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DEZ/ 1996 NBR 13753 Origem: Projeto 02:102.46-001:1995 CB-02 – Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:102.46 – Comissão de Estudo de Argamassa Colante para Assentamento NBR 13753 – Ceramic tile installed with dry-set Portland cement mortar on floor interior or exterior - Procedure Descriptors: Floor tile.Installation.Dry-set Portland cement Válida a partir de 31.01.1997 Palavra(s)-chave: Revestimento.Piso cerâmico.Argamassa colante 26 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos relativos ao uso dos materiais 5 Requisitos relativos às disposições construtivas 6 Critérios de conformidade ANEXOS A Determinação da resistência de aderência de revestimentos cerâmicos assentados com argamassa colante. Prefácio A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma possui o anexo A, de caráter normativo. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece os requisitos para a execução, fiscalização e recebimento de revestimentos de pisos externos e internos com placas cerâmicas assentadas com argamassa colante. Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento NBR 13753:1996 2 NOTAS 1 Os revestimentos cerâmicos são aqueles assentados sobre terrapleno com lastro de concreto simples ou armado, sobre laje de concreto armado e sobre laje mista. 2 Para revestimento de piscinas ou de locais com usos especiais, a base deve ser executada para resistir aos esforços solicitantes e às condições de isolação térmica e de impermeabilização, específica a cada caso. 1.2 Esta Norma não se aplica à execução de revestimentos com pastilhas cerâmicas 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 6118:1980 - Projeto e execução de obras de concreto armado - Procedimento NBR 7211:1983- Agregado para concreto - Especificação NBR 9817:1987 - Execução de piso com revestimento cerâmico - Procedimento NBR 11580:1991: Cimento Portland - Determinação de água da pasta de consistência normal - Método de ensaio. 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 9817 e as seguintes. 3.1 Argamassa colante: Mistura constituída de aglomerantes hidráulicos, agregados minerais e aditivos, que possibilita, quando preparada em obra com a adição exclusiva de água, a formação de uma pasta viscosa, plástica e aderente. 3.2 Base: Substrato constituído por camada de concreto simples ou armado, laje maciça de concreto armado ou laje mista, sobre a qual são aplicadas as camadas necessárias ao assentamento de revestimento cerâmico com argamassa colante, conforme mostrado na figura1. 3.3 Camada intermediária: Camada eventualmente aplicada entre a base e o contrapiso, ou piso morto, com uma ou mais das seguintes finalidades: regularização da base, correção da cota e/ou do caimento do piso, impermeabilização, embutimento de canalizações, isolação térmica ou separação entre a base e o contrapiso, conforme mostrado na figura 1. 3.4 Camada de enchimento: Tipo de camada intermediária cuja função é encher o desnível das lajes rebaixadas ou elevar o nível do piso, ou embutir canalizações e/ou atuar como isolação térmica. 3.5 Camada de impermeabilização: Tipo de camada intermediária cuja função é promover a estanqueidade do piso, impedindo a ascensão da umidade do solo e inibindo a formação de eflorescências, ou a infiltração de águas superficiais. 3.6 Camada de isolação térmica: Tipo de camada intermediária cuja função é impedir ou reduzir o fluxo de calor do ambiente externo para o ambiente interno ou de um ambiente interno para outro. 3.7 Camada de regularização: Tipo de camada intermediária cuja função é eliminar irregularidades da base e/ou corrigir o caimento do piso. 3.8 Camada de separação: Tipo de camada intermediária cuja função é promover a separação entre a base e o contrapiso (ou piso morto), visando impedir a transferência de tensões oriundas de movimentações da base para o revestimento cerâmico. 3.9 Contrapiso (ou piso morto): Camada de argamassa sobre a qual são assentados os revestimentos cerâmicos com argamassa colante, conforme mostrado na figura 1. NBR 13753:1996 3 3.10 Desempenadeira de aço denteada: Ferramenta utilizada na aplicação de argamassa colante, fabricada em chapa de aço com espessura de cerca de 0,5 mm (chapa 26) e dimensões aproximadas de 11cm x 28 cm, tendo reentrâncias (dentes) em dois lados adjacentes, conforme mostrado na figura 2, com cabo preso por rebites no sentido longitudinal e no centro da peça (ver figura 2). NOTAS 1 Quando os dentes da desempenadeira se desgastarem e sua altura diminuir em 1 mm, a desempenadeira deve ser substituída por uma nova, ou a altura deve ser recomposta. 2 Os formatos e dimensões dos dentes variam para cada uso específico, conforme 5.7. 3.11 Piso com revestimento cerâmico: Piso cuja camada superior é constituída por placas cerâmicas, conforme mostrado na figura 1. 3.12 Junta: Espaço regular entre duas peças de materiais idênticos ou distintos. 3.13 Junta de assentamento: Espaço regular entre duas placas cerâmicas adjacentes. 3.14 Juntas de movimentação: Espaço regular cuja função é subdividir o revestimento do piso, para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. 3.15 Juntas de dessolidarização: Espaço regular cuja função é separar o revestimento do piso, para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. 3.16 Junta estrutural: Espaço regular cuja função é aliviar tensões provocadas pela movimentação da estrutura de concreto 3.17 Lastro: Camada aplicada diretamente sobre o solo, constituída de pedra britada compactada, sobre a qual é executada a base. 3.18 Tardoz: Face da placa cerâmica que fica em contato com a argamassa de assentamento.. 3.19 Aterro permeável ou terrapleno: Camada de aterro aplainado e preparado adequadamente para impedir a ascensão de água do solo para o revestimento, e sobre a qual é executado. 3.20 Pasta de cimento: Mistura de cimento e água, com relação água/cimento correspondente à água de consistência normal, conforme a NBR 11580 3.21 Argamassa de rejuntamento: Argamassa introduzida nas juntas de assentamento, com o fim de preenchê-las. 3.22 Engobe de proteção: Aplicação de cor branca nas saliências do tardoz das placas cerâmicas, destinada a permitir a movimentação das placas dentro de forno, sem aderir sobre os rolos. Figura 1 - Seção genérica da estrutura de um piso NBR 13753:1996 4 Figura 2 - Desempenadeiras de aço denteadas ~ 28 cm Vista Superior NBR 13753:1996 5 4 Requisitos relativos ao uso dos materiais 4.1 Planejamento dos trabalhos 4.1.1 A execução do piso com revestimento cerâmico deve ser iniciada após terem sido concluídos os seguintes serviços: a) Revestimento de paredes; b) Revestimento de tetos; c) Fixação decaixilhos; d) Execução de impermeabilização; e) Instalação de tubulações embutidas nos pisos; f) Ensaio das tubulações existentes quanto a estanqueidade. 4.1.2 Antes do início da execução do revestimento, deve ser certificado se a quantidade de placas cerâmicas existentes na obra é suficiente, recomendando-se uma margem de sobra para cortes, imprevistos ou futuros reparos. 4.1.3 O assentamento das placas cerâmicas só deve ocorrer após um período mínimo de cura da base ou do contrapiso. No caso de não se empregar nenhum processo de cura, o assentamento deve ocorrer no mínimo 28 dias após a concretagem da base ou 14 dias após a execução do contrapiso. 4.1.4 O revestimento dos pisos com placas cerâmicas deve ser executado em condições climáticas médias, verificadas no local da obra. Recomenda-se a sua execução somente quando a temperatura ambiente e dos materiais for maior que +5ºC. 4.1.5 O piso externo deve ser executado em períodos de estiagem. À parte recém-acabada deve ser protegida contra a incidência direta de chuvas ou da radiação solar ou, ainda, da ação do vento. 4.1.6 Em ambientes fechados por paredes ou muretas, recomenda-se a colocação de rodapé com altura mínima de 70 mm, em todo o contorno do piso acabado e nivelado, superposto ao piso e à junta de dessolidarização. 4.1.7 As juntas de assentamento, de movimentação, de dessolidarização e estruturais devem ser planejadas conforme 5.1. 4.1.8 Quando houver juntas de movimentação ou juntas estruturais nos pisos, estas devem ser respeitadas também em todas as camadas que constituem o revestimento, de forma a haver correspondências entre elas. 4.1.9 No piso diretamente exposto às intempéries, recomenda-se empregar revestimentos cerâmicos antiderrapantes. 4.1.10 No piso de escadas, ou de rampas com caimentos maiores que 3%, recomenda-se o emprego de revestimentos cerâmicos antiderrapantes. 4.2 Materiais 4.2.1 Revestimento cerâmico Deve ser escolhido de acordo com o fim a que se destina. Recomenda-se especial atenção na seleção das placas cerâmicas, com relação às classes de abrasão e absorção de água, que devem ser compatíveis com as condições de uso do revestimento. As placas cerâmicas devem, ainda, satisfazer às seguintes condições: a) Estar secas, sendo ideal retirá-las da embalagem do fabricante para o seu assentamento imediato; b) Seu tardoz deve estar isento de pó, engobes pulverulentos ou partículas que impeçam a sua boa aderência à argamassa colante; NBR 13753:1996 6 c) A codificação (número e/ou modelo) do produto deve estar de acordo com o que foi especificado; d) Os códigos de tonalidade indicados nas embalagens devem ser idênticos para uso no mesmo ambiente; e) Estar conforme a bitola ou calibre indicada na embalagem; f) Estar conforme a classificação indicada na embalagem. 4.2.2 Agregados Os agregados devem satisfazer às seguintes condições: a) Estar conforme a NBR 7211; b) Ter dimensão máxima característica do agregado miúdo conforme a seguir: - menor ou igual a 2,4 mm (malha 8) para as argamassas utilizadas nas camadas de regularização, intermediária e do contrapiso; - menor ou igual a 0,30 mm (malha 50) para o rejuntamento entre as placas cerâmicas conforme 5.8.2 4.2.3 Água de amassamento A água destinada ao amassamento deve ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas, conforme a NBR 6118. 4.2.4 Materiais das juntas de movimentação e de dessolidarização Deve constar no projeto arquitetônico a especificação dos produtos selecionados, conforme 4.2.4.1, 4.2.4.2 e 4.2.4.3. Os fabricantes devem fornecer documentação técnica contendo pelo menos o procedimento para correta aplicação, bem como o prazo de vida útil dos produtos aplicados. 4.2.4.1 Enchimentos Devem ser empregados materiais altamente deformáveis, tais como borracha alveolar, espuma de poliuretano, manta de algodão para calafetação, cortiça, aglomerado de madeira (com densidade aparente de massa da ordem de 0,25 g/cm³), etc. Selantes Na vedação das juntas de movimentação, de dessolidarização e estruturais, devem ser empregados selantes à base de elastômeros, tais como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc. Em caso de dúvida sobre qualidade dos selantes, sua adequação deve ser comprovada por laboratório especializado. 4.2.4.2 Tiras pré-formadas Devem ser altamente deformáveis e compatíveis com a deformação esperada. Em caso de dúvida sobre a qualidade das tiras pré-formadas, sua adequação deve ser comprovada por laboratório especializado. 4.3 Disposições do assentamento Devem ser previstas para que haja o mínimo possível de cortes de placas cerâmicas. Na figura 3 são mostradas algumas disposições indicadas para o assentamento. NBR 13753:1996 7 4.4 Caimento 4.4.1 O piso de ambientes não molháveis, como quartos e salas, deve ser executado em nível ou com caimento máximo de 0,5%. 4.4.2 O piso interno de ambientes molháveis, como banheiros, cozinhas, lavanderias e corredores de uso comum, deve ser executado com caimento de 0,5% em direção ao ralo ou à porta de saída. Recomenda-se que não seja ultrapassado o valor de 1,5%. 4.4.3 Nos boxes dos banheiros, o caimento deve estar compreendido entre 1,5% e 2,5% em direção ao ralo. 4.4.4 O piso térreo externo aplicado sobre base de concreto simples ou armado deve ser executado com caimento mínimo de 1,0%. NOTA - O piso externo aplicado sobre laje deve ser executado com caimento mínimo de 1,5%. 4.5 Aterro permeável ou terrapleno Para impedir que a umidade do solo suba por capilaridade até o revestimento, o terrapleno deve ser preparado como descrito a seguir: a) Retirar cerca de 30 cm a 40 cm da camada superficial do solo pouco permeável misturá-lo com areia grossa ou entulho triturado de alvenaria da própria obra, e reaterrar. b) Apiloar o terrapleno e colocar um lastro de pedra britada com espessura de cerca de 10 cm, sobre a qual será executada a base; c) No caso de terrenos argilosos ou humíferos, que retêm energicamente água, projetar e executar drenagem e impermeabilização; d) Prever uso de drenos para casos extremos de lençol freático aflorado ou a pouca profundidade. 4.6 Base 4.6.1 Lajes de concreto armado e lajes mistas Quando não for prevista camada de impermeabilização no piso sujeito à presença de água, a própria laje deve ser projetada e executada para desempenhar a função de estanqueidade. 4.6.2 Base de concreto A base de concreto do pavimento térreo deve ser lançada sobre o terrapleno convenientemente preparado, nivelado e apiloado, conforme 4.5. A espessura e o tipo de base (simples ou armada) dependem da sobrecarga prevista e do tipo de terrapleno, conforme a NBR 6118. A base deve apresentar espessura mínima de 70 mm e deve ser de concreto simples ou armado, conforme sobrecarga prevista. No caso de solos muito úmidos ou supostamente contaminados por sulfatos ou outras substâncias agressivas, a impermeabilização deve ser constituída por membrana/manta asfáltica, aplicada sobre terreno preparado, nivelado e apiloado, conforme 4.5. No caso de solos muito úmidos, além da camada de impermeabilização, deve-se prever drenagem entre o solo e a base constituída (por exemplo, de uma camada de brita de pelo menos 300 mm de espessura). Sobre esta camada deve ser preparada a base com espessura mínima de 120 mm, constituída de concreto. Em casos extremos de lençol freático aflorado ou a pouca profundidade, deve ser prevista a colocação de drenos. 4.6.3 Reparação da superfície da base NBR 13753:1996 8 A base deve ser executada de maneira que a superfície apresente o caimento especificado para o piso, conforme 4.4. A superfície da base deve ser convenientemente preparada para o recebimento das camadas de regularização, intermediária e do contrapiso. De maneira geral, a superfície da base não deve apresentar áreas muito lisas ou úmidas, manchas de ferrugem, pulverulência ou impregnação com bolor, a base deveser removida e refeita, inclusive a impermeabilização. As superfícies excessivamente lisas devem ser apicoadas; este tratamento é dispensável sempre que a base tiver sua superfície ligeiramente escarificada logo no inicio do endurecimento do concreto. 4.7 Preparação do revestimento cerâmico 4.7.1 As placas cerâmicas devem estar de acordo com 4.2.1 4.7.2 As placas cerâmicas devem ser assentadas a seco sobre a argamassa colante estendida sobre a base. 4.7.3 As placas cerâmicas destinadas a arremates nos encontros com obstáculos verticais devem ser cortadas mediante emprego de ferramenta com ponta de vídia ou diamante. NOTA - Não devem ser aceitos cortes irregulares, como aqueles produzidos por torquês, admitindo-se a utilização desta ferramenta somente para executar pequenos cortes das placas cerâmicas. c) Damas b) Amarração a) Juntas contínuas NBR 13753:1996 9 Figura 3 - Algumas disposições de assentamento 4.8 Produção de argamassas 4.8.1 Dosagem Os traços (proporções em volume de seus componentes) das argamassas destinadas à camada de regularização (e/ou camada intermediária) e contrapiso devem estar de acordo com 5.2 e 5.5. No caso de emprego de aditivos impermeabilizantes em solução, estes devem ser previamente homogeneizados, mediante rigorosa agitação. NOTA - O aditivo impermeabilizante deve ser empregado na proporção indicada pelo seu fabricante, devendo ser homogeneizado com uma parcela de água de assentamento. 4.8.2 Amassamento manual Quando a argamassa for empregada excepcionalmente em pequenos volumes, o amassamento manual deve ser realizado sobre um estrado ou superfície plana, impermeável e sem possibilidade de contaminação com terra ou qualquer tipo de impureza. A argamassa deve ser preparada misturando-se primeiramente a areia a seco, o cimento e eventualmente a cal hidratada, de maneira a obter-se uma mistura de cor uniforme; em seguida adicionar aos poucos a água necessária amassando e reamassando até a obtenção de uma mistura homogênea. Não é permitido preparar de uma só vez um volume de argamassa superior ao correspondente a 100 Kg de cimento. 4.8.3 Amassamento mecânico A colocação dos materiais na betoneira carregada por padiolas deve ser feita na seguinte seqüência: a) Lançar parte da água e todo o volume de areia, colocando a betoneira em funcionamento; b) Lançar todo o volume de aglomerante; c) Lançar o resto da água. A quantidade de água de amassamento deve ser a mínima necessária para garantir a não formação de grumos de cimento e compatível com o sistema de adensamento. O amassamento mecânico deve durar, sem interrupção, o tempo necessário para permitir a completa homogeneização da mistura e deve ser tanto maior quanto mais seca for a argamassa. NOTAS 1- O tempo de amassamento deve aumentar com o volume da massada. d) Escamas NBR 13753:1996 10 2- Em nenhum caso o tempo de amassamento, após terem sido colocados todos os materiais na betoneira, deve ser menor que 3 min. 4.8.4 Tempo de validade das argamassas As argamassas devem ser aplicadas sempre dentro do prazo de início de pega do cimento empregado, prazo este que é da ordem de 2,5 h. A argamassa pode ser remisturada nos caixões junto aos pedreiros sempre que isso se fizer necessário para restabelecer sua trabalhabilidade inicial. Este procedimento só pode ser efetuado dentro do prazo de início de pega do cimento. 4.8.5 Prepara da argamassa colante A quantidade de água de amassamento deve ser a indicada na embalagem e expressa em litros a adicionar à massa líquida do produto contida na embalagem, expressa em quilogramas, ou pode ser referida em volume de água necessária para determinado volume aparente de argamassa colante no estado solto e anidro. No preparo manual, colocar a argamassa colante em pó em caixa apropriada para argamassas e adicionar água aos poucos, misturando e amassando até obter uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente. No preparo mecânico, colocar água em um balde e, sob agitação de misturador, ir acrescentando o pó até obter uma argamassa sem grumos, pastosa e aderente. Para os aditivos iniciarem sua ação, a argamassa colante preparada deve ficar em repouso por um período de tempo indicado na embalagem do produto, expresso em minutos, e a seguir deve ser novamente reamassada. O emprego da argamassa deve ocorrer no máximo 2h e 30 min após seu preparo, sendo vedada neste período à adição de água ou outros produtos. A argamassa colante preparada deve ser protegida do sol, da chuva e do vento. 5 Requisitos relativos às disposições construtivas 5.1 Juntas 5.1.1 Juntas de assentamento Ao executar o assentamento das placas cerâmicas, deve-se manter espaçamentos ou juntas entre elas, para preencher as seguintes funções: a) Compensar a variação de bitola das placas cerâmicas, facilitando o alinhamento; b) Atender a estética, harmonizando o tamanho das placas e as dimensões do pano a revestir com a largura das juntas entre as placas cerâmicas; c) Oferecer relativo poder de acomodação às movimentações da base e das placas cerâmicas; d) Facilitar o perfeito preenchimento, garantindo a completa vedação da junta; e) Facilitar a troca de placas cerâmicas. 5.1.2 Juntas de movimentação e de dessolidarização Em interiores, sempre que a área do piso for igual ou maior que 32 m² ou sempre que uma das dimensões do revestimento for maior que 8 m, devem ser executadas juntas de movimentação. Em exteriores e em pisos interiores expostos diretamente à insolação e/ou umidade, as juntas de movimentação devem ser executadas sempre que a área for igual ou maior que 20 m², ou sempre que uma das dimensões do revestimento for maior que 4 m. NBR 13753:1996 11 Onde há mudança de materiais que compõem a base, nas bases de grandes dimensões e sujeitas à flexão e nas regiões onde ocorrem momentos fletores máximos positivos ou negativos, devem ser executadas juntas de movimentação. No perímetro da área revestida e no encontro com colunas, vigas e saliências ou com outros tipos de revestimentos, deve-se projetar e construir juntas de dessolidarização. (A largura “L” destas juntas, mostradas na figura 4-b), deve ser dimensionada em função das movimentações previstas para o revestimento e em função da deformabilidade admissível do selante. A junta deve aprofundar-se até a base, ou até a camada de impermeabilização quando existir, devendo ser preenchida com material deformável, sendo em seguida vedada com selante flexível, conforme mostrado nas figuras 4-a) e 4-b). 5.1.3 Juntas estruturais Devem ser respeitadas em posição e largura, em toda a espessura do revestimento. 5.2 Camada de regularização 5.2.1 A camada de regularização deve ser empregada sempre que a base apresentar irregularidades que não permitam atender os limites mínimo e máximo estabelecidos em 5.5.3 para a espessura do contrapiso, ou sempre que houver necessidade de corrigir a declividade da base com o intuito desse atingir o caimento especificado para o piso. 5.2.2 A camada de regularização deve ainda ser aplicada como preparação da base para o recebimento de uma camada de separação e/ou de uma camada de impermeabilização. 5.2.3 A camada de regularização deve ser constituída por argamassa de cimento e areia média úmida no traço recomendado de 1:6 em volume, devendo a espessura da camada estar compreendida entre 10 mm e 30 mm, conforme mostrado na figura 5. No caso de correções acentuadas que superem 30 mm, a argamassa de regularização deve ser lançada em duas ou mais camadas, respeitados os limites de 10 mm a 30 mm de espessura. Recomenda-se dividir em tantas camadas quantas forem necessárias, de mesma espessura,e nunca maior que 30 mm. Cada camada deve ser executada após a cura completa da camada anterior, equivalente a um período mínimo de sete dias. A ponte de aderência entre camadas é sempre realizada sobre a superfície previamente umedecida, e sem poças de água, da camada já executada e curada, mediante aplicação de uma argamassa plástica com traço em volume de 1:1 (cimento e areia média), com auxílio de vassouras de pêlo duro. A argamassa deve ser lançada sobre a superfície e espalhada de forma enérgica com as vassouras, imediatamente antes do lançamento da argamassa da camada seguinte. 5.2.4 A camada de regularização deve ser executada com a máxima antecedência possível em relação ao assentamento do revestimento cerâmico, com vistas a atenuar-se o efeito da retração da argamassa constituinte sobre o revestimento cerâmico já assentado. Deve ser observado o tempo mínimo para execução do contrapiso, conforme 5.5.1. 5.2.5 Nos locais previstos para a execução de juntas de movimentação e/ou de dessolidarização, devem ser colocados, por ocasião da execução da camada de regularização, elementos removíveis (ripas de madeira, por exemplo) ou elementos que permanecerão no local, atuando como material de enchimento (tiras de poliuretano expandido, por exemplo). 5.2.6 A argamassa constituinte da camada de regularização deve ser lançada sobre a base previamente preparada conforme 4.6.3 e previamente umedecida com água, mas sem saturá-la. Antes do lançamento da argamassa, aplicar sobre a base uma ponte de aderência conforme 5.2.3. 5.2.7 O nível superior da camada de regularização, nas diversas regiões do pavimento, deve ser obtido com o auxílio de taliscas (tacos retangulares de madeira com aproximadamente 1 cm de espessura), assentadas com a própria argamassa de regularização; as taliscas devem ser assentadas com base NBR 13753:1996 12 em uma referência de nível (linha horizontal traçada nas paredes, com aproximadamente 1m de altura), estando suas cotas de arrasamento condicionadas à espessura máxima admitida para a camada de regularização, ao caimento e à cota final especificada para o piso acabado, conforme mostrado na figura 6. 5.2.8 Inicialmente devem ser assentadas taliscas em todos os cantos do pavimento e em qualquer local de interesse particular (por exemplo, onde deve ocorrer variação no caimento do piso); a partir das taliscas extremas, e com o auxílio de uma linha bem esticada, devem ser assentadas taliscas intermediárias, com distanciamento máximo de 2,5 m, conforme a figura 6. 5.2.9 Estando as taliscas assentadas, lançar a argamassa de modo a constituírem-se as guias ou mestras. A argamassa deve ser lançada em excesso e bem compacta contra a base. Em seguida, sarrafear com uma régua que deve ser deslocada sobre duas taliscas consecutivas em movimento de vaivém. 5.2.10 Estando executadas as mestras, lançar a argamassa entre elas, sempre em excesso e sempre procurando obter o máximo adensamento da argamassa. O nivelamento final da camada de regularização será obtido com o deslocamento da régua sobre duas mestras consecutivas, conforme mostrado na figura 7. 5.2.11 O acabamento da superfície da camada de regularização deve ser executado à medida que a argamassa é lançada. A superfície deve apresentar uma das seguintes texturas: a) Rústica, obtida mediante ligeiro desempeno, nos casos em que sobre a camada de regularização deva ser executada camada intermediária, ou no caso de se executar a colagem dos revestimentos cerâmicos; b) Lisa, obtida mediante desempenamento e alisamento com colher de pedreiro, nos casos em que sobre a camada de regularização for aplicada camada de impermeabilização e/ou separação. 5.3 Camada de separação 5.3.1 A camada de separação deve ser empregada sempre que a base estiver sujeita a deflexões próximas aos limites máximos estabelecidos na NBR 6118, ou sempre que na previsão das juntas de movimentação for considerada a presença de camada de separação, ou, ainda, sempre que não forem obedecidos os períodos mínimos de cura da base ou da argamassa de regularização, conforme 4.1.3. 5.3.2 A camada de separação pode ser constituída por papel Kraft com gramatura igual ou maior que 80 g/m², membrana de polietileno com espessura mínima de 0,1 mm, feltro asfáltico com gramatura mínima de 250 g/m², membrana de poliisobutileno com espessura mínima de 0,8 mm ou membrana de cloreto de polivinila com espessura mínima de 0,8 mm. A camada de separação constituída por membrana deve ser aplicada sobre a camada de regularização, conforme mostrado na figura 8. NOTA - Nos casos em que a superfície da laje for desempenada imediatamente após a concretagem, a membrana constituinte da camada de separação pode ser aplicada diretamente sobre a laje, dispensando-se a execução de camada re regularização. 5.3.3 As camadas de impermeabilização executadas com membranas asfálticas ou membranas de polímeros, aplicadas sobre a base, exercem também a função de camada de separação; neste caso, e no caso em que o piso é constituído por camada de enchimento sem aderência com a base, não há necessidade de executar-se uma camada de separação específica. 5.3.4 A camada de separação constituída por membrana deve ser aplicada sobre a superfície limpa e seca, recomendando-se um intervalo mínimo de sete dias entre a execução da camada de regularização e a aplicação do papel Kraft, feltro asfáltico ou manta de polímeros. No caso de bases previamente desempenadas, a correção de pequenas irregularidades (de até 6 mm de altura) pode ser feita mediante estucagem com a própria pasta de argamassa comum de cimento e areia fina NBR 13753:1996 13 (1:3 em volume) sobre a superfície da base previamente limpa e umedecida, ou aplicação de emulsão asfáltica com carga. 5.3.5 As mantas devem ser fixadas ao substrato mediante aplicação de impregnação asfáltica ou adesivo de contato, podendo-se empregar, no caso de papel Kraft, cola branca de emulsão de acetado de polinivinila. Nas emendas deve haver uma faixa de sobreposição, com largura mínima de 50 mm. 5.3.6 Recomenda-se que a aplicação do papel do feltro asfáltico ou da membrana de polímeros seja efetuada por etapas, concomitantemente com o andamento da execução do contrapiso. Caso contrário, a camada de separação deve ser protegida contra danos mecânicos que podem ocorrer durante as operações de execução do contrapiso. 5.3.7 Sempre que for utilizada camada de separação, a camada de regularização acima dela, ou o próprio contrapiso, se este for à camada logo acima da camada de separação, deve ser reforçada com tela soldada de malha quadrada 50 mm x 50 mm, e fios de diâmetro 16 x 16 BWG (Birmingham Wire Gauge), ou seja, de diâmetro de cerca de 1,65 mm, colocada na metade da espessura da camada de argamassa. Sua função é a de inibir as tensões oriundas da retração das argamassas, conforme mostrado na figura 8. 5.4 Camada intermediária de enchimento 5.4.1 A camada de enchimento pode ser empregada coma simples função de elevar o nível do piso, de se prestar ao embutimento de canalizações (nos rebaixos de lajes de banheiros, por exemplo) ou de atuar como camada de isolação térmica. A camada de enchimento pode ser constituída de diversos materiais, tais como argila expandida, tijolo cerâmico furado, plástico alveolar, concreto celular ou entulho da obra que deve estar totalmente seca. 5.4.2 O material empregado na camada de enchimento não deve conter umidade e não deve estar contaminado por matéria orgânica, sulfatos ou quaisquer outras substâncias agressivas. 5.4.3 A técnica de execução da camada de enchimento deve ser estabelecida em função da natureza do seu material constituinte; como regra geral devem ser observados os seguintes pontos: a) A base deve estar limpa e sem umidade; b) O material de enchimento não deve conter umidade nem deve estar contaminado por matéria orgânica ou substâncias agressivas; c) A camada deve ser executada com espessuraprevista ou com espessura compatível com a cota do piso acabado; d) Na existência de canalizações, estas devem ter sido ensaiadas previamente. Neste caso, a camada de enchimento deve ser executada com todo cuidado, para que não se danifiquem as canalizações instaladas. 5.5 Contrapiso 5.5.1 O contrapiso (ou piso morto) deve ser executado diretamente sobre a base ou sobre a camada intermediária, e após um período de no mínimo sete dias após a conclusão da camada imediatamente inferior. 5.5.2 O contrapiso deve ser constituído por uma argamassa de cimento e areia média úmida, com traço recomendado em volume de uma parte de cimento para seis partes de areia, ou por argamassa de cimento, cal hidratada e areia média úmida, com traço recomendado em volume 1:0, 25:6, respectivamente. 5.5.3 A espessura do contrapiso deve estar compreendida entre 15 mm e 25 mm. 5.5.4 O contrapiso deve ser executado com antecedência mínima de sete dias em relação ao assentamento do revestimento cerâmico, visando diminuir o efeito da retração da argamassa sobre o piso cerâmico a ser executado. NBR 13753:1996 14 A superfície da base, ou a superfície da camada imediatamente anterior, deve estar isenta de tudo que possa prejudicar aderência da argamassa do contrapiso. NOTA - Bases antigas ou superfícies muito lisas devem ser apicoadas. 5.5.5 Antes do lançamento da argamassa, aplicar sobre a base uma ponte de aderência conforme 5.2.3. 5.5.6 Caso o contrapiso seja executado sobre a camada de separação, observar os detalhes dados em 5.3.7 no tocante à inserção de tela metálica. 5.5.7 O acabamento da superfície do contrapiso deve ser executado na medida em que é lançada a argamassa, devendo esta superfície se apresentar com textura áspera, obtida por sarrafeamento ou ligeiro desempenamento. a) Acabamento das juntas de dessolidarização com material de enchimento e selante b) Acabamento das juntas de movimentação com material de enchimento e selante Figura 4 - Juntas de dessolidarização e de movimentação 1 2 1 2 Selante Material de enchimento 1 2 1 2 Selante Material de enchimento NBR 13753:1996 15 Figura 5 - Camada de regularização constituída por argamassa de cimento e areia 2 1 3 5 4 1 Base 2 Camada de regularização 3 Contrapiso 4 Argamassa colante 5 Revestimento cerâmico NBR 13753:1996 16 Figura 6 - Colocação de taliscas para execução da camada de regularização Figura 7 - Nivelamento da camada de regularização com auxílio de mestras 1 2 3 1 Talisca 2 Argamassa 3 Linha esticada 1 Mestras 2 Argamassa lançada 3 Régua apoiada sobre duas mestras NBR 13753:1996 17 Figura 8 - Aplicação sobre camada de separação constituída de membrana 5.6 Argamassa colante 5.6.1 A argamassa colante deve ser preparada conforme 4.8.5. 5.6.2 Não é necessário umedecer a superfície do contrapiso para a aplicação da a pasta de argamassa colante. Todavia, em locais sujeitos à isolação e/ou ventilação, a base deve ser pré-umedecida, porém sem saturá-la. 5.6.3 Para a aplicação da argamassa colante, devem ser utilizadas as desempenadeiras de aço denteadas conforme 3.10 e 5.7.4. 5.6.4 A pasta deve ser estendida em faixas de aproximadamente 60 cm de largura, para facilitar a colocação das placas cerâmicas. A extensão da faixa de espalhamento da argamassa colante deve ser determinada para cada caso e dependem das condições locais de temperatura, insolação, ventilação e umidade relativa do ar. Se estas forem agressivas, podem provocar a formação de película (início da secagem) sobre os cordões da argamassa colante formados conforme 5.6.5, reduzindo o tempo em aberto da argamassa e falseando a aderência das placas cerâmicas. Para verificar a aderência, deve-se remover aleatoriamente algumas placas cerâmicas, imediatamente após o seu assentamento, observando-se seu tardoz, o qual deve apresentar-se totalmente impregnado de pasta de argamassa colante. 1 Base 2 Camada de regularização 3 Camada de separação 4 Contrapiso 5 Tela soldada 6 Argamassa colante 7 Revestimento cerâmico NBR 13753:1996 18 5.6.5 Estender a pasta de argamassa colante com o lado liso da desempenadeira de aço, apertando-a de encontro à superfície do contrapiso, formando uma camada uniforme de cerca de 3 mm a 4 mm. A seguir e com quantidade adicional de pasta, aplicar o lado denteado da desempenadeira em ângulo de 60º, formando cordões que facilitam o nivelamento e a fixação das placas cerâmicas. O excesso de pasta removida com a desempenadeira de aço denteada deve retornar ao recipiente onde está o restante da argamassa colante já preparada, para ser re-misturado e utilizado na próxima aplicação. 5.6.6 A quantidade de pasta e a sua espessura devem ser determinadas para cada caso, dependendo das tolerâncias nas irregularidades da superfície do contrapiso e empeno côncavo ou convexo das placas cerâmicas. Os espaços provocados por estas irregularidades devem ser totalmente preenchidos pela argamassa colante, conforme mostrado na figura 9. 5.6.7 É vedado o aproveitamento de sobra de pasta de argamassa colante de um período a outro de trabalho, ou de um dia para outro. 5.7 Assentamento do revestimento cerâmico 5.7.1 A preparação das placas cerâmica deve ser feita conforme 4.7. 5.7.2 A colocação dos revestimentos cerâmicos só deve ser feita sobre cordões de pasta fresca, sem apresentar película seca superficial, verificável pelo toque de dedo, o qual deve vir impregnado de pasta. NOTA - Atenção espacial deve ser dada a locais sujeitos a isolação, vento ou corrente de ar. 5.7.3 As reentrâncias de altura maior de 1mm presentes no tardoz de alguns tipos de revestimentos cerâmicos devem ser preenchidas com pasta de argamassa colante conforme mostrado na figura 10. Este preenchimento deve ser feito concomitantemente com o assentamento. 5.7.4 Em função da área da superfície das placas cerâmicas as desempenadeiras denteadas e os seus procedimentos são indicados na tabela 1. 5.7.5 Os procedimentos para placas com área superficial menor que 400 cm² são: a) Espalhar e pentear a argamassa colante com desempenadeira sobre o contrapiso; b) Aplicar cada placa cerâmica sobre cordões de argamassa colante ligeiramente fora de posição e em seguida pressioná-la, arrastando-a perpendicularmente aos cordões, até a sua posição final; c) Atingida a posição final, aplicar vibrações manuais de grande freqüência, transmitidas pelas pontas dos dedos, procurando obter a maior acomodação possível, que pode ser constatada quando a argamassa colante fluir nas bordas da placa cerâmica. 5.7.6 Os procedimentos para placas com área igual ou maior que 400 cm² e menor que 900 cm² são os mesmos detalhados em 5.7.5, mas utilizando-se desempenadeiras com dentes 8 mm x 8 mm x 8 mm. 5.7.7 Os procedimentos para placas cerâmicas com área igual ou maior que 900 cm² são: 5.7.7.1 Utilização da desempenadeira com dentes 8 mm x 8 mm x 8 mm: a) Espalhar e pentear argamassa colante no contrapiso e no tardoz das placas cerâmicas; b) Aplicar cada placa cerâmica ligeiramente fora de posição, de modo a cruzar os cordões do tardoz e do contrapiso e em seguida pressioná-la, arrastando-a até a sua posição final; c) Atingida a posição final, aplicar vibrações manuais de grande freqüência, transmitidas pelas pontas dos dedos, procurando obter a maior acomodação possível, que pode ser constatada quando a argamassa colante fluir nas bordas da placa cerâmica. 5.7.7.2 Utilização de desempenadeira com aberturas semicirculares de raio 10 mm, espaçadas a cada 3 mm: Empregar o mesmo procedimento de 5.7.5. NBR 13753:1996 19 5.7.8 Na aplicação das placas cerâmicas, os cordões de argamassa colante devem ser totalmente desfeitos, formando uma camada uniforme, configurando-se impregnação total do tardoz pela argamassacolante. 5.7.9 Na colocação das placas cerâmicas, deve-se obedecer à disposição prevista para as placas e à largura especificada para as juntas de assentamento, empregando, se necessário, espaçadores deformáveis previamente gabaritados. Recomenda-se que o controle de alinhamento das juntas seja feito sistematicamente com o auxílio de linha esticada longitudinalmente e transversalmente, conforme mostrado na figura 11. NOTAS 1 É vedado andar sobre o revestimento logo após assentado. Eventual empeno côncavo pode provocar efeito gangorra ao pisar, soltando a placa cerâmica. A resistência admissível de aderência da argamassa colante se dá aproximadamente aos 14 dias de idade. 2 Até três dias não deve ser permitido o trânsito de pessoas sobre o piso. A partir deste prazo, e assim mesmo se necessário, usar pranchas largas de madeira para transitar sobre op piso. 5.8 Rejuntamento das placas cerâmicas 5.8.1 O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser iniciado no mínimo após três dias de seu assentamento, fazendo-se uso de pranchas largas de madeira para andar sobre o piso. NOTA - Verificar previamente, por meio de percussão com instrumento não contundente, se existe alguma placa apresentando som cavo, a qual deve ser removida e imediatamente reassentada. 5.8.2 Pode-se empregar uma mistura de cimento Portland e agregados de granulometira fina, podendo ser preparada no canteiro da obra ou ser industrializada. O material preparado na obra deve ser utilizado imediatamente, enquanto que o material industrializado deve ser utilizado dentro do prazo de validade indicado na embalagem. Em função das condições ambientes e/ou exigências de desempenho, o material para rejuntamento pode ser à base de cimento e agregados; cimento, agregados e látex; resina epoxi ou resina furânica. 5.8.3 As juntas entre as placas cerâmicas devem estar isentas de sujidades, resíduos e poeiras que impeçam a perfeita penetração e aderência do rejuntamento. 5.8.4 Umedecer as juntas entre as placas cerâmicas com utilização de broxa, de modo a remover o pó, e deixá-las umedecidas, para garantir uma boa hidratação e aderência do rejuntamento. Com as juntas ainda úmidas, fazer a aplicação da argamassa de rejuntamento. 5.8.5 O material de rejuntamento deve ser aplicado em excesso, com auxílio de desempenadeira emborrachada ou rodo de borracha, preenchendo completamente as juntas. 5.8.6 A desempenadeira emborrachada ou o rodo de borracha deve ser deslocado em movimentos contínuos de vaivém, diagonalmente às juntas, conforme mostrado na figura 12. NOTA - A borracha deve ser suficientemente macia para não riscar o esmalte da placa cerâmica e suficientemente resistente para forçar a pasta dentro da junta de assentamento. 5.8.7 Deixar a argamassa de rejuntamento secar por 15 min a 30 min. A seguir fazer a limpeza do revestimento cerâmico com uma esponja de borracha macia, limpa e úmida. Finalizar a limpeza com um pano limpo e seco ou com estopa de primeira, limpa e seca. 5.8.8 No caso de placas cerâmicas bisotadas, deve-se proceder ao frisamento das juntas com emprego de haste de madeira macia ou plástico com ponta arredondada e lisa, com dimensão proporcional à largura da junta. NOTA - O excesso de material já ressecado e resultante do frisamento deve ser removido com emprego de vassoura com cerdas macias. 5.8.9 Os pisos cerâmicos recém-rejuntados não devem ser submetidos ao caminhamento de pessoas ou qualquer outra solicitação mecânica, sendo que, logo após a execução do rejuntamento, o piso NBR 13753:1996 20 externo deve permanecer coberto com manta de polietileno ou sacos de estopa umedecidos, durante pelo menos três dias. NOTA - Considera-se boa prática a molhagem periódica com água do piso externo ou interno nos três primeiros dias subseqüentes ao rejuntamento. 5.9 Proteção do revestimento cerâmico 5.9.1 O revestimento só deve ser exposto ao tráfego de pessoas preferencialmente depois de transcorridos sete dias após o rejuntamento. O revestimento recém-aplicado deve ser protegido contra respingos de tintas, óleos, solventes, argamassas ou quaisquer materiais abrasivos, não se deve permitir que equipamentos sejam arrastados diretamente em contato com as placas cerâmicas. 5.9.2 Nos casos normais, o revestimento cerâmico deve ser protegido mediante aplicação de serragem, sacos de estopa e retalhos de madeira compensada. NOTA - Em caso de excepcional circulação de pessoas, particularmente em escadas, podem ser empregados, como proteção, sacos de estopa impregnados com gesso. 5.10 Limpeza do revestimento cerâmico recém-aplicado 5.10.1 O revestimento só deve ser submetido à limpeza final depois de transcorridas no mínimo duas semanas após o rejuntamento dos pisos cerâmicos. 5.10.2 O piso deve ser escovado (escova ou vassoura de piaçaba, por exemplo) com água e um detergente neutro, sendo em seguida enxaguado abundantemente. 5.10.3 Recomenda-se evitar a lavagem de rejuntamentos com solução de ácidos, os quais prejudicam sua durabilidade. 5.11 Tolerâncias de execução 5.11.1 Cota A cota do piso acabado não deve apresentar diferença superior a 5 mm em relação à cota especificada no projeto. Em nenhuma hipótese a cota do piso poderá resultar superior à cota de pisos adjacentes não laváveis, tais como aqueles constituídos por tacos de madeira ou carpete. 5.11.2 Nível Os pisos projetados em nível que devem apresentar desníveis maiores que L/1000 nem maiores que 5 mm, sendo "L" o comprimento total considerado. 5.11.3 Caimento O caimento de pisos de ambientes molháveis não deve ser inferior ao especificado em projeto, admitindo-se uma tolerância de + 10% em relação ao valor especificado em 4.4. O caimento de pisos de ambientes não molháveis não deve ser maior do que aquele especificado em projeto. 5.11.4 Planeza Na verificação da planeza do revestimento devem ser considerados as irregularidades graduais e os ressaltos entre placas cerâmicas. As irregularidades graduais não devem superar 3 mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento. Os ressaltos entre placas cerâmicas contíguas ou desníveis entre partes do revestimento contíguas a uma junta de movimentação ou uma junta estrutural não devem ser maiores que 1 mm. NBR 13753:1996 21 5.11.5 Alinhamento das juntas de assentamento Não deve haver afastamento maior que 1 mm entre as bordas de placas cerâmicas teoricamente alinhadas e a borda de uma régua com 2 m de comprimento, faceada com as placas cerâmicas das extremidades da régua. 5.11.6 Geometria das juntas de movimentação e de dessolidarização As juntas de dessolidarização devem estar presentes em todos os locais previstos no projeto. Sua largura não deve apresentar afastamento maior que 2 mm em relação ao valor especificado no projeto, respeitado o limite mínimo de 5 mm. A largura da junta de movimentação não deve diferir em mais do que 2 mm em relação à largura especificada no projeto, sendo que as bordas das placas cerâmicas assentadas na região da junta devem estar perfeitamente alinhadas, não se aceitando irregularidades graduais maiores que 2 mm em relação a uma régua com 2 m de comprimento. O deslocamento horizontal do eixo da junta de movimentação em relação à posição indicada no projeto não deve exceder 20 mm e a distorção angular deste eixo não deve exceder um ângulo com tangente igual a 1:350. Quando houver junta estrutural, sua largura e sua posição devem ser rigorosamente obedecidas na junta executada no piso. 5.11.7 Aderência As placas cerâmicas devem estar aderidas ao substrato. Para tanto, sempre que a fiscalização julgar necessário, deve ser feita à verificação da aderência, conforme ensaio descrito no anexo A. Consideradas seis determinações da resistência de aderência, após a cura de 28 dias da argamassa colante utilizada no assentamento, pelo menos quatro valores devem ser iguais ou maiores que 0,3 Mpa. Figura 9 - Pasta de argamassacolante que deve preencher irregularidades da superfície do contrapiso e da base das placas cerâmicas Contrapiso 2 Revestimento Cerâmico 1 Pasta de argamassa colante 3 Placa Convexa 5 Placa Côncava 4 NBR 13753:1996 22 Figura 10 - Preenchimento prévio das reentrâncias do tardoz das placas cerâmicas com argamassa colante Tabela 1 - Área das placas, desempenadeiras e procedimentos. Área da superfície das placas cerâmicas cm² Formato dos dentes da desempenadeira mm Procedimento Subseção S < 400 Quadrados 6 x 6 x 6 5.7.5 400 S < 900 Quadrados 8 x 8 x 8 5.7.6 S 900 Quadrados 8 x 8 x 8 5.7.7.1 Semicirculares - * raio = 10 mm * espaçamento = 3 mm 5.7.7.2 Figura 11 - Assentamento das placas cerâmicas e controle do alinhamento das juntas 2 1 Linhas esticadas 2 Pasta espalhada com desempenadeira denteada NBR 13753:1996 23 45º Figura 12 - Rejuntamento das placas cerâmicas 6. Critérios de conformidade 6.1 A execução do revestimento deve ser inspecionada nas suas diferentes fases, levando-se em conta o disposto nesta Norma e na seguinte lista: a) Recepção de materiais (cimento, cal, areia, revestimentos cerâmicos, aditivos impermeabilizantes, selantes, tiras pré-formadas, membrana asfáltica, papel Kraft, tela metálica, membrana de polímeros, etc.); b) Verificação das condições de armazenamento de materiais e componentes; c) Preparação da base e/ou execução da camada de impermeabilização; d) Verificação da dosagem e mistura da argamassa de regularização, intermediária e do contrapiso, devendo ser exigida modificação no processo, caso seja constatada a existência de problemas, tais como heterogeneidade da mistura e tempo excessivo entre a mistura e a aplicação; e) Preparação das placas cerâmicas; f) Verificação da execução das camadas intermediárias que porventura existirem e execução do contrapiso; g) Verificação da dosagem de água de acordo com o especificado pelo fabricante; h) Verificação do preparo das argamassas em locais protegidos contra sol, vento e chuvas; i) Verificação do consumo das argamassas dentro do prazo máximo declarado pelo fabricante; j) Verificação do assentamento das placas cerâmicas, com especial atenção para as condições de ventilação e insolação, as quais limitam a área de espalhamento da argamassa colante; k) Verificação do rejuntamento das placas cerâmicas e das dimensões das juntas; l) Verificação das disposições construtivas das juntas de dessolidarização e de movimentação, quando for o caso; m) Verificação da aderência, percutindo as placas cerâmicas com objeto não contundente, antes de iniciar o rejuntamento; n) Verificação do alinhamento das juntas, nivelamento, cota, planeza e caimento do piso acabado; o) Verificação das condições de preparação da junta a ser preenchida com selante (juntas com bordas regulares, secas, limpas e totalmente desobstruídas), das condições do material de enchimento (natureza, estado de umidade e altura da camada) e de todas as condições de aplicação do selante (imprimação preliminar, altura da camada, acabamento superficial do selante e proteção lateral das juntas), para que não ocorra impregnação das placas cerâmicas pelo selante. NBR 13753:1996 24 p) Proteção e limpeza do revestimento; q) Verificação da resistência à aderência em obra, conforme o anexo A; r) Transcrição dos resultados da inspeção em livro diário da obra. 6.2 O revestimento deve ser aceito se atender as prescrições desta Norma. 6.3 O revestimento executado em desacordo com esta Norma deve ser reexecutado ou reparado. 6.4 Todo revestimento reexecutado ou reparado deve ser novamente submetido à inspeção. O revestimento deve ser aceito se os reparos efetuados colocarem-no em conformidade com o disposto nesta Norma. NBR 13753:1996 25 Anexo A (normativo) Determinação da resistência de aderência de revestimentos cerâmicos assentados com argamassa colante A.1 Objetivo Estabelece o método de ensaio para determinar a resistência de aderência em obra de revestimentos cerâmicos assentados com argamassa colante. A.2 Definições Para os efeitos deste anexo, aplicam-se as seguintes definições. A.2.1 resistência de aderência à tração simples: Tensão máxima suportada por um corpo-de-prova, quando submetido a esforço normal de tração simples. A.2.2 corpo-de-prova: Parte de um revestimento cerâmico constituído de uma placa cerâmica ou parte dela, de seção quadrada com 100 mm de lado e delimitada por corte até a superfície do substrato. A.2.3 substrato: Camada sobre a qual estão aplicadas a argamassa colante e a placa cerâmica. O substrato é constituído por uma argamassa aplicada sobre uma base. A.3 Princípio Determinação da tensão de aderência de um revestimento cerâmico pela aplicação de uma força de tração simples normal, aplicada em uma pastilha metálica colada no corpo-de-prova, força esta aplicada a uma determinada velocidade. A.4 Aparelhagem A.4.1 Equipamento de tração Equipamento mecânico ou hidráulico que permite a aplicação lenta e progressiva da carga, possuindo articulação que assegure a aplicação do esforço de tração simples e tendo dispositivo para leitura de carga. A.4.2 Pastilha metálica Placa de seção quadrada com 100 mm de lado, não deformável sob a carga do ensaio, possuindo dispositivo em seu centro para acoplamento do equipamento de tração. A pastilha deve apresentar no mínimo a mesma seção da placa cerâmica a ser ensaiada. A.4.3 Dispositivo de corte do revestimento cerâmico Equipamento elétrico dotado de disco de corte. A.5 Materiais A.5.1 Recomenda-se evitar a lavagem de rejuntamentos com solução de ácidos, os quais prejudicam sua durabilidade. A.5.2 Para a sustentação das pastilhas metálicas durante a colagem nos revestimentos cerâmicos não horizontais deve ser usada fita crepe com largura de 50 mm ou escora. A.6 Procedimento A.6.1 Escolha dos corpos-de-prova Escolher aleatoriamente os locais para o preparo dos corpos-de-prova, cuidando-se de percuti-los e observando a inexistência de som cavo. NBR 13753:1996 26 A.6.2 Preparo dos corpos-de-prova Caso a placa cerâmica tenha os lados com dimensão de 100 mm, ela é o próprio corpo-de-prova, após a remoção do rejuntamento. Caso contrário, o corpo-de-prova é formado por um quadrado com 100 mm de lado, cujo centro coincida com o cruzamento de duas juntas perpendiculares e seus lados paralelos às juntas, sendo seu corte efetuado conforme (A.6.3-f). A.6.3 Colagem da pastilha metálica e corte Deve ser feita conforme indicado a seguir: a) remover as partículas soltas e a sujeira da superfície da placa cerâmica sobre a qual vai ser colocada a pastilha metálica, limpando-a com um pano; b) assegurar-se de que a superfície de colagem da pastilha metálica esteja isenta de qualquer resíduo de ensaios anteriores e aplicar a cola, com espátula, sobre a face de colagem da pastilha metálica; c) aplicar a pastilha sobre o revestimento cerâmico, previamente limpo, apertando-a manualmente por 30 s; d) remover completamente o excesso de cola, com o auxílio de uma faca ou espátula; e) evitar o deslizamento na colagem da pastilha metálica, por meio de fita crepe ou escora; f) cortar o revestimento cerâmico após secagem da cola, com auxílio do dispositivo de corte, usando o contorno da pastilha metálica como guia para o disco. A.6.4 Ensaio do corpo-de-prova por tração simples O ensaio consiste na determinação da resistência de aderência em seis corpos-de-prova no mínimo, aplicando-se a seqüência seguinte: a) acoplar o equipamento de tração à pastilha metálica e aplicar a carga de maneira lenta e progressiva, sem interrupções e com velocidade de carregamento de (250 50) N/s; b) aplicar o esforço de tração perpendicularmente ao corpo-de-prova atéa ruptura; c) anotar a carga de ruptura do corpo-de-prova, em newtons; d) examinar a pastilha metálica do corpo-de-prova arrancado, verificando eventuais falhas de colagem da pastilha metálica; NOTA - Em caso de falhas desta natureza, o resultado é rejeitado e a determinação deve ser repetida, ressalvado o disposto em A.7.2, nota 1. e) examinar, medir e registrar a seção onde ocorreu a ruptura do corpo-de-prova, conforme descrito em A.7.2. A.7 Expressão dos resultados A.7.1 Cálculo da resistência de aderência A resistência de aderência Ra expressa em megapascals, é calculada através da seguinte equação: Ra = P A Onde: P é a carga de ruptura, em newtons; A é a área da pastilha metálica, em milímetros quadrados. NBR 13753:1996 27 O valor da resistência de aderência Ra deve ser expresso com duas casas decimais. A.7.2 Forma de ruptura do corpo-de-prova A ruptura pode ocorrer aleatoriamente entre quaisquer das interfaces, ou no interior de uma das camadas que constituem o revestimento. Assim sendo, a forma de ruptura relacionada a seguir deve ser declarada junto com o valor da resistência de aderência do sistema: a) Ruptura na interface placa cerâmica/argamassa colante; b) Ruptura no interior da argamassa colante; c) Ruptura na interface argamassa colante/substrato; d) Ruptura no interior da argamassa do substrato; e) Ruptura na interface substrato/base; f) Ruptura interior da base; g) Ruptura na interface pastilha/cola; ou h) Ruptura na interface cola/placa cerâmica. NOTAS 1- A ruptura ocorrida conforme A.7.2-g) e h) indica imperfeição na colagem da pastilha;assim sendo, o resultado obtido deve ser desprezado quando o valor for menor que 0,3 Mpa. 2- Nos casos de ocorrência de diferentes formas de ruptura, em um mesmo corpo-de-prova, deve ser anotada a porcentagem aproximada da área de cada forma de ruptura, conforme descritas em A.7.2-a) a h). A.8 Relatório de ensaio O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações: a) Identificação, sempre que possível, da argamassa de emboço (traço e materiais); b) Identificação da argamassa colante; c) Identificação dos locais da obra em que foram realizados os ensaios, bem como dos corpos-de- prova com a respectiva numeração; d) Seção dos corpos-de-prova; e) Tipo de corte e sua profundidade; f) Características do equipamento de tração; g) Data ou período dos ensaios; h) Valores individuais da resistência de aderência dos seis corpos-de-prova, bem como a forma de ruptura ocorrida e sua percentagem.
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