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BMF I – Embriologia Módulo 2 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 1 APARELHO FARÍNGEO Começam a se desenvolver no início da quarta semana. Ao final dela quatro pares estão formados, o quinto e o sexto arco são rudimentares. São separados por sulcos, numerados em uma sequência cefalocaudal. Sustentam as paredes laterais da faringe primitiva. ARCOS FARÍNGEOS PRIMEIRO SALIÊNCIA MAXILAR origina maxila, osso zigomático e a porção escamosa do vômer. SALIÊNCIA MANDIBULAR forma a mandíbula e sua parte proximal, o osso temporal escamoso. SEGUNDO junto com o terceiro e quarto, forma a osso hióide. COMPONENTES Eixo de mesênquima, recoberto de endoderma e ectoderma. Durante a terceira semana, o mesênquima original é derivado do mesoderma. Durante a quarta semana a maior parte provém das células da crista neural (forma tec. conj. – derme da face, neurônios, células da tireóide e células do coração) que migraram para os arcos faríngeos. Na migração e diferenciação produzem as saliências maxilares e mandibulares do primeiro arco. As células endoteliais nos arcos se derivam do mesoderma lateral e dos angioblastos invasivos. ARCO FARÍNGEO TIPÍCO ARTÉRIA BASTONETE CARTILAGINOSO derivado de células da crista neural. COMPONENTE MUSCULAR se transforma em músculos da cabeça e do pescoço. NERVOS SENSORES E MOTORES BOLSAS FARÍNGEAS Desenvolvem-se entre os arcos e uma sequência cefalocaudal. SULCOS FARÍNGEOS Separam os arcos externamente. PRIMEIRO persiste como o meato acústico externo. MEMBRANAS FARÍNGEAS Onde os epitélios dos sulcos e das bolsas se encontram. DESENVOLVIMENTO DA FACE SALIÊNCIAS Derivam do primeiro par de arcos faríngeos. Produzidas predominantemente pela proliferação de células da crista neural, fonte principal dos componentes do tecido conjuntivo. Centros de crescimento do mesênquima subjacente. FRONTONASAL (SFN) origina as vesículas ópticas. FRONTAL forma a testa. NASAL forma limite rostral do estomodeu, da boca primitiva e do nariz. MAXILARES formam limites laterais do estomodeu. MANDIBULARES formam o limite caudal da boca primitiva. FORMAÇÕES MANDÍBULA E LÁBIO INFERIOR fusão das extremidades mediais das saliências mandibulares no plano mediano. PLACÓIDES NASAIS primórdios do nariz e cavidades nasais desenvolvem-se nas parte ínfero-laterais da SFN. Inicialmente são convexos, mais tarde formam depressão plana. O mesênquima das margens prolifera produzindo as saliências nasais MEDIAIS e LATERAIS. Fossetas nasais placóides no fundo de depressões, primórdios das narinas e das cavidades nasais. A proliferação dos mesênquima nas saliências maxilares faz com que estas aumentem de tamanho e cresçam medialmente em direção uma à outra e às saliências nasais. A migração medial das saliências maxilares desloca as saliências nasais mediais. Cada saliência nasal é separada da saliência maxilar por uma fenda denominada sulco nasolacrimal/naso-óptico. Final da 6ª semana cada saliência maxilar começa a se fundir com a saliência nasal lateral ao longo da linha do sulco nasolacrimal. DUCTO NASOLACRIMAL desenvolve-se a partir de um espessamento ectodérmico em forma de bastão no soalho do sulco nasolacrimal. Estomodeu cavidade oral primitiva. BMF I – Embriologia Módulo 2 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 2 Entre a 7ª e 10ª semana saliências nasais mediais fundem-se uma com a outra e com as saliências maxilares e nasais laterais. SEGMENTO INTERMAXILAR formado na fusão das saliências nasais mediais. Dá origem: ao filtro (parte central do lábio superior), à parte pré-maxilar da maxila e a gengiva associada, ao palato primário. MAL-FORMAÇÕES FUSÃO DAS PORÇÕES LATERAIS DAS SALIÊNCIAS MAXILARES E MANDIBULARES MACROSTOMIA pequena fusão, boca ampla. MICROSTOMIA grande fusão, boca pequena. PALATO PRIMÁRIO Processo palatino mediano (segmento intermaxilar). Formado pela fusão das saliências nasais mediais. Forma a parte pré-maxilar da maxila e representa pequena parte do palato duro no adulto. SECUNDÁRIO Primórdio das partes duras e moles do palato. 7ª e 8ª semana processos palatinos laterais se alongam e ascendem para posição horizontal superior à da língua. Gradativamente desenvolve-se osso no palato primário. O osso avança a partir da maxila e do palato para os processos palatinos laterais pra formar o palato duro. As partes posteriores não são ossificadas, se estendem posteriormente fundindo-se para formar o palato mole. FENDAS ANOMALIA NA FENDA Anterior fendas labiais. Se estende através do lábio e da porção alveolar da maxila até a fossa incisiva, separando as partes anterior e posterior do palato. Deficiência do mesênquima das saliências maxilares e do segmento intermaxilar. Posterior fendas do palato secundário que se estendem através das regiões moles e duras do palato até a fossa incisiva. Desenvolvimento defeituoso do palato secundário, resulta na distorção do crescimento dos processos palatinos laterais. LABIAL UNILATERAL DO LÁBIO SUPERIOR falta de fusão da saliência maxilar do lado afetado com saliências nasais medias fundidas. BILATERAL falta de união das massas mesenquimais das saliências maxilares com as saliências nasais mediais fundidas. MEDIANA DO LÁBIO SUPERIOR falta de fusão parcial ou completa das saliências nasais mediais. PALATINA pode envolver somente a úvula, mas também pode estender pelas regiões mole e dura do palato. COMPLETA Anterior falta de aproximação e fusão das massas mesenquimais nos processos palatinos laterais com o mesênquima do palato primário. Posterior falta de aproximação e fusão das massas mesenquimais dos processos palatinos e laterais entre si e com o septo nasal. Anterior e posterior falta de aproximação e fusão das massas mesenquimais dos processos palatinos laterais com o mesênquima do palato primário entre si e com o septo nasal. REFERÊNCIAS MOORE LARSEN Hipertelorismo facial pode ser causado por hiperplasia mesenquimal que atrapalha a movimentação do placóide óptico. Ciclopia hipoplasia causa aproximação acentuada dos placóides. arcos faríngeos componentes arco faríngeo tipíco bolsas faríngeas sulcos faríngeos membranas faríngeas desenvolvimento da face saliências formações mal-formações palato primário secundário fendas Referências
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