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Teorias Evolutivas e Criacionistas

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CRIACIONISMO:
O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam outras explicações, e algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes.
Sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma delicada questão capaz de se desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a cada um julgar e adotar, por meio de critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece mais plausível.
EVOLUCIONISMO:
Evolucionismo é uma teoria elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente onde elas habitam. O principal cientista ligado ao evolucionismo foi o inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), que publicou, em 1859, a obra Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida, ou como é mais comumente conhecida, A Origem das Espécies.
O termo macroevolução foi proposto, em 1940, por Richard Goldschmidt e refere-se a uma evolução que ocorre acima do nível de espécie. Esse processo seria o responsável por transformações que deram origem a grupos, tais como répteis e mamíferos, e que extinguiram outros.
A macroevolução, diferentemente da microevolução, é o processo de evolução em larga escala. Enquanto os microevolucionistas trabalham com mudanças em uma determinada população, que de maneira geral ocorrem em curtos períodos de tempo, os macroevolucionistas estudam mudanças grandes que se relacionam com a origem de grandes grupos sistemáticos.
A microevolução é definida como um conjunto de mudanças que ocorre dentro de uma população. Sendo assim, ela pode ser considerada como uma evolução em pequena escala, em que há a mudança na frequência gênica de um dado grupo de indivíduos de uma espécie.
A macroevolução, por sua vez, está relacionada com mudanças tão grandes que atingem os taxa superiores, acima do nível de espécie. Normalmente, essas mudanças ocorrem de forma abrupta. Diferentemente da microevolução, a macroevolução relaciona-se com uma longa escala de tempo.
A microevolução ocorre em virtude de mecanismos evolutivos básicos, como mutação, recombinação, migração, deriva genética e seleção natural. Esses processos afetam diretamente a frequência gênica de uma determinada população, podendo, portanto, diminuir ou aumentar a frequência de um gene. Um exemplo claro de microevolução por seleção natural é a resistência que algumas bactérias, tais como a KPC, apresentam sobre uma variada gama de antibióticos.
A panspermia, proposta no fim do século XIX, é uma teoria que busca explicar a origem da vida. Segundo ela, nosso planeta foi povoado por seres vivos ou elementos precursores da vida oriundos de outros planetas; que se propagaram por meteoritos e poeira cósmica até a Terra.
Essa teoria ganhou mais força com a descoberta da presença de substâncias orgânicas oriundas de outros locais do espaço, como o formaldeído, álcool etílico e alguns aminoácidos. A descoberta de um meteorito na Antártica, na década de 80, contendo um possível fóssil de bactéria também reforça a panspermia.
Para muitos, aceitá-la apenas responderia sobre o surgimento da vida na Terra tornando, ainda, obscura a resposta acerca de como ela se formou, realmente. Além disso, muitos cientistas argumentam sobre a possibilidade quase negativa de seres extraterrestres atravessarem os raios cósmicos e ultravioletas sem serem lesados.
Projeto inteligente ou design inteligente é a tradução do termo inglês intelligent design, corrente de pensamento que busca contestar as ideias evolucionistas em relação ao surgimento da vida na Terra e à seleção natural.
A base do ideal dessa corrente “científica” é a afirmação de que a diversidade biológica não se deu evolutivamente, mas sim por interferência ou condução de uma inteligência superior, não reportando essa ação a Deus ou a seres extraterrestres.
O Projeto Inteligente ganhou visibilidade graças a pressão de comunidades religiosas nos Estados Unidos, que judicialmente conseguiram inserir os conteúdos do Projeto Inteligente nas escolas. Em alguns casos os conteúdos evolucionistas foram simplesmente suprimidos do currículo.
A tentativa de dificultar o ensino de conceitos científicos, que não atendam aos ensinamentos religiosos, não é novidade nos Estados Unidos. Em 1925, no estado do Tennessee, foi promulgada uma lei que estabelecia que o professor que ensinasse qualquer teoria contrária à bíblica seria preso e quanto às escolas, as que ensinassem teorias evolutivas, teriam suas verbas estaduais cortadas. O julgamento da causa da lei gerou o título “Julgamento do Macaco”, como caracterização da polêmica gerada.
O fixismo pode ser definido então como uma corrente de pensamento que propõe que as espécies são imutáveis, sendo defendida inclusive por criacionistas e religiosos da época. São Tomás de Aquino e Santo Agostinho incorporaram as ideias de Aristóteles em seus pensamentos dentro do cristianismo, atribuindo a essa corrente argumentos bíblicos. Assim, através de interpretações bíblicas acreditava-se que Deus havia criado toda a variedade de espécies existentes, desde as mais simples até as mais complexas, sem que ocorresse nenhuma transformação ou mudança ao longo das gerações. Os eventos de extinção de espécies eram explicados por eventos catastróficos apesar de não serem bem aceitos pelos criacionistas, uma vez que não eram bem explicados pela teoria de uma única criação divina.
Fontes: 
BrasilEscola.com.br/MundoEducacao.com.br
Matheus vieira / 1ª A

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