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TESTES DA FUNÇÃO RENAL TESTES DA FUNÇÃO RENAL OBJETIVOS Verificar a função renal; Suspeita de insuficiência renal; Evolução de uma insuficiência renal; Estados iniciais da doença. Testes de Filtração Glomerular (TFG) Testes de Reabsorção Tubular Testes de Secreção Tubular e de Fluxo Sangüíneo Renal Testes Função Renal Manipulação renal de substâncias Parcialmente filtrada Não excretada Ex: Glicose e AAs totalmente reabsorvida Parcialmente filtrada Parcialmente excretada Ex.: água e íons parcialmente reabsorvida Substância Z Totalmente excretada Ex: catabólitos e xenobióticos totalmente secretada Parcialmente filtrada Substância X Substância Y TESTES DA FUNÇÃO RENAL 1. Testes de Filtração Glomerular (TFG): Testes de depuração (Clearance): Uréia, β2-Microglobulina, Radioisótopos, Inulina e Creatinina MEDE-SE A TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR PARA VERIFICAR A INSUFICIÊNCIA RENAL. 2.Testes de Reabsorção Tubular: Osmolalidade 3. Testes de Secreção Tubular e de Fluxo Sangüíneo Renal: Teste com PAH (para-aminohipúrico) Acidez titulável e amônia urinária Testes Função Renal 1.TESTES DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR (TFG): Teste da depuração (Clearance): Estudo quantitativo da excreção urinária de uma substância e a relação com a taxa sangüínea numa unidade de tempo, obtendo-se a velocidade de circulação renal e a filtração glomerular. Mede a rapidez com que os rins são capazes de depurar uma substância filtrável do sangue. A DEPURAÇÃO DEPENDE: Concentração plasmática da substância; Índice de excreção da substância que depende: - FLUXO PLASMÁTICO RENAL; - TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR. Testes Função Renal A SUBSTÂNCIA ANALISADA: Não deve fazer parte das que são reabsorvidas ou secretadas pelos túbulos; Estabilidade na urina de 24h; Constância de seu nível plasmático; Disponibilidade no organismo; Facilidade de análise. TIPOS DE DEPURAÇÃO Uréia: 1° a ser usado – presente em todas as amostras métodos comprovados de análise. 40% é reabsorvida, varia com a dieta β2-microglobulina: PM = 11.800, dissocia-se dos Ag leuc em velocidade constante e é rapidamente removida do plasma por filtração glomerular. Métodos: RIA e ELISA Testes Função Renal ↑ β2-microglobulina soro – indicativo de ↓ Taxa FG, + sensível que DCE (porém em distúrbios imunológicos e neoplasias – não confiável). Radioisótopos: injeção de radionucleotídeos – determina FG pelo desaparecimento do plasma e pode visualizar a filtração em um ou ambos rins. Inulina: polímero da frutose, muito estável, não reabsorvida nem secretada pelos rins, exógena INJETADA POR VIA E.V. EM VELOCIDADE CONSTANTE DURANTE TODO O PERÍODO DO EXAME. Creatinina: hoje em dia é empregada como substância-teste para avaliar a velocidade de Filtração Glomerular. Procedimento endógeno Resíduo do metabolismo muscular Níveis + ou – constantes no sg Testes Função Renal Silverthorn, 2003 Testes Função Renal DESVANTAGENS DA CREATININA 1. Peq parte secretada, e ↑ com o ↑ da cre no sg. 2. Cromógenos no plasma reagem na análise 3. Creatinina na urina é degrada por bact, Temp amb longos tempos 4. Grande ingestão de carne durante, influencia se plasma for colhido antes do período da coleta 5. Depuração não é indicador confiável em casos de atrofia muscular. Resultados anormais devem ser investigados por outros mais sofisticados, mas DCE serve como triagem para velocidade FG. Testes Função Renal VANTAGENS DA CREATININA – Origem endógena – Independente da dieta – Facilmente filtrada pelos glomérulos – Não é reabsorvida – Diretamente proporcional a massa muscular – Facilidade da técnica Testes Função Renal 2.TESTES DE REABSORÇÃO TUBULAR:2.TESTES DE REABSORÇÃO TUBULAR: Pode caracterizar o 1° déficit funcional Testes usados são testes de concentração e diluição, como densidade, volume, osmolaridade e pH para equilíbrio acido básico. Concentração urinária determinada pela hidratação Osmolaridade Sofre influência do n° de partículas Substância de interesse : Na+ e Cl- Testes Função Renal Principais usos da osmolaridade:Principais usos da osmolaridade: Avaliação inicial da capacidade de concentração renal Monitoração da evolução de doenças renais Monitoração da terapia hidroeletrolítica Diagnóstico diferencial entre hipernatremia, hiponatremia e poliúria Avaliação da secreção do ADH e da respectiva resposta renal. Valores normais séricos: 275 a 300 mOsm Testes Função Renal Osmolaridade Urinária pode variar de 50 a 1.200mOsm (influenciada pela dieta, e exercícios) Silverthorn, 2003 3.TESTES DE SECREÇÃO TUBULAR E DE FLUXO SANGÜÍNEO RENAL - Substância tem que ser secretada e não filtrada pelo glomérulo. - Mais usado é o Teste do ácido ρ-amino-hipúrico (PAH). - Subst atóxica, alto PM, não se liga fortemente às prot plasm. - Completamente retirada enquanto o sangue passa pelos capilares peritubulares - Praticamente todo o PAH plasmático é secretado pelo TCP - A quantidade excretada na urina será determinada pelo volume de plasma que flui através dos rins. Silverthorn, 2003 Testes Função Renal D pah (mL/min) = U (mg/dL de PAH) X V (mL/min de urina) P (mg/dL de PAH) Valores normais do fluxo plasmático renal efetivo: 600 a 700 mL/min. Fluxo sanguíneo renal médio = 1200 mL/min. PAH fica contido apenas na porção plasmática renal. “efetivo” porque 8% do fluxo sg renal não entra em contato com o tecido renal funcional. Existem métodos que usam hipurato radioativo. Testes Função Renal Testes Função Renal Acidez titulável e amônia urinária (secreção) Excreção: 70 mEq de ácido por dia Na forma de: ácido titulável (H+) ou íons amônio (NH4+) Incapacidade de produzir urina ácida na acidose metabólica é chamada de acidose tubular renal, pode ser por: - déficit na secreção de H+ pelo TCP ou - Anormalidade na produção e na secreção de amônia pelo TCD. Teste: Titula-se a quantidade de H+ livre (acidez titulável) e depois a acidez total. [amônio] = acidez total - acidez titulável Testes Função Renal DOENÇAS RENAIS (NEFROPATIAS) ■ Glomérulos ■ Túbulos ■ Interstício ■ Vasos sangüíneos Obs: Estruturas inter-dependentes Doenças renaisDoenças renais Componentes morfológicos afetados Vulnerabilidade dos Vulnerabilidade dos componentes afetadoscomponentes afetados Glomérulos ⇒ causas imunológicas Túbulos e Interstício ⇒ agentes tóxicos e infecciosos Vasos Sangüíneos ⇒ diminuição da perfusão renal DOENÇAS RENAISDOENÇAS RENAIS INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDAINSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA Pré-renal Intra-renal Pós-renal INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICAINSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Glomerulonefrite Pielonefrite Síndrome Nefrótica Doenças Renais Doenças Renais Doenças RenaisDoenças Renais Causas mais comum de morte e de incapacidade. Várias doenças renais podem ser agrupadas em duas categorias principais: 1)Insuficiência renal aguda – os rins param de funcionar abruptamente por completo ou quase, mas podem recuperar-se. 1) Insuficiência renal crônica – perda progressiva da função de cada vez mais néfrons – diminuindo gradativamente e cada vez mais a função global do rim. Doenças Renais IRA INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDAINSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA IRA PRÉ-RENALIRA PRÉ-RENAL Anormalidade antes do rim: suprimento sg ↓ aos rins. Consequências de : Insuf Card com ↓ DC e baixa PA ↓ Volume sg e baixa PA- hemorragia grave IRA INTRA-RENALIRA INTRA-RENAL Anormalidade dentro do rim: - vasos sg renais - glomérulos - túbulos INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDAINSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA Doenças Renais IRA IRA PÓS-RENALIRA PÓS-RENAL Obstrução do sistema coletor urinário: desde os cálices até a saída da bexiga. Causas de obstrução fora do rim: - cálculos renais: precipitação de cálcio, de urato, de cistina. INSUFICIÊNCIARENAL AGUDAINSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA Doenças Renais IRA Doenças Renais IRA – pré-renalIRA – PRÉ-RENALIRA – PRÉ-RENAL Causada por ↓ do fluxo sangüíneo ao rim. Rins recebem suprimento sg – 1200 ml/min, ou 20-25% do DC. ↓Aguda do fluxo sg para o rim – causa oligúria - ↓ do débito urinário abaixo do nível da ingestão de água e solutos – acúmulo nos líquidos corporais. O fluxo não deve cair abaixo de 20% do normal. A IRA pode ser revertida se tratada a causa da isquemia antes da lesão das células renais. Doenças Renais IRA – pré-renal 1.Depleção do Volume Intravascular Hemorragia (traumatismo, cirurgia, pós-parto, gastrointestinais) Diarréia ou vômitos Queimaduras 2. Insuficiência Cardíaca IM Lesão valvular Algumas causas de IRA – Pré-renalAlgumas causas de IRA – Pré-renal Doenças Renais IRA – pré-renal 3. Anormalidade Hemodinâmicas Renais Primárias Estenose da artéria renal, embolia ou trombose da artéria ou veia renal. Bloqueio excessivo da síntese de prostaglandinas (aspirina). 4. Vasodilatação Periférica e Hipotensão Resultante Choque anafilático Anestesia Sepsis, infecções graves Algumas causas de IRA – Pré-renalAlgumas causas de IRA – Pré-renal Doenças Renais IRA –intra-renal IRA – INTRA-RENALIRA – INTRA-RENAL Anormalidades que ↓ abruptamente o débito urinário: a)Lesão dos capilares glomerulares ou outros peq vasos renais b)Lesão do epitélio tubular renal c) Lesão do interstício renal A lesão primária em um dos sítios citados pode levar a lesão dos outros pois a vasculatura renal e sistema tubular são funcionalmente interdependentes. Doenças Renais IRA –intra-renal 1. Pequenos Vasos e/ou Lesão Glomerular Vasculite (poliarterite nodosa) Êmbolos de colesterol Hipertensão malígna Glomerulonefrite aguda 2. Lesão Epitelial Tubular (Necrose Tubular) Necrose tubular aguda devido a isquemia Necrose tubular aguda devido a toxinas (metais pesados, etilenoglicol, inseticidas, cogumelos venenosos, CCl 4 ) 3. Lesão Renal Instersticial Pielonefrite aguda Nefrite intersticial alérgica aguda Algumas causas de IRA – Intra-RenalAlgumas causas de IRA – Intra-Renal Glomérulo Doenças Renais IRA –intra-renal Doenças Renais IRA –intra-renal • Reação imune anormal que lesa os glomérulos. • Lesão 1 a 3 semanas após uma infecção por estreptococos grupo Aβ. • Não é a infecção que lesa os rins. • Complexo imune – Ag-Ac formado que é aprisionado na membrana basal dos glomérulos. • Há proliferação celular entre endotélio e epitélio e também aglomeração de leucócitos. • A inflamação cede em 2 semanas – função pode voltar ao normal. Muitos dos glomérulos perdem fç irreversivelmente. IRA causada por IRA causada por GlomerulonefriteGlomerulonefrite Glomerulonefrite AgudaGlomerulonefrite Aguda ■ A GNA é um processo inflamatório asséptico, tem início rápido e é observada com freqüência em crianças e jovens após infecções do trato respiratório (estreptococos); ■ Muitos glomérulos são bloqueados e outros tornam-se permeáveis a proteínas e hemácias. ■ Complicações: edema, hipertensão e desequilíbrio eletrolítico; ■ Uroanálise: hematúria, proteinúria, oligúria, cilindros (hemáticos, hialinos, leucocitários, granulares), hemácias dismórficas, hiperuremia). ■ Antiestreptolisina O sérica: origem estreptocócica (grupo A). Doenças Renais IRA –intra-renal Glomerulonefrite de progressão rápidaGlomerulonefrite de progressão rápida ■ Forma mais séria de Glomerulonefrite: prognóstico menos favorável ⇒ INSUFICIÊNCIA RENAL; ■ Sintomas iniciados pelo depósito de complexos imunes nos glomérulos – LES – lesão por macrófagos nas paredes dos vasos, liberando células e plasma na Cápsula de Bowman; ■ Achados laboratoriais: idem GNA com anormalidades exacerbadas à medida que a doença progride (proteinúria e TFG diminuída), produtos de degradação da fibrina, crioglobulinas e depósito de complexos imunes IgA. ■ Em alguns casos, pode haver grande quantidade de produtos de degradação de fibrina – lesão nos tufos. Doenças Renais IRA –intra-renal Caracteriza-se pelo pronunciado espessamento da membrana basal dos capilares glomerulares e depósito de IgG na membrana basal glomerular; Maior causa de síndrome nefrótica em adultos; No LES ou hepatite B, pode ocorrer a deposição de complexos imunes nas membranas, causando o espessamento das mesmas, entretanto, a grande produção de células epiteliais também contribui para este espessamento; Tendência a trombose. Uroanálise: - hematúria microscópica - elevada proteinúria Doenças Renais IRA –intra-renalGlomerulonefrite membranosaGlomerulonefrite membranosa ■ Também conhecida como GN membrano- proliferativa, caracteriza-se por duas alterações celulares diferentes: Tipo I: Aumento da celularidade no mesângio (área intersticial da Cápsula de Bowman) ⇒ espessamento das paredes capilares. Evolução para SÍNDROME NEFRÓTICA; Tipo II: Depósitos densos na membrana basal dos glomérulos. Evolução para GN CRÔNICA; ■ Uroanálise: ■ - hematúria ♣↓ complemento sérico ■ - proteinúria Doenças Renais IRA –intra-renalGlomerulonefrite mesangiocapilarGlomerulonefrite mesangiocapilar ■ Afeta somente um certo número de glomérulos que apresentam massa hialina e gotas lipídicas; ■ Causas: ✓ - doença primária (idiopática) ✓ - associada à outra doença glomerular, como a nefropatia de IgA ✓ - secundária a outras desordens (abuso de heroína, AIDS, nefropatia por abuso de analgésicos). ■ Uroanálise: Proteinúria Hematúria microscópica Doenças Renais IRA –intra-renalGlomeruloesclerose focalGlomeruloesclerose focal Destruição das células epiteliais dos túbulos Necrose Tubular Doenças Renais IRA –intra-renal ↓ suprimento sg Descamação - obstrução Doenças Renais IRA –intra-renal 1. Necrose Tubular por Isquemia Renal grave - Choque circulatório ou qualquer distúrbio que ↓ suprimento sg do rim. Se a isquemia for grave – diminuindo chegada de O 2 e nutrientes às células tubulares ou for prolongada – lesão e ou destruição celular – descamação e entumecimento de muitos néfrons – deixam de excretar urina mesmo depois do fluxo sg restaurado. Necrose Tubular Necrose Tubular Destruição das células epitelias dos túbulos 2. Necrose tubular aguda causada por toxinas ou medicação CCl 4 , metais pesados (Hg e Pb), etilenoglicol, inseticidas, tetraciclinas, cisplatina – descamação – obstrução dos túbulos. Se a membrana basal não for destruída, novas células tubulares poderão crescer e haverá reparo do túbulo em 10 a 20 dias. Necrose Tubular Necrose Tubular Destruição das células epitelias dos túbulos Doenças Renais IRA –intra-renal Doenças Renais IRA –pós-renal Anormalidade do trato Urinário Inferior Podem bloquear total ou parcialmente o fluxo da urina – levando a IRA mesmo com suprimento sangüíneo do rim e outras funções normais. Se o débito urinário de apenas um dos rins for diminuído – o rim contralaterar aumenta seu débito o suficiente para manter os níveis normais de eletrólitos extracelulares, solutos e volume normal de líquido extracelular. Se persistir vários dias ou semanas – lesão irreversível. Causas: 1) obstrução bilateral dos ureteres ou das pelves renais – cálculos ou coágulos sangüíneos. 2) Obstrução da bexiga. 3) Obstrução da uretra. IRA – PÓS-RENALIRA – PÓS-RENAL EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IRAEFEITOS FISIOLÓGICOS DA IRA Doenças Renais IRA –Ef fisiol. Moderado: Retenção no sg e líquido extracelular: água, eletrólitos e metabólitos excretáveis. Sobrecarga de água e sal – edema e hipertensão Retenção de K + - hipercalemia 8 mEq/L é fatal (apenas dobro do normal). Retenção de H + - acidose metabólica – agravando a hipercalemia Casos mais graves: Anúria completa – morre em 8 a 14 dias Rim artificial (hemodiálise). Doenças Renais IRC IRC - ↓ irreversíveldo n° de néfrons funcionais Sintomas – 70% abaixo do normal (20 a 30% funcionante) Assim como a IRA, a IRC pode ocorrer por causas de distúrbios dos: - Vasos sg - Interstício renal - Glomérulos - T U inferior -Túbulos INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICAINSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Doenças Renais IRC 1. Distúrbios imunológicos Glomerulonefrite Poliartrite nodosa LES 2. Distúrbios metabólicos DM Amiloidose 3. Distúrbios vasculares renais Aterosclerose Nefrosclerose 4. Infecções Pielonefrite Tuberculose Algumas causas da IRCAlgumas causas da IRC 5. Distúrbios tubulares 1ªrios Nefrotoxinas (analgésicos, metais) 6. Obstrução do TU Cálculos renais Hipertrofia da próstata Constrição uretral 7. Distúrbios congênitos Doença policística Ausência congênita de tecido renal (hipoplasia renal) Doenças Renais IRC Ciclo vicioso da IRC levando ao Estágio Terminal da IR Estágio terminal da IR – perda da função – Tratamento: diálise ou transplante. Doença renal primária N° de néfrons Hipertrofia e vasodilatação dos néfrons sobreviventes PA Pressão Glomerular e/ou Filtração Esclerose Glomerular + Doenças Renais IRC Causas mais comuns da doença Causas mais comuns da doença renal do estágio terminal (ESRD)renal do estágio terminal (ESRD) Causa % do total de pacientes com ESRD DM 28 Hipertensão 25 Glomerulonefrite 21 Doença policística do rim 4 Outra/desconhecida 22 Doenças Renais IRC IRC – Lesão da Vasculatura RenalIRC – Lesão da Vasculatura Renal Tipos de lesões vasculares – isquemia renal – morte do tecido renal 1)Aterosclerose artérias renais – constrição esclerótica progressiva dos vasos. 2) Hiperplasia fibromuscular – 1 ou + grandes artérias – oclusão dos vasos. 3) Nefrosclerose – artérias menores, arteríolas e glomérulos. Nefrosclerose benigna – lesão vascular nas menores artérias interlobulares e arteríolas aferentes. Substituição do tecido renal por tecido fibroso. Quando a esclerose ocorre nos glomérulos – glomerulosclerose. Nefrosclerose maligna – nefrosclerose benigna associada a hipertensão grave. Doenças Renais IRC IRC – GLOMERULONEFRITE IRC – GLOMERULONEFRITE (lesão do glomérulo)(lesão do glomérulo) Glomerulonefrite crônica – qualquer doença que produza lesões recidivas ou permanentes nos glomérulos. Começa com acúmulo de complexos Ag-Ac precipitados na membrana (nefropatia IgA - doença de Berger) – depositam-se na membrana basal dos glomérulos. Coeficiente de filtração diminuído – ↓ n° de capilares filtrantes nos tufos glomerulares. Uroanálise: sg, proteinúria, cilindros (grandes), ↓ TFG Soro: ↑ uréia, creatinina, fósforo, ↓ Cálcio IRC – GLOMERULONEFRITEIRC – GLOMERULONEFRITE Glomerulonefrite Crônica GN Pós estreptocócica GN Rapida/ progressiva GN membranosa Glomeruloesclerose Focal GN membrano- proliferativa IgA Outras Doenças Renais IRC IRC –IRC – PIELONEFRITEPIELONEFRITE (Lesão do interstício renal)(Lesão do interstício renal) Nefrite intersticial Decorre de episódios não-tratados de cistite ou inf do TU inferior, não causa lesão permanente nos túbulos renais. Resultado de lesão vascular, glomerular ou tubular que destroem néfrons individuais. Resultado de lesão primária do interstício por venenos, drogas ou infecções bacterianas. Bactérias: E. coli – contaminação fecal. Atingem os rins pela c.c. ou + comum pela ascensão pelo T U Inferior – ureteres. Bexiga normal é capaz de eliminar bactérias – lavagem das bact. Incapacidade de se esvaziar completamente – urina residual. Obstrução à saída do fluxo urinário. Cistite. Da bexiga podem atingir a pelve renal – por incapacidade da bexiga de ocluir o ureter durante a micção – parte urina é empurrada da bexiga para o rim. A pielonefrite começa na medula renal – prejuízo da capacidade de concentrar urina. Pielonefrite de longa duração – IRC. Uroanálise: leuc, piócitos, bact., nitrito+, prot, hematúria, cilindros leucocitários, teste ACB +,(Ac que englobam bact). PIELONEFRITEPIELONEFRITE Doenças Renais IRC SÍNDROME NEFRÓTICA SÍNDROME NEFRÓTICA Excreção de proteínas (> 3,5 g/dia) na urina devido ao ↑ da permeabilidade glomerular, leva ao edema; no soro ↑ lipídeos e ↓ albumina. Causas: 1)Glomerulonefrite crônica 2)Amiloidose – deposição subst proteinoide anormal nas paredes dos vasos sg e que lesa seriamente a membrana basal dos glomérulos 3)SN de alteração mínima – alteração na carga elétrica da membrana basal e dos podócitos, permitem a passagem de proteínas e lipídeos. Freqüente/ crianças, associação com reações alérgicas, imunizações recentes e presença de Ag HLA-B 12. Uroanálise na Síndrome Nefrótica: Forte proteinúria (> 3,5 g/dia); gotículas de gordura; corpos adiposos ovais; células epiteliais dos túbulos renais; cilindros céreos e adiposos; hematúria microscópica. Doenças Renais IRC ✓ É importante diagnosticar a obstrução urinária tendo em vista que aumenta a susceptibilidade à infecções e formação de cálculos; ✓ Muitas causas de obstrução podem ser corrigidas cirurgicamente ou tratadas por medicamentos; ✓ Causas: anormalidades congênitas, cálculos urinários, hipertrofia benigna da próstata, tumores, inflamação, gravidez normal, prolapso uterino, etc.; ✓ A obstrução do fluxo renal pode causar atrofia progressiva do rim (HIDRONEFROSE), dilatação da pelve renal e cálices; ✓ Locais de obstrução: pelve, ureter, bexiga, uretra. Doenças obstrutivasDoenças obstrutivas Doenças Renais Obstrutivas Embora os cálculos formam-se preferencialmente nos rins, podem ser formados em qualquer nível do TU; Urolitíase: afeta de 5-10% dos indivíduos em algum momento da vida (freqüência maior em homens - 20 a 30 anos); Predisposição familiar e hereditária (gota, cistinúria); Muitas cálculos renais são formados por oxalato e/ou fosfato de cálcio (75%), FAM (15%), AU (6%) e cistina (1-2%). Urolitíase Urolitíase (cálculos renais)(cálculos renais) Doenças RenaisUrolitíase Contém uma matriz orgânica de mucoproteína (1-5%); O aumento da concentração urinária é bastante importante para a iniciação da formação de cálculos; Embora os cálculos podem estar presentes sem produzir sintomas ou dano renal, geralmente são descobertos quando ocorre obstrução do trato urinário, ulceração ou sangramento. UrolitíaseUrolitíase Doenças Renais Urolitíase Doenças Renais Laboratório ACHADOS LABORATORIAIS EM 10 SÍNDROMES CLÍNICASACHADOS LABORATORIAIS EM 10 SÍNDROMES CLÍNICAS Síndrome Clínica Achados Laboratoriais característicos Outros achados lab possíveis Nefrite aguda Síndrome Nefrótica Hematúria, leuc Cilindros Hemáticos, leuc e 1 ou + dos: TFG ↓, oligúria, edema ou hipertensão Proteinúria:(> 3,5g/dia) Hematúria microsc, lipidúria, cil gord S:↑ Cre, Ur, K + S:↓ Na + , CO 2 , C3, Proteinúria:< 3g/dia. S: ↑lipídeos ↓ prot e albumina Síndrome Clínica Achados Laboratoriais característicos Outros achados lab possíveis Anormalidades urinárias assintomáticas. Infecções das vias urinárias Hematúria ou proteinúria Bacteriúria > 10 5 colônias/ml .S:↑ TG, Col, α 2 - e β- globulina S:↓ Alb, IgG. U: glóbulos gordurosos ovais, lipídeo livre, ↓ excreção Na + . B: leucocitose U: piúria, cil leuc, nitrito+ (alguns organismos), esterase leuc +. Doenças Renais Laboratório Síndrome Clínica Achados Laboratoriais característicos Outros achados lab possíveis IRA IRC Oligúria, anúria ou TFG ↓, TFG↓ estável por >3 meses, sintomas urêmicos por > 3 meses, osteodistrofia renal ou demonstração de rins pequenos. S:↑ Cre, Ur, K + , Pi, Mg 2+ S:↓ Na + , CO2, Ca 2 + U: Cél epit e cil epiteliais Retenção metabólitos nitrogenados. Distúrbios A-B e hidroeletrolíco. Intolerância glicídios, Alteração lipídica. Fçendócrina alterada. Doenças Renais Laboratório Síndrome Clínica Achados Laboratoriais característicos Outros achados lab possíveis Obstrução das vias urinárias Defeito renal tubular Visualizada por RX, ou retenção urinária ou de volume residual Secreção ou reabsorção ↓, acidose tubular renal S:↑ Cre, Ur, U:↓ TFG, osmolalidade após restrição líquida, excreção de ácidos Achados de infecção das vias urinárias S:↑ Cre, Ur, K + U:↓ TFG, osmolalidade após restrição líquida. Proteinúria, glicosúria, natriúria. Doenças Renais Laboratório Síndrome Clínica Achados Laboratoriais característicos Outros achados lab possíveis Hipertensão Nefrolitíase PA↑ > 145/95 mmHg Cálculo expulso, removido ou visto RX . Doença vascular renal S: ↑ renina, aldosteroma, Na + . S: ↓ K + . U: ↑ K + . S: ↑ AU – gota, ↑ PTH e Ca – hiperpartireodismo 1°rio. Doenças Renais Laboratório CASOS SELECIONADOS DE 10 SÍNDROMES CLÍNICASCASOS SELECIONADOS DE 10 SÍNDROMES CLÍNICAS 1.NEFRITE AGUDA Após infecções: estrepto, pneumo, estafilo, toxoplasmose, hepatite B, caxumba, varicela, mononucleose infecciosa, malária, LES, endocardite bact, trombocitopenia trombótica (PTT), crioglobulinemia. 2.SÍNDROME NEFRÓTICA Nefrose lipóide, DM, amiloidose, LES, glomerulonefrite (membranosa, membranoproliferativa, esclerosante focal), trobose da veia renal. Doenças Renais Síndromes Clínicas 3.ANORMALIDADES URINÁRIAS ASSINTOMÁTICAS Somente proteinúria: DM, hipertensão,doença de Fabry, toxemia da gravidez, MM, amiloidose. Proteinúria com hematúria: glomerulonefrite crônica, pielonefrite crônica, endocardite bacteriana, crioglobulinemia, PTT, LES, trobose da veia renal, púrpura de Henoch-Schölein. 4.IRA Glomerulonefrite rapidamente progressiva, poliartrite nodosa, LES, hipertensão maligna, necrose cortical aguda, PTT, síndrome hemolítica-urêmica, nefrite tubulointersticual aguda ou pielonefrite aguda, hiperurecemia ou nefropatia pelo oxalato, nefrite hipercalêmica, azotemia pré-renal ou necrose tubular aguda por metais ou toxinas, choque, hipovolemia, IC, obstrução vascular ou Insuf hepática Doenças Renais Síndromes Clínicas 5. IRC Qualquer uma das doenças crônicas envolvendo o rim 6. INFECÇÕES DA VIAS URINÁRIAS Escherichia coli, e outros microrganismos. 7. OBSTRUÇÃO DAS VIAS URINÁRIAS Hipertrofia benigna da próstata, carcinoma prostático, bexiga, cérvice uterina, endométrio ou ovários; linfoma, cálculos renais, tuberculose urinária, irradiação da pelve, constrições uretrais. Doenças Renais Síndromes Clínicas 8. DEFEITOS TUBULARES RENAIS Cistos renais, rins com medula esponjosa, doença sística medular, doença policística, acidose tubular renal, síndrome da Fanconi, cistinúria. 9. HIPERTENSÃO (INCLUI CAUSAS NÃO-RENAIS) Hipertensão essencial, estenose da artéria renal, hiperaldosteronismo, síndrome de Cushing, feocromocitoma, coarctação da aorta, hipertireoidismo, doença renal primária, doença do SNC. 10. NEFROLITÍASE Cálculos de Ca devidos ao hiperparatireoidismo 1°rio, hipercalciúria idiopática, acidose tubular renal, hiperoxalúria, cálculos de AU devido a gota, hiperuricosúria, leucemia, cálculos de estruvita devido à infecção, cálculos de cistina devido a cistunúria. Doenças Renais Síndromes Clínicas Achados microscópicos característicos Achados microscópicos característicos na urina em doenças renais na urina em doenças renais Condições Proteínas hemácias Leucócitos Bactérias Cilindros Normal 0 – traços 0 -3 0 – 5 0 Hialino, ocasio/ Glomerulo- 1 – 2+ > 20 0 – 10 0 Gran, hemático nefrite Síndrome 4+ 0 - 10 0 - 5 0 gordurosos, Nefrótica corpos gordurosos Pielonefrite 0 – 1+ 0 - 10 > 30 ++ Gran, leucócit Doenças Renais Microscopia Resumo dos principais achados laboratoriais nas nefropatias Doenças AnatômicasDoenças Anatômicas Doenças GlomerularesDoenças Glomerulares Doenças TubulointersticiaisDoenças TubulointersticiaisDoenças VascularesDoenças Vasculares DOENÇA RENAL CRÔNICADOENÇA RENAL CRÔNICA LeveLeve Moderada Moderada Severa (terminal)Severa (terminal) Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica Distúrbios metabólicosDistúrbios metabólicos Distúrbios imunológicosDistúrbios imunológicos Obstrução do TUObstrução do TU InfecçõesInfecções Doenças Renais Perda lenta, progressiva e irreversível das funções renaisPerda lenta, progressiva e irreversível das funções renais Função de filtraçãoFunção de filtração Função HormonalFunção Hormonal Equilíbrio homeostático hidro-eletrolíticoEquilíbrio homeostático hidro-eletrolítico Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica Doenças Renais Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68
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