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A Comunicação na Situação Psicanalítica 2

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Thainá Oliveira de Melo - Psicologia 
 
Existe uma comunicação no período fetal, haveria uma vida psíquica já no estado de embrião, o qual estaria fazendo um 
importante registro dos movimentos físicos e psíquicos da mãe 
Essa comunicação existiria pela sensorialidade (visão, audição, olfato, tato, sabor...), da motricidade e de sensações 
afetivoemocionais que um desperta no outro, especialmente no momento simbiótico e sublime do ato da amamentação 
Uma mãe com uma boa capacidade de comunicação com o seu bebê sabe discriminar os diferentes significados que 
estão embutidos nos sinais emitidos por ele 
 Essa comunicação poderia ser dita como “linguagem sígnica” 
 Seriam sons que buscariam aliviar a tensão, porém ainda não há discriminação entre o ato (ex: gritar) e o fator 
que o excitou 
 1. Transmissão 
 2. Recepção 
 3. canais de comunicação (diversas formas de linguagens) 
Aconteceria entre a transmissão e a recepção 
Pode-se dividir as formas de linguagem em dois grandes grupos: 
 1. A que se expressa por meio do discurso verbal (Fala) 
 Nem sempre as palavras têm um sentido simbólico e nem sempre o discurso tem a função de comunicar algo 
 2. A que se manifesta por outras formas, não-verbais 
 Todas elas convergem para um fim maior que é a comunicação 
Thainá Oliveira de Melo - Psicologia 
 
Os pais inundam a criança com significados paradoxais (EX: “eu te ordeno que não aceites ordens de ninguém” ...) e 
desqualificadores (quando os elogios vêm acompanhados de uma crítica denegritória). 
Embora verbal, visa a uma não comunicação, é o que diz respeito ao emprego de falsificações, mais particularmente das 
mentiras 
São compostas por 18 modalidades que podem ser observadas no curso da análise 
 1. Mentira comum 
 Faz parte de uma, inevitável “hipocrisia social”, e ela é inócua 
 2. Mentira piedosa; 
 3. Como forma de evitar sentir vergonha 
 4. Uma maneira de fugir de um “perseguidor” 
 5. A serviço de um falso self 
 Pode ser exemplificado com o discurso mentiroso de um político, como também fingir um “falso self” para 
proteger o verdadeiro self 
 6. Mentira psicopática 
 Visa ludibriar e prima pelo uso da “má-fé” 
 7. Mentira maníaca 
 A sua origem radica em um passado no qual a criança gozava com um triunfo sobre os pais, com um controle 
onipotente sobre eles 
 8. Como uma forma de perversão 
 Em uma mistura do real com o imaginário, o sujeito cria histórias, vive parcialmente nelas e quer impô-las aos 
demais 
 9. A mentira do “impostor” 
 O sujeito cria uma situação falsa e a vive como verdadeira, às vezes conseguindo enganar todo mundo 
 10. Como uma forma de comunicação 
 O paciente recria a sua realidade psíquica, assim exibindo os seus primitivos traumas e fantasias inconscientes 
 11. A mentira que é usada como uma forma de evitação de tomar conhecimento das verdades penosas 
Thainá Oliveira de Melo - Psicologia 
 
 12. A mentira encoberta por algo do inconsciente 
 13. A mentira que decorre de uma “cultura familiar” 
 Em certas famílias, a mentira é um valor idealizado e corriqueiro, de tal modo que a criança se identifica com os 
pais mentirosos 
 14. A mentira ligada à “ambiguidade” 
 O sujeito nunca se compromete com as verdades, emite mensagens contraditórias e deixa os outros ficarem 
em um estado de confusão 
 15. A mentira ligada ao sentimento de inveja 
 O sujeito pode mentir de forma autodepreciativa, para evitar a inveja dos outros, ou ele pode usar mentiras 
auto laudatórias, com o fim de provocar inveja nos demais que o cercam 
 16. A mentira utilizada como “uma forma de pôr vida no vazio” 
 17. A mentira que tem uma finalidade estruturante 
 Partindo da posição de que algo se revela pelo seu negativo, pode-se dizer que, para encontrar a sua verdade, o 
paciente precisa mentir 
 18. afirmativas e crenças pelas quais o paciente está mentindo para si mesmo 
 Essa afirmativa só importa quando houver um excesso das mentiras do sujeito para si mesmo 
Admite uma subdivisão em formas mais específicas de como ela pode expressar-se, como são as seguintes: 
 1. Paraverbal 
 2. Gestural/corporal 
 3. Conductual 
 4. Metaverbal 
 5. Oniróide 
 6. Transverbal 
 7. efeitos contra transferenciais. 
 1. O seu conteúdo 
 2. A sua forma 
 3. As suas inúmeras funções 
Thainá Oliveira de Melo - Psicologia 
 
 1. Informativa (aporte de dados). 
 2. Estética 
 Diz respeito a um impacto sensorial, porém não unicamente da ordem da beleza, como geralmente se supõe 
 3. Retórica 
 Tem a finalidade de doutrinar ao outro 
 4. Investigativa 
 Estimula reflexões no outro. 
 5. Negatória 
 Está a serviço da não-comunicação 
 6. Primitiva 
 Age por meio de efeitos que afetam ao outro, como pode ocorrer na contratransferência. 
 7. Persuasiva 
 Visa convencer os outros de algo que, de fato, ele não é 
Referência: 
Zimerman, David E. Fundamentos psicanalíticos recurso eletrônico: teoria, técnica e clínica: uma abordagem didática. 
David E. Zimerman. Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2007.

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