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Casos Concreto - Civil IV

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AULA 1 
CASO CONCRETO 
 
 
 
 
 
Faculdade: Estacio de Sá Aluno: Francisco de Assis Silva 
Professor: Getulio Matricula: 201903483166 
Direito Civil IV 
 
AULA 1 
CASO CONCRETO 1 
Wade Wilson alugou um apartamento de propriedade de Peter Parker em Belém(PA). O contrato de locação previu: 
valor e pagamento do aluguel, dever de cuidados com o bem, as taxas de condomínio serem de responsabilidade de 
Wade Wilson (locatário) e que a duração do contrato é de 3 anos. Assim durante todo o lapso contratual o locatário 
cumpriu o contrato, pagando em dia o aluguel e o valor da taxa de condomínio, bem como manteve o devido 
cuidado com o bem. Véspera da data de devolução do apartamento Peter Parker recebeu comunicação do município 
de Belém informando que havia débito de 2 anos nos valores referente ao IPTU do apartamento. Com fulcro no 
informado responda: 
a) Peter Parker pode cobrar os valores referente ao IPTU de Wade Wilson, vez que este era responsável pelo imóvel 
durante o período? Explique 
Resposta: iptu é obrigação propter rem / ART. 1227 do cc 
 
b) Vencido o prazo de 3 anos do contrato, caso Wade Wilson recuse-se a devolver o apartamento, quais 
características do Direito das Coisas Peter Parker pode dispor para impor seu direito de propriedade sobre o bem? 
Explique 
Resposta: Direito de sequela / posse injusta 
 
(OAB ? FGV ? II EXAME UNIFICADO ? 2011) 
Assinale a alternativa que contemple exclusivamente obrigação propter rem: 
(A) a obrigação de indenizar decorrente da aluvião e aquela decorrente da avulsão. 
(B) a hipoteca e o dever de pagar as cotas condominiais. 
(C) o dever que tem o servidor da posse de exercer o desforço possessório e o dever de pagar as cotas 
condominiais. 
(D) a obrigação que tem o proprietário de um terreno de indenizar o terceiro que, de boa-fé, erigiu 
benfeitorias sobre o mesmo. 
 
Doutrina: 
 
No Direito Civil brasileiro, a obrigação de contribuir com as despesas do condomínio, imposta aos proprietários das 
unidades, é frequentemente descrita como uma obrigação propter rem. O propósito deste artigo é investigar quais são 
as consequências jurídicas dessa qualificação, por meio da análise da estrutura e da função das obrigações propter 
rem. Quanto à primeira, demonstra-se que a obrigação propter rem não existe como categoria jurídica: a legislação 
intencionalmente ignora essa figura e a literatura especializada jamais foi capaz de erigir consensos sobre questões 
essenciais envolvendo as obrigações propter rem, como sua abrangência ou as regras aplicáveis a essa suposta espécie 
obrigacional. Nada obstante, a obrigação propter rem se tornou um conceito elementar dentro da temática do 
condomínio edilício, na medida em que serviu de fundamento para a criação de regras que facilitam a cobrança das 
contribuições condominiais. É possível afirmar, assim, que a obrigação propter rem cumpre diversas funções na 
resolução de conflitos condominiais, todas elas voltadas à proteção do condomínio em face dos condôminos 
inadimplentes. 
 
Obrigação Propter Rem - Aspectos Teóricos e Práticos 
Autor: Bunazar, Maurício | Marca: Atlas Jurídico Profissional 
 
Jurisprudência: 
STJ - AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL AgInt no REsp 1752221 SP 2018/0165528-1 (STJ) 
Jurisprudência•Data de publicação: 26/09/2019 
https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/859348138/agravo-interno-no-recurso-especial-agint-no-resp-1752221-sp-2018-0165528-1
AULA 2 
CASO CONCRETO 
 
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. COBRANÇA. TAXAS CONDOMINIAIS. OBRIGAÇÃO 
PROPTER REM. AQUISIÇÃO POSTERIOR. LEGITIMIDADE PASSIVA. 1. Recurso especial interposto contra 
acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). 2. A 
obrigação do pagamento dos débitos condominiais alcança os novos titulares do imóvel que não participaram da fase 
de conhecimento da ação de cobrança, motivo pelo qual, em caso de alienação do objeto litigioso, a sentença proferida 
entre as partes originárias estende os seus efeitos ao adquirente. Precedentes. 3. Agravo interno não provido. 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 1 
A necessidade do conhecimento da presente matéria é fundamental para o exercício de atividades 
jurídicas, bem como a realização de negócios e transmissão de bens. 
Veja aplicação deste tema em questão da OAB: 
Questão 33 (OAB FGV VII EXAME UNIFICADO 2012) Acerca do instituto da posse é correto afirmar 
que 
A) o Código Civil estabeleceu um rol taxativo de posses paralelas. 
B) é admissível o interdito proibitório para a proteção do direito autoral. 
C) fâmulos da posse são aqueles que exercitam atos de posse em nome próprio. 
D) a composse é uma situação que se verifica na comunhão pro indiviso, do qual cada possuidor conta 
com uma fração ideal sobre a posse. 
 
 
CASO CONCRETO 
Mogli comprou uma mansão de 1.200 m² em Balneário Camboriú (SC), tendo realizado o devido 
registro em cartório desta compra. Esta mansão serve apenas como casa de veraneio, vez que é uma 
casa de praia. Pocahontas resolveu passar o carnaval em Balneário Camboriú, assim realiza contrato de 
locação com Mogli, o contrato firmado é por temporada (período do carnaval), sendo pactuado o valor 
e data de devolução do imóvel (12:00 h da quarta-feira de cinzas), analisando a presente situação 
responda: 
a) Pocahontas tornou-se possuidora do imóvel? Qual das teorias sobre a posse abraça esta situação? 
Explique 
Resposta: sim, teoria de iering. Posse derivada, justa, direta e de boa fé. 
b) Classifique a posse apresentada. 
Resposta: Derivada, direta, justa e de boa-fé 
c) Quando Pocahontas chegou à casa conheceu o Sr. Aladdin, caseiro contratado por Mogli para cuidar 
da casa de praia. Pode-se afirmar que Aladdin é possuidor da casa? Explique. 
Resposta: Aladdin é detentor da posse (ART. 1198 cc) 
 
 
 
 
AULA 3 
CASO CONCRETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sheldon em suas andanças pela cidade do Rio de Janeiro descobriu um apartamento em Copacabana 
desocupado e anunciado para aluguel. Sem conversar com o proprietário desse imóvel, Sheldon informou 
à portaria do prédio que comprou o imóvel e entraria para tomar posse. Após adentrar o apartamento ele 
trocou as fechaduras das portas de acesso, colocou uma banheira no banheiro da suíte e apresentou-se a 
todos do prédio como novo proprietário do imóvel. O Sr. Holowitz, verdadeiro proprietário do imóvel, 
tomou conhecimento da invasão realizada por Sheldon 1 mês após o ato e contratou advogado para 
realizar a proteção dos direitos sobre sua propriedade. Assim, pergunta-se: 
 
 
b) Em razão da ação judicial Sheldon deverá devolver o imóvel, quanto à banheira instalada no 
apartamento, ele terá direito de ser indenizado? 
Resposta: Sheldon como possuidor de má fé não tem direito a indenização (ART. 1220 do cc) 
 
 
c) Caso, durante o período que ocupou indevidamente o imóvel, Sheldon tenha alugado dois quartos do 
apartamento para turistas em veraneio na cidade do Rio de Janeiro, pelo valor de R$ 10.000,00. Ele 
poderá ficar com este valor? 
 
Resposta: não tem direito a indenização pelos frutos percebidos.
AULA 4 
CASO CONCRETO 
 
 
Verônica é proprietária de uma casa em bairro estritamente residencial na cidade de João Pessoa (PB). 
Verificando as possibilidades de negócio a mesma observa que estão chegando as festas juninas, como 
Verônica precisa urgentemente de dinheiro resolve montar uma fábrica de fogos de artifício em sua casa, 
para tanto recebe meia tonelada de pólvora e outros itens para a produção dos fogos. Archie, seu vizinho, 
testemunha a entrega destes itens, imediatamente ele a questiona sobre os riscos desta atividade. Verônica de 
forma calma e serena responde que a propriedade da casa é dela e assim ela pode fazer o que bem quiser em 
seu imóvel. Por ser dono a pessoa pode fazer o que bem entender no imóvel? Explique. 
 
 
Resposta: Não. Função social da propriedade e direito de vizinhança.
AULA 5 
QUESTÃOOBJETIVA 
 
 
Questão de concurso sobre este tema: 
(CONSULPLAN -2016-TJMG- Titular de Serviços de Notas e de Registros) O rompimento da barragem de 
Fundão destruiu o distrito de Bento Rodrigues, Mariana, Minas Gerais, e deixou mais de 900 pessoas 
desabrigadas, causando grande impacto social na vida daquelas pessoas. Além dos impactos ambientais e 
sociais, diversos outros danos foram causados, inclusive aos proprietários de áreas ribeirinhas. 
Supondo que os fatos tenham ocorrido por força natural, como abalo sísmico, e que tenha deslocado uma 
porção de terras de um imóvel a outro, aderindo-se de maneira definitiva às margens do outro, nos termos do 
código civil, quanto à forma de acessão de imóvel a imóvel, é correto afirmar que o proprietário ribeirinho 
a) torna-se dono do acréscimo por avulsão, desde que indenize o proprietário das terras perdidas. Não 
havendo indenização, concede a lei ao dono do prédio desfalcado o direito de, em um ano, reivindicar as 
terras perdidas, se for possível retorná-las. 
b) torna-se dono do acréscimo por aluvião, desde que indenize o proprietário das terras perdidas. Não 
havendo indenização, concede a lei ao dono do prédio desfalcado o direito de, em três anos, reivindicar as 
terras perdidas, se for possível retorná-las. 
c) torna-se dono do acréscimo por abandono álveo, sem indenização. 
d) torna-se dono do acréscimo pela aluvião. Os acréscimos formados, por depósitos e aterros naturais ao 
longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos dos terrenos 
marginais, sem indenização. 
 
 
CASO CONCRETO 
Bentinho é proprietário de um terreno em Ribeirão Corrente (SP), este terreno tem as seguintes dimensões: 
100 metros de testada (frente), 100 metros de fundos, 500 m na lateral esquerda e 500 m na lateral 
direita(100m X 500m). Seu vizinho é Escobar, que possui um terreno muito menor que o de Bentinho, sendo 
uma área de 40m X 500 m, não há cercas entre as duas áreas. Bentinho resolveu plantar Café em seu 
Terreno, tendo contrato diversas pessoas para realizar o plantio, deixando um capataz responsável pelos 
serviços. Ocorre que Bentinho precisou ausentar-se durante o período do plantio, infelizmente o capataz não 
conhecia os limites do terreno, tendo usado toda a área de Escobar, em razão da inexistência de cerca. 
Escobar em diversas visitas à área viu o cultivo e nada falou. No dia que foi concluída a plantação, Escobar 
construiu cerca separando seu terreno da área de Bentinho e disse que aquela área era dele e ninguém tinha 
direito a nada sobre aquela plantação. Escobar está correto ou Bentinho pode alegar ter algum direito? Qual? 
Explique. 
 
 
Resposta: Ascenção artificial / deverá haver indenização / não houve má fé por parte do capataz
AULA 6 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
 
Questão 42 (OAB FGV VIII EXAME UNIFICADO2012) Em janeiro de 2010, Nádia, unida estavelmente 
com Rômulo, após dez anos de convivência e sem que houvesse entre eles contrato escrito que disciplinasse 
as relações entre companheiros, abandona definitivamente o lar. Nos dois anosseguintes, Rômulo, que não é 
proprietário de outro imóvel urbano ou rural, continuou, ininterruptamente, sem oposição de quem quer que 
fosse, na posse direta e exclusiva do imóvel urbano com 200 metros quadrados, cuja propriedade dividia 
com Nádia e que servia de moradia do casal. Em março de 2012, Rômulo ? que nunca havia ajuizado ação 
de usucapião, de qualquer espécie, contra quem quer que fosse -ingressou com ação de usucapião, 
pretendendo o reconhecimento judicial para adquirir integralmente o domínio do referido imóvel. 
Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. 
A) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois o prazo assinalado 
pelo Código Civil é de 10 (dez) anos. 
B) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois a hipótese de 
abandono do lar, embora possa caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida, não autoriza a 
propositura de ação de usucapião. 
C) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo é infundada, pois tal direito só 
existe para as situações em que as pessoas foram casadas sob o regime da comunhão universal de bens. 
D) A pretensão de aquisição do domínio integral do imóvel por Rômulo preenche todos os requisitos 
previstos no Código Civil. 
 
 
CASO CONCRETO 
Hermione e Rupert conheceram-se em Salvador, durante o carnaval. Após alguns meses de namoro 
resolveram morar juntos. Com muito esforço conseguiram comprar uma casa, único imóvel de ambos, 
cravado em um terreno de 220 m². Com 5 anos de relacionamento tiveram um filho, Rupert Júnior. Após 7 
anos desta convivência Hermione conheceu um rapaz chamado Tom, tendo se apaixonado perdidamente por 
ele. Paixão esta que resultou no abandono do lar, Hermione simplesmente saiu de casa com a roupa do corpo 
e durante 5 anos não deu notícias. Um belo dia, ao voltar do trabalho, Rupert encontra com Hermione na 
porta da casa. Esta nem mesmo perguntou por Rupert Júnior, apenas afirmou que estava precisando de 
dinheiro e queria que Rupert vendesse a casa, a fim de dividir o valor do bem. Rupert, assustado com esta 
situação, procurou um advogado e o perguntou se não haveria alguma forma dele adquirir a propriedade 
integral desta casa. Caso positivo, diga que modo de aquisição é este e seus requisitos. 
 
 
Resposta: Usucapião familiar (art. 1240-A)
AULA 7 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
 
(OAB FGV II EXAME UNIFICADO 2011) Sobre o constituto possessório, assinale a alternativa correta. 
(A) Trata-se de modo originário de aquisição da propriedade. 
(B) Trata-se de modo originário de aquisição da posse. 
(C) Representa uma tradição ficta. 
(D) É imprescindível para que se opere a transferência da posse aos herdeiros na sucessão universal. 
 
 
CASO CONCRETO 
Iracema tem imenso dom artístico, sendo capaz de criar as mais belas figuras sacras a partir de pedras de 
mármore. Apesar de estranhar o tamanho de uma pedra de mármore entregue por seu fornecedor em seu 
atelier, Iracema a considerou ideal para esculpir uma imagem de Nossa Senhora de Aparecida. E assim fez, 
tendo realizado seu melhor trabalho! Dias após a conclusão deste trabalho, Brás Cubas, mais famoso artesão 
de Juazeiro do Norte (CE), apresenta-se no atelier de Iracema e informa que o fornecedor de mármore 
entregou erroneamente uma pedra, justamente a que foi transformada. Ato contínuo, solicita que Iracema 
entregue imediatamente a obra, vez que feita em material pertencente a ele. Cabe razão a Brás Cubas? Que 
tipo de transformação aconteceu? Como deve ser resolvida? 
 
 
Resposta: Disc. Houve especificação, não podendo o mármore retornar à forma original. A boa-fé de Iracema lhe dá o 
direito a propriedade porém deverá indenizar Brás Cubas.
AULA 8 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
 
(OAB FGV III EXAME UNIFICADO 2010) Félix e Joaquim são proprietários de casas vizinhas há cinco 
anos e, de comum acordo, haviam regularmente delimitado as suas propriedades pela instalação de uma 
singela cerca viva. Recentemente, Félix adquiriu um cachorro e, por essa razão, o seu vizinho, Joaquim, 
solicitou-lhe que substituísse a cerca viva por um tapume que impedisse a entrada do cachorro em sua 
propriedade. Surpreso, Félix negou-se a atender ao pedido do vizinho, argumentando que o seu cachorro era 
adestrado e inofensivo e, por isso, jamais lhe causaria qualquer dano. 
Com base na situação narrada, é correto afirmar que Joaquim 
(A) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse na sua propriedade, 
contanto que arque com metade das despesas de instalação, cabendo a Félix arcar com a outra parte das 
despesas. 
(B) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade, 
cabendo a Félix arcar integralmente com as despesas de instalação. 
(C) não poderá exigirque Félix instale o tapume, uma vez que a cerca viva fora instalada de comum acordo 
e demarca corretamente os limites de ambas as propriedades, cumprindo, pois, com a sua função, bem como 
não há indícios de que o cachorro possa vir a lhe causar danos. 
(D) poderá exigir que Félix instale o tapume, a fim de evitar que o cachorro ingresse em sua propriedade, 
cabendo a Félix arcar com as despesas de instalação, deduzindo-se desse montante metade do valor, 
devidamente corrigido, correspondente à cerca viva inicialmente instalada por ambos os vizinhos. 
 
 
(OAB FGV IV EXAME UNIFICADO 2011) Acerca da servidão de aqueduto, assinale a alternativa correta. 
(A) Não se aplicam à servidão de aqueduto as regras pertinentes à passagem de cabos e tubulações. 
(B) O aqueduto deverá ser construído de maneira que cause o menor prejuízo aos proprietários dos imóveis 
vizinhos, e a expensas do seu dono, mas a quem não incumbem as despesas de conservação. 
(C) Se o uso das águas não se destinar à satisfação das exigências primárias, o proprietário do aqueduto não 
deverá ser indenizado pela retirada das águas supérfluas aos seus interesses de consumo. 
(D) O proprietário do prédio serviente, ainda que devidamente indenizado pela passagem da servidão do 
aqueduto, poderá exigir que seja subterrânea a canalização que atravessa áreas edificadas, pátios, jardins ou 
quintais. 
 
 
CASO CONCRETO 
Anita é proprietária de um terreno em Nova Iguaçu, no qual resolveu construir uma casa. A edificação 
realizada está a meio metro de distância do terreno de sua vizinha, Valesca. Ainda no início da construção, 
Valesca observa que a casa que está sendo construída por Anita terá uma janela justamente na parede que 
faz limites com seu terreno, bem como o telhado da casa despejará todas as águas pluviais diretamente no 
terreno de Valesca. A construção de Anita obedece ao direito de vizinhança? Explique. 
 
 
Resposta: Não obedece, vide arts 1300 e 1301
AULA 9 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
 
36(OAB FGV V EXAME UNIFICADO2011) Durante assembleia realizada em condomínio edilício 
residencial, que conta com um apartamento por andar, Giovana, nova proprietária do apartamento situado no 
andar térreo, solicitou explicações sobre a cobrança condominial, por ter verificado que o valor dela cobrado 
era superior àquele exigido dos demais condôminos. O síndico prontamente esclareceu que a cobrança a ela 
dirigida é realmente superior à cobrança das demais unidades, tendo em vista que o apartamento de Giovana 
tem acesso exclusivo, por meio de uma porta situada em sua área de serviço, a um pequeno pátio localizado 
nos fundos do condomínio, conforme consta nas configurações originais do edifício devidamente 
registradas. Desse modo, segundo afirmado pelo síndico, podendo Giovana usar o pátio com exclusividade, 
apesar de constituir área comum do condomínio, caberia a ela arcar com as respectivas despesas de 
manutenção. 
Em relação à situação apresentada, assinale a alternativa correta. 
(A) Não poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio, tendo em vista que 
este consiste em área comum do condomínio, e a porta de acesso exclusivo não fora instalada por iniciativa 
da referida condômina. 
(B) Poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio, tendo em vista que ela 
dispõe de seu uso exclusivo, independentemente da frequência com que seja efetivamente exercido. 
(C) Somente poderão ser cobradas de Giovana as despesas relativas à manutenção do pátio caso seja 
demonstrado que o uso por ela exercido impõe deterioração excessiva do local. 
(D) Poderá ser cobrada de Giovana metade das despesas relativas à manutenção do pátio, devendo a outra 
metade ser repartida entre os demais condôminos, tendo em vista que a instalação da porta na área de 
serviço não foi de iniciativa da condômina, tampouco da atual administração do condomínio. 
 
 
CASO CONCRETO 
Homer mora em um condomínio no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), seu apartamento tem 
208 m² e o condomínio tem ampla área de lazer, com academia, playground para crianças e piscina. Homer é 
conhecido por todos como uma pessoa sedentária, não afeita a exercícios, assim não frequenta a piscina ou a 
academia do condomínio, ademais é solteiro e não teve prole. Em razão desta situação Homer procurou o Sr. 
Skinner, síndico do edifício, e exigiu que todas as despesas com academia, piscina e playground fossem 
retiradas de sua cota condominial, sob o argumento que não os utiliza. Homer está correto? Explique. 
AULA 10 
 
 
CASO CONCRETO 
A lei n.º 13.465 de 2017 implementou alterações no âmbito do Direito das Coisas, entre elas o Condomínio 
de lotes. Pesquise artigos que tratam do tema e demonstre a necessidade ou não deste instituto, ou se esta 
situação já tinha amparo no Direito brasileiro. 
AULA 11 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
 
(OAB FGV V EXAME UNIFICADO2011) Noêmia, proprietária de uma casa litorânea, regularmente 
constituiu usufruto sobre o aludido imóvel em favor de Luísa, mantendo, contudo, a sua propriedade. 
Inesperadamente, sobreveio uma severa ressaca marítima, que destruiu por completo o imóvel. Ciente do 
ocorrido, Noêmia decidiu reconstruir integralmente a casa às suas expensas, tendo em vista que o imóvel 
não se encontrava segurado. 
A respeito da situação narrada, assinale a alternativa correta. 
(A) O usufruto será mantido em favor de Luísa, tendo em vista que o imóvel não fora destruído por culpa 
sua. 
(B) O usufruto será extinto, consolidando-se a propriedade em favor de Noêmia, independentemente do 
pagamento de indenização a Luísa, tendo em vista que Noêmia arcou com as despesas de reconstrução do 
imóvel. 
(C) O usufruto será extinto, consolidando-se a propriedade em favor de Noêmia, desde que esta indenize 
Luísa em valor equivalente a um ano de aluguel do imóvel. 
(D) O usufruto será mantido em favor de Luísa, independentemente do pagamento de qualquer quantia por 
ela, tendo em vista que Noêmia somente poderia ter reconstruído o imóvel mediante autorização expressa de 
Luísa, por escritura pública ou instrumento particular. 
 
 
CASO CONCRETO 
Pamela mora com seu filho Jason. Ela resolve dispor de seu único patrimônio para Jason, a casa em que eles 
vivem. No entanto ela não confia em transferir o bem por doação simples a Jason. Ele é ?genioso? e ela tem 
medo dele vender a casa e de que ambos fiquem sem moradia. Assim ela utiliza de um instituto do Código 
Civil, segundo o qual um bem pode ser transferido, mas o doador mantém o direito de uso do bem, não 
podendo quem recebe a propriedade deste bem vendê-lo enquanto o doador tiver vida. Analisando a presente 
situação, responda: 
a) Qual o nome deste instituto? 
b) Quem é o nu-proprietário? 
c) Quem é o usufrutuário? 
d) Classifique este instituto quanto a sua origem, seu objeto, sua extensão e sua duração. 
e) Após Pamela transferir o imóvel para Jason, com registro em cartório, ele pode vender o imóvel, já que 
passou a ser sua propriedade? 
AULA 12 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
 
(FCC - 2015 - TJ-PI - Juiz Substituto) A servidão 
a) proporciona utilidade para o prédio dominante e grava o prédio serviente, que pertence ao mesmo dono ou 
a diverso dono, constituindo-se por negócio jurídico inter vivos ou causa mortis, com subsequente registro 
no Cartório de Registro de Imóveis. 
b) proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, 
constituindo-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subsequente registro no 
Cartório de Registro de Imóveis. 
c) proporciona utilidade, mas não grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, constituindo-se 
mediante declaração expressa dos proprietários e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
d) proporciona utilidade para o prédio serviente e grava o prédio dominante, que pertença a diverso dono, 
constituindo-semediante declaração expressa dos proprietários e subsequente registro no Cartório de 
Registro de Imóveis. 
e) só pode adquirir-se mediante negócio jurídico inter vivos e subsequente registro no Cartório de Registro 
de Imóveis, não sendo em nenhuma hipótese passível de usucapião. 
 
 
CASO CONCRETO 
Arnaldo é proprietário de um terreno na Av. Edson Arantes na cidade de Recife (PE). Galvão, no terreno 
vizinho a Arnaldo, tem uma loja de materiais de construção. A loja de Galvão é muito movimentada, em 
razão deste forte movimento diariamente carretas chegam com entregas para a loja de Galvão, o que 
atrapalha todo o trânsito da avenida e causa transtornos aos transeuntes e clientes de Galvão. Tal situação 
tem gerado prejuízo à loja, assim pensando em melhorar o seu recebimento de mercadorias Galvão resolve 
conversar com Arnaldo, no sentido de que ele alugue parte do imóvel para as carretas estacionarem e 
poderem realizar o descarregamento de mercadorias. Infelizmente Arnaldo diz que não aluga o imóvel, pois 
quer é vende-lo. Galvão não tem interesse em comprar novo imóvel, mas necessita da área para sanar sua 
situação. Qual a saída jurídica para a presente situação? Explique. 
AULA 13 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
 
(FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Consultor Legislativo - Desenvolvimento Urbano) O 
proprietário de uma casa térrea com terreno e edificação regulamente registrados construiu irregularmente 
um segundo pavimento, onde vive a família de sua filha. Gostaria, então, de regularizar essa ampliação 
irregular e transferi-la formalmente para sua filha. De acordo com a legislação vigente 
a) é possível a instituição do direito de laje pelo proprietário do solo onde originalmente estava edificada a 
casa térrea e, posteriormente, transferi-lo à sua filha, mantendo-se a individualidade de acessos às duas 
áreas. 
b) inexiste fundamento jurídico para regularização de construção irregularmente erguida, sendo imperiosa a 
demolição e posterior aprovação prévia, como forma de tutelar o planejamento e desincentivar as 
construções irregulares. 
c) é viável a regularização da ampliação da construção, mas não há fundamento legal para transferência do 
pavimento ocupado para a filha do proprietário. 
d) admite-se a instituição do direito de laje ou do direito de servidão, por meio de contrato, estabelecendo-se 
relação jurídica com o proprietário do terreno nos dois casos, não viabilizando exercício de direito 
autônomo. 
e) pode-se regularizar a construção do segundo pavimento com autorização legislativa expressa e submetida 
a questão aos órgãos competente. 
 
 
(FAUEL - 2018 - AGEPAR - Especialista em Regulação - Advogado) Sobre o direito real de laje, de acordo 
com o Código Civil, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje instituído sobre o subsolo. 
b) O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de sua construção a 
fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo. 
c) A instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração ideal de terreno ao titular da laje ou 
a participação proporcional em áreas já edificadas. 
d) Em caso de alienação de qualquer das unidades sobrepostas, terão direito de preferência, em igualdade de 
condições com terceiros, os titulares da construção-base e da laje, nessa ordem, que serão cientificados por 
escrito para que se manifestem no prazo de trinta dias, salvo se o contrato dispuser de modo diverso. 
 
 
CASO CONCRETO 
Anastácia é dona de um carro importado, avaliado em R$ 150.000,00, cor marrom. Ela precisa urgentemente 
de R$ 100.000,00 para pagamento de contas e investimento em sua loja. Em razão desta situação ela realiza 
contrato de mútuo feneratício com o Sr. Christian. No contrato particular fica instituído que o veículo de 
Anastácia está alienado fiduciariamente para o Sr. Christian, assim Anastácia continuará na posse do 
veículo, mas a propriedade fica resguardada a seu credor, em razão da assinatura do contrato por ambos (na 
presença de testemunhas) entenderam desnecessário informar o departamento de trânsito sobre a alienação 
fiduciária. O contrato estipulou: o valor devido, prazo de pagamento, juros de 0,5% ao mês, fez a devida 
descrição do objeto e impôs que em caso de inadimplência o Sr. Christian ficará com o bem alienado. 
Chegado o vencimento Anastácia não pagou a dívida e está preocupada com a perda de seu veículo. Existe 
algum argumento para Anastácia negar-se a entregar o bem dado em garantia? Explique. 
AULA 14 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
 
(FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador) O penhor 
a) constitui-se sempre com a transferência efetiva da posse. 
b) subsiste, em favor do credor, mesmo com o perecimento da coisa. 
c) autoriza, a partir do inadimplemento, a expropriação direta do bem, independentemente de homologação 
judicial. 
d) pode decorrer diretamente da lei, independentemente de convenção, a exemplo dos hospedeiros sobre as 
bagagens que os hóspedes tiverem consigo no estabelecimento. 
e) não dá ao credor pignoratício direito aos frutos da coisa empenhada que se encontre em seu poder. 
 
 
(FCC - 2015 - TJ-SC - Juiz Substituto ) O instrumento do penhor deverá 
a) mencionar o valor do crédito, sua estimação ou valor máximo; não poderá, entretanto, fixar taxa de juros. 
b) observar necessariamente a forma de escritura pública, quando se tratar de penhor rural. 
c) em qualquer de suas modalidades ser registrado no Cartório de Títulos e Documentos, por dizer respeito a 
garantia real com bens móveis. 
d) ser levado a registro, no caso de penhor comum no Cartório de Títulos e Documentos e, no caso de 
penhor rural, no Cartório de Registo de Imóveis da circunscrição em que estiverem situadas as coisas 
empenhadas. 
e) identificar o bem dado em garantia com as suas especificações e o valor mínimo do crédito concedido. 
 
 
CASO CONCRETO 
Maria do Desterro é proprietária de 40 vacas leiteiras da raça Holandesa, avaliadas em R$ 100.000,00. 
Precisando urgentemente de um empréstimo ela dirige-se ao Banco Caixa Forte. Ao realizar o empréstimo o 
banco exige que seja dada garantia por meio de Penhor Pecuário, assim ela constitui a penhora de seu 
rebanho. Maria do Desterro resolve, antes de quitar o débito perante o Banco, anunciar em site de vendas de 
animais a venda de suas 40 vacas. O gerente do banco soube deste anúncio, assim resolveu exigir que Maria 
pague a dívida. Maria informa que ainda não vendeu os semoventes e mesmo assim eles são sua 
propriedade. Assim não haveria problema e o contrato de empréstimo não poderia ser exigido 
antecipadamente. Ela está certa? Explique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 15 
QUESTÃO OBJETIVA 
(OAB FGV IX EXAME UNIFICADO 2012) De acordo com as regras atinentes à hipoteca, assinale a 
afirmativa correta. 
A) O Código Civil não admite a divisibilidade da hipoteca em casos de loteamento do imóvel hipotecado. 
B) O ordenamento jurídico admite a instituição de nova hipoteca sobre imóvel hipotecado, desde que seja 
dada em favor do mesmo credor. 
C) Segundo o Código Civil, o adquirente de bem hipotecado não pode remir a hipoteca para que seja extinto 
o gravame pendente sobre o bem sem autorização expressa de todos credores hipotecários. 
D) A hipoteca pode ser constituída para garantia de dívida futura ou condicionada, desde que determinado o 
valor máximo do crédito a ser garantido. 
 
(OAB FGV II EXAME UNIFICADO 2011) Passando por dificuldades financeiras, Alexandre instituiu uma 
hipoteca sobre imóvel de sua propriedade, onde reside com sua família. Posteriormente, foi procurado por 
Amanda, que estaria disposta a adquirir o referido imóvel por um valor bem acimado mercado. Consultando 
seu advogado, Alexandre ouviu dele que não poderia alienar o imóvel, já que havia uma cláusula na 
escritura de instituição da hipoteca que o proibia de alienar o bem hipotecado. 
A opinião do advogado de Alexandre 
(A) está incorreta, porque a hipoteca instituída não produz efeitos, pois, na hipótese, o direito real em 
garantia a ser instituído deveria ser o penhor. 
(B) está incorreta, porque Alexandre está livre para alienar o imóvel, pois a cláusula que proíbe o 
proprietário de alienar o bem hipotecado é nula. 
(C) está incorreta, uma vez que a hipoteca é nula, pois não é possível instituir hipoteca sobre bem de família 
do devedor hipotecário. 
(D) está correta, porque em virtude da proibição contratual, Alexandre não poderia alienar o imóvel 
enquanto recaísse sobre ele a garanti a hipotecária. 
 
 
CASO CONCRETO 
Vitor em busca da realização do sonho da casa própria interessou-se por um apartamento avaliado em R$ 
1.000.000,00. No entanto ele apenas dispõe de R$ 250.000,00. Assim Vitor procurou o Banco do Povo, a 
fim de conseguir um empréstimo para a compra do imóvel. O Banco contratou o empréstimo mediante a 
Hipoteca do citado imóvel. Vitor comprou o apartamento, tendo transmitido o mesmo a seu nome e 
registrado a hipoteca no Registro Geral do Imóvel, em favor do Banco. Vislumbrando este contrato, 
responda: 
a) A posse e a propriedade do apartamento, são de quem? 
 
 
b) Que formalidade a hipoteca exige para ter validade? 
 
 
c) Em caso de quitação do empréstimo, a hipoteca estará extinta?

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