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Trabalho de Filosofia 3 ano

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Metafísica
Camilly Santana 
A metafísica é a base da Filosofia e também o ramo responsável pelo estudo da existência do ser.
A palavra metafísica vem do grego e o prefixo “meta” significa “além de”. O primeiro filósofo a tratar sobre o assunto, de maneira sistemática, foi Aristóteles.
Aliás, ele mesmo chamou esta ideia de “filosofia primeira”, por entender que ela seria o alicerce da reflexão filosófica. Desta forma, o termo metafísica não foi cunhado por ele e sim por um dos seus discípulos que organizou a sua obra.
Ontologia
6
Contexto histórico da metafísica
Anna Gabriella
A palavra "metafísica" deriva da antologia de trabalhos de Aristóteles, indicando que aqueles trabalhos foram compilados após os trabalhos sobre a física. Aristóteles referia-se a estes trabalhos como "filosofia primeira", indicando a primazia teórica de seu conteúdo em relação àqueles abordados na física. Comentadores entenderam que a palavra "metafísica" poderia ser reinterpretada como "a ciência do mundo para além da física" e encontraram razões intrínsecas para justificar o uso do termo "metafísica" para referir-se a este tipo de trabalho, de forma que o termo se instaurou e sobreviveu até os dias atuais.
Thomás de Aquino explicou que este uso era pedagógico e cronológico, de acordo com o autor, os estudos conhecidos como metafísica, deveria ser levados a cabo após compreendermos as ciências que lidam com o mundo físico - material. A metafísica portanto trataria dos aspectos imateriais ou abstratos do mundo, ocupando-se principalmente em responder duas questões fundamentais:
O que existe?
Como é o que existe?
Estas duas questões, aparentemente simples, tem liderado o debate desde que Thales de Mileto, que segundo Aristóteles teria sido o primeiro filósofo, afastou as explicações mitológicas e divinas para formular uma causa primeira, a qual chamou "Arche", significando "origem" ou "início". Através desta causa primeira seria possível explicar todos os fenômenos. Não por acaso, um dos ramos centrais da metafísica é a ontologia, que se ocupa das investigações acerca do ser e de como as categorias básicas de ser se relacionam.
Patrística
A Patrística foi o primeiro período da filosofia medieval que permaneceu até o século VIII. Durante sete séculos, a filosofia esteve voltada para os ensinamentos dos “homens da Igreja”. A Filosofia Patrística surgiu em uma época difícil para o cristianismo. Em virtude da promulgação do cristianismo como religião oficialmente aceita pelo Império Romano, os cristãos ainda sofriam perseguições e retaliações, além de não terem muitos adeptos em várias localidades européias.
Escolástica
O termo Escolástica refere-se à produção filosófica que aconteceu na Idade Média, entre os séculos IX e XIII d.C. Em comparação com a Patrística, vertente anterior da Filosofia Medieval, a Escolástica está situada em um período de intensidade do domínio católico sobre a Europa.  A principal característica da escolástica, estrutura de pensamento e conhecimento, é a integração entre a razão (de base greco-romana) com a fé cristã (baseda na Bíblia). ... - Valorização, no aspecto da razão, dos pensamentos dos filósofos gregos Aristóteles e Platão.
A metafisica medieval
A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade Média (séculos V-XV). Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo na Europa Ocidental.
A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã com a razão filosófica e científica.
Isto pode parecer paradoxal em nossa época, mas naquele tempo era perfeitamente compreensível.
Principais características
As principais características da filosofia medieval são:
Inspiração na filosofia clássica (Greco-romana);
União da fé cristã e da razão;
Utilização dos conceitos da filosofia grega ao cristianismo;
Busca da verdade divina.
Períodos da Filosofia Medieval e Principais Filósofos
O objeto de estudo da filosofia medieval começou antes deste período cronológico da história. Afinal, após a morte de Jesus Cristo, os primeiros cristãos tiveram que conciliar a filosofia grega com os ensinamentos cristãos.
Uma vez que a Idade Média foi um longo período da história ocidental, dividimos a Filosofia Medieval em quatro fases:
Filosofia dos Padres Apostólicos;
Filosofia dos Padres Apologistas;
Patrística;
Escolástica.
A filosofia patrística e escolástica, que correspondem aos dois últimos períodos, foram os mais importantes da filosofia medieval.
Filosofia dos Padres Apostólicos
Nos séculos I e II, a filosofia desenvolvida esteve relacionada com o início do Cristianismo e, portanto, os filósofos desse período estavam preocupados em explicar os ensinamentos de Jesus Cristo num meio pagão.
Recebe esse nome, uma vez que esse cristianismo primitivo esteve baseado nos escritos de diversos apóstolos.
O maior representante desse período foi Paulo de Tarso, o Apóstolo Paulo, que escreveu muitas epístolas incluídas no Novo Testamento.
Metafisica em Heráclico
Isys Estrela 
Biografia
Sabe-se que Heráclito nasceu na cidade de Éfeso em 540 a.C. É certo que ele era filho da alta aristocracia da cidade, filho do governante Blóson ou, segundo outra informação, de Heronte, rei de Éfeso. A personalidade complicada e orgulhosa de Heráclito fê-lo recusar a vida política e abdicar-se da herança do trono de Éfeso, passando-a a seu irmão.
Essa recusa pelas honrarias políticas deveu-se a um extremo desprezo que Heráclito tinha pelas pessoas e pela sociedade (em especial pela plebe), sendo classificado como um misantropo. O pensador foi muito criticado por essa atitude em sua época, mas, desde criança, era admirado por sua sabedoria.
Em sua vida adulta, retirou-se, por um tempo, para o templo da deusa Ártemis e, mais tarde, foi para um retiro solitário e duradouro nas montanhas, alimentando-se apenas de plantas. Em sua velhice foi acometido por uma doença conhecida pelos antigos como hidropsia, também conhecida hoje como edema, que consiste no acúmulo anormal de líquido pelas células e cavidades do corpo, provocando inchaços e funcionamento anormal dos órgãos.
Na realidade, a Metafísica de Platão está em sua Epistemologia. A matéria, para Platão, é algo imperfeito e que não possui uma identidade específica e "estática", portanto está sempre em movimento. O mundo material, para Platão, é feito apenas de aparências, levando ao engano.
Existe uma realidade muito mais profundo: o mundo das ideias. Platão sugere-nos que deixemos o mundo material e vivamos este mundo de pensamentos e de razão, imutável e eterno, uma realidade sólida e estática, que mantém sempre a identidade dos seres. Este é o Ser que Parmênides destacou em seu pensamento. O Ser que é imutável e eterno. Platão deu alguns sentidos para a palavra essa palavra: o sentido de uma realidade (o ser), o sentido de uma existência (o homem é/existe) e o sentido de um simples verbo de ligação (o homem é bonito).
Em vista disso, as ideias são idênticas a si mesmas, são unas, imutáveis: a ideia é. Contudo, ao mesmo tempo elas diferem-se pelo conjunto de qualidades e propriedades. Nesse sentido, a metafísica de Platão tem como finalidade conhecer as ideias e suas qualidades e propriedades
Aristóteles
Na filosofia aristotélica, existem dois processos centrais que delimitam o conhecimento: a lógica e a dialética.
Dialética
Aristóteles foi discípulo de Platão. Apesar da divergência com seu mestre, o filósofo continuou na esteira da dialética, dando a ela novo significado e nova interpretação.
Para Aristóteles, a dialética consiste num procedimento lógico de verificação da validade dos argumentos, construídos em cima da linguagem.
Lógica
Tem como objetivo estudar a relação do pensamento com a verdade.
Assenta-se na opinião, mas em um tipo específico de opinião: a endoxa (boa opinião).
Uma ferramenta para analisar se os argumentos utilizados nas premissas levama uma conclusão coerente.
PEDRO ABELARDO
(1079 - 1142)
A dúvida nos leva à pesquisa e através dessa conhecemos a verdade.
Ékilly Gemime
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PEDRO ABELARDO
A frase anterior, é um dos princípios de Abelardo que direciona tanto seus pensamentos filosóficos como teológicos. O filósofo parte dessa ideia inicial para formar e fundamentar o seu raciocínio crítico. A dúvida é onde começa o caminho para a pesquisa, é uma frequente interrogação que nos leva a um exame mais aprofundado das questões que nos interessam.
Através da dúvida o filósofo Abelardo emprega um caráter científico às suas investigações.
PEDRO ABELARDO
A dialética é para Abelardo muito mais do que um discurso feito de forma habilidosa, ela é o instrumento que ajuda a distinguir com clareza o verdadeiro do falso. Seguindo regras lógicas ela vai conseguir determinar se o discurso científico é verdadeiro ou é falso.
Abelardo pretende utilizar o vigor da dialética nos estudos e nas argumentações teológicas para descobrir quais são os argumentos legítimos e quais são os argumentos não autênticos e através dela fazer prevalecer as verdadeiras doutrinas cristãs.
Segundo a filosofia de Abelardo, não é possível crer nas coisas que não se compreende.
PEDRO ABELARDO
Abelardo busca fazer uma conciliação, um entendimento, um acordo ou ao menos um diálogo ente os primeiros filósofos, em especial Platão, e as teorias teológicas do cristianismo. Pedro Abelardo acreditava que os primeiros filósofos, mesmo estando fora do cristianismo, buscavam também a verdade através da investigação lógica. 
Os primeiros filósofos e os filósofos cristãos estão unidos pela razão.  Sobre as questões éticas Abelardo afirma que o pecado não é em si a ação física, mas o elemento psicológico dessa ação, ou seja, o pecado é a intenção de pecar e não a ação.
Guilherme de Ockham
(1285-1347)
Quem foi?
É considerado o precursor do racionalismo, do cartesianismo e do empirismo moderno.
Separou razão e fé, filosofia e teologia, e desenvolveu uma doutrina científica a partir do princípio de que só a experiência (proporcionada pelos sentidos humanos) permite conhecer a causa das coisas.
Ockham elaborou e fundamentou seus estudos lógico-empíricos com base em silogismos, uma forma de raciocínio dedutivo.
O uso do silogismo não tem por objetivo descobrir nada de novo, mas apenas demonstrar a validade de algo que já se conhece.
A origem do silogismo como forma de análise e dedução lógica remonta à Grécia Antiga, com o pensamento de Aristóteles.
Nas obras de Ockham é muito recorrente o emprego do termo Deus. O autor se refere a Deus para estabelecer uma causa principal e única, responsável pelas demais. 
Sem esse recurso, teríamos de aceitar o pressuposto de causas infinitas para a compreensão da realidade. 
Assim, segundo Ockham: "Uma coisa é uma causa de outra se, quando inexiste essa primeira coisa, esta segunda coisa também inexiste".
A obra de Ockham é filosófica e não teológica. Ele impõe muitos limites ao nosso conhecimento natural de Deus e é um crítico das provas tradicionais a favor da existência de Deus, mas ele exerce sua crítica assumindo o papel de um lógico. 
Para Ockham, o fato de Deus existir e ser único é uma questão do âmbito da fé. Pressupor uma causa "eficiente" e "perfeita" não é o mesmo que provar a existência de um ser superior como Deus, é apenas estabelecer um ponto de referência para apoiar o raciocínio.
Os silogismos
Silogismo 1: Nas causas essencialmente ordenadas, a causa segunda depende da primeira.
Silogismo 2: Nas causas essencialmente ordenadas, a causa superior é mais perfeita.
Silogismo 3: As causas essencialmente ordenadas precisam agir simultaneamente na produção de um efeito de que são causas essencialmente ordenadas.

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