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T Ó R A X INFORMAÇÕES BÁSICAS: » Representação bidimensional de um objeto tridimensional; » Altura e largura mantidas e profundidade se perde; » Lado esquerdo da imagem representa o lado direito da pessoa e vice-versa; » Ar = preto; Gordura = cinza; Tecidos moles e água = cinza mais claro; Ossos e metal = branco; » Quanto mais denso o tecido, mais claro ele aparece na imagem e quando mais leve, mais escuro. VERIFICAÇÕES INICIAIS: » Conferir o nome do paciente – certificar de que o raio x é da pessoa certa. » Verificar o histórico do paciente – conferir se apresenta todas as informações do paciente (idade, gênero, histórico médico ...) e comparar com raios x antigos se houver. » Atentar-se a data da radiografia – fornece um contexto importante para interpretar descobertas. AVALIAR A QUALIDADE DA IMAGEM: » Conferir se a imagem foi retirada na inspiração completa – o raio x do peito geralmente é tirado no momento de inspiração do paciente (entrada de ar). Quando os raios x passam pela parte de trás do peito para a imagem, são as costelas mais próximas do filme, as posteriores que ficam mais aparentes – obrigatório ver 10 costelas posteriores quando a imagem é na inspiração completa. » Verifique a exposição – filmes expostos demais ficam muito escuros e filmes pouco expostos ficam muito claro. Procure por corpos intervertebrais em um raio x de penetração adequada (raio x de penetração inferior não consegue diferenciar corpos vertebrais de espaços intervertebrais; o raio x terá penetração inferior se você não conseguir ver as vértebras torácicas; uma imagem com penetração excessiva mostra espaços intervertebrais de maneira muito destinta. » Procure por rotação – caso o paciente não tenha ficado completamente reto contra o chassi, pode haver rotação evidente no raio x e o mediastino aparecerá muito diferente do normal. É possível saber se existe rotação olhando para as cabeças claviculares e para os corpos vertebrais torácicos. Analise se a espinha torácica – “coluna” – está centralizada no esterno e entre as clavículas; certifique-se de que as clavículas estão alinhadas. IDENTIFICANDO E ALINHANDO O RAIO X: » Procure por marcadores – identificar a posição do raio x e alinhá-lo corretamente. Procure por marcadores relevantes impressos na radiografia: L ou E = esquerda; D ou R = direita. PA = póstero-anterior; AP = ântero-posterior. Observe a posição do paciente (supina, de pé, lateral ...) » Posicione os raios x póstero-anterior e lateral – um raio x normalmente consistirá em uma imagem em PA e uma lateral que são lidas juntas (como se o paciente estivesse em pé na sua frente, de modo que o lado direito dele fique de frente para seu lado esquerdo). Se as imagens forem antigas, pendure-as lado a lado. O termo póstero-anterior (PA) se refere à direção do raio X, atravessando o paciente da parte de trás para a da frente; O termo antero-posterior(AP) se refere à direção do raio X, atravessando o paciente da parte da frente para a de trás; A radiografia de peito lateral é tirada com o lado esquerdo do peito do paciente contra o chassi de raio X; A visão oblíqua é rotacionada entre a visão frontal padrão e a lateral. Ela é útil para localizar lesões e eliminar estruturas superimpostas. » Reconheça um raio x ântero-posterior – normalmente são tirados em pessoas que não tem condições de ficar em pé para tirar um raio x PA. Elas costumam ser tiradas em distâncias mais curtas, por isso parecem mais ampliadas e menos nítidas podendo exibir ampliação do coração e alargamento do mediastino. » Determine se a posição é decúbito lateral – ajuda a avaliar fluidos suspeitos (efusão pleural) e se a efusão está em pequenas cavidades ou se é móvel. Você pode observar o hemitórax não dependente para confirmar um pneumotórax (presença de ar entre as 2 camadas da pleura). O pulmão dependente deverá aumentar de densidade por causa da atelectasia, causada pelo peso do mediastino que coloca pressão nele, se isso não acontecer, o raio X indica ar preso. » Alinhe a esquerda e a direita – confira se está olhando para o raio x da maneira correta, procurando a bolha gástrica (topo do estômago) que deve ficar à esquerda. ANALISANDO A IMAGEM: » Comece com um panorama – antes de partir para análises mais específicas, analise a imagem como um todo. » Veja se há instrumentos como tubos, linhas de intravenosas, guias de eletrocardiograma, marcapassos, clipes cirúrgicos ou drenos. » Verifique as vias aéreas – veja se a via aérea está patente e mediana. Procure pela carina (divisão da traquéia em brônquios principais). » Ossos – verifique-os procurando por fraturas, lesões ou defeitos, tamanho, formato, espessura, procure lesões lucentes (área com densidade diminuída – parecendo mais escura) e escleróticas (área com densidade aumentada – parecendo mais clara). » Procure pelo sinal de silhueta cardíaca – analise o tamanho, visto que quando normal ela ocupa menos da metada da largura do peito. » Verifique o diafragma – procure por um diafragma reto (pode indicar enfisema) ou elevado (pode indicar área de consolidação, como pneumonia). Normalmente o diafragma no lado direito é mais elevado por causa do fígado. Analise também o ângulo costofrênico (canto do pulmão que fica entre o diafragma e as costelas - deve ser agudo). » Cheque o coração - O tamanho cardíaco deverá ser menos do que 50% do diâmetro do peito nas imagens PA. » Observe os hilos – procure por nódulos e massas nos hilos dos 2 pulmões. M É T O D O S M N E M Ô N I C O S De “A” até “G”: A = ar -> vias aéreas B = brônquios e pulmões C = coração, vasos da base e mediastino D = diafragma E = esqueleto -> costelas, escápula, etc F = “fat” (gordura) -> subcutâneo e pele G = “gadget” (dispositivos) -> sonda, cateter, etc. Bolha gástrica
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