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Filosofia . 22/03/2021 ---------- Sofistas ----------- ● Considerações iniciais: ➔ O nome deriva do grego "Sophistés", “Shopia”, que significa sabedoria. ➔ Conjunto de pessoas que viviam na Grécia Antiga com a função de professores. ➔ Ensinavam a oratória (capacidade de falar, de falar em público e difundir) e retórica (é a capacidade de convencer, de cativar e atrair o espectador). ➔ Para eles, era viável ensinar essas disciplinas, por conta do público. Era um período de início de uma democracia, onde todos tinham o direito de falar, mas nem todos tinham a capacidade de falar e convencer. ➔ Eles cobravam caro por suas aulas, então apenas um pequeno grupo tinha condições de ter essas aulas. ➔ Estes alunos, passaram a se tornar bons na oratória e retórica, começando pouco a pouco a dominar a democracia ateniense. ➔ Para ensinar essas pessoas, eles usavam muitos recursos, entre eles,as falácias. ❏ Falácias: ➔ São argumentos que parecem ser verdadeiros mas não são. Elas se dividem em sofisma e paralogismo. ➔ Sofisma: quando a falácia tem a intenção de enganar, feita de forma proposital. ➔ Paralogismo: quando não tem intenção de enganar, reproduz uma falácia sem saber da mentira. ➔ Estes que sabiam falar bem e discursar, iam ocupando espaço, chegando a um momento onde a democracia ateniense é formada por sofistas. ❏ Formas de ensinamento dos sofistas: ➔ Ensinavam a dicção: clara, abra bem a boca. ➔ Memória: falar sem ler ➔ Utilização gestual ➔ Elegância na hora da fala. ➔ Ritmo na fala: forma ritmada, que suba quando for mais importante e vice-versa, nem lento demais, nem rápido demais. ➔ Figuras de linguagem: metáfora, hipérbole. ❏ Doxa e Alethéia: ➔ Eles tinham uma grande preocupação em ganhar os debates. ➔ não se preocupavam muito com a verdade, pois entendiam a verdade como algo relativo. ➔ A verdade é variável, pode ser diferente para cada pessoa, e a opinião (doxa) de cada um é o que representa a verdade deles. ❏ Protágoras: ➔ primeiro sofista a cobrar por suas aulas de oratória e retórica. ➔ “O homem é a medida de todas as coisas”: o homem que define o que é verdade e o que não é. Ele é o delimitador através de sua capacidade de falar e convencer.