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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro 
Departamento de Letras, Artes e Comunicação 
Trabalho Final de Semestre: 
Géneros jornalísticos 
Letícia Ribeiro 
(al74556) 
1º ano da Licenciatura em Ciências da Comunicação 
Unidade curricular: Análise Social da Comunicação 
Docente: Marlene Loureiro 
 
 
 
 
Vila Real, janeiro, 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índice 
 
Géneros Jornalísticos .................................................................................................................. 3 
Género Informativo .................................................................................................................... 3 
Notícia....................................................................................................................................... 4 
Fait-Divers ................................................................................................................................ 5 
Artigo ........................................................................................................................................ 6 
Reportagem .............................................................................................................................. 6 
Entrevista ................................................................................................................................. 8 
Género interpretativo ou de opinião .......................................................................................... 9 
Editorial ................................................................................................................................... 9 
Comentário ............................................................................................................................ 10 
Crítica ..................................................................................................................................... 11 
Crónica ................................................................................................................................... 11 
Artigo de opinião ................................................................................................................... 12 
Prática ........................................................................................................................................ 13 
Notícia..................................................................................................................................... 13 
Fait-divers ............................................................................................................................... 13 
Artigo ...................................................................................................................................... 14 
Reportagem ............................................................................................................................ 15 
Entrevista ............................................................................................................................... 15 
Editorial ................................................................................................................................. 16 
Comentário ............................................................................................................................ 17 
Crítica ..................................................................................................................................... 17 
Crónica ................................................................................................................................... 18 
Artigo de opinião ................................................................................................................... 18 
Referências Bibliográficas .................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
Géneros Jornalísticos 
De acordo com Sousa (2001: 232), as notícias, as entrevistas, as reportagens, as 
crónicas, os editoriais, os artigos de opinião e de análise são considerados os principais 
géneros jornalísticos. «Correntemente tipificam-se os principais géneros jornalísticos 
em notícia, entrevista, reportagem, crónica, editorial e artigo (de opinião, de análise, 
etc.).» 
No entanto, por vezes, é difícil classificar algumas peças jornalísticas, uma vez 
que todas as peças que apontarem informação nova são notícias tal como afirma Sousa 
(2001: 232) na seguinte expressão: «Os géneros jornalísticos não têm fronteiras 
rígidas e, por vezes, é difícil classificar uma determinada peça, até porque, 
consideradas estrategicamente, todas as peças jornalísticas são notícias, 
especialmente se aportarem informação nova» 
Género Informativo 
Segundo alguns autores de livros especializados em géneros jornalísticos, estes 
géneros são classificados em duas categorias: informativa e opinativa, mas há quem 
considere, como, por exemplo o autor Beltrão, a categoria interpretativa independente da 
categoria opinativa. 
O género informativo é definido por Beltrão (1980: 29) como sendo textos que 
recontam os factos de forma simples e pura, «relato puro e simples de factos 
pertencentes ao presente ou ao passado que sejam socialmente significativos». Para 
ele, este género inclui a notícia, a reportagem e todas histórias com interesse para o 
homem. A proposta apresentada por este autor é complementada com a proposta feita por 
Marques de Melo (1985: 28), quando salienta que «a instituição jornalística assume o 
papel de observadora atenta da realidade, cabendo ao jornalista proceder como 
“vigia”, registrando os fatos, os acontecimentos e informando-os à sociedade». Já 
Marques de Melo afirma que o género informativo abrange as notas, as entrevistas, as 
notícias e as reportagens. 
 Sendo assim, o jornalismo informativo é utilizado para fazer a cobertura diária de 
informações e visa trabalhar as informações de forma direta, curta e objetiva tendo como 
 
finalidade responder a algumas perguntas básicas: O Quê, Quem, Quando, Onde, Como 
e Porquê. Para além disso, as publicações deste género são estruturadas de acordo com 
um grau de importância das informações como afirma Lage (1987: 12) «Os eventos 
estarão ordenados não por sua sequência temporal, mas por interesse ou 
importância decrescente, na perspetiva de quem conta e, sobretudo, na suposta 
perspetiva de quem ouve» 
Mediante a caracterização do género informativo, agora é importante caracterizar 
os diferentes textos, uma vez que cada texto tem características próprias, que o tornam 
único, ainda que equiparado a outro formato do mesmo género. (Marques de Melo & 
Assis 2016:13) 
 
Notícia 
A notícia é o género mais simples do jornalismo e aborda informações novas, 
atuais e de interesse geral. Para Sousa (2001: 231-232) este texto é «essencialmente, 
um pequeno enunciado reportativo, um discurso sobre um acontecimento recente», 
o que significa que relata acontecimentos de forma verídica, clara e concisa. 
Gradim (2000: 57) defende que a notícia é um texto informativo, claro, curto, 
conciso e é elaborado na seguinte estrutura: título, lead e corpo de texto. Também Sousa 
(2001: 221) defende esta estrutura e complementa afirmando que o título deve ser 
apelativo, o lead deve corresponder ao primeiro parágrafo da notícia e o corpo da notícia 
que deverá expor os acontecimentos na forma de uma pirâmide invertida, ou seja, deverá 
abordar os acontecimentos mais importantes para os menos importantes. 
Sendo assim, é possível concluir que a notícia se estrutura da seguinte forma: 
• Título: Encontra-se no início, destacado com letras maiores e, por 
norma, está a bold. 
• Lead: Corresponde ao 1ºparagráfo da notícia e deve responder às 
questões: Quem, O quê, Onde, Quando. 
• Corpo da notícia: Corresponde ao resto do texto e desenvolve o 
assunto abordando os factos maisimportantes para os menos importantes. 
Também é no corpo da notícia que as perguntas Como e Porquê são respondidas. 
 
Uma vez indicada a estrutura desta tipologia textual, agora é importante proceder 
à sua caracterização. 
«Textos de cunho informativo como é o caso da notícia têm como 
características essenciais a veracidade, atualidade e a capacidade de interessar, 
sendo que os valores que imprimem interesse a factos atuais e verdadeiros são a 
proximidade, a importância, o conteúdo humano e a originalidade» (Ricardo, 
1986:12-13). No que diz respeito à linguagem, as notícias são caracterizadas pela sua 
linguagem objetiva e factual de modo a que seja compreensível a toda a população. 
Desta forma é possível reter as seguintes características: 
• Veracidade 
• Atualidade 
• Utilização de uma linguagem mais objetiva e factual 
• Uso da função informativa da linguagem 
• Utilização de nomes e de verbos em detrimento de adjetivos valorativos 
• Relato dos acontecimentos na 3º pessoa do singular 
 
Fait-Divers 
 
Para Sylvie Dion (2007:3) um fait-divers significa uma notícia de pouca 
importância, um fato insignificante oposto à notícia significativa e a um acontecimento 
histórico. Sendo assim, concluísse que para minimizar a importância de um 
acontecimento, a notícia designa-se como um fait-divers. 
Os fait-divers estão associados ao terror e ao drama, uma vez que são explorados 
temas como a morte, suicídios, certos tipos de acidentes, catástrofes naturais, situações 
anormais e curiosidades da natureza. 
Segundo Roland Barthes, a principal característica do fait divers é ser «uma 
informação total, ou mais exatamente, imanente; ele contém em si todo seu saber: 
não é necessário conhecer nada do mundo para consumir um fait divers; ele não 
remete a nada mais, além dele mesmo» (Barthes, 1966: 189). Tal como Auclair 
 
(1970: 14) afirma o fait divers pode ser lido e compreendido fora de qualquer contexto 
histórico e temporal 
Outras características desta tipologia são a veracidade, a atualidade e a 
proximidade com o leitor que são conseguidas com a acumulação de detalhes e com as 
confissões tanto dos autores dos crimes como das vítimas. 
 
Artigo 
 
O artigo jornalístico é informação mais aprofundada e possui uma natureza 
interpretativa e explicativa (Sousa, 2001: 298). 
Segundo Sousa (2001: 298-299), o artigo deve abordar um tema de interesse 
público e não, apenas, de interesse para o articulista. Também deve ser comunicante, 
expressivo e cativante. 
No que diz respeito à sua estrutura, os artigos podem possuir diferentes estruturas 
formais, mas a mais comum é a regra dos três tempos (Sousa, 2001: 299). Esta regra 
baseia-se, em primeiro lugar, no primeiro parágrafo, numa exposição do assunto, nos 
parágrafos seguintes, numa discussão do tema e, por fim numa conclusão lógica, breve e 
certeira para o texto. 
Ainda na perspetiva de Sousa, «os assuntos dos artigos devem ser estudados e 
os factos devem ser interligados antes de se construir a análise», o articulista deve ser 
rigoroso, honesto e especializado e devem contrastar-se e verificar-se as fontes e as 
informações que possui. 
A linguagem utilizada nesta tipologia textual é uma linguagem clara e objetiva de 
modo a que seja acessível a todos os leitores e, por isso é possível afirmar que o artigo 
tem características semelhantes às da notícia. 
 
Reportagem 
 
«A reportagem é o género jornalístico mais nobre, havendo até quem o 
considere sublime e literalmente privilegiado» (Gradim, 2000: 67). Esta tipologia 
 
também tem características semelhantes às da notícia, pois tal como ela, o seu objetivo é 
informar os leitores sobre um acontecimento, no entanto, a reportagem retrata o assunto 
de forma aprofundada. 
Nesta tipologia textual, o jornalista dedica mais tempo e investe mais recursos do 
que na notícia, uma vez que tenta retratar o acontecimento de forma mais profundada e 
investigada. Gradim (2000: 67) considera que a reportagem «conta uma história com 
o máximo de pormenores possíveis, incluindo muitas notas de cor local, procurando 
levar os leitores o mais próximo possível do acontecimento, como se eles próprios o 
pudessem estar também a viver.» 
Quanto às características, também as reportagens, tal como as notícias, devem ter 
títulos apelativos, responder às questões do lead e utilizar uma linguagem clara e objetiva. 
Sodré & Ferrari (1986: 15) definem as principais características da reportagem como: 
• Predominância da narrativa 
• Humanização do relato 
• Texto impressivo 
• Factualidade da narrativa 
Segundo Sousa (2001, 260:261), «as reportagens podem classificar-se de 
várias maneiras» e «podem ainda ter características mistas ou híbridas». 
É possível classificar reportagem como reportagem de rotina, reportagem 
imprevista, reportagem planificada. A reportagem de rotina é agendada na véspera ou 
no próprio dia, a reportagem imprevista aborda um acontecimento imprevisto e exige 
uma grande capacidade dos jornalistas e, por fim a reportagem planificada é preparada 
com alguma antecedência e tem algum destaque no jornal. 
A linguagem utilizada nas reportagens, segundo Sousa (2001: 263), depende 
do tipo de reportagem. As reportagens podem ser informais e a linguagem utilizada é 
informal e, por norma recorre-se ao humor, formais e a linguagem é formal e, por 
último podem ser reportagens técnicas que se especializa numa temática e a 
linguagem utilizada é uma linguagem técnica. 
Perante toda esta informação, é possível concluir que a reportagem é o género 
textual em que o jornalista investe muito mais tempo e mais recursos. 
 
 
Entrevista 
 
A entrevista é classificada como sendo um texto escrito por duas pessoas, pelo 
entrevistado e pelo entrevistador afirma Rei (1995: 135), «é um texto jornalístico escrito 
a dois, entrevistador e entrevistado, que tem como função comunicar a um terceiro, 
o público, quem é, como é, o que pensa ou o que faz, a pessoa a quem a entrevista é 
feita». Já Sousa (2001: 253) afirma que «a entrevista, enquanto género jornalístico, 
deve distinguir-se da entrevista enquanto técnica de obtenção de informações por 
meio de perguntas a outrem». Perante esta informação é possível concluir que a 
entrevista tem duas vertentes, ser um texto jornalístico ou ser um meio para obter 
informação, no entanto, ambas requerem uma pesquisa, embora a primeira seja um 
trabalho de maior esforço para o jornalista. 
A entrevista como género jornalístico é a transcrição de perguntas e respostas 
feitas durante a entrevista. 
Para Rei (1995: 135) a entrevista pode ser classificada como sendo entrevista 
enquanto retrato de personagem e entrevista informativa. A entrevista enquanto retrato 
de personagem tem como objetivo dar a conhecer ao público uma personalidade, já a 
entrevista informativa visa dar a conhecer a opinião do entrevistado sobre algum tema. 
Uma vez definida a entrevista é importante conhecer qual a sua estrutura. 
Geralmente esta tipologia textual é composta por um título, uma apresentação da pessoa 
entrevistada e um corpo de texto constituído por perguntas e respostas. 
Perante a definição de entrevista e a sua estrutura, é possível concluir que este 
texto tem como características: 
• A presença de um entrevistador e de um entrevistado 
• A utilização de uma linguagem dialógica e oral 
• Marcas de discurso direto e da subjetividade 
• Utilização de uma linguagem formal 
 
 
 
Género interpretativo ou de opinião 
 
O género interpretativo ou de opinião é defendido por Marques de Melo (2003: 
29) como uma reação às notícias, «difundindo opiniões, seja as opiniões próprias, seja 
as que lê, ouve ou vê». 
Segundo Marques de Melo & Assis (2010: 97), os textos deste género originam 
em algum acontecimento noticioso, ou seja, os textos interpretativos ou opinativos têm 
origem em textos informativos- «os textos opinativos, em geral, se originamem algum 
acontecimento noticiado pelos textos informativos». 
 Embora os textos deste género tenham origem em textos do género informativo, 
é importante apresentar uma clara distinção entre os dois e, por isso Marques de Melo 
(2003: 28) distingue textos de género informativo como sendo textos que asseguram a 
informação à população e textos de carácter opinativo como textos que procuraram 
influenciar o homem- «jornalismo informativo (que “assegura a informação ao 
povo”) […] jornalismo opinativo (que “tem procurado influenciar o homem”).» Para 
além disso, Marques de Melo ainda apresenta uma definição para textos interpretativos, 
segundo ele estes textos são «um modo de aprofundar a informação" com o fim 
principal de "relacionar a informação da atualidade com seu contexto temporal e 
espacial». 
Este género é constituído pelo editorial, pelo comentário, pela crítica e pela coluna 
ou crónica. 
Uma vez definido género interpretativo ou de opinião, é necessário proceder à 
caracterização dos textos que constituem este género. 
 
Editorial 
 
O editorial «é um texto que se debruça sobre os acontecimentos mais 
marcantes da atualidade” (Gradim 2000: 81) e, por norma, traduz o “posicionamento 
de um jornal sobre um determinado assunto problemático da atualidade» (Sousa 
2001: 281), por isso é que a sua redação é realizada pelo diretor do jornal. 
 
Segundo Sousa (2001: 281), o editorial é um espaço nobre e nem todos os 
assuntos devem ser abordados neste espaço. Só os acontecimentos mais relevantes e mais 
problemáticos da atualidade são dignos de ser temática- «Apenas devem ser 
dignificados como temática de um editorial os acontecimentos mais relevantes e 
problemáticos da actualidade, nomeadamente aqueles que podem repercutir-se nos 
processos de decisão que afectam a vida colectiva de um povo» 
O diretor do jornal quando redige o editorial deve ter em conta algumas regras, 
em primeiro lugar, a clareza do discurso, o carácter incisivo, vigoroso e assertivo. Tudo 
isto confere credibilidade junto dos leitores (Gradim 2000: 85). Em segundo lugar, apenas 
deve abordar uma temática, para não se tornar confuso (Lagardette, 1994: 82-83). E, por 
último, exige a tomada de uma decisão, ou seja, de um partido por parte do jornal. Este 
partido deve ir ao encontro das ideologias do jornal (Sousa, 2001: 283). 
No que diz respeito à sua estrutura, o editorial é escrito segundo a técnica dos três 
tempos. «No primeiro tempo (primeiro parágrafo) introduz-se o assunto, nos 
parágrafos seguintes debate-se dialeticamente o assunto e finalmente conclui-se, 
dando-se uma opinião, de forma clara e incisiva, no último parágrafo» (Sousa, 2001: 
286). 
 
Comentário 
 
De acordo com Melo (2003: 112), o comentário está ligado aos interesses do 
cidadão em quer descobrir mais sobre o desenrolar das notícias que lhe são passadas de 
forma rápida e resumida. 
Para Melo (2003: 112), os comentaristas são profissionais que possuem uma 
grande bagagem cultural e são bem remunerados. Eles são os líderes da opinião e são um 
«observador privilegiado, que têm condições para descobrir certas tramas que 
envolvem os acontecimentos e oferece-las à compreensão do público» (Melo, 
2003:112). 
O comentário contem a visão tanto da empresa como a do próprio jornalista, 
embora seja o jornalista o único responsável pelo que escreve, por isso acaba por se tornar 
um ponto de referência constante para os leitores. 
 
Ainda na perspetiva de Melo, existem três categorias de comentários. Os 
comentários que analisam um problema, estes têm características semelhantes às do 
editorial, e expõem dados e exprimem uma certa subjetividade, podendo incorporar traços 
de humor e ironia. Os comentários que documentam um facto e demonstram juízos 
pessoais frutos de observação direta. E, por fim, comentários que criticam uma situação 
e acabam por revelar uma apreciação pessoal. 
 
Crítica 
 
Uma crítica é um texto onde o emissor expõe a sua opinião, seja ela favorável ou 
desfavorável, a propósito de determinado facto narrado, ideia apresentada, ou objeto 
descrito. Pode-se elaborar uma apreciação crítica a partir de um livro, filme, de uma peça 
de teatro, etc. 
Quanto à sua estrutura, o cronista introduz o objeto alvo de crítica e no 
desenvolvimento processa a apreciação crítica do objeto expressando a sua opinião e 
argumentando de modo a fundamentar a sua opinião. 
A crítica tem como características o uso de uma linguagem valorativa ou 
depreciativa conforme o autor queira exprimir agrado ou desagrado. Além disso, esta 
deve também ser diversificada, clara e rigorosa, deve ser persuasiva de modo a influenciar 
o leitor e, por fim deve conter figuras de estilo que estejam de acordo com a intenção 
crítica do escritor. 
 
Crónica 
 
 Na perspetiva de Sousa (2001: 288), «o termo crónica serve primeiramente 
para designar as peças assinadas por um cronista regular de um jornal ou de uma 
revista.» Ou seja, o cronista escreve para um jornal num determinado dia, numa 
determinada página e o leitor encontra sempre a crónica do mesmo cronista, seja ela 
política, social, local, entres outras- «Num determinado dia, numa determinada 
página, o leitor encontra sempre a crónica do mesmo cronista, seja ela uma crónica 
política, uma crónica social, uma crónica local […]» (Sousa, 2001: 288). 
 
Marques de Melo (2006:208) defende que «a crônica representa um gênero 
tipicamente brasileiro, distinguindo-se daquelas manifestações jornalísticas, 
similarmente rotuladas, que se praticam em outros países». 
No que diz respeito às suas características a crónica é uma narrativa curta que 
aborda acontecimentos do quotidiano e, por norma é escrita numa linguagem coloquial. 
Para além disso, contêm a presença de personagens num espaço curto e reduzido. 
 
Artigo de opinião 
 
O artigo de opinião é um texto no qual o autor exprime o seu ponto de vista acerca 
de um determinado assunto. Segundo Gradim (2000: 74) são várias as formas de fazer 
opinião, desde escrever um «texto leve e bem-humorado sobre os costumes, ou a falta 
deles, até à análise dura e rigorosa dos acontecimentos». 
Embora haja diferentes maneiras de construir opinião, o objetivo de quem a 
constrói é sempre o mesmo «afirmar determinadas posições pessoais, aduzindo 
argumentos a esse favor; e levar os outros a aderirem a tais teses ou conclusões». 
(Gradim, 2000: 74) 
A opinião distingue-se muito facilmente da notícia, na medida em que não serve 
para fornecer informações novas, mas para debater e esclarecer o público sobre 
determinados assuntos. 
«Os textos de opinião são pessoais e inteiramente subjetivos» (Gradim, 2000: 
75) embora, o escritor de opinião queira que a sua posição seja partilhada e adotada por 
um máximo número de leitores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prática 
 
Notícia 
 
 O presente exemplo corresponde a uma 
notícia, na medida em que o título “Encomendou 
morte de ex e foi condenada após duas 
absolvições” é um título apelativo. Para além disso 
contem um subtítulo “Supremo Tribunal deu 
reviravolta a caso em que arguida foi filmada a 
negociar homicídio de ex-companheiro. Mas pena 
de prisão foi suspensa”. 
No corpo da notícia encontramos as respostas 
às perguntas como e porquê. Como- O supremo 
tribunal voltou a apreciar o caso e aplicou uma pena 
de cinco anos de prisão, suspensa por igual período, 
no entanto a pena de prisão foi suspensa porque a 
arguida terá acordado o pagamento de 175 mil euros. 
Para além disso, é possível verificar a notícia 
está escrita na 3º pessoa do singular- “O Supremo Tribunal de Justiça decidiu 
recentemente […]”. 
Sendo assim, o presente texto tem todas as características de uma notícia e, por 
isso corresponde a uma. 
Fait-divers 
 
Como podemos observar, a presente fotografia trata-se 
da seção de fait-divers, ou seja, a seção de notícias com menos 
importância. 
É possível considerar estasnotícias como fait-divers, 
uma vez que a sua temática está relacionada com acidentes 
como é o caso do fait-divers intitulado como “Foge a operação 
stop, quase atropela agente e despista-se”. 
Jornal de Notícias, 03.01.2021 
Jornal de Notícias, 03.01.2021 
 
Uma vez que o fait-divers tem como característica a acumulação de detalhes, 
podemos considerar esta seção como um conjunto de fait-divers, pois existe informação 
detalhada sobre os autores dos crimes. 
No fait-divers “Foge a operação stop, quase atropela agente e despista-se” 
encontramos informação detalhada como, por exemplo a idade do condutor- “o homem, 
de 51 anos” e a taxa de álcool que acusou- “acusou uma taxa de álcool de 2,27 g/l, pelo 
que foi detido”. 
 
Artigo 
 
O exemplo corresponde a um artigo, na 
medida em que é um texto de carácter 
explicativo que tem como temática o pós- 
Brexit. O Pós-Brexit é um tema atual e está a ser 
explorado pela escritora de forma a que seja 
compreensível a toda a população. 
Como observamos, no primeiro 
parágrafo, é explicado o que é o pós-Brexit- “As 
negociações para definir o acordo comercial que 
estipula a saída formal do Reino Unido da União 
Europeia, o chamado pós-Brexit […]”. 
Para além disso, o presente texto contem 
explicações para quem deseja viver, viajar, trabalhar ou estudar no Reino Unido. O artigo 
indica que o que é necessário e quais os procedimentos para habitar, estudar e trabalhar 
no Reino Unido- “Os estrangeiros que vivem no Reino Unido precisam do estatuto de 
residência.”; “O estatuto de residência é essencial para viver, ter acesso ao mercado de 
trabalho e às respostas sociais dos serviços públicos britânicos.”; “O programa de 
intercâmbio europeu para estudantes Erasmus acaba no Reino Unido, com o argumento 
de ser “extremamente caro”.” Concluindo, o presente texto corresponde a um artigo, uma 
vez que a linguagem utilizada é clara e objetiva. 
Notícias Magazine 3.01.2021 
 
Reportagem 
 
O presente texto é considerado uma 
reportagem, pois informa os leitores sobre um 
acontecimento- “Funcionárias vivem no lar de 
Carrazeda para manter vírus longe”, ou seja, a 
presença de coronavírus nos lares, no entanto, 
retrata o assunto de forma aprofundada 
procurando testemunhos. 
Para além disso, é possível verificar a 
predominância da narrativa como, por exemplo 
na seguinte transcrição- “As funcionárias 
divertem-se com Carlitos, que não lhes poupa 
elogios”. 
Uma das características da reportagem é a presença de testemunhos e podemos 
observar a presença deles, ao longo de todo o texto, como por exemplo, no primeiro 
parágrafo, ““É uma missão de amor para com o próximo, para o podermos guardar desse 
diabo que anda aí à solta, o novo coronavírus””. 
Sendo assim, é possível considerar o presente texto como uma reportagem. 
Entrevista 
 
O exemplo apresentado é uma entrevista, na 
medida em que contém uma curta apresentação do 
entrevistado- “José Silva”, “53 anos”, “Gestor de 
Seguros”, existe a presença de um entrevistador, 
Márcia Fernandes, e de um entrevistado, José Silva. 
Para além disso, contem marcas do discurso 
oral como, por exemplo em “Mas não teme que as 
obras que estão a ser executadas, se não forem 
concluídas a tempo, poderão afetar o vosso 
resultado?”. Como é possível concluir, é uma marca 
Jornal de Notícias 3.1.2021 
A Voz de Trás os Montes 7.01.2021 
 
do discurso oral, uma vez que dá seguimento à resposta do entrevistado. 
Por fim, o presente texto é considerado uma entrevista porque contem perguntas 
e respostas e as perguntas são colocadas na 3ºpessoa do singular como, por exemplo 
“Substituiu Rui Santos na presidência da concelhia. Sentiu maior responsabilidade?”. 
Editorial 
 O presente exemplo corresponde a um editorial, uma vez 
que demostra a perspetiva de Inês Cardoso, Diretora-adjunta do 
Jornal de Notícias, sobre a covid e as “medidas duríssimas” 
implementadas pelo governo. 
O editorial tem como característica abordar 
acontecimentos mais marcantes da atualidade e, nos dias de hoje, 
não há acontecimento mais marcante que a pandemia e a covid. 
Para além disso, apenas aborda uma temática e, como podemos 
observar o texto aborda unicamente a temática da covid e tudo o 
que deriva da covid, ou seja, a implementação de medidas para a 
redução de casos. De seguida, tem que ter um carácter assertivo, 
ou seja, o autor tem que ter um conhecimento verificado sobre a 
temática abordada e, como é possível comprovar pela expressão, 
“[…] o primeiro-ministro anuncia ao país medidas duríssimas.”, 
Inês Cardoso informou-se e escreveu o editorial de forma 
assertiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comentário 
 
Os exemplos correspondem a comentários, na medida em que 
os seguintes textos contêm a visão não dos jornalistas, mas sim de 
treinadores desportivos. 
Embora sejam comentários pequenos, a visão dos treinadores 
está lá implícita e, por isso acabam por ser comentários que incluem a 
apreciação crítica dos comentadores. 
 
 
 
 
 
 
Crítica 
 A presente crítica é considerada como 
tal, uma vez que na introdução é apresentado 
o livro sob o qual o escritor manifesta a sua 
opinião, livro esse dominado por: “Origem”. 
Para além disso o título da crítica é 
bastante sugestivo- “Mão cheia de nada”, na 
medida em que já manifesta a opinião do 
autor sobre o livro. 
Uma outra característica da crítica é a 
utilização de uma linguagem depreciativa 
como é o caso- “Pesadona, sem brilho nem 
riqueza estilística, a prosa ou é demasiado 
empolada, a roçar o gongórico, ou é plana, rasa, utilitária”. 
Sendo assim, o presente texto tem todas as características de uma crítica e, por 
isso pode ser considerado como uma. 
 
Crónica 
 
O seguinte texto corresponde a uma crónica, uma 
vez que tem características que a identificam como tal. 
Uma dessas características é o facto de ser tratar de 
uma narrativa curta sobre um assunto do quotodiano. Neste 
caso, o assunto que é temática é o jogo entre o Benfica e o 
Vitória de Guimarães. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo de opinião 
 
O presente texto pode ser considerado 
um texto de opinião na medida em que na 
introdução é apresentada a temática, a 
potencialidade e os perigos dos meios de 
comunicação, para além disso são utilizados 
vários argumentos, por exemplo um argumento 
de autoridade, a posição da Igreja em relação ao 
assunto apresentado, na conclusão é novamente 
reforçada a ideia apresenta na introdução, “as 
redes não são omnipotentes…”. 
 
No que diz respeito as características, o texto é assinado pelo autor, Fernando 
Calado Rodrigues, aborda um tema da atualidade, as redes sociais, o seu título é 
provocativo, uma vez que o autor faz um jogo com a expressão redes sociais passando a 
domina-las por redes antissociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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