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ESTUDO MORFOLÓGICO • O estudo macro e microscópico das doenças constitui a forma tradicional de análise em Patologia. • exames citológicos, • anatomopatológicos de biópsias, • peças cirúrgicas, • necrópsias. EXAMES CITOLÓGICOS • Analisa células individualizadas/livres Origem: Liquídos orgânicos Urina, liquor, liquido ascético • Punções aspirativas Pulmão, mama, linfonodos, sangue • Secreções Escarro, abcessos Lavados cavitários Lavado brônquico • Raspados Cervicovaginal • Os exames citológicos constituem importante meio de diagnóstico de muitas doenças, sobretudo neoplasias malignas e suas lesões precursoras, dos quais o melhor exemplo é o exame colpocitológico para detecção precoce de câncer do colo uterino. • Os exames citológicos se prestam também à detecção de agentes infecciosos e parasitários • Células devem ser fixadas e coradas Fixador mais comum é o álcool 95% Corante hematoxilina eosina • Detecção de células neoplásicas, parasitas e bactérias • Origem das amostras: Punções aspirativas ou raspados • Exemplo: Exame Papanicolau Células do canal endocervical Detecção de câncer do colo do útero Detecta células anormais que podem desenvolver câncer. • Células normais • Alteração = aumento/duplicação do núcleo • Pessoa treinada – interpretação dos resultados • Esfregaço de células sanguíneas • Contagem de 200 células e classificação morfológica • Anemia Exames anatomopatológicos BIÓPSIAS • Podem ser para diagnóstico ou tratamento • - Ablativa ou excicional: Remoção de toda a lesão para tratamento • - Incisional Retira parte da lesão para diagnóstico 4· Período Flávia Demartine Aula 9 – 15/03/21 Importante: Amostragem deve ser representativa de toda lesão/tecido. Não só superficial Pode ser com auxílio de ultrassom para atingir ponto desejado Biópsia em caso de suspeita de câncer pulmonar guiada por tomografia computadorizada PEÇA CIRÚRGICA • Amostras acondicionadas em um fixador Formaldeído a 4% • Previne autólise e mantem estrutura celular • Volume de 6 a 10 vezes maior que a amostra • Amostras devem ser acompanhadas de informações do paciente e de outras observações clínicas • Evitar diagnóstico errôneo • No laboratório as amostras são parafinizadas, cortadas e amostras significativas do tecido coletado são coradas e analisadas. • Tecidos corados com corantes simples podem ser analisados em microscópio de luz. • Os cortes histológicos e as preparações citológicas são examinados em diversos tipos de microscópios. • microscópio de luz (ML) – mais utilizado • microscópio de luz polarizada - detecta material polarizante, como cristais • microscópio de campo escuro - é útil na identificação de certos microrganismos, como espiroquetas • grande vantagem do microscópio de contraste de fase é permitir a análise de células vivas, não coradas. • microscópio invertido - é apropriado para o estudo de células em cultura. • microscópio de fluorescência - equipado com fonte de luz ultravioleta, serve para examinar elementos fluorescentes nativos (autofluorescência) ou em reações de imunofluorescência. • Tais microscópios possibilitam aumentos de até cerca de 1.000 vezes. • microscópio confocal - permite a análise morfológica em planos de diversas profundidades. Os planos focalizados podem ser recombinados em computador acoplado ao microscópio, o que permite a construção de uma imagem tridimensional. • microscópio eletrônico de transmissão (ME) - fornece aumentos de até 1.000.000 vezes. • microscópio eletrônico de varredura - possibilita imagens tridimensionais. • microscopia digital - utiliza escaneadores de lâminas que capturam as imagens dos preparados cito ou histopatológicos, permitindo sua análise na tela do computador com alta definição. • Os softwares disponíveis permitem análises morfométricas, quantificação da intensidade de corantes e sinais gerados pela imuno- histoquímica. Infiltração de gordura hepática Hematoxilina/eosina Mycobacterium tuberculosis Hematoxilina/eosina + Ziehl Neelsen Autópsia ou necrópsia • É o exame post mortem de órgãos para se determinar a causa da morte e conhecer as lesões e as doenças existentes no indivíduo. • Há dois tipos: necrópsia médico-científica necrópsia médico-legal • necrópsia médico-científica - é realizada geralmente em grandes centros médicos, principalmente em hospitais de ensino, e tem como objetivo não só determinar a causa da morte, mas também correlacionar os achados morfológicos com os clínicos. • exame imagenológico post mortem do corpo todo (por tomografia computadorizada ou ressonância magnética), que ajuda muito no exame necroscópico convencional. • necrópsia médico-legal - é obrigatória por lei nos casos de morte violenta (homicídio, suicídio, acidentes de trânsito ou de trabalho etc.). • Além da retirada e exame de órgãos para exame morfológico, a fim de se determinar a causa da Imuno – histoquímica • Método que associa anticorpos com reagentes específicos para localizar estruturas em células • O produto é analisado em microscópio em corte histológico • Anticorpos ligados a marcadores fluorescentes • Resultado qualitativo – Presença/ausência de determinado marcador • Além de antígenos presentes em condições normais ou patológicas, a imuno -histoquímica é também utilizada para identificar elementos estranhos: vírus, fungos, bactérias, que possuem antígenos próprios. • Os anticorpos empregados podem ser policlonais ou monoclonais, estes produzidos em cultura de linfócitos e plasmócitos (hibridomas); algumas vezes, usa-se antissoro, ou seja, soro que contém vários anticorpos, sem purificação. Imunofluorescência • Para seu reconhecimento, o anticorpo deve ser marcado com algum produto que depois possa ser visualizado seletivamente. • São duas as formas de marcação: substâncias fluorescentes (imunofluorescência) enzimas (técnicas imunoenzimáticas). Para a imuno-histoquímica ao microscópio eletrônico, os anticorpos são conjugados com partículas elétron-densas, sobretudo partículas de ouro (esferas de 5 ou 10 nm de diâmetro). Imuno – histoquímica • Imunofluorescência direta e indireta Imunofluorescência direta e indireta Tecidos corados com anticorpos fluorescentes podem ser analisados em microscópio de fluorescência IMUNOFLUORESCÊNCIA Aplicações: • Muito importante em certo tipo de neoplasias • Classificação precisa depende da identificação de proteínas específicas expressas pelo tipo celular • Podem ajudar na identificação da sede primária do tumor • Identificação de micrometástases em linfonodos sentinelas Aplicações: • Diagnóstico de neoplasias Aplicações: • Diagnóstico de margem pós cirúrgica Aplicações: • Diagnóstico de metástase em linfonodos Anticorpo anticitoqueratina • Expresso em céls epiteliais Aplicações: • Diagnóstico de neoplasias • Proteína Ki67 – comum em neoplasias de mama • Muito presente nas células que estão se dividindo • < 10% - normal • 10 – 20% - intermediário • > 20% - alto Aplicações: • Diagnóstico de neoplasias • Presença de receptores para Estrogenio e Progesterona • Recomendação: Uso de tratamentos que reduzem os níveis hormonais e reduzem taxa de crescimento da neoplasia
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