênio em solução. Se o organismo do 
aviador for exposto à descompressão rápida 
ou a uma rápida ascensão em altitudes 
elevadas, o nitrogênio é forçado a sair, e 
formar bolhas em diferentes partes do corpo. 
. 
Formas que se apresenta: 
 
 
a) Artrálgica – Bends: 
• A forma artrálgica, ocorre em 65% dos 
casos, se caracteriza por dores nas 
articulações e nos músculos. Ocorrem 
principalmente nos joelhos, cotovelos, punho 
etc. 
 
b) Nervosa ( Staggers) Sistema Nervoso 
Central : ocorre em 13% dos casos, a pessoa 
sente dormência, fraqueza muscular, vertigem, 
náuseas, vômitos, cefaléias, fadigas, distúrbios 
intestinais ; visuais e pode bloquear o fluxo de 
sangue para o sistema nervoso central. 
 
c) Pruriginosa – ( itch): ocorre em 17% dos 
casos, e decorre de distúrbios vasomotores nos 
capilares da pele, causando prurido. 
d) Forma Pulmonar- (chockes):Ocorre em 5% 
dos casos, a pessoa sente sufocação torácica, 
dispnéia, taquicardia e tosse. 
Fatores Predisponentes para DD: 
• Sexo Feminino: 
• Obesidade; 
• Idade; 
• Doenças febris ( infecções) 
• Condicionamento físico; 
• Razão de subida ( quanto maior a razão de subida menor é 
o tempo para o nitrogênio se difundir dos tecidos para o 
sangue e ser eliminado pelos pulmões); 
• Tempo de altitude; 
 
• O tratamento é a recompressão em câmara hiperbárica. 
 
 
AEROBAROPATIA CAVITÁRIA 
• As aerobaropatias cavitárias resultam das oscilações 
da pressão atmosférica exercida sobre os gases 
cavitários do organismo humano (seios da face e 
frontais, ouvido médio, intestino e estômago). O que 
pode ocorrer é que devido às oscilações da pressão 
desses gases cavitários. 
Aerodilatação: 
 Lei de Boyle Mariote - Aerodilatação 
é a expansão dos gases (ar) nas cavidades 
corporais em conseqüência da queda da 
pressão barométrica . 
 
Ex: Aerosinusite, Aerotite , Aerodontalgia , 
Aerogastria e Aerocolia. 
 
Efeitos da Aerodilatação: 
• Barosinusite: 
• Durante a subida e descida da aeronave a 
pressão do ar dos seios da face se equaliza com a 
pressão da cabine através de pequenas aberturas 
que ligam os seios paranasais aos condutos do 
nariz. 
• Quando estamos resfriados ou com catarro no 
nasofaringe, há um impedimento da livre 
comunicação entre os seios da face e o ar 
exterior, em conseqüência disso, ocorre a 
barosinusite ou barotrauma, pois não ocorre a 
equalização. 
 
 
SINUSITES 
• NARIZ E CAVIDADES PARANASAIS 
 
ba 
Prevenção da Barosinusite 
• É não voar resfriado ou curar a gripe ou 
qualquer outro processo infeccioso antes do 
voo. 
Barotite 
• A orelha média é uma cavidade cheia de ar 
que fica dentro dos ossos cranianos. Essa 
câmara tem uma comunicação com a faringe 
e a tuba auditiva, que permite a equalização 
da orelha média com o ar do meio ambiente. 
Manobras para Facilitar a Equalização 
da Pressão no Ouvido Médio: 
 
• Na subida: Pode ocorrer dor no ouvido, o que 
ocorre pela expansão dos gases no ouvido. Para 
aliviar os sintomas faça manobras que favoreçam a 
saída do ar, como bocejar, movimentar a mandíbula, 
engolir. 
 
• Na descida: a pressão do ouvido é menor que a 
pressão ambiente. Para aliviar os sintomas realize a 
manobra de valsalva. Consiste no fechamento das 
narinas com os dedos polegar e indicador, fechando-
se a boca e tentando realizar uma expiração, 
mantendo a boca fechada. 
• Falar e deglutir facilita a abertura da tuba auditiva. 
Por essa razão os passageiros devem ser acordados 
nos pousos de decolagens. Para a criança pequena 
que ainda não pode entendernem executar as 
manobras simples de equalização da pressão, o ideal 
é oferecer mamadeira ou chupeta. 
Profilaxia da barosinusite e barotite: 
• A melhor medida é evitar voar. 
• Se não puder evitar voar, use 
descongestionantes nasais tópicos. 
 
 
 
Aerogastria e Aerocolia 
• Aerogastria – a distensão do gás do estômago. 
• Aerocolia - a distensão do gás do intestino. 
Aerogastria e Aerocolia: 
 
 Ocorre a expansão gasosa do tubo digestivo. 
 
 Sintomas: cólicas abdominais 
 
 Prevenção: Durante o voo abster-se de bebidas 
gasosas e de alimentos que provocam fermentação e 
formação de gases. 
 
 
 
Tratamentos Durante o Voo: 
• Baixar os níveis de altitude da aeronave; 
• Eliminação e flatos e eructação, tão logo que 
apareçam os sintomas; 
• Movimentar-se um pouco, mesmo no assento; 
• Massagear o abdome com o punho cerrado 
em movimentos circulares; 
 
 
 
Alimentos que Devem ser Evitados: 
Alimentos como cebola, repolho, feijão, pepino, melão 
e refrigerantes, produzem muitos gases, portanto, 
devem ser evitados. Comer depressa, ou mastigar 
chicletes são hábitos que devem ser evitados. 
Aerodontalgia: 
• Qualquer condição que possa favorecer a entrada de 
gases ou ar no interior do dente ( cáries tratamento 
de canal). Com a dilatação, as terminações nervosas 
podem ser comprimidas, causando a aerodontalgia, 
(dor de dente). 
• Dessa forma é essencial que o aeronavegante tenha 
a cavidade oral, em especial os dentes, em perfeitas 
condições. 
Desorientação Espacial: 
• As desorientações espaciais, são ilusões 
sensoriais, ocasionadas por turbulências e 
inclinação da aeronave. 
 
Sobrecarga Auto-Provocada: 
• É toda ação estressante, provocada pelo 
tripulante em si mesmo, o que sobrecarrega 
seu organismo e diminui a sua resistência. 
• Ocasionalmente alguns procedimentos podem 
sobrecarregar o organismo, além do 
desempenho da atividade aérea. 
• A ingestão de álcool, o fumo, o descuido com 
o período de descanso e a ingestão 
indiscriminada de remédios são alguns fatores 
 
 
 
a) Álcool: recentes investigações mostram que 
o álcool tem sido um fator presente em um 
número considerável de quedas. O álcool 
compromete o sistema vestibular, responsável 
pelo equilíbrio, causando diminuição da 
concentração, dificultando o raciocínio. 
b) Automedicação: Os medicamentos são 
drogas que alteram o funcionamento do 
organismo, e podem causar efeitos colaterais. 
Esses efeitos se potencializam na atividade 
aérea, podendo incapacitar o aeronauta e até 
provocar um acidente aéreo. 
Sempre que procurar um médico alerte-o sobre 
sua profissão. 
 
Medicamentos contra indicados: 
 Analgésicos, Antitérmicos, Anti-alérgicos, Anti-
ácidos, Antibióticos,Tranqüilizantes etc 
 
c) Fumo: 
245 
FUMO 
O FUMO está definitivamente associado ao aumento de 
incidência de: 
Doença coronariana Câncer e enfisema pulmonar 
 
 Hipertensão arterial 
 MALEFÍCIOS DO FUMO 
A V C 
CÂNCER DE OROFARINGE 
CÂNCER DE PULMÃO 
ENFISEMA 
HIPERTENSÃO 
ARRITMIAS CARDÍACAS 
INFARTO DO MIOCÁRDIO 
ANEURISMA DE AORTA 
ÚLCERA GASTRODUODENAL 
CÂNCER NA BEXIGA 
CÂNCER NOS RINS 
ARTERIOSCLEROSE 
 
 
d) Alimentação: A alimentação, deve ser 
equilibrada, evitar alimentos gordurosos, e 
ingerir bastante líquido. 
e) Aptidão Física: ter um bom 
condicionamento físico em função da 
rotina de trabalho. 
Fatores estressantes do voo 
• O aeronauta deve tomar consciência da 
necessidade de neutralizar fatores 
estressantes do voo, para evitar o 
esgotamento, em medicina aeroespacial , se 
define como fadiga aérea; 
• Ex. baixa umidade do ar, vibrações e ruídos, 
mudança de clima, alimentação e cruzamento 
de fusos horários. 
Fatores de Estresse: 
a) Vibrações: as fontes comuns de vibração 
são os motores, turbinas e turbulência. Essas 
fontes de vibração, podem causar fadiga, 
encurtamento da respiração, dor torácica, dor 
abdominal etc. 
 
Vibrações 
– As micro-vibrações 
alcançam o corpo 
inteiro, fazendo o 
aeronauta ficar mais 
cansado que o 
normal ou com 
quadro compatível 
com fadiga crônica. 
b) Ruídos: os ruídos e vibrações são os 
fatores mais estressantes no voo. 
Podem causar cefaléia, fadiga, náusea, 
dano temporário ou permanente no 
ouvido. 
Voando com barulho 
 
• As vibrações produzem 
ruídos. 
• Acima de 85 dB o ruído 
é lesivo para 8 horas de 
exposição. 
• O avião chega na pista 
a 105-120 dB, isto 
resulta em 30 a15 min 
dia. 
• A Perda da audição pela 
idade. 
• Para evitar a surdez: 
• Usar sempre protetores 
auriculares 
– Conchas ou 
– Obturador interno. 
 
Voando com barulho 
 
 
• Ouça como esta a sua 
audição: 
• É difícil conversar pelo 
telefone; 
• Vozes mais agudas como 
das mulheres ficam as 
vezes inteligíveis; 
• Precisa pedir que a pessoa 
repita; 
• O esforço para ouvir cansa 
ou irrita; 
• Sente um zumbido 
constante nos ouvidos; 
• Os familiares reclamam 
do som alto da TV ou CD 
• As vezes escuta mais não 
entende direito 
 
Influências dos ruídos e das vibrações 
• Irritabilidade, predisposição à fadiga prematura e 
redução do rendimento de trabalho, com a exposição 
contínua a ruídos com intensidade superior a 40 DB; 
• Perturbações auditivas, com exposição demorada a 
ruídos com intensidade superior a 90 DB; 
• Trauma acústico grave, com intensidade de ruídos 
constantes, superiores a 120 DB; 
• Cefaleia, náuseas, nervosismo e transtornos menstruais, 
pela atuação de sons supersônicos inaudíveis. 
• A exposição prolongada a eles pode ter como 
consequência efeitos psicológicos e fisiológicos 
 
 c) Umidade do Ar: Menor em grandes 
altitudes, bem como no interior da aeronave. 
Causando prejuízos para o organismo. Ocorre 
ressecamento da mucosa nasal, da pele e 
conjuntiva dos olhos, além de prisão de ventre 
e sensação de sede. 
• Tratamento: hidratação, utilizar lenços 
umedecidos para promover o aumento da 
umidade do ar. 
 
 
A umidade e o aeronauta 
• O AR condicionado no 
voo traz o conforto de 
uma temperatura 
agradável mas resseca 
pela baixa umidade e 
isto leva a problemas 
de pele, intestino, 
respiração, renal etc... 
 
Recursos para minorar o sofrimento da mucosa 
das vias aéreas superiores: 
 • Beber água em maior quantidade durante o 
voo; 
• Molhar um lenço e respirar através dele; 
• Pingar, durante o voo, nas narinas, substâncias 
que sejam capazes de umedecer a mucosa 
(sob-receita médica); 
• Pingar, durante o voo, colírio tipo lágrima, nos 
olhos, principalmente em indivíduos que 
usam lentes de contato (sob-receita médica). 
 
 
 
OSCILAÇÕES DA TEMPERATURA E 
LUMINOSIDADE. 
 
• D) Temperatura -Há uma progressiva queda de 
temperatura com o aumento da altitude, na razão de 
2QC para cada 1.000 Ft. 
• Há um aumento do grau de luminosidade, porque se 
tornam mais intensas as radiações solares e a 
atuação dos raios cósmicos, que surgem logo abaixo 
de 35.000 Ft., para desaparecerem logo acima. 
• Durante o voo, o organismo humano pode 
sofrer: desconforto e ofuscamento 
 
 
 Temperatura: a temperatura diminui conforme 
ganhamos altitude, e no interior da cabine a 
temperatura é de 22 graus C. E a temperatura 
externa, a 30.000 pés, será de 40 graus C. negativo. 
• Sintomas: caso ocorra uma descompressão, a 
temperatura da cabine irá descer o que poderá levar 
os tripulantes e passageiros a apresentarem um 
quadro de hipotermia. 
• Tratamento: reverter a hipotermia, oferecendo 
cobertores e bebidas quentes. 
e) Mal das Montanhas ou Mal das Altitudes: 
 É uma condição patológica relacionada 
com os efeitos da altitude nos humanos, 
causada por exposição aguda à baixa pressão 
parcial de oxigênio a altas altitudes. Ocorre 
normalmente acima dos 2400metros 
Sintomas que definem o mal do ar 
• Reações vagotônicas; 
• Hiperexcitabilidade do labirinto; 
• Deslocamento de vísceras; 
• Sensação vaga de mal estar; 
• Palidez; 
• Sudorese; 
• Discreta hipotensão; 
• Náuseas e vômitos 
 
Medidas preventivas 
 
• Aeração suficiente; 
• Alimentação pouco abundante em gorduras e rica 
em aguçares e frutas; 
• As roupas não devem ser fechadas ou apertadas, 
capazes de dificultar os movimentos de respiração; 
• Distrações diversas. 
 
f) Aerocinetose: 
• É um quadro de intolerância do organismo aos 
movimentos realizados pela aeronave. 
• Causa sonolência, tontura, náusea e vômito. 
g) Sobrecargas Musculoesqueléticas: 
• Relacionadas com a postura incorreta do 
aeronavegante durante o voo. Sedentários são 
mais propícios. 
h) Acelerações: 
• Os efeitos das acelerações podem variar desde 
alterações visuais, arritmias cardíacas, sobrecarga 
na coluna vertebral, compressão moderada 
contra o assento ,até a inconsciência. 
• Os efeitos fisiológicos das acelerações dependem 
da posição do corpo em relação ao movimento 
realizado pela aeronave, da intensidade da 
aceleração, (quanto maior for a intensidade, 
mais grave serão os efeitos das acelerações) além 
do tempo da aplicação da aceleração. 
Tipos de Aceleração 
• Linear – Ela surge quando, sem mudar de 
direção, aumenta-se a velocidade; 
• Radial – é a aceleração com mudança de 
direção e com velocidade constante; 
• Angular – é a aceleração mais complexa, que 
envolve mudanças na velocidade e direção 
simultaneamente. 
Outros Fatores Estresse: 
 
j) Fatores operacionais; 
 
k) Fatores ambientais; 
 
l) Fatores psicológicos; 
Sistema Emocional 
Stress 
• A disciplina 
• Os incidentes 
• A rotina 
• A insegurança 
• O medo de voar 
• A desconfiança 
Fadiga de Voo 
• A fadiga é um estado que causa um desarranjo 
no funcionamento normal do organismo. É 
acompanhado de uma queda da performance 
física e mental, com uma decorrente sensação 
de cansaço e decréscimo da motivação para o 
desempenho das atividades. 
Sintomas: cefaléia, insônia, sono 
incontrolável, irritação, impaciência, 
agressividade e baixo padrão de qualidade 
de voo. 
 
Tratamento 
• Repouso, alimentação apropriada, mudanças 
funcionais, acompanhamento médico e 
medicação. 
• OBS: com o diagnóstico de fadiga, o 
aeronavegante deve ser obrigatoriamente 
afastado de sua função. 
Iluminação 
 
• Quanto mais alto 
• Mais claro 
 
• Quanto mais claro 
maior probabilidade de 
ofuscamento 
• Não existe proteção 
natural ao aeronauta 
pois a incidência do 
reflexo nas nuvens é 
direto (de baixo para 
cima) daí a necessidade 
de óculos de proteção e 
vitamina A 
Eletricidade Estática 
• Com a baixa umidade 
e o atrito , apesar da 
aeronave ter proteção 
com carpetes e 
materiais especiais, o 
aeronauta recebe carga 
de energia 
• Quadro clínico 
 Cansaço maior, pelo 
relaxamento muscular 
A melhoria da qualidade de vida do 
aeronauta 
• Hidratação 
– 1 copo água por 
hora voo. 
– Banhos de 
banheira após voo 
maior de 6 horas, 
ou duchas em voo 
até 4 horas. 
 
Doenças crônicas e o voo 
• Hipertensão 
• Diabetes 
• Labirintites( crises 
vertiginosa) 
• Gastrites e úlceras 
• Problemas urinários e 
prostático. 
 
 
Remédios proibidos aos aeronautas 
• Remédios para dor ou febre até 
8 horas antes do vôo. 
• Remédios calmantes ou 
relaxantes, conforme o tipo até 
24 horas antes vôo 
• Anti-alérgicos de 12 a 24 horas 
antes vôo. 
• Remédios para emagrecer-12-24 
horas antes vôo. 
• Gotas nasais 
 Auto medicação 
REDUÇAO DAS INFLUÊNCIAS ADVERSAS AO VOO 
• Hoje em dia, em decorrência do avanço tecnológico e da 
aeroespecialização, as aerobaropatias somente ocorrerão em 
consequência das seguintes deficiências: 
• Doutrinamento inadequado do serviço de bordo 
• Da inadequação do serviço de bordo 
• Da deficiência da cabine pressurizada 
• Da impropriedade no uso de equipamentos suplementares de 
oxigênio 
• 
 
 
 
 
 
Regulamento Sanitário Internacional 
• Prevenção da propagação internacional e 
controle de doenças e permitir a organização 
de uma resposta contra as mesmas, através: 
• Desinsetização no interior de aeronaves; 
• Prever as vacinas exigidas aos viajantes 
internacionais; 
• Prevenir a propagação de doenças entre as 
populações do mundo. 
 
Saúde 
• A definição de saúde pela Organização 
Mundial de Saúde (OMS) – “saúde é um 
estado de completo bem-estar físico, mental e 
social, e não apenas a ausência de doença”. 
Aeronautas 
• Aqueles que fazem a aviação comercial internacional, 
certamente seriam considerados doentes pela 
definição da OMS, pois a vida social lhe é extirpada 
ao fazer voos longos com uma escala que lhe foge de 
seu controle, e os faz viver uma vida em que os 
contatos familiares e sociais são reduzidos a 
momentos; 
• Mas para exercer a atividade de aeronauta é 
necessário sublimar ( é exaltar) a profissão. 
Conclusão 
• O aeronauta deve se preparar , enfrentar e exercer a 
profissão de corpo, mente e alma, senão as crises 
pessoais refletirá nos casos de afastamento 
temporário e até definitivo das atividades aéreas por 
problemas físicos ou psiquiátricos. 
• As crises depressivas são mais frequentes e intensas 
neste grupos de trabalhadores. 
• O aeronauta deve encontrar em si forças e prazer 
para exercer sua profissão em sua plenitude. 
Higiene 
 
Higiene 
• Todas as pessoas que viajam têm 
probabilidade de entrar em contato com 
doenças inexistentes em seu ambiente. 
• As mudanças de hábitos de vida, com 
alteração de horários de refeições, de sono e, 
às vezes promiscuidade sexual, deixam as 
pessoas mais suscetíveis às contaminações. 
• Existem vacinas que podem evitar algumas 
contaminações. 
Higiene 
 • É um conjunto de conhecimentos e técnicas para 
evitar doenças infecciosas usando desinfecção, esterilização e 
outros métodos de limpeza com o objetivo de conservar e 
fortificar a saúde. São cuidados diários como: asseio 
corporal,alimentação e sono. 
Higiene Pessoal 
• Banho- Tomar banho diariamente - Devemos utilizar 
sabonete neutro; 
• Assepsia- O uso de desodorante é bastante útil, 
especialmente de verão. No entanto devem ser evitados 
os que inibem a produção de suor, podendo assim 
aumentar a transpiração em outros locais do corpo – 
transpiração compensatória; 
• Lavar as mãos - sempre que necessário, especialmente 
antes das refeições, antes do contato com os alimentos e 
depois de utilizar o banheiro. Além disso, é importante 
manter as unhas bem cortadas e limpas. 
Banho 
• A consequência de um banho mal tomado é o aparecimento 
de vermelhidão na pele, além do odor desagradável, o risco 
de aparecimento de piolhos , sarna, micoses, seborreia, 
infecções urinárias e corrimento vaginal nas meninas . 
• Depois do banho, certifica-te que estejam bem limpos e secos 
os espaços entre os dedos, virilhas e outras dobras. 
PIOLHO 
SARNA ou ESCABIOSE 
 
Falta de limpeza pode causar câncer 
no pênis 
 • Lavar o pênis 
cuidadosamente com 
água e sabonete 
neutro é um dos 
principais métodos 
preventivos do câncer 
no órgão. 
• Também é importante 
estender a higiene 
para os testículos, 
virilha e ânus 
INFECÇÃO URINÁRIA 
CORRIMENTO VAGINAL 
 
Alguns hábitos do dia a dia acabam comprometendo a 
saúde íntima; entenda o problema e saiba o que você 
faz de errado: 
 
 • Excesso de higiene: a flora vaginal é equilibrada. O excesso de 
limpeza remove as boas bactérias e fungos, deixando outros ruins 
se proliferarem. 
 
 
• Usar roupas apertadas: elas não favorecem em nada a ventilação 
necessária para a região íntima, desequilibrando a flora. 
 
 
• Usar protetor diário todos os dias: o ambiente vaginal fica abafado, 
o que desequilibra a flora e pode causar corrimentos. 
 
 
• Ficar horas com biquíni molhado: umidade favorece a proliferação 
de bactérias. O ideal é trocá-lo logo depoisdo banho de mar ou 
piscina. 
 
• DSTs: relação sexual sem preservativo é uma roleta russa que pode 
resultar em muitas doenças, inclusive no aparecimento de 
corrimentos vaginais. 
 
• Uso excessivo de lenços umedecidos: eles só devem ser usados 
em situações emergenciais, não como rotina diária. 
 
• Usar calcinhas de tecido sintético: elas impendem que a vagina seja 
naturalmente arejada. Prefira as de algodão, para o dia a dia. 
 
• Baixa imunidade: quando as defesas do organismo não estão boas, 
o corpo tem dificuldade de acabar com as bactérias e fungos 
invasores. 
 
• Desequilíbrio hormonal: quando os hormônios não estão 
funcionando em equilíbrio, quem pode sofrer com isso é a região 
íntima. Foto: BBC Brasil 
• 
Fazer depilação em excesso: depilação íntima completa desprotege 
a região íntima, provocando infecções. 
 
 
FRIEIRA NOS PÉS 
Causas da frieira 
 
• Sua transmissão dá-se pelo contato direto 
com a ferida de um indivíduo infectado, uso 
de objetos contaminados ou ao pisar o chão 
molhado de vestiários e piscinas. 
 
Limpeza das Mãos 
• As mãos têm de estar sempre limpas. 
• Lavar as mãos antes de comer, pois os seres vivos causadores 
de doenças podem estar alojados nelas, adentrando pela 
nossa boca em nosso organismo. 
• Lavar as mãos sempre que chegar da rua; 
• Lavar as mãos e sempre dar descarga após o uso do sanitário; 
Unhas 
• Cortar as unhas e mantê-las sempre limpas são 
medidas importantes para prevenir certas doenças. 
Quando a pessoa coloca a mão na boca, a sujeira 
armazenada debaixo das unhas pode dar origem a 
verminoses e outras doenças intestinais. Além disso, 
devemos valorizar os aspectos estéticos relacionados 
à beleza das unhas. 
• Ah!... Seria muito bom procurar eliminar o hábito de 
roer unhas. 
 
Cabelos 
• Devem estar sempre lavados (duas vezes por semana no 
mínimo) e penteados. Devem ser cortados regularmente . 
• Nos cabelos acumulam-se poeiras e gorduras que precisam de 
ser eliminadas .É sempre agradável observarmos cabelos 
limpos, brilhantes, cheirosos e bem cortados. 
• Os cabelos grandes e sujos facilitam o aparecimento e a 
multiplicação de piolhos. 
CABELO SUJO 
Vestuário 
• A roupa e o calçado devem estar sempre limpos e serem 
adequados ao tempo que faz: frescos no Verão, quentes no 
Inverno e impermeáveis nos dias de chuva. Devem ser 
cômodos e folgados. 
• O vestuário é importante para manter a temperatura 
corporal. Veste sempre, junto ao corpo, roupas de algodão 
pois não retém o suor o que evita o aparecimento de mau 
cheiro. Não esqueças também de mudar diariamente as tuas 
roupas interiores. 
 
 
Higiene Genital Feminina 
 
 • Devemos saber que a zona genital feminina deve ser tratada com produtos naturais, e nunca devemos deixar de limpar e tratar a 
zona genital; 
• Use sempre sabonetes neutros; 
• Nunca use desodorizantes de outras pessoas que toquem no corpo; 
• Mantenha os pelos púbicos cortados; 
• Após ter urinado, limpe a vulva encostando o papel higiênico, sem 
fazer movimentos bruscos, para evitar que o papel se rasgue e 
deixe pequenos pedaços; nunca passe o papel higiênico de trás 
para a frente pois poderá contaminar a vagina com bactérias que 
habitam normalmente a região perianal; 
• No banho, procure afastar os lábios vaginais para limpar os restos 
de líquidos que restam em redor da vagina; 
 
 
 
Higiene Genital Feminina 
 
 
• Evite o uso habitual de pensos higiênicos fora do período 
menstrual; 
• Durante a menstruação troque o penso ou tampão com frequência; 
• De preferência use roupas íntimas de tecido natural como o 
algodão. As calcinhas de renda aumentam a temperatura e irritam 
as mucosas; 
• Evite usar roupas apertadas no dia-a-dia. Durma com roupas soltas, 
e dispense as calcinhas sempre que possível; 
• Procure urinar após a relação sexual. Esse hábito ajuda a evitar a 
cistite já que o “jacto” urinário lava a uretra, que em algumas 
mulheres se contamina com muita facilidade no coito; 
• Use preservativo, esse também é um bom hábito de higiene. 
 
Higiene Genital Masculina 
• A higiene íntima do homem também deve ser diária. 
Devemos sempre limpar e/ou lavar a zona do orifício da 
uretra, porque normalmente contem restos de urina; 
• Depois de uma relação sexual o homem deve sempre limpar o 
orifício da uretra porque pode conter muco feminino e restos 
de esperma; 
• Apesar de ser pouco romântico, após qualquer tipo de 
contacto sexual, deve-se lavar os genitais com água corrente, 
mesmo tendo usado preservativo. Usar um sabonete neutro e 
massagear levemente. Incluir a glande, o prepúcio, o corpo de 
pênis, região pubiana, região anal e a zona perianal. 
Higiene Genital Masculina 
• Há homens em que a produção e acumulação de materiais viscosos 
(o popular sebo do pênis), é mais exuberante. Nestes casos, a 
higiene deve ser feita com a frequência adequada a cada indivíduo, 
tantas vezes quantas forem necessárias para manter o pênis limpo; 
• Os pelos pubianos, do escroto, zona perianal e das virilhas, 
possuem uma função pouco conhecida e relegada para segundo 
plano: reduzir o atrito entre duas superfícies de pele que se tocam. 
Portanto, não se deve cortar tais pelos sob pena de ocorrer reações 
locais tais como infecções, irritações e escoriações da pele. Os que 
assim preferirem, deve evitar corta-los com lâminas, fazendo 
apenas o corte dos pelos com tesoura, deixando-os, no mínimo, 
com 1,5 cm de comprimento. 
Cuidados no Banheiro 
Ritmo Circadiano 
 
• Ritmo circadiano ou ciclo circadiano, designa 
o período de aproximadamente um dia (24 horas) sobre 
o qual se baseia todo o ciclo biológico do corpo 
humano e de qualquer outro ser vivo, influenciado 
pela luz solar. 
• O ritmo circadiano regula todos os ritmos materiais bem 
como muitos dos ritmos psicológicos do corpo humano, 
com influência sobre, por exemplo, a digestão ou o 
estado de vigília, passando pelo crescimento e pela 
renovação das células, assim como a subida ou descida 
da temperatura. 
 
 
Problemas com o sono e o descanso 
• Alterações da troca de horário de trabalho - trazem inúmeras 
complicações aos aeronautas, como a Síndrome da Disfunção 
do Ciclo Circadiano ou do ritmo biológico; 
• Estas mudanças de jornadas de trabalho são frequentes , 
predispondo á fadiga; 
• Se a pessoa tiver o hábito de levantar cedo e dormir cedo, se 
voar trabalhando à noite seu rendimento físico será bastante 
comprometido; 
• O cruzamento de fusos horários altera o ritmo circadiano; 
• Em um voo que são cruzados mais de 4 fusos horários causa 
ao organismo alterações do ritmo cardíaco. 
 
Medidas para combater a fadiga do sono 
• Dormir bem em casa antes de iniciar qualquer 
voo; 
• Dormir, por cada 24horas de viagem, o mesmo 
número de horas que dormiria em casa; 
• Em caso de sonolência , e as condições de 
trabalho permitir, tira uma soneca; 
• Se despertar espontaneamente e não puder 
conciliar mais com o sono nos próximos 15 a 
30 minutos, é melhor levantar-se 
 
 Federal Aviation Administration 
• A Federal Aviation 
Administration (FAA) é a 
entidade governamental 
dos Estados 
Unidos responsável pelos 
regulamentos e todos os 
aspectos da aviação civil nos 
Estados Unidos. 
Estratégica de uma soneca 
( Fonte: Federal Avation Administration- FAA) 
• Recomenda-se ter uma soneca de 45 a 60 
minutos de duração antes do voo de longa 
duração; 
• Evitar cochilos antes de voos com mais de 
uma hora para não cair em sono profundo; 
• As sonecas melhoram o estado de alerta; 
• Tirar uma soneca é melhor que não dormir 
nada, mas ela não serve como substituto para 
um sono normal. 
Horas de Sono 
• O sono é a forma que o nosso organismo tem de descansar. O 
sono assegura o repouso do cérebro; 
• As horas de sono variam de pessoa para pessoa e são 
diferentes conforme a idade, etc; 
• Deitar e levantar sempre à mesma hora ajudam a criar um 
ritmo de sono regular; 
• O tempo normal de sono varia de 6 a

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