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Instrutor: Márcio Email :marciotadeu.1@gmail.com AFAC ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA ATIVIDADE DO COMISSÁRIO DE VOO O CORPO HUMANO NO AMBIENTE AERONÁUTICO ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA ATIVIDADE DO COMISSÁRIO DE VÔO Conhecer o ambiente aéreo e os fatores que interferem na saúde do indivíduo, aplicando os recursos existentes para minimizá-los. Terminologia Científica Prefixos mais comuns Medicina Aeronáutica HIPER ( mais, maior) Hipertermia ( aumento da temperatura, febre ou calor) Hipertensão ( pressão alta) HIPO (menos, menor) Hipotensão ( pressão baixa) Hipotermia ( temperatura abaixo do normal) Hipóxemia ( menos oxigênio no sangue) TAQUI ( rápido, veloz) Taquicardia ( coração acelerado) Taquipneia ( respiração acelerada) BRADI( lento) Bradicardia ( coração batendo mais devagar que o normal) Bradipneia ( respiração numa frequência abaixo do normal) DIS ( desconforto, distúrbio, dificuldade) Dispneia ( dificuldade respiratória) A ( negação ) Apneia ( ausência de respiração) Medicina Aeroespacial • Medicina é compreendida como tratamento e a cura de pacientes que estão sofrendo desequilíbrio metabólico ( doenças) em um ambiente conhecido. • A Medicina Aeroespacial - na grande maioria das vezes trabalha com pessoas saudáveis, pois a seleção de aeronautas pressupõe uma boa saúde. Medicina Aeroespacial • A Medicina Aeroespacial lida com uma fisiologia normal em um ambiente anormal. • A manutenção da saúde, com intervenções mínimas, torna-se uma condição “sine qua nom” para a pratica de Medicina Aeroespacial. PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A ATIVIDADE AÉREA ACARRETA PARA O ORGANISMO HUMANO Hipóxia Respiração com equipamento de oxigênio PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A ATIVIDADE AÉREA ACARRETA PARA O ORGANISMO HUMANO PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A ATIVIDADE AÉRA ACARRETA PARA O ORGANISMO HUMANO Ejeção Ejeção PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A ATIVIDADE AÉRA ACARRETA PARA O ORGANISMO HUMANO Aceleração Fadiga PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE A ATIVIDADE AÉRA ACARRETA PARA O ORGANISMO HUMANO Ruídos e Vibrações Visão ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA ATIVIDADE DO COMISSÁRIO DE VOO - AFAC • A Medicina Aeroespacial é uma especialização dentro da medicina que se destina a estudar, tratar e prevenir doenças que podem ser provocadas em pessoas expostas a atividade aérea constante. Aspectos Fisiológicos da Atividade do Comissário de Voo • Reconhecimento do ambiente aéreo, dos fatores que interferem na saúde do indivíduo atuante nessa área e a aplicabilidade dos recursos existentes, capazes de minimizar a agressão ao organismo humano. Aspectos Fisiológicos da Atividade do Comissário de Voo • A atividade aeronáutica não favorece a um funcionamento orgânico adequado, impõe ao indivíduo situações às quais ele não está sujeito habitualmente. ANATOMIA E FISIOLOGIA ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA • O Corpo Humano é constituído por diferentes partes: a pele, os músculos, os nervos, os órgãos, os ossos etc. ANATOMIA E FISIOLOGIA • Anatomia - (cortar em partes, cortar separando). Estuda-se o conhecimento do corpo humano com a descrição dos ossos, articulações, músculos, vasos e nervos. • A fisiologia - preocupa-se com o estudo do funcionamento e equilíbrio do corpo humano, isto é, a forma como ele trabalha. O corpo humano • Para entender como o ambiente aéreo pode interferir na saúde do indivíduo é necessário o estudo do funcionamento das estruturas do corpo humano. • A unidade estrutural básica , não só do corpo humano mas de qualquer ser vivo, é a célula. • O corpo humano é dividido em cabeça, tronco e membros. • O sistema nervoso central recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. ANATOMIA CÉLULAS TECIDOS SISTEMAS CORPO HUMANO ÓRGÃOS CABEÇA TRONCO MEMBROS ANATOMIA Anatômia • Cabeça: crânio e face • Tronco: pescoço, tórax , abdômen e pelve. • Membros: inferiores e superiores ANATOMIA E FISIOLOGIA • O corpo humano possui 70% de água. As células formam os tecidos, que juntos constituem os órgãos. Reunidos, os órgãos compõem os aparelhos ou sistemas, como: • Tegumentar - Formado pela pele e suas glândulas, cabelos e unhas, serve para proteção e revestimento; • ANATOMIA E FISIOLOGIA • Esquelético - Formado pelos ossos, cartilagens e conexões entre os ossos; • Muscular - Formado pelos músculos e tendões; • Nervoso- Recebe e associa estímulos externos e internos, controlando, coordenando e regulando as reações motoras como o tato, a audição, o olfato, a visão, o paladar, as sensações de frio ou calor etc; • ANATOMIA E FISIOLOGIA • Vascular - Conjunto de órgãos encarregados da circulação sanguínea, abrangendo o coração, as artérias, as veias, os capilares sanguíneos e os vasos; • Respiratório - Conjunto de órgãos encarregados de conduzir ar e de efetuar as trocas gasosas entre este e o sangue; ANATOMIA E FISIOLOGIA • Urogenital - Constituído pelos órgãos formadores e eliminadores de urina e pelos órgãos genitais masculinos e femininos responsáveis pela reprodução da espécie; • Endócrino -Produz substâncias químicas em pequenas quantidades chamadas hormônios, que auxiliam na regulação das funções e atividades orgânicas. • SISTEMA ESQUELÉTICO • O esqueleto humano é a estrutura óssea que compõe o corpo humano, corresponde ao conjunto de ossos de um determinado corpo. Sistema Esquelético • É composto por uma grande quantidade de ossos e cartilagens perfeitamente interligados através das articulações. Coluna Vertebral • A coluna vertebral é constituída pela superposição de uma série de ossos isolados denominados vértebras. Coluna Vertebral • Entre um corpo vertebral e outro está o disco intervertebral. Coluna Vertebral • As vértebras sobrepostas formam um canal chamado canal medular que contém no seu interior a medula espinhal. Constituição óssea da coluna vertebral 7 cervicais 12 torácicas 33 vértebras 5 lombares 5 sacrais 3 ou 4 coccix LESÕES MEDULARES C1 e C2 – PCR C3 e T2 – Tetraplegia T3 e L3 – Paraplegia Abaixo de L3 – impotência TRONCO - COLUNA VERTEBRAL VISTA ANTERIOR VISTA LATERAL ESQUERDA VISTA POSTERIOR CERVICAL TORÁCICA LOMBAR SACRO-COCCIGEANA Membros • Membros superiores: formados pela cintura escapular ou ombro, braço, antebraço, punho e mão. Membros • Membros Inferiores: formado por cintura pélvica, coxa, perna, tornozelo e pé. Funções do Sistema Esquelético • Sustentação do organismo (apoio para o corpo); Funções do Sistema Esquelético • Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro) Funções do Sistema Esquelético • Base mecânica para o movimento Funções do Sistema Esquelético • Armazenamento de sais ( calcio) Funções do Sistema Esquelético • Hematopoiética (suprimento contínuo de células sanguíneas novas) CABEÇA A cabeça, que inclui os ossos do crânio e mandíbula tem como objetivo proteger o sistema nervoso central (ao conjunto do encéfalo e medula espinhal). Conjunto do encéfalo: cérebro, cerebelo e bulbo SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) • O sistema nervoso central é responsável por receber e processar informações. SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) • É constituído de encéfalo e medula espinhal, protegidos pelos ossos docrânio e coluna vertebral, respectivamente. SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) • O encéfalo e a medula espinhal são reforçadas por três lâminas conjuntivas, denominadas meninges. SISTEMA NERVOSO CENTRAL: ENCÉFALO E MEDULA ESPINHAL ENCÉFALO CEREBELO (equilíbrio do corpo) BULBO (coordena as ações involuntárias) MEDULA ESPINHAL CÉREBRO (sensibilidade, ações voluntárias e inteligência) Sistema Nervoso Central • Cerebelo responsável por coordenar os movimentos comandados pelo cérebro e manter o equilíbrio do corpo graças às suas ligações com os canais semicirculares do ouvido interno; • Bulbo Cerebral responsável pelos atos reflexos, como tosse, piscar de olhos, vômito e deglutição, além da respiração e batimento cardíaco onde todas as sensações que o ser humano pode perceber se originam; • A continuação ocorre pela medula espinhal, de onde saem milhares de nervos motores e sensitivo que fluem para o resto do corpo. Temperatura Corporal: • É expressão clínica da integridade circulatória Variações: Hipotermia - abaixo 24 graus Hipertermia - acima 42 graus A temperatura considerada normal é de 37 graus. Febre: • A regulação da temperatura é realizada pelo hipotálamo. Pode ser causada por uma série de fatores que incluem: infecção, inflamação, rejeição de enxerto, processo malígno etc. • A febre pode ser benéfica, e é parte da resposta do corpo a uma doença. No entanto, se a febre for acima de 42 °C, então pode causar danos significativos aos neurônios, com risco de afetar a meninge. Essa fase é chamada de hipertermia maligna. Medula Espinhal • A medula espinhal apresenta-se como uma continuidade do encéfalo fazendo parte do sistema nervoso central, encontra-se alojada no interior da coluna vertebral mais propriamente dentro do canal vertebral. Medula Espinhal • A medula tem como principal função a transmissão de sinais neurais, leva e traz informações, entre as diferentes partes do corpo e o cérebro. Os Órgãos do Equilíbrio, são divididos em 3: Sistema vestibular: ouvido interno; Sistema visual: olhos Sistema proprioceptivo ( localizados, nos músculos , tendões e articulações, os quais informam a posição do nosso corpo. SISTEMA AUDITIVO • O ouvido é o responsável pela capacidade de ouvir, ou seja, pela audição e também pelo equilíbrio do corpo. É composto, basicamente, por três estruturas denominadas: orelha externa, orelha média, e orelha interna. Sistema Auditivo • O ouvido é o responsável pela capacidade ouvir; • Pelo equilíbrio do corpo (aparelho vestibular labirinto); • É composto : orelha externa, orelha média, e orelha interna. Aparelho Auditivo: • O aparelho auditivo humano é dividido em 3 porções: • Ouvido externo: função de captar e direcionar o som para o ouvido médio. • Ouvido médio: composto por martelo, bigorna e estribo. • Ouvido interno: dividido em duas partes com funções distintas: uma auditiva e outra relacionada ao equilíbrio. Os ouvidos são divididos em três partes • A externa - com as orelhas que servem como um pavilhão (cone) receptor e captador dos sons, um tubo que entra em direção ao crânio ( canal auditivo externo). • A parte média - que é separada da externa pela membrana timpânica, onde estão os ossículos ( martelo, bigorna e estribo); • A cavidade da orelha média é preenchida por ar, que chega até lá através da tuba auditiva (antiga trompa de Eustáquio).; • Aerotite Inflamação traumática do ouvido médio, causada por diferenças entre a pressão atmosférica e a da cavidade do ouvido médio; • No interior do ouvido médio existe ar; • O ouvido médio comunica-se com o exterior por meio da tuba auditiva ( antiga trompa de eustáquio); • A membrana timpânica situa-se no ouvido médio e externo; • Barotrauma - é uma lesão no ouvido médio causada por uma pressão desigual de ar em cada um dos lados do tímpano. • A parte interna - Conhecida como labirinto, a orelha interna é responsável pela geração dos estímulos auditivos e do equilíbrio, que seguem pelo nervo vestíbulo-coclear (VIII) até o tronco cerebral. Portanto, o acometimento desta região pode causar sintomas auditivos, como perda de audição e zumbido e também sintomas vestibulares, como tonturas e vertigens; • A labirintite é uma patologia vinda do ouvido interno; • É responsável pela nossa orientação espacial e equilíbrio labirinto e canais semicirculares . Vestíbulo • A parte da orelha responsável pelo equilíbrio é o aparelho vestibular (também conhecido como labirinto) e faz parte da orelha interna; • canais semicirculares- que detectam alterações de aceleração angular ; • Otólitos -cristais muito pequenos, imersos num líquido, a endolinfa. Vestíbulo Canais semicirculares e os otólitos, fornecem informações ao cérebro quanto à posição e movimento do corpo; • A atividade aérea impõe padrões inusitados de movimento, o que faz o aparelho vestibular reagir erroneamente, provocando "ilusões" de movimentos e posições corporais em relação ao espaço. Atenção • Uma criança de colo, tanto no pouso quanto na decolagem da aeronave, apresenta choro forte, com movimentação e contração dos braços. Provavelmente a causa dessa inquietação é dor de ouvido; Atenção • Durante o voo de cruzeiro, a pressão do ouvido médio, em relação à pressão da cabine da aeronave, deverá estar equalizada; • O consumo de álcool, o tabagismo, a baixa umidade do ar e o constante cruzamento de fusos horários podem levar os comissários a desenvolverem fadiga aérea; • Baixa umidade dentro da aeronave causa perda de líquidos. Dentre as complicações causadas, tem-se: desidratação. Cinetose • É uma doença que se caracteriza pela sensação de enjoo ou náusea quando se anda em qualquer meio de transporte, ou se movimenta o corpo de forma inabitual, perturbando o sistema vestibular responsável pelo equilíbrio. Aerocinetose Estado patológico caracterizado por uma variedade de sintomas que ocorrem em resposta quando um ser humano é submetido a um meio ambiente de acelerações. SISTEMA VISUAL • As suas estruturas principais são: córnea, íris, cristalino, retina e nervo óptico; • Córnea - Além da função protetora, ela desempenha papel fundamental na formação da visão; • A função da íris é controlar a quantidade de luz que entra nos olhos; Retina SISTEMA VISUAL • Cristalino funciona como uma lente, participando dos meios refrativos do olho, sendo capaz de aumentar o grau, para focalização das imagens de perto (acomodação); • Na retina - mais de cem milhões de células fotorreceptoras (cones e bastonetes) transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos, que são decodificados pelo cérebro. • Nervo óptico - A função dele é captar informações vindas da retina que visualizam objetos através da luz projetada neles, ou seja, trata-se de uma função sensitiva. Retina Sistema Digestivo • O sistema digestivo se inicia na boca e termina no ânus e tem como propósito processar o alimento que o ser humano ingere; • A digestão começa na cavidade bucal; • O alimento é mastigado e as enzimas da saliva quebram certos carboidratos. Sistema Digestivo • A língua além de sentir o sabor, ajuda os músculos da faringe a empurrar a mistura de comida e saliva (bolo alimentar) para o esôfago e daí para o estômago; • O estômago armazena, mistura e começa a digestão das gorduras; Sistema Digestivo • O pâncreas é responsável pela produção de insulina • fígado é responsável pela produção da bile tem a função de auxiliar na digestão das gorduras. Sistema Digestivo • No intestino a etapa final da digestão é completada; • Os materiaisque não servem vão para o reto. Sistema Digestivo • Trato digestório: cavidade bucal, esôfago, estômago, fígado, pâncreas e intestinos. Sistema Digestivo • Tanto a boca quanto o ânus são intensamente irrigados por vasos sanguíneos, fato que facilita bastante a absorção de substâncias e de remédios. • Ex.: vasodilatadores sublinguais usados nas anginas, infartos e em caso de PA elevada; e pelos ânus –supositórios. SISTEMA GASTROINTESTINAL Pâncreas (produção de insulina) Estômago (ação de ácidos e enzimas) Fígado Esôfago Cavidade Oral Intestino Reto Aparelho Urinário • Compreende : rins, ureteres, bexiga e uretra. O aparelho urinário tem a tarefa de separar do sangue as substâncias nocivas e de eliminá- las sob a forma de urina. SISTEMA URINÁRIO Bexiga Ureteres Uretra (eliminação da urina) Rim (filtragem do sangue) Sistema Geniturinário • É responsável pelas funções reprodutoras, e pela eliminação dos dejetos da corrente sanguínea; • Os rins iniciam a eliminação dos dejetos, filtrando o sangue e formando a urina; • Os principais órgãos reprodutores femininos são ovários e os testículos os masculinos. Aparelho Reprodutor Feminino • O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva; • A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozoides na relação sexual; • Tubas uterinas e trompas de Falópio: são dois dutos que unem o ovário ao útero; • A fecundação ocorre na tuba uterina. REPRODUÇÃO FEMININA REPRODUÇÃO MASCULINA • O sistema reprodutor masculino é formado por: Testículos ou gônadas ; • Mediante a ejaculação os espermatozoides passam para uretra; • O pênis é órgão da copulação,dotado de propriedade de erigir-se para depor os espermatozoides no canal vaginal da mulher. Sistema Respiratório Sistema Respiratório • A respiração é uma função essencial para o organismo por ser o mecanismo responsável pela troca gasosa entre ele e o meio externo; • No pulmão ocorrem as trocas gasosas através do sangue (processo chamado hematose). Sistema Respiratório • O oxigênio que passa do • alvéolo ao sangue e forma a oxihemoglobina, pois é transportado pela hemoglobina até os tecidos. BINÔMIO RESPIRAÇÃO - CIRCULAÇÃO Hematose Sistema Respiratório • É o sistema que participa do processo de levar oxigênio para dentro do corpo e remover o gás carbônico; • O ar entra pelas fossas nasais, faringe, laringe, traqueia , bronquios, pulmões, bronquiolos e alvéolos ; • Após aproveitar o oxigênio as células liberam o gás carbônico; • O sangue oxigenado passa pelo coração. Sistema Respiratório • O grande músculo da ventilação é o diafragma, variando este de posição consoante as fases de expiração e inspiração, regulando este o volume da caixa torácica; • A pressão intrapleural que mantém o pulmão expandido e que faz com este aumente o seu volume durante a inspiração, é sempre negativa. A pleura é uma membrana que envolve o pulmão. PLEURA Sistema Respiratório • A ventilação pulmonar consiste numa renovação contínua do ar presente no interior dos alvéolos. Para que isso ocorra é necessário é necessário uma pressão intra-alveolar ora positiva ora negativa. Estimulo do Centro Respiratório • Ao contrário do que poderíamos esperar, o gás carbônico (CO2) têm um papel muito mais importante do que o oxigênio (O2) no controle nervoso da respiração. É ele que estimula o centro respiratório - um aumento na concentração de CO2 resulta numa respiração mais rápida e mais profunda. Diafragma Respiração • Mecanismo que compreendem a entrada e a saída de gases no organismo, envolvendo as trocas gasosas que ocorrem entre o sangue e o meio extracorpóreo. O processo que envolve essas trocas de gases entre o meio e as células, chama-se Difusão. Surfactante • O surfactante pulmonar é um líquido que atua nos alvéolos de forma a permitir a respiração em todos os seres vivos que respiram pelos pulmões. Quando não há a presença do surfactante os alvéolos diminuem de tamanho, ao ponto de causar a impossibilidade de respirar. Esta substância é secretada pelo epitélio alveolar. Carboxihemoglobina • Diminuição da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue; • Uma vez na corrente sanguínea, o monóxido de carbono (CO) liga-se preferencialmente à hemoglobina formando com ela um complexo denominado por carboxihemoglobina (COHb); • Os sintomas de envenenamento por CO são as da hipóxia de qualquer tipo. Carboxihemoglobina Asma • A asma é uma doença que causa inchaço e estreitamento das vias aéreas dos pulmões; • Os sintomas mais frequentes são: falta de ar ( dispneia), tosse seca, chiado , aperto no no peito, broncoconstrição e sudorese. Broncoconstrição CONCLUSÃO • O APARELHO RESPIRATÓRIO É RESPONSÁVEL POR CAPTAR OXIGÊNIO E O CIRCULATÓRIO POR TRANSPORTÁ-LO. Respiração • A frequência respiratória pode ser observada através dos movimentos torácicos; • Através de movimentos musculares, em parte voluntários, o diafragma e as costelas são abaixados, promovendo um aumento do volume do tórax; • A pressão nos pulmões fica diminuída (pressão negativa) em relação à pressão externa (atmosférica), promovendo a entrada do ar exterior nos pulmões. Respiração: • Observar: freqüência, ritmo e profundidade. • Variações: • Eupnéia: entre 15 e 20 ciclos por minuto • Bradpnéia: abaixo de 15 ciclos por minuto • Taquipnéia: acima de 20 ciclos por minuto • Apneia: ausência respiração SISTEMA CARDIOVASCULAR • É o sistema de transporte interno do organismo; • Seu objetivo é levar elementos nutritivos e oxigênio a todos os tecidos do organismo; • Eliminar os produtos finais do metabolismo. SISTEMA CARDIOVASCULAR • levar os hormônios que partem das correspondentes glândulas endócrinas até os órgãos sobre os quais atuam; • O aparelho circulatório compreende basicamente: sangue, vasos sanguíneos e coração. CORAÇÃO Sistema Circulatório • O sistema circulatório mantém o abastecimento constante de sangue para todos os órgãos, propiciando suas funções metabólicas e eliminando seus dejetos celulares. • O sangue é composto por uma parte liquida ou plasma e outra sólida. FUNÇÕES Proteção contra infecção Manutenção da temperatura corporal Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico Transporte de hormônios Sangue • O sangue é o líquido circulante dos vasos sanguíneos que recebe os nutrientes e o oxigênio, distribuindo-os pelo corpo; • Ele é produzido na medula óssea dos ossos chatos, vértebras, costelas, quadril, crânio e esterno. Vasos Sanguíneos Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular • Neste sistema temos: motor (coração), canos ( artérias, veias e vasos) e, correndo dentro deles , uma mistura de sólidos e líquidos; • Parte sólida : a) glóbulos vermelhos ( hemácias) -atuam na oxigenação do sangue; b) glóbulos brancos (leucócitos) – parte imunológica; c) plaquetas – coagulação do sangue Sistema Cardiovascular • Parte líquida é representada pelo plasma, é um líquido de cor amarelada e é o maior componente do sangue, compondo cerca de 82% do volume total de sangue; • As artérias, veias e vasos alcançam todas as partes do corpo e são fundamentais para o aeronauta os efeitos da força gravitacional (G), quando o sangue é puxado para as pernas ou face. Circulação • Grande circulação é a parte do sistema circulatório que transporta o sangue oxigenado para longe do coração para o corpo,e retorna o sangue desoxigenado de volta para o coração. • Circulação Pulmonar ou Pequena circulação é a designação dada à parte da circulação sanguínea na qual o sangue é bombeado para os pulmões e retorna rico em oxigênio de volta ao coração. Em síntese, é uma circulação coração-pulmão-coração. SISTEMA CARDIOVASCULAR Pequena circulação (pulmonar) Oxigenação do sangue Grande circulação (sistêmica) Distribuição do sangue oxigenado para todo o corpo VEIAS – transporta sangue rico em gás carbônico (CO2) ARTÉRIAS – transporta sangue rico em oxigênio (O2) Circulação do Sangue • No lado esquerdo do coração circula sangue arterial (rico em oxigênio). • No lado direito do coração circula sangue venoso (rico em dióxido de carbono). • O sangue sai do coração por artérias e entra no coração por veias. Coração • À dilatação do coração dá-se o nome de diástole e a contração chama-se sístole; • O período entre cada contração e dilatação constitui o batimento cardíaco, também denominado frequência cardíaca ou pulso; Sinais Vitais - Parâmetros: • Pulso: observar a freqüência, ritmo e intensidade. • Variações: • Normocárdico: entre 60 e 100 bpm • Bradicardia: abaixo de 50 bpm • Taquicardia ( taquisfigmia): acima de 100 bpm Saturação: • A hemoglobina transporta o oxigênio para os pulmões e o restante do corpo por meio do sangue. • Variações: • Normal - 95 a 97% • Mínimo - 60 % • Máximo - 98% • Valor abaixo de 90% indica insuficiência respiratória, e isto requer a inalação de oxigênio. Pressão Arterial - PA: • É a pressão exercida pelo sangue no interior das artérias. • Variações: • PA Normal: 120 por 80 mmHg • Hipotensão: abaixo de 110 por 70 mmHg • Hipertensão: acima de 140 por 90 mm Hg Camadas da Atmosfera • A camada de ar mais próxima da Terra recebe o nome de Troposfera, essa camada se estende até 20 km do solo onde ocorre os voos em geral, • Na Estratosfera localiza-se a camada de ozônio, que faz a proteção da Terra absorvendo os raios ultravioletas do Sol. Camadas da Atmosfera • Mesosfera Esta camada tem início no final da estratosfera e vai até 80 km acima do solo. A temperatura é extremamente fria; • Termosfera Tem início no final da mesosfera e vai até 500 km do solo, atinge altas temperaturas Camadas da Atmosfera • É a camada que antecede o espaço sideral. • As temperaturas podem atingir 1.000°C ATMOSFERA TERRESTRE • Composição: 78 % de nitrogênio, 21% de oxigênio, 0,3 % de dióxido de carbono PRESSÃO ATMOSFÉRICA A pressão atmosférica (barométrica) varia de acordo com a altitude. É a pressão exercida pela atmosfera sobre a superfície terrestre pelo peso de seus gases. BARÔMETRO Medicina: Medicina é a ciência e a arte de manter o organismo humano em perfeito funcionamento, ou de fazê-lo voltar ao seu desempenho normal quando dele se afastou por algum motivo. Principais problemas que a atividade aérea causa ao organismo humano • Hipóxia • Respiração com equipamento de oxigênio • Disbarismo • Aceleração • Descompressão • Temperatura • Ruídos e vibrações • Ilusão em voo • Fadiga de voo Influência do Voo sobre o Psiquismo Humano 1. Inadequação das condições pessoais dos pax e dos tripulantes: Instabilidade emocional, exagero do fator receio de voar, doença mental, fadiga pessoal e insegurança operacional. 2. Inadequação as condições operacionais de voo: deficiência da manutenção da aeronave, deficiência do conforto oferecido pela aeronave, deficiência da técnica de voo, deficiência da infraestrutura aérea, causas fortuitas desfavoráveis e imprevisíveis. Adequação Qualitativa da Personalidade às Exigências do Trabalho, os serviços de bordo • Rendimento útil – serviço de bordo eficiente; • Para ser eficiente - o serviço deve ser técnico; • Para ser técnico - executado por pessoal tecnicamente capacitado; • Suficiente resistência física, mental e moral; • Relacionamento adequado com pax, grupo humano físico, heterogêneo, variado e variável. Atitudes Básicas de Personalidades • Reações de medo ................atitudes de defesa • Reações de revolta...............atitudes de ataque • Reações de compreensão....atitudes de solidariedade Formas Básicas de Conduta Humana • Defesa.......................conduta de omissão • Ataque.......................conduta de dominação • Solidariedade.............condutas de cooperação Natureza do comportamento coletivo dos pax nos aviões comerciais • O comportamento coletivo dos pax em aviões comerciais pertence á categoria dos comportamentos heterogêneos; • A coesão coletiva - corresponde à melhor forma de situação coletiva a ser obtida e mantida a bordo dos aviões comerciais. Prevenção do Pânico a Bordo de Aeronaves Comerciais • Redução do fator receio de voar; • Prevenção ou anulação do infortúnio aéreo previsível; • Apoio humano do serviço de bordo; Histeria • É ocasionado por um estado de superexcitação nervosa, traumática ou forte contrariedade moral; • Para a prevenção da histeria, recomendava-se a prática de relações sexuais. Sintomas Histéricos • Paralisia total; • Cegueira; • Tremores; • Tiques; • Contrações ou convulsões; • Afonia , gritos ou risos ; • Tosse; • Vômito , náusea; • Pulso regular; • Soluços. Procedimentos • Conversar, tranquilizar; • Afastar as pessoas que a cercam; • Deita-la; • Explicar que o seu problema não é grave. Tipos de Histerias • Conversão – crises emocionais violentas e teatrais, paralisias, sensação de anestesia mento; • Angustia – fobias • Compulsiva - não reage, olhos piscam rapidamente ou fiquem virado para cima, responde à estímulos dolorosos. Medicina Aeroespacial MEDICINA AEROESPACIAL • Em todas as fases da história das atividades aeroespaciais, ficou provado que à medida que o ser humano se afasta da superfície terrestre, surgem condições adversas à sua sobrevivência. Medicina aeroespacial: • A Medicina Aeroespacial é o ramo da medicina que estuda as alterações do corpo humano em grandes altitude , bem como a prevenção ou cura dos efeitos fisiológicos ou psicológicos que advêm destes efeitos. Criou- se uma equipe multidisciplinar, para monitorar o aeronavegante. ( CEMAL) • Na medicina aeroespacial lidamos com uma fisiologia normal em um ambiente anormal. Atmosfera e Espaço: • A atmosfera terrestre é uma mistura de gases, vapor d’água e partículas em suspensão, presos a terra pela ação da gravidade: • Composição: • Nitrogênio (N2) = 78,00% • Oxigênio ( O2) = 21,00% • Outros gases = 1% Pressão atmosférica: • Pressão atmosférica , é a pressão que o ar da atmosfera exerce sobre a superfície do planeta. • Essa pressão muda de acordo com a variação de altitude, ou seja, quanto maior a altitude menor a pressão , e, conseqüentemente, quanto menor a altitude maior a pressão exercida pelo ar na superfície terrestre. Como a Pressão se Apresenta: A pressão média do ar ao nível do mar é 101,325 hpa, 1013,25 mb ou 760 mmHg . Mb- milibar, hpa – hecto pascal Divisão da Atmosfera: • Zona Fisiológica :Estende-se do nível do mar até cerca de 10.000 pés. É uma região em que o corpo humano está mais ou menos adaptado. Nessa faixa é comum a ocorrência de enjôos, taquipneia, e dor de cabeça. A pressão barométrica vai 760mmHg a 483mmHg; • Zona de Deficiência Fisiológica: estende-se de 10.000 até 50.000 pés. Nessa faixa ocorre uma deficiência de oxigênio devida a baixa pressão atmosférica que se acentua conforme a ascensão da aeronave, a pressão atmosférica varia de 483mmHg a 87mmHg. • É a zona em queocorre a maior parte da aviação pressurizada. Zona de Equivalência Espacial Parcial: estende-se de 50.000 pés a 120 milhas. A sobrevivência do homem nessa altitude depende de cabines e roupas pressurizadas, tendo em vista que a 63.000 pés, sem proteções, o sangue e todos os líquidos orgânicos entram em ebulição. A zona onde somente cabines pressurizadas não são efetivas para manter a vida, são : equivalência espacial Zona de Equivalência Espacial Total: A partir de 120 milhas encontra-se a faixa espacial, onde é necessário o uso de equipamentos para viagens espaciais. DIVISÕES ATMOSFÉRICAS X PROBLEMÁTICAS DO VOO Fonte: FAA Temperatura: • A superfície da terra é aquecida por radiação solar. • O ar aquecido é menos denso que o ar frio. (O ar quente sobe e o ar frio desce.) • A temperatura decai 2 graus Celsius para cada 1.000 pés. Pressão e Temperatura: pés metros pressão temperatura 0 o 760mmHg 15 graus 6.000Ft 1.800 m 609mmHg 3 graus 12.000 Ft 3.500 m 483mmHg - 9 graus 18.000 Ft 5.500m 379mmHg - 21 graus 24.000 Ft 7.500m 294mmHg - 32 graus 36.000Ft 11.000m 170mmHg - 56 graus 50.000Ft 15.000m 87mmHg -56 graus Pressão Atmosférica e o Nível de Oxigênio Altitude em Pés Valor da Pressão Atmos férica Pressão Parcial do Oxigênio Nível do Mar 760mmHg 159,6mmHg 1.000 732mmHg 153mmHg 2.000 706mmHg 147mmHg 4.000 656mmHg 137mmHg 8.000 564mmHg 118mmHg 19.000 360mmHg 76mmHg 30.000 225mmHg 47mmHg PRESSURIZAÇÃO • É a manutenção da pressão interna da cabine em nível compatível com a vida fisiológica do ser humano; • A pressurização da cabine permite que o ser humano tenha um ambiente semelhante ao da superfície; • Até a descoberta das cabines pressurizadas (1943), os voos comerciais não podiam se feitos acima de 10.000 pés • A cabine da aeronave deve estar pressurizada a uma altitude correspondente a no máximo 8.000 pés. Pressurização da Cabine: • Pressurização da Cabine, significa o bombeamento ativo de ar para dentro da cabine de uma aeronave por meio de um compressor. • A pressão da cabine deve ser maior que a pressão da altitude real do ambiente. • A pressão interna da cabine é mantida compatível com a altitude fisiológica do ser humano, ou seja, entre 6.000 e 8.000 pés. Vantagens da Cabine Pressurizada: • a) A cabine pressurizada foi concebida para eliminar as conseqüências da baixa pressão barométrica que causa Hipóxia, disbarismos ou doença da descompressão. • b) Permitir o controle da temperatura ambiente. • c) Dispensa o uso da mascara de oxigênio • d) Maior conforto e mobilidade • e) Possibilita grandes altitudes • f) Diminui a ocorrência de fadiga e desconforto Desvantagens da Cabine pressurizada: • a) Ameaça de despressurizarão rápida , por falhas ou alterações na estrutura da aeronave; • b) Aumento do peso da aeronave; • c)Necessidade de se ter, além de compressores para pressurização, equipamento de oxigênio suplementar. Tipos de Pressurização: • Isobárica: a pressão da cabine permanece sempre constante, independente da altitude em que se encontra a aeronave. • Diferencial: a pressão da cabine varia conforme a altitude da aeronave, mantendo uma relação entre a pressão externa e a pressão interna. • Isobárica-diferencial: é um sistema misto que até uma determinada altitude, emprega a pressurização isobárica e, acima desta, a diferencial. DESPRESSURIZAÇÃO • Voando a uma grande altitude, a aeronave leva no interior da sua cabine uma atmosfera de menor altitude; • A despressurizarão é o maior risco que poderão enfrentam os ocupantes de uma aeronave nas grandes altitudes. Despressurização Acidental: • Pode ocorrer em decorrência de uma falha do sistema de pressurização ou por ocorrência de escape do ar comprimido da cabine. • Causas: • Ruptura na estrutura das cabine; • Ruptura nas portas ou janelas; • Pane no sistema de pressurização. Tipos de Despressurização: • Despressurização Explosiva: É aquela em que a perda total da pressão é instantânea, ocorrendo em menos de 1 segundo; • Despressurização Rápida: É aquela em que a perda total da pressão ocorre entre 1 e 10 segundos; • Despressurização Lenta: É aquela em que a perda total da pressão ocorre num tempo superior a 10 segundos. Despressurização Explosiva Despressurização Explosiva Despressurização Efeitos no Interior da Cabine: • a) A queda brusca de temperatura e pressão; • b)Intensa neblina dentro da cabine, devido à condensação, provocada pela diferença da temperatura interna e externa da cabine; c) Forte e violenta corrente de ar comprimido da cabine saindo para o meio externo, podendo expulsar do avião objetos e pessoas . • D) Hipóxia severa caso o equipamento de oxigênio não venha ser utilizado imediatamente; • E) Aeroembolismo severo; • F) Aerobaropatia por descompressão dos gases cavitários. • Cuidados na descompressão rápida: a) Descida rápida, á razão de 4.000 a 6.000 pés por minuto; b) Emprego de oxigênio por meio de mascaras c) Se a altitude no interior da cabine atingir 14.000 pés, os compartimentos de máscaras de passageiros se abrirão automaticamente. Efeitos sobre o organismo humano • Saída brusca de ar dos pulmões, pela boca e pelo nariz, podendo causar lesões pulmonares chamadas “BLAST”.( explosão), • Dependendo da velocidade da descompressão o ar pode ficar aprisionado nos pulmões e sofrer com a aerodilataçao, desencadeando assim, expansão pulmonar excessiva com posterior ruptura do tecido pulmonar. • Quando exposto a baixa pressão o organismo ainda sofre com os sintomas da hipóxia, do aeroembolismo e da aerodilataçao. Efeitos Fisiológicos no Corpo Humano: Hipóxia: "baixo teor de oxigênio no sangue“; Disbarismos: Alterações que surgem no organismo devido a alterações na pressão atmosférica com exceção hipóxia . Aeroembolismo ou doença descompressiva Aerodilatação: Refere aos problemas gerados pela expansão e retração gasosa nas cavidades corporais, nos seguintes locais : aparelho digestivo, ouvido médio, seios paranasais e cavidades dentárias. Walk–Around Procedure (procedimento pós-despressurização) • É o deslocamento do comissário pelo avião já nivelado abaixo de 10.00 pés (limite fisiológico) para efetuar checagem se está tudo bem, se alguém precisa de ajuda, de oxigênio terapêutico. • Depois de uma despressurização o serviço de bordo é encerrado. Lei dos Gases Lei dos Gases Lei dos Gases: • O estudo da Lei dos gases é de extrema importância para a compreensão das condições ambientais encontradas no meio Aeroespacial.Ex. Disbarismo ou doença de descompressão e hipóxia. • Lei de Boyle-Mariote • Lei de Dalton • Lei de Henry • Lei de Charles A Lei de Boyle-Mariotte: • Explicas os efeitos da altitude sobre os órgãos cavitários do organismo: estômago, intestino,ouvido , seios da face e dentes - (aerodilatação). • Ocorre a expansão gasosa decorrente da queda da pressão barométrica durante a subida . • E a diminuição do volume desses gases decorrente do aumento da pressão barométrica durante a descida. • É importante para dilatação dos gases no organismo humano. • O volume de um gás é inversamente proporcional a sua pressão. Explica a aerodilatação. pressão ao nível do mar a lt it u d e AERODILATAÇÃO LEI DE BOYLE-MARIOTTE • À temperatura constante, os volumes ocupados por uma mesma massa gasosa são inversamente proporcionais à pressões que suportam” • Na matemática, quando duas grandezas são inversamente proporcionais, o produto entre elas é constante. P P V V ' ' Lei de Dalton Esta lei explica que, embora a porcentagemde oxigênio do ar permaneça constante em qualquer altitude, a deficiência de oxigênio se instala como uma decorrência da queda da pressão parcial do oxigênio, em razão direta da queda da pressão atmosférica. Diminuindo a pressão parcial de O2 no ar ambiente, diminui também o ar alveolar e, conseqüentemente, ocorre a hipóxia. • A pressão total de uma mistura de gases é igual à soma das pressões parciais de cada gás. Explica a hipóxia pressão ao nível do mar a lt it u d e 1- Altitude aumenta; 2- Pressão diminui; 3- Menos oxigênio para o interior da corrente sangüínea ( Hipóxia ). Parede alveolar Capilar HIPÓXIA Lei de Dalton • Px = PB x F • Px = pressão parcial de determinado gás • Pb = pressão barométrica total • F = fração da concentração do gás • No caso do oxigênio (21%) ao nível do mar e com ar seco • Px = 760 x 0,21 = 159,6mmHg • Isso significa que a pressão do gás oxigênio , ao nível do mar, num dia seco é de aproximadamente 160mmHg. É importante para podermos entender a hipóxia e suas consequencias. Lei de Henry: Explica a Doença da Descompressão ou Aeroembolismo: • Se a quantidade de Nitrogênio em solução nos líquidos orgânicos diminui com a subida, o restante desse gás é desprendido, formando bolhas gasosas, as quais são responsáveis por diversas manifestações orgânicas no organismo. • O que pode ocorrer em tal situação é semelhante ao que acontece quando se abre uma garrafa de refrigerante. • LEI DE HENRY: A quantidade de gás dissolvido em uma solução é diretamente proporcional a pressão parcial desse gás.Explica a doença da descompressão ou aeroembolismo. • Doença da Descompressão Lei de Charles: • Essa lei explica a que o volume de uma massa fixa de gás varia proporcionalmente com a temperatura, mantendo-se a pressão constante. • Essa lei explica que a temperatura diminui 2 graus C a cada 1.000 pés que subimos. Temperatura • A cada 300 m a temp cai 2 graus C • O Calor e seus efeitos – Insolação – Intermação – A perda de líquidos pela sudorese e seus efeitos no corpo humano Temperatura • Frio – Cianose( roxo) – Tremores – Choque térmico Hipóxia • A palavra hipóxia vem do grego e significa "pouco oxigênio". Para ausência total de oxigênio, usa-se o termo anóxia. • No nível do mar, sem respiração, o organismo humano entra em inconsciência em aproximadamente 4 a 5 minutos. Qualquer tecido humano quando não recebe oxigênio durante um determinado tempo, morre. . HIPÓXIA (“MAL DA ALTITUDE” OU “MAL DA MONTANHA”) • Redução do oxigênio oferecido aos tecidos pelo sangue. Hipo = baixo ; oxia = oxigenação; • A partir de 8.000 até 10.000, ou 12.000 Ft., sem oxigênio e em repouso as pessoas começam apresentar os sintomas da hipóxia, . Em atividade, as manifestações são mais intensas; Hipóxia Hipóxia( menos oxigênio) • Sonolência ou cansaço • Dor de cabeça • Alteração no julgamento • Tontura ou tremores • Alterações visuais ou motora • Cianose • Hilaridade • Euforia • Alterações na Audição • Convulsões • Inconsciência • Morte • Irritabilidade ou Inquietação • Agressividade ou ironização • Perda do Raciocinio • Depressão Gravidade da Hipóxia e Rapidez da Instalação • Altitude – quanto mais alto, maior a intensidade da hipóxia; • Razão de Subida – Uma subida mais lenta pode proporcionar maior chance de compensação; • Duração da exposição – maior duração da exposição a atmosfera pobres em oxigênio , mais danoso os efeitos da hipóxia; • Temperatura ambiente – quanto menor a temperatura da cabine , maior a necessidade de oxigênio pelo maior consumo muscular e orgânico para gerar calor; • Atividade Física – a atividade física dentro da aeronave consome oxigênio, agravando a hipóxia. Existem 4 tipos de Hipóxia: a) Hipóxica : resultante da queda parcial do oxigênio no ar inspirado. Pode torna-se aparente acima de 10.000 pés, sem mecanismos de oxigênio suplementar e cabine pressurizada, portanto, com o aumento da altitude a saturação do oxigênio cairá. Hipóxia hipóxica/ hipobárica/ de altitude (MAL DE ALTITUDE) • A hipóxia decorrente da baixa pressão atmosférica nas grandes altitudes é a hipóxia hipobárica ( hipóxica ou de altitude) • Oxigênio insuficiente nos pulmões, mais precisamente ao nível alveolar. Hipóxia Hipóxica • Em aviação á mais importante. Esta se deve a baixa pressão parcial do oxigênio no ar respirado, devida a redução da Pressão Atmosférica que ocorre quando se ascende no voo. • A lei de Dalton explica uma diminuição das pressões parciais de oxigênio. b) Estagnante: Ocorre devido a um comprometimento na circulação do sangue, diminuindo o transporte de oxigênio. Ex: doenças do coração e obstrução de vasos. c) Anêmica-Hipêmica: havendo redução do sistema transportador de oxigênio (o sangue), haverá redução da oferta de oxigênio aos tecidos. Ex: hemorragias , anemias e intoxicação pelo monóxido de carbono. d) Histotóxica: é a incapacidade dos tecidos corporais em utilizar o oxigênio disponível. Ex.: Quando há ingestão de álcool, narcóticos ou envenenamento . Sintomas da Hipóxia: • De 10 à 14 mil pés, ocorre cefaléia, fadiga e apatia. (ocorrência horas) • De 15 à 18 mil pés, ocorre perturbações no raciocínio e visão, euforia, sonolência, tontura e cianose. (30 minutos). • De 20 à 25 mil pés, ocorre perturbações no raciocínio e visão, euforia, sonolência, tontura, cianose e eventual inconsciência (5 minutos) • De 35 à 40 mil pés, inconsciência imediata (de 15 a 45 segundos). • Fatores individuais – certos indivíduos apresentam maior resistência aos efeitos da hipóxia, boa aptidão física baseada num bom condicionamento; • Emotividade – aumenta o consumo de oxigênio e agrava a hipóxia; • Tabagismo – pode ter até 15% da sua hemoglobina inutilizada pelo monóxido de carbono proveniente da fumaça dos cigarros. Estágios Fisiológicos da Hipóxia: • a) Estágio Indiferente ou Zona de Vida Normal: É característico de uma exposição ao nível do mar, até 10.000 pés. Habitualmente sem qualquer fator complicador. A aproximadamente 4.000 a 5.000 pés, podem ocorrer alterações visuais como visão embaçada e em túnel, ocorre um aumento da freqüência cardíaca, e a saturação varia de 90 a 98%. Aproximadamente a 5.000 pés, há uma redução de 10% da visão noturna, a 10.000 pés, a visão noturna pode diminuir 28%. Nesse estágio, o indivíduo não está atento aos sintomas, e pode não perceber qualquer incapacidade. b) Estágio Compensatório ou Zona das Reações Compensadas: • Altitudes de 10.000 a 15.000 pés, ocorrem os mesmo sintomas do estágio indiferente, com um aumento mais perceptível da freqüência cardíaca e respiratória. • A visão noturna diminui 50%, e a saturação variar de 80 a 90%, podem ocorrer náuseas, dor de cabeça, tonturas, falta de ar, fadiga, momentos de frio e calor. • Após uma exposição de 10 a 12 minutos , de 12.000 a 15.000 pés, ocorre a diminuição da eficiência, coordenação prejudicada e irritabilidade. c) Estágio de Distúrbio ou Zona de Reações Descompensadas: • A saturação varia de 70 a 80%, pode ocorrer perda de consciência. Nessa fase os mecanismos compensatórios, podem não compensar a falta de oxigênio por muito tempo. Ocorre falta de ar, dor de cabeça, amnésia, náusea, vômito, formigamento, comportamento agressivo ou euforia. • A acuidade visual está mais prejudicada. d) Estágio Crítico ou Zona de Morte nas Alturas: • Representa o estágio mais sério da hipóxia. • A uma altitude de 20.000 a 25.000 pés, a saturação de oxigênio , cai para 60 a 70%. • Os sintomas prévios, se não corrigidos, não podem ser ignorados por mais tempo, ocorre incapacidade de permanecer em pé, convulsões, cianose, inconsciênciarápida, coma e morte. O tratamento da hipóxia é o oxigênio. • A aviação comercial está protegida contra hipóxia pois a cabine é pressurizada. SISTEMAS DE OXIGÊNIO UTILIZADOS EM CASO DE DESPRESSURIZACAO. • O sistema fixo de oxigênio de emergência é responsável por fornecer oxigênio para cabine de comando e cabine de passageiros; • O sistema portátil de oxigênio de emergência é responsável por fornecer oxigênio a tripulantes. Sistema Portátil de Oxigênio • O comissário munido de sua máscara, deverá pegar um cilindro de oxigênio terapêutico, conectar a máscara a saída de 4litros por minuto. Atitudes e Tratamento • O piloto deverá baixar a altitude imediatamente; • Tratamento da hipóxia é a utilização do oxigênio a 100 %; • Reanimação cardiorrespiratória se necessário. Máscaras do sistema fixo de oxigênio da cabine de passageiro Uso das máscaras de oxigênio em caso de despressurização Utilização das Mascaras de Oxigênio Abertura individual dos compartimentos das máscaras de oxigênio • Automaticamente: quando a altitude-pressão da cabine atingir 14.000 pés; • Eletricamente: através de um switch no painel superior (overhead) da cabine de comando; • Manualmente: Através de uma alavanca, localizada na cabine de comando de algumas aeronaves; Abertura individual dos compartimentos das máscaras de oxigênio • Individualmente: Inserindo um objeto pontiagudo no orifício da tampa do compartimento ou inserindo um objeto achatado tipo cartão (dependendo da aeronave). Tempo útil de consciência – TUC Tempo útil de lucidez - TUl É o tempo decorrido desde o momento em que ocorreu a perda do suprimento de oxigênio, e as funções mentais ainda assim encontram-se preservadas. Este tempo será menor quanto maior for a altitude. Tempo de consciência útil x altitude: metros pés tempo 5.454 18.000 20 a 30 minutos 6.666 22.000 8 a 10 minutos 7.576 25.000 3 a 5 minutos 8.485 28.000 2 a 3 minutos 9.091 30.000 1 a 2 minutos HIPERVENTILAÇÃO EM VOO. • É o aumento anormal do volume de ar inspirado pelos pulmões. Pode ocorrer subitamente, quando surgir uma situação estressante durante o voo. Como a hiperventilação expulsa o excesso de dióxido de carbono do corpo, a pessoa pode experimentar sensação de delírio, sufocação, sonolência, formigamento das extremidades e frio, reagindo de uma forma que provocará maior hiperventilação • Causas: medo, ansiedade e excitação. Tratamento e Prevenção: Acalmar o passageiro e oferecer um saco de papel para controlar a respiração. AEROBAROPATIA PLASMÁTICA (AEROEMBOLISMO) • O aeroembolismo, ou disbarismo, ou ainda, doença da descompressão é a condição produzida pela queda de pressão interna da cabine, em altíssimas altitudes, acima de 30.000 Ft; • O aeroembolismo é uma ocorrência rara, só encontrada em emergências causadas por ruptura de uma janela ou porta de cabine pressurizada; • As máscaras de oxigênio protegem contra a hipóxia, mas não dissolvem as bolhas de nitrogênio do aeroembolismo. Aeroembolismo: Baseado na Lei de Henry - ocorre quando há rápida queda da pressão interna da cabine, em geral por acidentes, como rupturas de janelas ou porta de cabine pressurizada. Ocorre a formação de bolhas de nitrogênio nos tecidos pela rápida diminuição da pressão atmosférica ambiente. Os sintomas e sinais do aeroembolismo começam a manifestar-se a partir de 30.000 pés, causados por ruptura de uma janela ou porta da cabine pressurizada da aeronave. O piloto que permanece abaixo de 18.000 pés (5.400 metros)de altitude, corre um baixo risco de adquirir os sintomas da Doença da Descompressão. A maior parte dos pilotos, que adquirem os sintomas voam acima de 25.000 pés. Embora haja alguns casos de DD que ocorreram com pilotos entre 18.000 pés e 25.000 pés (5.400 e 7.500metros). Sintomas do Aeroembolismo • Dependendo do tecido e da localização especifica das bolhas, a doença de descompressão poderá apresentar de várias formas: • Dores nas articulações; • Coceira intensa; • Falta de ar; • Dor de cabeça • Alterações de comportamento Formas Clinicas da DD: • O corpo humano contém cerca de um litro de nitrogênio em solução. Se o organismo do aviador for exposto à descompressão rápida ou a uma rápida ascensão em altitudes elevadas, o nitrogênio é forçado a sair, e formar bolhas em diferentes partes do corpo. . Formas que se apresenta: a) Artrálgica – Bends: • A forma artrálgica, ocorre em 65% dos casos, se caracteriza por dores nas articulações e nos músculos. Ocorrem principalmente nos joelhos, cotovelos, punho etc. b) Nervosa ( Staggers) Sistema Nervoso Central : ocorre em 13% dos casos, a pessoa sente dormência, fraqueza muscular, vertigem, náuseas, vômitos, cefaléias, fadigas, distúrbios intestinais ; visuais e pode bloquear o fluxo de sangue para o sistema nervoso central. c) Pruriginosa – ( itch): ocorre em 17% dos casos, e decorre de distúrbios vasomotores nos capilares da pele, causando prurido. d) Forma Pulmonar- (chockes):Ocorre em 5% dos casos, a pessoa sente sufocação torácica, dispnéia, taquicardia e tosse. Fatores Predisponentes para DD: • Sexo Feminino: • Obesidade; • Idade; • Doenças febris ( infecções) • Condicionamento físico; • Razão de subida ( quanto maior a razão de subida menor é o tempo para o nitrogênio se difundir dos tecidos para o sangue e ser eliminado pelos pulmões); • Tempo de altitude; • O tratamento é a recompressão em câmara hiperbárica. AEROBAROPATIA CAVITÁRIA • As aerobaropatias cavitárias resultam das oscilações da pressão atmosférica exercida sobre os gases cavitários do organismo humano (seios da face e frontais, ouvido médio, intestino e estômago). O que pode ocorrer é que devido às oscilações da pressão desses gases cavitários. Aerodilatação: Lei de Boyle Mariote - Aerodilatação é a expansão dos gases (ar) nas cavidades corporais em conseqüência da queda da pressão barométrica . Ex: Aerosinusite, Aerotite , Aerodontalgia , Aerogastria e Aerocolia. Efeitos da Aerodilatação: • Barosinusite: • Durante a subida e descida da aeronave a pressão do ar dos seios da face se equaliza com a pressão da cabine através de pequenas aberturas que ligam os seios paranasais aos condutos do nariz. • Quando estamos resfriados ou com catarro no nasofaringe, há um impedimento da livre comunicação entre os seios da face e o ar exterior, em conseqüência disso, ocorre a barosinusite ou barotrauma, pois não ocorre a equalização. SINUSITES • NARIZ E CAVIDADES PARANASAIS ba Prevenção da Barosinusite • É não voar resfriado ou curar a gripe ou qualquer outro processo infeccioso antes do voo. Barotite • A orelha média é uma cavidade cheia de ar que fica dentro dos ossos cranianos. Essa câmara tem uma comunicação com a faringe e a tuba auditiva, que permite a equalização da orelha média com o ar do meio ambiente. Manobras para Facilitar a Equalização da Pressão no Ouvido Médio: • Na subida: Pode ocorrer dor no ouvido, o que ocorre pela expansão dos gases no ouvido. Para aliviar os sintomas faça manobras que favoreçam a saída do ar, como bocejar, movimentar a mandíbula, engolir. • Na descida: a pressão do ouvido é menor que a pressão ambiente. Para aliviar os sintomas realize a manobra de valsalva. Consiste no fechamento das narinas com os dedos polegar e indicador, fechando- se a boca e tentando realizar uma expiração, mantendo a boca fechada. • Falar e deglutir facilita a abertura da tuba auditiva. Por essa razão os passageiros devem ser acordados nos pousos de decolagens. Para a criança pequena que ainda não pode entendernem executar as manobras simples de equalização da pressão, o ideal é oferecer mamadeira ou chupeta. Profilaxia da barosinusite e barotite: • A melhor medida é evitar voar. • Se não puder evitar voar, use descongestionantes nasais tópicos. Aerogastria e Aerocolia • Aerogastria – a distensão do gás do estômago. • Aerocolia - a distensão do gás do intestino. Aerogastria e Aerocolia: Ocorre a expansão gasosa do tubo digestivo. Sintomas: cólicas abdominais Prevenção: Durante o voo abster-se de bebidas gasosas e de alimentos que provocam fermentação e formação de gases. Tratamentos Durante o Voo: • Baixar os níveis de altitude da aeronave; • Eliminação e flatos e eructação, tão logo que apareçam os sintomas; • Movimentar-se um pouco, mesmo no assento; • Massagear o abdome com o punho cerrado em movimentos circulares; Alimentos que Devem ser Evitados: Alimentos como cebola, repolho, feijão, pepino, melão e refrigerantes, produzem muitos gases, portanto, devem ser evitados. Comer depressa, ou mastigar chicletes são hábitos que devem ser evitados. Aerodontalgia: • Qualquer condição que possa favorecer a entrada de gases ou ar no interior do dente ( cáries tratamento de canal). Com a dilatação, as terminações nervosas podem ser comprimidas, causando a aerodontalgia, (dor de dente). • Dessa forma é essencial que o aeronavegante tenha a cavidade oral, em especial os dentes, em perfeitas condições. Desorientação Espacial: • As desorientações espaciais, são ilusões sensoriais, ocasionadas por turbulências e inclinação da aeronave. Sobrecarga Auto-Provocada: • É toda ação estressante, provocada pelo tripulante em si mesmo, o que sobrecarrega seu organismo e diminui a sua resistência. • Ocasionalmente alguns procedimentos podem sobrecarregar o organismo, além do desempenho da atividade aérea. • A ingestão de álcool, o fumo, o descuido com o período de descanso e a ingestão indiscriminada de remédios são alguns fatores a) Álcool: recentes investigações mostram que o álcool tem sido um fator presente em um número considerável de quedas. O álcool compromete o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio, causando diminuição da concentração, dificultando o raciocínio. b) Automedicação: Os medicamentos são drogas que alteram o funcionamento do organismo, e podem causar efeitos colaterais. Esses efeitos se potencializam na atividade aérea, podendo incapacitar o aeronauta e até provocar um acidente aéreo. Sempre que procurar um médico alerte-o sobre sua profissão. Medicamentos contra indicados: Analgésicos, Antitérmicos, Anti-alérgicos, Anti- ácidos, Antibióticos,Tranqüilizantes etc c) Fumo: 245 FUMO O FUMO está definitivamente associado ao aumento de incidência de: Doença coronariana Câncer e enfisema pulmonar Hipertensão arterial MALEFÍCIOS DO FUMO A V C CÂNCER DE OROFARINGE CÂNCER DE PULMÃO ENFISEMA HIPERTENSÃO ARRITMIAS CARDÍACAS INFARTO DO MIOCÁRDIO ANEURISMA DE AORTA ÚLCERA GASTRODUODENAL CÂNCER NA BEXIGA CÂNCER NOS RINS ARTERIOSCLEROSE d) Alimentação: A alimentação, deve ser equilibrada, evitar alimentos gordurosos, e ingerir bastante líquido. e) Aptidão Física: ter um bom condicionamento físico em função da rotina de trabalho. Fatores estressantes do voo • O aeronauta deve tomar consciência da necessidade de neutralizar fatores estressantes do voo, para evitar o esgotamento, em medicina aeroespacial , se define como fadiga aérea; • Ex. baixa umidade do ar, vibrações e ruídos, mudança de clima, alimentação e cruzamento de fusos horários. Fatores de Estresse: a) Vibrações: as fontes comuns de vibração são os motores, turbinas e turbulência. Essas fontes de vibração, podem causar fadiga, encurtamento da respiração, dor torácica, dor abdominal etc. Vibrações – As micro-vibrações alcançam o corpo inteiro, fazendo o aeronauta ficar mais cansado que o normal ou com quadro compatível com fadiga crônica. b) Ruídos: os ruídos e vibrações são os fatores mais estressantes no voo. Podem causar cefaléia, fadiga, náusea, dano temporário ou permanente no ouvido. Voando com barulho • As vibrações produzem ruídos. • Acima de 85 dB o ruído é lesivo para 8 horas de exposição. • O avião chega na pista a 105-120 dB, isto resulta em 30 a15 min dia. • A Perda da audição pela idade. • Para evitar a surdez: • Usar sempre protetores auriculares – Conchas ou – Obturador interno. Voando com barulho • Ouça como esta a sua audição: • É difícil conversar pelo telefone; • Vozes mais agudas como das mulheres ficam as vezes inteligíveis; • Precisa pedir que a pessoa repita; • O esforço para ouvir cansa ou irrita; • Sente um zumbido constante nos ouvidos; • Os familiares reclamam do som alto da TV ou CD • As vezes escuta mais não entende direito Influências dos ruídos e das vibrações • Irritabilidade, predisposição à fadiga prematura e redução do rendimento de trabalho, com a exposição contínua a ruídos com intensidade superior a 40 DB; • Perturbações auditivas, com exposição demorada a ruídos com intensidade superior a 90 DB; • Trauma acústico grave, com intensidade de ruídos constantes, superiores a 120 DB; • Cefaleia, náuseas, nervosismo e transtornos menstruais, pela atuação de sons supersônicos inaudíveis. • A exposição prolongada a eles pode ter como consequência efeitos psicológicos e fisiológicos c) Umidade do Ar: Menor em grandes altitudes, bem como no interior da aeronave. Causando prejuízos para o organismo. Ocorre ressecamento da mucosa nasal, da pele e conjuntiva dos olhos, além de prisão de ventre e sensação de sede. • Tratamento: hidratação, utilizar lenços umedecidos para promover o aumento da umidade do ar. A umidade e o aeronauta • O AR condicionado no voo traz o conforto de uma temperatura agradável mas resseca pela baixa umidade e isto leva a problemas de pele, intestino, respiração, renal etc... Recursos para minorar o sofrimento da mucosa das vias aéreas superiores: • Beber água em maior quantidade durante o voo; • Molhar um lenço e respirar através dele; • Pingar, durante o voo, nas narinas, substâncias que sejam capazes de umedecer a mucosa (sob-receita médica); • Pingar, durante o voo, colírio tipo lágrima, nos olhos, principalmente em indivíduos que usam lentes de contato (sob-receita médica). OSCILAÇÕES DA TEMPERATURA E LUMINOSIDADE. • D) Temperatura -Há uma progressiva queda de temperatura com o aumento da altitude, na razão de 2QC para cada 1.000 Ft. • Há um aumento do grau de luminosidade, porque se tornam mais intensas as radiações solares e a atuação dos raios cósmicos, que surgem logo abaixo de 35.000 Ft., para desaparecerem logo acima. • Durante o voo, o organismo humano pode sofrer: desconforto e ofuscamento Temperatura: a temperatura diminui conforme ganhamos altitude, e no interior da cabine a temperatura é de 22 graus C. E a temperatura externa, a 30.000 pés, será de 40 graus C. negativo. • Sintomas: caso ocorra uma descompressão, a temperatura da cabine irá descer o que poderá levar os tripulantes e passageiros a apresentarem um quadro de hipotermia. • Tratamento: reverter a hipotermia, oferecendo cobertores e bebidas quentes. e) Mal das Montanhas ou Mal das Altitudes: É uma condição patológica relacionada com os efeitos da altitude nos humanos, causada por exposição aguda à baixa pressão parcial de oxigênio a altas altitudes. Ocorre normalmente acima dos 2400metros Sintomas que definem o mal do ar • Reações vagotônicas; • Hiperexcitabilidade do labirinto; • Deslocamento de vísceras; • Sensação vaga de mal estar; • Palidez; • Sudorese; • Discreta hipotensão; • Náuseas e vômitos Medidas preventivas • Aeração suficiente; • Alimentação pouco abundante em gorduras e rica em aguçares e frutas; • As roupas não devem ser fechadas ou apertadas, capazes de dificultar os movimentos de respiração; • Distrações diversas. f) Aerocinetose: • É um quadro de intolerância do organismo aos movimentos realizados pela aeronave. • Causa sonolência, tontura, náusea e vômito. g) Sobrecargas Musculoesqueléticas: • Relacionadas com a postura incorreta do aeronavegante durante o voo. Sedentários são mais propícios. h) Acelerações: • Os efeitos das acelerações podem variar desde alterações visuais, arritmias cardíacas, sobrecarga na coluna vertebral, compressão moderada contra o assento ,até a inconsciência. • Os efeitos fisiológicos das acelerações dependem da posição do corpo em relação ao movimento realizado pela aeronave, da intensidade da aceleração, (quanto maior for a intensidade, mais grave serão os efeitos das acelerações) além do tempo da aplicação da aceleração. Tipos de Aceleração • Linear – Ela surge quando, sem mudar de direção, aumenta-se a velocidade; • Radial – é a aceleração com mudança de direção e com velocidade constante; • Angular – é a aceleração mais complexa, que envolve mudanças na velocidade e direção simultaneamente. Outros Fatores Estresse: j) Fatores operacionais; k) Fatores ambientais; l) Fatores psicológicos; Sistema Emocional Stress • A disciplina • Os incidentes • A rotina • A insegurança • O medo de voar • A desconfiança Fadiga de Voo • A fadiga é um estado que causa um desarranjo no funcionamento normal do organismo. É acompanhado de uma queda da performance física e mental, com uma decorrente sensação de cansaço e decréscimo da motivação para o desempenho das atividades. Sintomas: cefaléia, insônia, sono incontrolável, irritação, impaciência, agressividade e baixo padrão de qualidade de voo. Tratamento • Repouso, alimentação apropriada, mudanças funcionais, acompanhamento médico e medicação. • OBS: com o diagnóstico de fadiga, o aeronavegante deve ser obrigatoriamente afastado de sua função. Iluminação • Quanto mais alto • Mais claro • Quanto mais claro maior probabilidade de ofuscamento • Não existe proteção natural ao aeronauta pois a incidência do reflexo nas nuvens é direto (de baixo para cima) daí a necessidade de óculos de proteção e vitamina A Eletricidade Estática • Com a baixa umidade e o atrito , apesar da aeronave ter proteção com carpetes e materiais especiais, o aeronauta recebe carga de energia • Quadro clínico Cansaço maior, pelo relaxamento muscular A melhoria da qualidade de vida do aeronauta • Hidratação – 1 copo água por hora voo. – Banhos de banheira após voo maior de 6 horas, ou duchas em voo até 4 horas. Doenças crônicas e o voo • Hipertensão • Diabetes • Labirintites( crises vertiginosa) • Gastrites e úlceras • Problemas urinários e prostático. Remédios proibidos aos aeronautas • Remédios para dor ou febre até 8 horas antes do vôo. • Remédios calmantes ou relaxantes, conforme o tipo até 24 horas antes vôo • Anti-alérgicos de 12 a 24 horas antes vôo. • Remédios para emagrecer-12-24 horas antes vôo. • Gotas nasais Auto medicação REDUÇAO DAS INFLUÊNCIAS ADVERSAS AO VOO • Hoje em dia, em decorrência do avanço tecnológico e da aeroespecialização, as aerobaropatias somente ocorrerão em consequência das seguintes deficiências: • Doutrinamento inadequado do serviço de bordo • Da inadequação do serviço de bordo • Da deficiência da cabine pressurizada • Da impropriedade no uso de equipamentos suplementares de oxigênio • Regulamento Sanitário Internacional • Prevenção da propagação internacional e controle de doenças e permitir a organização de uma resposta contra as mesmas, através: • Desinsetização no interior de aeronaves; • Prever as vacinas exigidas aos viajantes internacionais; • Prevenir a propagação de doenças entre as populações do mundo. Saúde • A definição de saúde pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”. Aeronautas • Aqueles que fazem a aviação comercial internacional, certamente seriam considerados doentes pela definição da OMS, pois a vida social lhe é extirpada ao fazer voos longos com uma escala que lhe foge de seu controle, e os faz viver uma vida em que os contatos familiares e sociais são reduzidos a momentos; • Mas para exercer a atividade de aeronauta é necessário sublimar ( é exaltar) a profissão. Conclusão • O aeronauta deve se preparar , enfrentar e exercer a profissão de corpo, mente e alma, senão as crises pessoais refletirá nos casos de afastamento temporário e até definitivo das atividades aéreas por problemas físicos ou psiquiátricos. • As crises depressivas são mais frequentes e intensas neste grupos de trabalhadores. • O aeronauta deve encontrar em si forças e prazer para exercer sua profissão em sua plenitude. Higiene Higiene • Todas as pessoas que viajam têm probabilidade de entrar em contato com doenças inexistentes em seu ambiente. • As mudanças de hábitos de vida, com alteração de horários de refeições, de sono e, às vezes promiscuidade sexual, deixam as pessoas mais suscetíveis às contaminações. • Existem vacinas que podem evitar algumas contaminações. Higiene • É um conjunto de conhecimentos e técnicas para evitar doenças infecciosas usando desinfecção, esterilização e outros métodos de limpeza com o objetivo de conservar e fortificar a saúde. São cuidados diários como: asseio corporal,alimentação e sono. Higiene Pessoal • Banho- Tomar banho diariamente - Devemos utilizar sabonete neutro; • Assepsia- O uso de desodorante é bastante útil, especialmente de verão. No entanto devem ser evitados os que inibem a produção de suor, podendo assim aumentar a transpiração em outros locais do corpo – transpiração compensatória; • Lavar as mãos - sempre que necessário, especialmente antes das refeições, antes do contato com os alimentos e depois de utilizar o banheiro. Além disso, é importante manter as unhas bem cortadas e limpas. Banho • A consequência de um banho mal tomado é o aparecimento de vermelhidão na pele, além do odor desagradável, o risco de aparecimento de piolhos , sarna, micoses, seborreia, infecções urinárias e corrimento vaginal nas meninas . • Depois do banho, certifica-te que estejam bem limpos e secos os espaços entre os dedos, virilhas e outras dobras. PIOLHO SARNA ou ESCABIOSE Falta de limpeza pode causar câncer no pênis • Lavar o pênis cuidadosamente com água e sabonete neutro é um dos principais métodos preventivos do câncer no órgão. • Também é importante estender a higiene para os testículos, virilha e ânus INFECÇÃO URINÁRIA CORRIMENTO VAGINAL Alguns hábitos do dia a dia acabam comprometendo a saúde íntima; entenda o problema e saiba o que você faz de errado: • Excesso de higiene: a flora vaginal é equilibrada. O excesso de limpeza remove as boas bactérias e fungos, deixando outros ruins se proliferarem. • Usar roupas apertadas: elas não favorecem em nada a ventilação necessária para a região íntima, desequilibrando a flora. • Usar protetor diário todos os dias: o ambiente vaginal fica abafado, o que desequilibra a flora e pode causar corrimentos. • Ficar horas com biquíni molhado: umidade favorece a proliferação de bactérias. O ideal é trocá-lo logo depoisdo banho de mar ou piscina. • DSTs: relação sexual sem preservativo é uma roleta russa que pode resultar em muitas doenças, inclusive no aparecimento de corrimentos vaginais. • Uso excessivo de lenços umedecidos: eles só devem ser usados em situações emergenciais, não como rotina diária. • Usar calcinhas de tecido sintético: elas impendem que a vagina seja naturalmente arejada. Prefira as de algodão, para o dia a dia. • Baixa imunidade: quando as defesas do organismo não estão boas, o corpo tem dificuldade de acabar com as bactérias e fungos invasores. • Desequilíbrio hormonal: quando os hormônios não estão funcionando em equilíbrio, quem pode sofrer com isso é a região íntima. Foto: BBC Brasil • Fazer depilação em excesso: depilação íntima completa desprotege a região íntima, provocando infecções. FRIEIRA NOS PÉS Causas da frieira • Sua transmissão dá-se pelo contato direto com a ferida de um indivíduo infectado, uso de objetos contaminados ou ao pisar o chão molhado de vestiários e piscinas. Limpeza das Mãos • As mãos têm de estar sempre limpas. • Lavar as mãos antes de comer, pois os seres vivos causadores de doenças podem estar alojados nelas, adentrando pela nossa boca em nosso organismo. • Lavar as mãos sempre que chegar da rua; • Lavar as mãos e sempre dar descarga após o uso do sanitário; Unhas • Cortar as unhas e mantê-las sempre limpas são medidas importantes para prevenir certas doenças. Quando a pessoa coloca a mão na boca, a sujeira armazenada debaixo das unhas pode dar origem a verminoses e outras doenças intestinais. Além disso, devemos valorizar os aspectos estéticos relacionados à beleza das unhas. • Ah!... Seria muito bom procurar eliminar o hábito de roer unhas. Cabelos • Devem estar sempre lavados (duas vezes por semana no mínimo) e penteados. Devem ser cortados regularmente . • Nos cabelos acumulam-se poeiras e gorduras que precisam de ser eliminadas .É sempre agradável observarmos cabelos limpos, brilhantes, cheirosos e bem cortados. • Os cabelos grandes e sujos facilitam o aparecimento e a multiplicação de piolhos. CABELO SUJO Vestuário • A roupa e o calçado devem estar sempre limpos e serem adequados ao tempo que faz: frescos no Verão, quentes no Inverno e impermeáveis nos dias de chuva. Devem ser cômodos e folgados. • O vestuário é importante para manter a temperatura corporal. Veste sempre, junto ao corpo, roupas de algodão pois não retém o suor o que evita o aparecimento de mau cheiro. Não esqueças também de mudar diariamente as tuas roupas interiores. Higiene Genital Feminina • Devemos saber que a zona genital feminina deve ser tratada com produtos naturais, e nunca devemos deixar de limpar e tratar a zona genital; • Use sempre sabonetes neutros; • Nunca use desodorizantes de outras pessoas que toquem no corpo; • Mantenha os pelos púbicos cortados; • Após ter urinado, limpe a vulva encostando o papel higiênico, sem fazer movimentos bruscos, para evitar que o papel se rasgue e deixe pequenos pedaços; nunca passe o papel higiênico de trás para a frente pois poderá contaminar a vagina com bactérias que habitam normalmente a região perianal; • No banho, procure afastar os lábios vaginais para limpar os restos de líquidos que restam em redor da vagina; Higiene Genital Feminina • Evite o uso habitual de pensos higiênicos fora do período menstrual; • Durante a menstruação troque o penso ou tampão com frequência; • De preferência use roupas íntimas de tecido natural como o algodão. As calcinhas de renda aumentam a temperatura e irritam as mucosas; • Evite usar roupas apertadas no dia-a-dia. Durma com roupas soltas, e dispense as calcinhas sempre que possível; • Procure urinar após a relação sexual. Esse hábito ajuda a evitar a cistite já que o “jacto” urinário lava a uretra, que em algumas mulheres se contamina com muita facilidade no coito; • Use preservativo, esse também é um bom hábito de higiene. Higiene Genital Masculina • A higiene íntima do homem também deve ser diária. Devemos sempre limpar e/ou lavar a zona do orifício da uretra, porque normalmente contem restos de urina; • Depois de uma relação sexual o homem deve sempre limpar o orifício da uretra porque pode conter muco feminino e restos de esperma; • Apesar de ser pouco romântico, após qualquer tipo de contacto sexual, deve-se lavar os genitais com água corrente, mesmo tendo usado preservativo. Usar um sabonete neutro e massagear levemente. Incluir a glande, o prepúcio, o corpo de pênis, região pubiana, região anal e a zona perianal. Higiene Genital Masculina • Há homens em que a produção e acumulação de materiais viscosos (o popular sebo do pênis), é mais exuberante. Nestes casos, a higiene deve ser feita com a frequência adequada a cada indivíduo, tantas vezes quantas forem necessárias para manter o pênis limpo; • Os pelos pubianos, do escroto, zona perianal e das virilhas, possuem uma função pouco conhecida e relegada para segundo plano: reduzir o atrito entre duas superfícies de pele que se tocam. Portanto, não se deve cortar tais pelos sob pena de ocorrer reações locais tais como infecções, irritações e escoriações da pele. Os que assim preferirem, deve evitar corta-los com lâminas, fazendo apenas o corte dos pelos com tesoura, deixando-os, no mínimo, com 1,5 cm de comprimento. Cuidados no Banheiro Ritmo Circadiano • Ritmo circadiano ou ciclo circadiano, designa o período de aproximadamente um dia (24 horas) sobre o qual se baseia todo o ciclo biológico do corpo humano e de qualquer outro ser vivo, influenciado pela luz solar. • O ritmo circadiano regula todos os ritmos materiais bem como muitos dos ritmos psicológicos do corpo humano, com influência sobre, por exemplo, a digestão ou o estado de vigília, passando pelo crescimento e pela renovação das células, assim como a subida ou descida da temperatura. Problemas com o sono e o descanso • Alterações da troca de horário de trabalho - trazem inúmeras complicações aos aeronautas, como a Síndrome da Disfunção do Ciclo Circadiano ou do ritmo biológico; • Estas mudanças de jornadas de trabalho são frequentes , predispondo á fadiga; • Se a pessoa tiver o hábito de levantar cedo e dormir cedo, se voar trabalhando à noite seu rendimento físico será bastante comprometido; • O cruzamento de fusos horários altera o ritmo circadiano; • Em um voo que são cruzados mais de 4 fusos horários causa ao organismo alterações do ritmo cardíaco. Medidas para combater a fadiga do sono • Dormir bem em casa antes de iniciar qualquer voo; • Dormir, por cada 24horas de viagem, o mesmo número de horas que dormiria em casa; • Em caso de sonolência , e as condições de trabalho permitir, tira uma soneca; • Se despertar espontaneamente e não puder conciliar mais com o sono nos próximos 15 a 30 minutos, é melhor levantar-se Federal Aviation Administration • A Federal Aviation Administration (FAA) é a entidade governamental dos Estados Unidos responsável pelos regulamentos e todos os aspectos da aviação civil nos Estados Unidos. Estratégica de uma soneca ( Fonte: Federal Avation Administration- FAA) • Recomenda-se ter uma soneca de 45 a 60 minutos de duração antes do voo de longa duração; • Evitar cochilos antes de voos com mais de uma hora para não cair em sono profundo; • As sonecas melhoram o estado de alerta; • Tirar uma soneca é melhor que não dormir nada, mas ela não serve como substituto para um sono normal. Horas de Sono • O sono é a forma que o nosso organismo tem de descansar. O sono assegura o repouso do cérebro; • As horas de sono variam de pessoa para pessoa e são diferentes conforme a idade, etc; • Deitar e levantar sempre à mesma hora ajudam a criar um ritmo de sono regular; • O tempo normal de sono varia de 6 a
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